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Senar promove conhecimento e saúde à população rural no Amazonas

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Amazonas) promoveu, no fim de junho, uma mobilização voltada à população rural, com atendimentos de saúde e atividades de capacitação técnica. Esta iniciativa faz parte da agenda do Sistema FAEA/SENAR-AM para fortalecer o bem-estar e o desenvolvimento produtivo no interior do estado.
As atividades aconteceram de forma integrada, com a união de atendimento em saúde preventiva e ações voltadas à piscicultura. De um lado, a população teve acesso a uma série de serviços médicos e orientações de bem-estar e, de outro, produtores participaram de um Dia de Campo com foco em boas práticas na criação de peixes.
O encontro reuniu técnicos, lideranças e criadores da região, que acompanharam demonstrações práticas em três estações temáticas: gestão de indicadores e uso de aplicativo, técnicas de biometria e estratégias de sanidade. Com apoio da equipe do Senar, os participantes puderam conhecer métodos modernos para aumentar a produtividade e a eficiência no manejo.
Na área da saúde, os atendimentos ocorreram em uma unidade básica local, com oferta de consultas em clínica geral, odontologia, fisioterapia e psicologia. A comunidade também teve acesso a exames rápidos, vacinação, aferição de pressão e glicemia, além de agendamentos para procedimentos como vasectomia, laqueadura e implantação de DIU. Ao todo, foram realizados mais de 240 atendimentos, ultrapassando a meta prevista.
O presidente do Sistema Faea/Senar, Muni Lourenço, destacou que a piscicultura tem papel estratégico no Amazonas e que ações como essa reforçam o poder transformador da assistência técnica. “Estamos levando informações valiosas para o produtor rural, sempre com foco em sustentabilidade e resultados”, disse.
A programação incluiu ainda visitas técnicas a propriedades atendidas pelo Projeto ATeG Total. Um dos destaques foi o relato da piscicultora Roseína Braga, que enfrentou uma crise na criação por conta da qualidade da água. Com orientação rápida da equipe técnica do SENAR, ela conseguiu reverter o problema e recuperar sua produção de tambaqui. “Hoje minha criação está 100%”, celebrou.
As informações foram divulgadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária Nacional (CNA).
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Nova solução aumenta produtividade do milho em 60% mesmo sob escassez hídrica

Uma nova solução biológica baseada na cepa Trichoderma harzianum Esalq 1306 atua na redução do estresse hídrico na produção de milho, estimula o crescimento radicular da planta e ainda mantém o controle de patógenos no cultivo.
Testes identificaram aumento de até 60% na produtividade do cereal, mesmo sob escassez de água. O produto vem na esteira dos problemas climáticos sentidos por produtores, em especial os do Sul e do Centro-Oeste, que convivem com estiagens frequentes, chuvas irregulares e altas temperaturas.
As evidências da eficiência da tecnologia vêm de um estudo internacional liderado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com a participação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Embrapa, da University of Antwerp, na Bélgica, e da Princess Nourah University, na Arábia Saudita.
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O trabalho mostra que ao estimular o desenvolvimento das raízes, a cepa Esalq 1306 amplia a área que as plantas exploram sob o solo, otimizando a absorção de água e nutrientes e melhorando a tolerância vegetal ao estresse hídrico.
Em paralelo, conforme o estudo, a tecnologia promove um biocontrole altamente eficaz contra patógenos de solo e nematoides, oferecendo uma combinação de proteção e bioestimulação em um único organismo vivo. O efeito prático é tangível: lavouras mais uniformes e estáveis em situações de estresse e um maior retorno sobre o investimento (ROI) devido à redução de perdas e consistência produtiva safra a safra.
“A cepa Esalq 1306 traduz ciência de ponta em performance agronômica. Ao fortalecer o sistema radicular e mitigar o impacto da seca, ela entrega mais do que só proteção, assegurando exatamente o que o agricultor precisa: produtividade com resiliência”, afirma Thiago Castro, gerente de P&D da Koppert Brasil, empresa que desenvolveu a solução em parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP).
Segundo ele, a descoberta, liderada pela UTFPR, com validação de instituições brasileiras e internacionais de referência, reforça que soluções biológicas com base científica sólida já respondem aos principais vetores de risco do campo, como clima, sanidade e eficiência de insumos.
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Com apoio do governo de MS e recordes na produção de soja, Sidrolândia realiza expo agropecuária

Com destaque para a produção de milho e soja, além de ser um importante polo da avicultura e da suinocultura, o município de Sidrolândia realiza a 26ª Expo Sidrolândia. O governador Eduardo Riedel participou, na última terça-feira (9), da abertura do evento, que segue até este domingo (14) e tem o apoio do governo do estado de Mato Grosso do Sul.
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“Esta exposição representa bem o que aconteceu no nosso estado. O nível de tecnologia presente nas máquinas, no conhecimento, na informação, retratado de tudo que viveu a produção agropecuária, a profissionalização do produtor.
O resultado é crescimento muito superior à média brasileira, e isso gera oportunidade de emprego, renda, desenvolvimento, conhecimento. Isso é dedicação, é comprometimento de milhares de empreendedores que estão fazendo as coisas acontecerem”, disse Riedel.
A produção de milho em Sidrolândia para a safra 2024/2025 atingiu aproximadamente 1,17 milhões de toneladas, em 180,99 mil hectares, e produtividade média de 108,58 sacas por hectare. Nesta safra, o município foi o segundo maior produtor estadual de milho, ficando atrás apenas de Maracaju (1,84 milhões de toneladas).
Já a produção de soja em Sidrolândia para a safra 2024/2025 atingiu aproximadamente 816 mil toneladas, em 276,82 mil hectares, e produtividade média de 49,16 sacas por hectare. Nesta safra, o município foi o terceiro maior produtor estadual de soja, atrás apenas de Maracaju (1,56 milhões) e Ponta Porã (1,03 milhões).
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Embrapa lança cultivar de batata para a indústria de chips e palha

A nova cultivar de batata desenvolvida pela Embrapa reúne atributos essenciais para a cadeia produtiva e a indústria de processamento, como alta produtividade, resistência a doenças e boa aptidão para fritura.
Resultado de mais de uma década de pesquisas do Programa de Melhoramento Genético de Batata, a BRS F21 recebeu o apelido de ‘Braschips’ pelo seu elevado rendimento industrial e qualidade superior dos chips produzidos.
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Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Giovani Olegário, essa cultivar tem aptidão para o processamento industrial porque apresenta dois fatores que, quando associados, indicam ótima qualidade para fritura.
Primeiro, a alta quantidade de matéria seca significa tubérculos com menos água em sua composição, que vão render chips mais sequinhos e crocantes. E, depois, o baixo teor de açúcares garante que a batata não vai caramelizar e que o produto ficará com a cor mais clara e uniforme, conforme a preferência dos consumidores.
Além disso, a cultivar apresenta baixa incidência de desordens fisiológicas, como manchas internas e rachaduras, o que reduz perdas no processamento e aumenta o aproveitamento industrial.
Seja frita na forma de chips ou como batata-palha, a cultivar BRS F21 foi aprovada nos testes preliminares conduzidos em parceria com a indústria e, na fase atual, começaram as avaliações em maior escala para apurar a aceitação junto aos produtores que fornecem a matéria-prima para o processamento.
Alta produtividade e estabilidade
A cultivar chega ao mercado com potencial para superar as principais concorrentes em produtividade, ampla adaptação e estabilidade de desempenho nas principais regiões produtoras de batata do país, incluindo o Triângulo Mineiro, localidade com o volume mais representativo de fornecimento de batata para as agroindústrias.
O vigor vegetativo e o maior potencial produtivo da batata BRS F21 contribuem para a redução de custo da matéria-prima destinada ao processamento industrial na forma de chips ou palha. “Outra característica importante é o ciclo de produção um pouco mais longo, mas que assegura maior acúmulo de amido nos tubérculos até os níveis desejados pela indústria”, pondera Olegário.
No momento da colheita, a dessecação, seguida de um intervalo aproximado de 10 dias – período em que ocorre a conversão de açúcares em amido – é uma etapa crucial para a obtenção de chips de cor clara. Segundo o pesquisador, ao final do ciclo, o monitoramento periódico com amostras da lavoura é importante para avaliar a matéria seca e a qualidade de fritura para definição do ponto ideal de colheita.
Resistência ao vírus PVY
Uma importante vantagem competitiva da cultivar de batata BRS F21 é a resistência ao vírus PVY, um dos principais problemas fitossanitários e a virose de maior importância socioeconômica para a cultura no Brasil. “Essa doença é conhecida como mosaico e causa amarelecimento e enfraquecimento da planta, diminuindo significativamente o rendimento das lavouras”, comenta Olegário.
Além disso, como a batata é uma cultura propagada por tubérculos, a presença do vírus PVY compromete bastante a qualidade das sementes. Como a nova cultivar da Embrapa tem baixa suscetibilidade ao vírus, ela consegue manter o vigor das plantas ao longo dos ciclos de produção, o que representa um avanço expressivo para o setor.
A cultivar BRS F21 também demonstrou bom nível de resistência à requeima e à pinta preta, importantes problemas foliares em regiões produtoras do Sul do País.
Diversificação do portfólio de cultivares da Embrapa
O Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa desenvolve cultivares para os diferentes segmentos de mercado, adaptadas às condições tropicais e subtropicais do Brasil. “Quando geramos cultivares, consideramos a satisfação do consumidor, passando pela aprovação no campo e na indústria, para obter produtos com qualidade que atendam a diferentes demandas”, explica a pesquisadora Caroline Castro, líder do programa.
A oferta de cultivares considera tanto o consumo fresco, que preconiza aparência e versatilidade culinária; como o uso industrial, que demanda cultivares com características que atendam às necessidades para o processamento.
“Todas as nossas cultivares são lançadas com aptidões de uso atreladas, indicando se servem para assar, fritar ou usar em saladas”, acrescenta. A adaptação a diferentes sistemas de produção, como o orgânico, também é considerada para atendimento a nichos específicos de mercado.
Segundo a pesquisadora, limitações na oferta de cultivares de qualidade e adaptadas às condições climáticas do país, especialmente com relação ao calor, podem restringir as janelas de cultivo e, assim, a capacidade de produção, limitando também a oferta de matéria-prima de qualidade à indústria. “É aí que o trabalho da Embrapa entra forte: no desenvolvimento de cultivares que vão atender às nossas condições brasileiras de cultivo”, completa.
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