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governo prepara novo modelo e pode torná-lo obrigatório para crédito subsidiado, diz Fávaro

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o governo prepara mudanças no seguro rural brasileiro, que podem incluir a obrigatoriedade de contratação para produtores que acessarem crédito subsidiado. A declaração foi feita durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro, nesta quinta-feira (3).

Fávaro disse que o seguro rural atual precisa de adaptações para funcionar de forma mais eficiente e evitar o endividamento de produtores afetados por problemas climáticos, como secas e enchentes que afetaram a severamente os produtores do Rio Grande do Sul.

“Se o seguro rural funcionasse direito, não teria esse endividamento. O seguro cobriria os prejuízos”, disse.

Atualmente, o governo federal destina cerca de R$ 1 bilhão por ano para subsidiar apólices, valor semelhante ao destinado em anos anteriores. No entanto, o ministro defendeu que não basta ampliar recursos, mas discutir a universalização do seguro, nos moldes de outros setores. “Quem acessa crédito subsidiado pelo governo tem que fazer seguro. É como um carro financiado, que sai com seguro para cobrir eventual sinistro ou roubo”, afirmou.

Entre as mudanças previstas está a implementação do chamado seguro paramétrico, que cobre riscos específicos em períodos determinados, como secas ou geadas que atinjam culturas em datas críticas do ciclo produtivo. Segundo Fávaro, esse modelo torna o seguro mais barato e eficaz para os produtores.

Os estudos técnicos para viabilizar o novo modelo devem ser concluídos pelo Ministério da Agricultura em até 20 dias. A expectativa é que as propostas estejam prontas para implementação antes do plantio da safra de verão, entre agosto e setembro. “Queremos um seguro mais eficiente e tranquilizador para o produtor”, destacou.

Fávaro ressaltou ainda que o tema está em discussão no Congresso Nacional. Um projeto de lei que muda a legislação do seguro rural já foi aprovado no Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados. O objetivo é permitir a exigência de seguro junto com o crédito, sem configurar venda casada, mas como ações complementares para a segurança da produção agrícola.


Opções de título

  1. Governo prepara novo modelo de seguro rural e quer torná-lo obrigatório para crédito agrícola
  2. Seguro rural deve mudar e pode ser exigido junto a financiamentos, diz Fávaro
  3. Fávaro anuncia mudanças no seguro rural para reduzir endividamento no agro

Opções de linha fina

  1. Ministério planeja seguro paramétrico e estuda obrigatoriedade para produtores que acessarem crédito subsidiado
  2. Ideia é criar modelo mais eficiente e ampliar a cobertura contra riscos climáticos no campo
  3. Proposta depende de aprovação no Congresso e deve ser implementada antes da safra de verão

Caso deseje, posso adaptar o texto para notícia para rádio, reels ou legenda para Instagram em sua próxima etapa de produção hoje.

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Business

Volume de café exportado cai, mas receita aumenta

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O volume de café exportado pelo Brasil caiu em setembro, refletindo a menor disponibilidade do grão no País. Isso é o que apontam os dados analisados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Essa menor disponibilidade se deu frente à colheita de uma safra reduzida e a problemas no beneficiamento, os estoques domésticos ajustados e também as tarifas impostas pelo governo norte-americano às importações do café brasileiro. 

Ao todo, o escoamento atingiu 3,75 milhões de sacas de 60 kg em setembro, representando uma redução de 18,4% frente ao mesmo mês de 2024. Apesar disso, o maior preço pago pelo produto brasileiro garantiu aumento na receita, de 11,1%, para US$ 1,369 bilhão.

Em relação ao desenvolvimento da safra brasileiras, levantamento do Cepea mostra que fim de semana trouxe a retomada das chuvas nas regiões produtoras. O aumento na pluviosidade era bastante esperado, já que, no fim de setembro, uma boa florada havia sido registrada em muitas áreas.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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BASF recebe aprovação para fungicida Zorina nos Estados Unidos

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Produto oferece controle em soja, canola e feijão

A BASF anunciou a aprovação do fungicida Zorina pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). O produto, voltado ao controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum), poderá ser comercializado assim que receber as autorizações estaduais.

Zorina une o desempenho do Endura (Boscalida) ao controle prolongado e de amplo espectro do Revysol (Mefentrifluconazol).

Segundo Erick Garcia, gerente sênior de produtos da BASF Agricultural Solutions, Zorina foi desenvolvido para oferecer controle específico do mofo-branco com alta performance e residual prolongado.

A empresa considera o produto uma solução completa para proteção de lavouras em regiões do Meio-Oeste e das Grandes Planícies, onde o patógeno causa os maiores prejuízos.

Para melhores resultados, a aplicação deve ser preventiva no florescimento pleno das culturas: estádio R2 em soja e feijão, e entre 30% e 50% de florescimento na canola. O objetivo é impedir a colonização por ascósporos do fungo, evitando perdas de rendimento.

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Agro Mato Grosso

Safra recorde; Conab aponta para uma colheita de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26

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O primeiro levantamento para a safra de grãos 2025/26 indica mais um ciclo de crescimento na agricultura brasileira. De acordo com a pesquisa realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a primeira estimativa indica uma produção total de 354,7 milhões de toneladas de grãos para a nova safra, volume 0,8% superior ao obtido em 2024/25, e um crescimento na área a ser semeada de 3,3% em relação ao ciclo anterior, sendo estimada em 84,4 milhões de hectares na temporada 2025/26. Os dados estão no 1º Levantamento de safra do novo ano agrícola, divulgado nesta terça-feira (14) pela estatal.

Neste novo ciclo, há uma expectativa de crescimento de 3,6% na área semeada para soja se comparada com 2024/25, estimada em 49,1 milhões de hectares. Com isso, a Conab estima uma colheita de 177,6 milhões de toneladas na safra 2025/26 frente à colheita de 171,5 milhões de toneladas da temporada anterior. As precipitações ocorridas em setembro nos estados do Centro-Sul do país permitiram o início do plantio com 11,1% da área já semeada, índice ligeiramente superior ao ocorrido até o mesmo momento do ciclo passado, Nos maiores estados produtores de soja do país, Mato Grosso e Paraná, nos primeiros 10 dias de outubro, registravam 18,9% e 31%, respectivamente, da área semeada.

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Assim como a soja, é esperada uma maior área plantada para o milho em 2025/26, podendo chegar a 22,7 milhões de hectares, com uma expectativa de produção de 138,6 milhões de toneladas somadas as 3 safras do grão. Apenas na primeira safra do cereal, a Companhia prevê um incremento na área semeada em torno de 6,1%, com estimativa de colher 25,6 milhões de toneladas, crescimento de 2,8% em relação à safra passada. No Rio Grande do Sul, onde a semeadura tem início a partir do final de agosto, em 11 de outubro, já havia 83% da área semeada, 84% no Paraná e 72% em Santa Catarina. Já no Centro-Oeste e nos demais estados, o plantio ainda não foi iniciado.

Já para o arroz, a primeira estimativa para o ciclo 2025/26 indica uma redução de 5,6% na área a ser semeada, projetada em 1,66 milhão de hectares, sendo que na área irrigada a queda está prevista em 3,7% e na de sequeiro a diminuição pode chegar a 12,5%. Com a menor área destinada à cultura, a produção de arroz pode chegar a 11,5 milhões de toneladas. Na região Sul, principal produtora do grão, os produtores intensificam os trabalhos de preparo do solo e do plantio.

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No caso do feijão, por ser uma cultura de ciclo curto, a tendência é que a safra 2025/26 mantenha-se próxima da estabilidade. Somada as três safras da leguminosa, a produção está estimada em 3 milhões de toneladas. A área da primeira safra do grão deverá ter redução de 7,5% em comparação com o primeiro ciclo da temporada 2024/25, totalizando uma previsão de plantio em 840,4 mil hectares. A semeadura foi iniciada na região Sudeste do país, com 100% da área semeada em São Paulo, e em andamento nos demais estados da região. Na Bahia, terceiro maior produtor da leguminosa, e nos demais estados, o plantio ainda não foi iniciado.

Culturas de inverno

Com cerca de 40% das lavouras de trigo colhidas, a previsão aponta para uma produção em 2025 de 7,7 milhões de toneladas, 2,4% abaixo da safra 2024. Principal produto dentre as culturas de inverno, a redução prevista para a colheita decorre, principalmente, da retração de 19,9% na área cultivada, motivada por condições menos favoráveis ao cultivo no momento de decisão da implantação da atual safra.

Mercado

As primeiras projeções da Conab para a safra 2025/26 apontam um incremento nas exportações de milho. Enquanto os embarques do grão do ciclo 2024/25 estão estimados em 40 milhões de toneladas, para a nova temporada a Conab prevê uma comercialização de 46,5 milhões de toneladas. Também é esperado um incremento no consumo interno, que passa de 90,5 milhões para 94,5 milhões de toneladas, impulsionado principalmente pela maior demanda de milho para produção de etanol. Ainda assim, a estimativa é que os estoques de passagem ao final da safra 2025/26 permaneçam próximos da estabilidade.

Para a soja, a previsão de redução nas exportações dos Estados Unidos e o aumento da procura global, aliados à expansão da produção brasileira, permitem prever um crescimento nas exportações brasileiras. Assim, o país deve manter-se, mais uma vez, como o maior exportador mundial da oleaginosa, podendo ultrapassar as 112,11 milhões de toneladas exportadas. Além disso, a previsão de aumento na mistura de biodiesel ao diesel e a crescente procura por proteína vegetal indicam que o volume de esmagamento de soja poderá atingir 59,56 milhões de toneladas em 2026.

No caso do arroz, mesmo com a redução na área semeada, há expectativa de manutenção de boa oferta do grão no mercado interno. Diante deste cenário, o país deverá ampliar o volume exportado do grão, alcançando 2,1 milhões de toneladas na safra 2025/26 frente a uma estimativa de embarque de 1,6 milhão de toneladas na safra 2024/25. Já as importações e o consumo no mercado doméstico deverão permanecer estáveis, em torno de 1,4 milhão de toneladas e 11 milhões de toneladas respectivamente. Com isso, para a safra 2025/26, a expectativa é de leve redução de 11,4% nos estoques de passagem, estimados em 1,82 milhão de toneladas em fevereiro de 2027, embora ainda em patamar elevado.

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