Sustentabilidade
Preços da soja sobem em parte do país; saiba onde

O mercado brasileiro de soja apresentou preços firmes nesta quarta-feira, com cotações entre estáveis e mais altas na maioria das praças, sustentadas pelos fortes ganhos registrados na Bolsa de Chicago. Apesar do recuo do dólar e da leve queda nos prêmios, houve um leve avanço nos negócios, conforme informou o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!
Segundo ele, o produtor segue retraído nas vendas. “No Paraná, por exemplo, o basis está elevado, com valores entre R$ 4 a R$ 5 acima da conta portofrete, o que tem pressionado a indústria. Poucos lotes foram comprados”, explicou. Em outras regiões, o ritmo segue lento, com os portos operando, mas sem grandes volumes reportados. No mercado spot de julho, os negócios seguem escassos, com melhores ofertas direcionadas aos meses de agosto e setembro.
Preços de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 130,00 para R$ 131,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 131,00 para R$ 132,00
- Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 134,50 para R$ 137,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 129,00
- Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 134,00 para R$ 136,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 117,00
- Dourados (MS): subiu de R$ 117,50 para R$ 119,00
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 119,00 para R$ 120,00
Soja em Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia em forte alta, com impulso de cobertura de posições vendidas antes do feriado do Dia da Independência dos EUA. O mercado também foi sustentado pelo avanço do óleo de soja, dos preços do petróleo e pela valorização de milho e trigo.
Além disso, um projeto aprovado no Senado norte-americano excluiu produtos importados de subsídios voltados a biocombustíveis, o que valorizou ainda mais o óleo de soja, matéria-prima do biodiesel.
Contratos futuros de soja
O contrato de soja em grão para agosto fechou em US$ 10,53 1/2 por bushel, alta de 23,75 centavos (2,30%). A posição novembro terminou cotada a US$ 10,48, com valorização de 20,75 centavos (2,01%).
Nos subprodutos, o farelo para dezembro subiu US$ 3,2 (1,11%), encerrando a US$ 290,80 por tonelada. Já o óleo com vencimento em dezembro avançou 1,39 centavo (2,58%), fechando em 52,07 centavos de dólar por libra-peso.
Dólar
O dólar comercial recuou 0,75%, sendo cotado a R$ 5,4186 para venda e R$ 5,4166 para compra. A moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,4156 e R$ 5,4807 ao longo do dia.
Sustentabilidade
USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização

O ritmo dos negócios da soja no Brasil em junho apresentou boa evolução, com preços oscilando em uma margem estreita, próxima da estabilidade. Os dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado apontam que, apesar da queda dos preços em Chicago e do dólar mais baixo, os prêmios positivos no mercado interno superaram esses efeitos, favorecendo a continuidade das negociações.
- Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!
Com a ampla oferta da commodity, o produtor brasileiro tem aproveitado o momento para avançar nas vendas, garantindo maior rentabilidade. No cenário internacional, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma redução na área plantada naquele país, dentro das expectativas do mercado e com impacto limitado nas cotações globais.
Conforme o relatório da consultoria, com dados até 4 de julho, a comercialização da safra brasileira 2024/25 já alcança 69,8% da produção projetada, avanço em relação aos 64% registrados em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 77,5%, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 82,1%. Considerando uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, isso equivale a 120,43 milhões de toneladas comercializadas até agora.
Além disso, a comercialização antecipada, que inclui soja que ainda será colhida na safra 2025/26, representa 16,4% da produção projetada, ou 25,28 milhões de toneladas, um avanço em relação aos 10,8% registrados em 6 de junho. No ano passado, o percentual era de 18,2%, com média histórica de 23,2%.
No cenário dos Estados Unidos, o USDA estimou que a área plantada com soja em 2025 totalizará 83,4 milhões de acres, 4% menor que os 87,05 milhões de acres cultivados em 2024. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que apontava para 83,65 milhões de acres, e também inferior à estimativa do relatório de intenções de plantio divulgado em março, que indicava 83,495 milhões de acres.
A redução ou estabilidade da área ocorreu em 25 dos 29 estados produtores, refletindo ajustes regionais e tendências de mercado. Em relação aos estoques trimestrais de soja em grão dos EUA, dados de 1º de junho indicam um total de 1,008 bilhão de bushels, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e acima da expectativa do mercado, que era de 971 milhões de bushels.
Sustentabilidade
Análise Ceema: Cotações do milho subiram nesta semana, fechando a quinta-feira em US$4,31 em Chicago – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
A cotação do milho, para o primeiro mês em Chicago, igualmente subiu nesta semana, com o bushel do cereal fechando a quinta-feira (03) em US$ 4,31, contra US$ 4,09 uma semana antes. A média de junho ficou em US$ 4,30/bushel, registrando um recuo de 4,2% sobre a média de maio.
O relatório de plantio, divulgado no dia 30/06, confirmou um aumento de área semeada nos EUA em 5% sobre o ano anterior, enquanto os estoques, na posição de 1º de junho, somaram 117,9 milhões de toneladas, significando um recuo de 7% sobre a mesma época de 2024.
Enquanto isso, no Brasil os preços do milho cederam mais um pouco. A média gaúcha fechou em R$ 62,45/saco, enquanto nas principais praças o produto ficou em R$ 60,00. Nas demais regiões do país os valores oscilaram entre R$ 45,00 e R$ 63,00/saco.
Dito isso, a Stone X avança que a safra de verão brasileira teria ficado em 25,6 milhões de toneladas, enquanto a segunda safra seria de 108,2 milhões (em números revisados). Assim, a produção total de milho, em 2024/25, chegaria a 136,1 milhões de toneladas (incluindo pouco mais de 2 milhões de toneladas da terceira safra nacional). Diante disso, o consumo interno seria de 89,5 milhões de toneladas, sustentado pela produção de etanol. Já as exportações somariam 42 milhões de toneladas.
Por outro lado, a colheita de milho da safrinha teria chegado a 19,5% da área semeada, contra 47,1% no ano passado nesta época e 27,3% na média histórica (cf. PátriaAgroNegócios).
Já a colheita no Centro-Sul brasileiro teria alcançado a 18% da área até o dia 26/06, contra 49% no mesmo período do ano anterior (cf. AgRural). Para esta consultoria, a safrinha chegaria a 103 milhões de toneladas e a produção total nacional alcançaria a 130,6 milhões de toneladas.
E a Conab informa que, até o dia 28/06, apenas 17% das lavouras da segunda safra haviam sido colhidas no país todo, contra 47,9% no mesmo período do ano passado e 28,2% na média das últimas cinco safras. A destacar que as recentes geadas provocaram prejuízos nas lavouras do Paraná.
Neste sentido, o Deral indicou que 68% das áreas a colher estavam em boas condições, 18% regulares e 14% como ruins.
Por sua vez, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) indicou que o preço médio do saco de milho no Mato Grosso fechou a semana anterior em R$ 39,84, deixando o produto abaixo dos R$ 39,91/saco estipulado como mínimo pela Conab. Lembrando que, quando o preço médio fica abaixo do Preço Mínimo, o governo pode intervir com políticas públicas como leilões para formação de estoque regulador, a fim de assegurar uma remuneração mínima ao produtor.
Enfim, estudos recentes indicam que, em relação a safra 2025/26, a combinação de custos elevados, oscilações cambiais e incertezas no mercado internacional tem preocupado especialistas e agricultores, especialmente nas regiões do Cerrado, Sul e Sudeste do país. Como o Brasil importa entre 70% a 75% dos feritilizantes que consome, um aumento de 10 centavos na taxa de câmbio pode significar quase R$ 5,00 a menos no preço do saco de milho (cf. Céleres). Em tal contexto, os produtores precisam de um rigoroso planejamento financeiro para fazer frente aos desafios do mercado do milho, o que vale igualmente para a soja e o trigo.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
Sustentabilidade
Preços domésticos de algodão encerram junho em queda, acompanhando perdas em Nova York – MAIS SOJA

O mercado de algodão encerrou junho com preços fracos no físico brasileiro, em linha com as perdas na Bolsa de Nova York. A demanda doméstica esteve mais presente no início do mês, trabalhando com preços firmes, mas foi diminuindo o ritmo ao longo dos últimos dias e, com isso, derrubou suas bases. Do lado da oferta, os vendedores mantiveram uma postura cautelosa, o que limitou o volume comercializado, informou a Safras Consultoria.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, os preços da pluma em junho ficaram em torno de R$ 4,23/libra-peso, caindo para R$ 3,94/libra-peso nesta quinta-feira, 3 de julho. Já na comparação com a semana passada, o recuo foi de 0,58%.
Para o algodão entregue à indústria em São Paulo, o valor alcançou R$ 4,09/libra-peso na quinta-feira (3), com desvalorização semanal de 0,49% e mensal de 6,62%, quando trocava de mãos, respectivamente, a R$ 4,11/libra-peso e a R$ 4,38/libra-peso.
USDA
A área total plantada com algodão nos Estados Unidos em 2025 deverá ocupar 10,120 milhões de acres. A previsão é do relatório de área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta segunda-feira (30). O número representa um recuo na área frente a 2024, quando foram cultivados 11,183 milhões de acres.
Analistas consultados por agências internacionais apontavam de 8,8 a 9,985 milhões de acres em junho, com média de 9,735 milhões de acres.
Contando apenas o algodão upland, a área deve chegar a 9,949 milhões de acres, recuo frente a 2024, quando somou 10,976 milhões. A área do algodão pima também deve registrar queda, atingindo 171 mil acres – em 2024 foram 207 mil acres.
Fonte: Sara Lane – Safras News
- Business22 horas ago
Governo federal entrega máquinas agrícolas a municípios de SC
- Sustentabilidade22 horas ago
USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização
- Politica23 horas ago
Max Russi crítica fala de Pivetta e diz que fechar a Santa Casa “não é opção”
- Business24 horas ago
seca ameaça reprodução de plantas, diz estudo
- Featured24 horas ago
Ovos: mesmo com recuo de preços, poder de compra do avicultor avança
- Featured5 horas ago
Sema deflagra 127 operações contra crimes ambientais e aplica R$ 1,3 bilhão em multas no primeiro semestre de 2025
- Politica2 horas ago
Lúdio Cabral defende união contra avanço da extrema-direita em eleição interna do PT
- Politica7 horas ago
Barranco aposta em vitória de Rosa Neide na eleição do diretório estadual do PT neste domingo