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consultoria reduz estimativa de produção da safra 24/25

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A safra brasileira de algodão 2024/25 foi reestimada pela StoneX em 3,85 milhões de toneladas em balanço de junho, divulgado nesta quarta-feira (25). Em comparação à projeção anterior, há uma queda de 0,7% na produção da pluma.

Segundo o relatório, a redução foi consequência de uma deterioração das expectativas com relação ao estado da Bahia. Na estimativa de abril, foi relatado um clima mais seco na região ao longo do mês de março, o que se somou a chuvas mais próximas da colheita, piorando as condições na reta final do ciclo.

“O clima mais úmido nas vésperas da colheita trouxe uma sensibilidade maior no terço inferior dos algodoeiros de algumas regiões, gerando queda de capulhos em alguns casos. Com esse cenário adverso, a produtividade média na Bahia será de 1,77 ton/ha, um dos menores valores dos últimos anos”, conta o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Raphael Bulascoschi.

Desenvolvimento em Mato Grosso

Em Mato Grosso, o desenvolvimento vegetativo foi, no geral, bastante favorável, conforme análises da consultoria, mas há ressalvas.

Conforme o balanço da consultoria, as chuvas se estenderam por períodos normalmente mais secos, beneficiando o desenvolvimento das culturas de segunda safra em território mato-grossense. Entretanto, a continuidade do período chuvoso ao longo do mês de junho pode prejudicar tanto o ritmo da colheita quanto a qualidade da fibra.

“Por esse motivo, as estimativas de produtividade não foram revisadas, conforme se espera o avanço da colheita para que se possa avaliar com mais precisão os níveis produtivos”, pontua Bulascoschi.

Exportações de algodão

Apesar do ritmo mais lento das exportações nas últimas semanas, a estimativa para os embarques brasileiros de algodão permanece em 2,9 milhões de toneladas. A expectativa é que o volume embarcado volte a crescer no segundo semestre, com a entrada da nova safra no mercado.

No entanto, o cenário externo segue desafiador. Para o analista da StoneX, a demanda global ainda mostra sinais de fraqueza, somado à valorização do real frente ao dólar nos últimos meses, o que penaliza a competitividade da pluma brasileira frente a importadores.

“No mercado interno, a consultoria revisou para baixo a estimativa de consumo de algodão, que agora é de 700 mil toneladas. O mercado tem tido dificuldade de absorver a pluma e a demanda segue lenta no mercado doméstico”, destaca Bulascoschi.

Com a combinação de queda na produção e recuo no consumo, a consultoria estima que os estoques finais devem se manter relativamente estáveis, em cerca de 2,7 milhões de toneladas.

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Batalhão Ambiental aplica mais de R$ 153 milhões em multas de janeiro até outubro deste ano

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As equipes realizaram operações de fiscalização próprias e de apoio às outras instituições, nos 142 municípios, dos 15 Comandos Regionais

O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental de Mato Grosso (BPMPA) aplicou mais de R$ 153 milhões em multas durante as ações de combate e enfrentamento a crimes ambientais, entre janeiro a outubro deste ano, em todo o Estado. As equipes realizaram operações de fiscalização próprias e de apoio às outras instituições nos 142 municípios, por meio dos 15 Comandos Regionais. Deste montante, mais de R$ 3 milhões foram atribuídos em áreas de garimpos ilegais.

Durante o patrulhamento tático e ostensivo, no âmbito do Programa Tolerância Zero, do Governo do Estado, os policiais militares apreenderam 32 caminhões, 73 maquinários diversos, nove máquinas pesadas, 15 motosserras e 34 veículos reboques/semirreboques.

As equipes registraram 1.151 boletim de ocorrências, 34 Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), 183 termos de embargos, 106 de apreensão, 26 de destruição, 11 de adoção, 56 de depósitos e três de doação. Os militares registraram, ainda, 254 Autos de Infração, resgataram 1.078 animais e apreenderam outros 95, de espécies diversas.

Já no policiamento fluvial, os policiais militares apreenderam cinco embarcações, 114 quilos de iscas, mais de 540 quilos de pescado, 425 apetrechos de pescas, 104 redes, 28 tarrafas, três espinhal, dois motores de popa e aplicaram outras 56 notificações.

Ainda neste ano, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental flagrou quinze áreas de garimpo ilegal em Mato Grosso. Nas ações de fiscalização foram apreendidos quatro motosserras, 31 maquinários diversos, sete veículos, duas armas de fogo.

O comandante do Batalhão Ambiental da PM, tenente coronel Fagner Augusto do Nascimento, afirmou que as ações de enfrentamento e combate aos crimes ambientais foram intensificadas a partir do Programa Tolerância Zero, criado pelo Governo de Mato Grosso, e das diversas entregas de viaturas, armamentos, equipamentos de proteção e recursos tecnológicos, que proporcionam melhores condições de trabalhos aos policiais militares, principalmente em locais de difícil acesso e distantes de zonas urbanas.

As equipes da unidade especializada atuam em operações próprias e em apoio à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e outras instituições para proteger a fauna e a flora em Mato Grosso.

“Essas ações têm sido bastante exitosas para preservação do meio ambiente, fauna e flora do nosso Estado. Além disso, os importantes investimentos por parte do governador Mauro Mendes reforçam as forças de segurança e contribuem para uma patrulhamento tático e ostensivo mais preciso, principalmente em áreas de difícil acesso. Nossas equipes realizam diversas ações para enfrentamento e prevenção de crimes ambientais em Mato Grosso”, afirmou o tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento.

Reconhecimento

Em junho, a Polícia Militar de Mato Grosso foi reconhecida em segundo lugar no Prêmio Brasil+, concedido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em reconhecimento às ações desenvolvidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental no combate aos crimes contra o meio ambiente.

“Esse reconhecimento demonstra total empenho e dedicação dos policiais militares de Mato Grosso. A unidade é, ainda, referência no país para outras instituições com Curso de Operações Fluviais, que já formou agentes da segurança de vários estados brasileiros”, ressaltou o tenente-coronel Fagner.

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Alta do petróleo dá impulso à soja e agita o mercado brasileiro

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Após uma semana marcada por calmaria e poucos negócios, o mercado brasileiro de soja registrou maior movimentação na quinta-feira (23). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, a alta do petróleo refletiu no complexo soja e estimulou a negociação no mercado físico.

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A Bolsa de Chicago fechou em forte alta, impulsionada pela valorização do óleo de soja, consequência da elevação do preço do petróleo após sanções de Donald Trump contra o petróleo russo. “China e Índia, grandes compradores do petróleo russo, deverão buscar novos fornecedores para evitar penalidades no sistema bancário ocidental SWIFT”, explica Silveira.

Esse movimento visa reduzir a principal fonte de financiamento da Rússia e limitar sua capacidade de sustentar o conflito na Ucrânia.

O dólar recuou frente ao real no Brasil, impulsionado pela entrada de capitais estrangeiros. O real se beneficiou da liquidez global e da demanda por moedas de economias emergentes, segundo o analista.

Mercado físico

No mercado físico, a alta dos preços internacionais impulsionou a comercialização, especialmente para prêmios de outubro e novembro, que ficaram entre US$ 1,60 e US$ 1,75 por bushel (novembro) e US$ 1,50 e US$ 1,70 (dezembro) nos portos de referência. Para a safra nova, os prêmios não registraram variações, mantendo a movimentação mais tímida.

Números de soja pela Abiove

Nesta semana, a Abiove divulgou sua nova projeção para o balanço de oferta e demanda do complexo soja em 2026, apontando números recordes. A produção de soja está estimada em 178,5 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deve alcançar 60,5 milhões de toneladas. O farelo de soja deve chegar a 46,6 milhões de toneladas e o óleo de soja a 12,1 milhões de toneladas.

Nas exportações, a expectativa é de 111 milhões de toneladas de grãos exportados, com 24,6 milhões de toneladas de farelo e cerca de 1 milhão de toneladas de óleo, recuo de 25,9%. Espera-se também um leve aumento nas importações de óleo de soja, que devem atingir 125 mil toneladas, enquanto as importações de soja devem somar 500 mil toneladas para suplementar o mercado interno.

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Robô detecta doenças em algodão e soja em apenas 7 segundos com IA e luz ultravioleta

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Um sistema robótico autônomo, que opera à noite, batizado de LumiBot, é capaz de gerar dados que permitem a construção de modelos para fazer o diagnóstico precoce de nematoides em plantas de algodão e soja antes mesmo do aparecimento dos sintomas.

Desenvolvido pela Embrapa Instrumentação (SP), o LumiBot emite luz ultravioleta-visível sobre as plantas e analisa a fluorescência capturada nas imagens das folhas, com câmeras científicas.

O algodão e a soja têm enorme relevância econômica para o país, com previsão de recorde de safra no período 2025/26, com 4,09 milhões de toneladas de pluma e 177,67 milhões de toneladas de grãos de soja, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, as duas culturas enfrentam a ameaça do parasita microscópico de 0,3 a 3 milímetros de comprimento.

Como funciona a detecção de doenças?

O LumiBot utiliza a técnica de Imagem de Fluorescência Induzida por LED (LIFI) para detectar doenças em plantas de forma rápida e não destrutiva. O robô excita as folhas com luz ultravioleta-visível, fazendo compostos como clorofila e metabólitos secundários emitirem luz por fluorescência, que é captada pelas câmeras em ambiente escuro.

As imagens são coletadas em sete segundos, processadas por algoritmos da máquina que identificam padrões associados a estresses bióticos (fungos, bactérias, vírus) e abióticos (deficiências nutricionais, falta de água).

O LumiBot se desloca por trilhos entre as fileiras de algodão, avaliando cada folha e armazenando os dados em dispositivos externos para análise posterior.

A equipe multidisciplinar envolve agrônomos, físicos, biólogos e estudantes que atuam na instrumentação, análise de dados, manutenção das plantas e desenvolvimento experimental, garantindo precisão no monitoramento e construção de modelos preditivos para doenças e estresses vegetais.

Taxas de acerto acima de 80%

O robô é um protótipo, mas já registra resultados promissores no diagnóstico de infecção por nematoides em experimentos realizados em casa de vegetação, com cerca de sete mil imagens coletadas em três anos de pesquisa.

“Conseguimos gerar dados e modelos com taxas de acerto acima de 80%, além de diferenciar as doenças do estresse hídrico”, conta a pesquisadora Débora Milori.

A próxima etapa do estudo será o desenvolvimento de um equipamento para operação em campo, como, por exemplo, adaptar o aparato óptico em um veículo agrícola do tipo pulverizador gafanhoto ou veículo rover.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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