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Sustentabilidade

IRGA acompanha missão técnica nos EUA com foco em práticas de irrigação e inovação – MAIS SOJA

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Com o objetivo de conhecer experiências de referência mundial em irrigação e inovação no campo, o Instituto Rio Grandense do Arroz participou da missão técnica em Nebraska, nos Estados Unidos, promovida por lideranças do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

A comitiva foi liderada pelo Vice-governador Gabriel Souza, acompanhado do Secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum. Representando o IRGA, integram a missão o Gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, Luiz Fernando Siqueira, e o Engenheiro Agrônomo, Cleiton José Ramão. A programação contemplou uma série de visitas técnicas, encontros institucionais e troca de experiências de pesquisas e gestão hídrica norte-americanas.

O roteiro teve início com a visita à Universidade de Nebraska, em Lincoln — localizada na maior área irrigada do EUA. A comitiva também conheceu o Greenhouse Innovation Center, um dos centros de pesquisa agrícola mais avançados do país. O espaço reúne modernas estufas, laboratórios e sistemas automatizados para análise de plantas, voltados ao desenvolvimento de tecnologias de alta precisão que contribuem para o melhoramento genético, aumento da produtividade e maior resistência das culturas a condições climáticas adversas.

Outro ponto de destaque da agenda foi a apresentação do panorama da agricultura irrigada nos EUA, que hoje abrange cerca de 21 milhões de hectares — o equivalente a aproximadamente metade da área irrigada do país.

Para compreender melhor a governança e a regulação das águas subterrâneas, um dos pilares do modelo norte-americano de irrigação, a comitiva visitou o Upper Big Blue Natural Resources District (NRD), um dos 23 distritos especializados em gestão de recursos hídricos. Localizado na cidade de York, o distrito administra uma área de aproximadamente 1,8 milhão de acres (cerca de 728 mil hectares), sendo 1,2 milhão de acres dedicados à agricultura irrigada. A região conta com mais de 10 mil pivôs centrais em operação e cerca de 12 mil medidores instalados, com exigência de relatórios sobre o volume de água utilizado. Além disso, são realizadas ações contínuas de monitoramento da qualidade da água, manejo do solo e controle no uso de fertilizantes, sempre com foco na sustentabilidade dos recursos naturais.

A programação incluiu, também, visita técnica a uma propriedade rural local, onde o grupo pôde observar, na prática, os impactos positivos das tecnologias e métodos de gestão implementados na região.

A participação do IRGA nesta missão reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do arroz irrigado no Rio Grande do Sul. A troca de experiências internacionais contribui para a adoção de boas práticas, o aprimoramento técnico e a busca por soluções inovadoras que possam ser aplicadas à realidade do produtor gaúcho.

As informações são do Irga.

Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado interno de soja deve iniciar semana em ritmo lento com dólar e Chicago contrários – MAIS SOJA

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 O mercado brasileiro de soja deve começar a semana em ritmo moderado de negócios, influenciado por forças opostas nos principais formadores de preços. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registra fortes altas, impulsionada pelas declarações do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que reacenderam o otimismo quanto a avanços nas negociações comerciais com a China e à possível retomada da demanda pela oleaginosa norte-americana. Por outro lado, o dólar comercial opera em queda superior a 0,30%, reduzindo o impacto positivo da bolsa internacional e limitando o ímpeto das negociações nesta segunda-feira (27).

Na sexta-feira (24), o mercado brasileiro de soja encerrou a semana com ritmo moderado de negócios. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Rafael Silveira, alguns lotes chegaram a rodar ao longo do dia, mas nada muito agressivo. O foco do produtor permanece voltado ao avanço do plantio da safra nova, o que reduz sua participação nas negociações do disponível.

Silveira destaca que indústria e porto seguem com movimentações lentas, em um ambiente de pouca oscilação externa. “CBOT, dólar e prêmios variaram muito pouco, então os preços também mudaram pouco”, explica. Com isso, a semana como um todo foi considerada calma em termos de comercialização, tanto para a safra velha quanto para a safra nova.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 133,00, enquanto em Santa Rosa (RS) seguiu em R$ 134,00. Em Cascavel (PR), a cotação ficou estável em R$ 134,00. Em Rondonópolis (MT), os negócios seguiram em R$ 125,00, enquanto em Dourados (MS) os preços permaneceram em R$ 125,50. Já em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 126,00 para R$ 125,00.

Nos portos, Paranaguá (PR) caiu de R$ 140,00 para R$ 139,50, enquanto o terminal de Rio Grande (RS) manteve seu padrão recente de R$ 140,00.

CHICAGO

* A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem alta de 2,20% no contrato novembro/25 do grão, cotado a 10,64 3/4 centavos de dólar por bushel.

* O mercado é impulsionado pela esperança de avanço nas negociações entre os Estados Unidos e a China, após o presidente Donald Trump declarar que espera chegar a um acordo com os chineses nesta semana em sua visita à Ásia.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,31%, a R$ 5,3758. O Dollar Index registra perdas de 0,15%, a 98.800 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerram em alta acentuada. Tóquio, +2,46%. Xangai, +1,18%.

* As bolsas da Europa operam mistas. Frankfurt, estável. Londres, +0,12%.

* O petróleo tem preços mais baixos. Novembro do WTI em NY: US$ 61,47 o barril (-0,04%).

AGENDA

—–Segunda-feira (27/10)

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h. *(Devido à paralisação do governo dos

Estados Unidos, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário

descrito).

– Relatório de condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17h. *(Devido à paralisação

do governo dos Estados Unidos, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os

dados no horário descrito).

—-Terça-feira (28/10)

– A gigante de alimentos francesa Danone publica seus resultados trimestrais.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os

dados preliminares de outubro.

—–Quarta-feira (29/10)

– A indústria química alemã Basf publica seus resultados trimestrais.

– EUA: A fabricante de máquinas Caterpillar publica seus resultados trimestrais.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às

11h30 pelo Departamento de Energia (DoE). *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos,

não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).

– O BC divulga, às 14h30, o fluxo cambial referente à semana anterior.

– EUA: A decisão de política monetária será publicada às 15h pelo FED.

—–Quinta-feira (30/10)

– Japão: A decisão de política monetária será publicada à meia-noite pelo BOJ.

– Alemanha: A taxa de desemprego de setembro será publicada às 5h55 pelo Destatis.

– Alemanha: A leitura preliminar do PIB do terceiro trimestre será publicada às 6h pelo Destatis.

– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do terceiro trimestre será publicada às 7h pelo Eurostat.

– Eurozona: A taxa de desemprego de setembro será publicada às 7h pelo Eurostat.

– EUA: Os pedidos de seguro-desemprego da semana encerrada no último sábado serão publicados às

9h30 pelo Departamento do Trabalho. *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, não

há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).

– EUA: A leitura preliminar do PIB do terceiro trimestre será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio. *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30. *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).

– Alemanha: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às

10h pelo Destatis.

– Eurozona: A decisão de política monetária será publicada às 10h15 pelo BCE.

– O Ministério do Trabalho deve divulgar o Caged referente a setembro e divulga os dados de outubro

do Caged.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da

tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da Ambev, Gerdau e Vale.

– Japão: A taxa de desemprego de setembro será publicada às 20h30 pelo departamento de

estatísticas.

– Japão: A leitura preliminar da produção industrial de setembro será publicada às 20h50 pelo

ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– China: A leitura dos PMIs oficiais dos setores industrial e de serviços será publicada às 22h30

pela Federação Chinesa de Logística e Compras (CFLP, da sigla em inglês).

—–Sexta-feira (31/10)

– Eurozona: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às

7h pelo Eurostat.

– EUA: O saldo da balança comercial de agosto será publicado às 9h30 pelo Departamento do

Comércio. *(Devido à paralisação do governo dos Estados Unidos, não há garantia de que o

órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente a setembro.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News



 

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Sustentabilidade

Plantio de soja se estende e irregularidade das chuvas preocupa produtores em todo o Mato Grosso – MAIS SOJA

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Mesmo com avanço em algumas regiões, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) tem acompanhado com preocupação a safra 25/26 que tem enfrentado déficit hídrico, calor acima da média e chuvas mal distribuídas. Em diferentes regiões do estado, produtores relatam dificuldades na germinação e no desenvolvimento das lavouras, consequência direta da irregularidade das precipitações. O atraso também acende o alerta para o milho de segunda safra, que pode ter a janela de plantio reduzida caso o cenário climático persista.

O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, destaca que o problema atinge diversos municípios.

“Este ano a chuva realmente não está sobrando, ela tem vindo a conta-gotas. Em regiões como Sorriso, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Colíder e Campo Verde, o cenário é o mesmo, lavouras travadas e produtores interrompendo o plantio pela falta de chuva. Diferente de outros anos, quando a chuva podia até atrasar, mas depois firmava, agora ela vem, o produtor acredita que vai continuar, planta uma parte e logo precisa parar e parte dessa soja já plantada germina mal, fica com estande mal distribuído, as plantas com porte reduzido. É um ano totalmente diferente.”

Segundo ele, a situação preocupa não apenas pelo impacto imediato na soja, mas também pelo efeito em cadeia sobre a próxima safra. “A partir de agora, cada dia é menos produção no milho e essa soja semeada mais tarde também tem o problema de ataque de pragas, como mosca branca, além dos impactos na produtividade”, alerta.

O presidente ainda acrescenta que os relatos vindos de várias regiões confirmam que o problema não se restringe ao atraso no plantio, mas também ao estresse hídrico nas lavouras já estabelecidas.

“O relato dos produtores do estado é que, mesmo em municípios mais adiantados, como Sorriso, que na semana passada já tinha cerca de 85% da área plantada, as plantas estão sofrendo estresse hídrico e, por calor, apresentando porte reduzido, o que pode diminuir a área foliar e comprometer também a produtividade final da lavoura. Em alguns pontos do estado houve relato de replantio, apesar dos números não serem significativos, e também é importante considerar que o produtor tem que fazer a conta: onde ele realiza o plantio, há um custo aproximado de 10 sacas por hectare, além do risco de atrasar ainda mais a janela de semeadura do milho safrinha”, reforça Lucas Costa Beber.

Em Campo Verde, o delegado coordenador do núcleo, Rafael Marsaro, também confirma a dificuldade enfrentada pelos produtores.

“Plantamos com a umidade das chuvas de setembro, mas depois ficamos 15 dias sem precipitação. A soja de 30 dias está com crescimento muito abaixo do esperado. O solo está seco e não retém umidade. O plantio avança, mas a produtividade está em risco. A janela do algodão já passou e a do milho começa a ficar comprometida”, relata Rafael.

Para os produtores, os números oficiais de plantio não refletem a realidade do campo. Embora muitas áreas já estejam semeadas, as lavouras enfrentam condições desfavoráveis para o desenvolvimento das plantas. “Os dados mostram que a soja está plantada, mas com desenvolvimento muito aquém do esperado. Há áreas com quase um mês de plantio e crescimento limitado, outras com 15 dias ainda saindo do chão, e lavouras recém-plantadas que nem germinaram. Aqui na minha propriedade, estamos aguardando e rezando para que as chuvas previstas para a próxima semana realmente venham, porque a janela do algodão já se foi. Consegui mudar o planejamento para o milho, mas a maioria dos produtores do estado não tem essa possibilidade. Já está ficando difícil até para o próprio milho. A produtividade da soja está comprometida”, disse o produtor Rafael Marsaro.

O cenário climático desafiador se soma a outros entraves, como o alto custo de produção e o acesso restrito ao crédito, o que aumenta a pressão sobre o produtor neste início de safra.

A Aprosoja Mato Grosso segue acompanhando o andamento do plantio em todas as regiões e reforça seu compromisso em representar os produtores, buscando soluções e políticas que ajudem o setor a superar os desafios deste início de safra.

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Sustentabilidade

Mercado doméstico de algodão registra oscilações de preços, acompanhando movimento das bolsas internacionais – MAIS SOJA

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O mercado físico de algodão registrou oscilações de preços ao longo da semana, acompanhando a volatilidade observada nas bolsas internacionais. Apesar das variações, a demanda pontual garantiu algum movimento nas principais praças de comercialização.

No mercado spot, o algodão posto CIF em São Paulo foi negociado na quinta-feira (23) a cerca de R$ 3,56/libra-peso sem ICMS, ligeiramente acima dos R$ 3,52/libra-peso da semana anterior — variação equivalente a alta de 0,57%.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a pluma foi cotada a R$ 110,00 por arroba (R$ 3,33/libra-peso), ante R$ 111,38/arroba (R$ 3,34/libra-peso) na semana passada, representando queda semanal de R$ 0,38 por arroba.

Preço da pluma em MT – Imea

A alta disponibilidade no mercado de algodão em Mato Grosso pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando em R$ 108,28/@.

A demanda pelo óleo de algodão no estado continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somaram 177,221 mil toneladas em outubro (13 dias úteis), com média diária de 13.632 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 288,799 milhões, com média de US$ 22,215 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um alta de 6,8% no volume diário exportado (12,770 mil toneladas diárias em outubro de 2024). Já a receita diária teve queda de 2,8% (US$ 22,864 milhões diários em outubro de 2024).

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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