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Agro Mato Grosso

Operação destrói balsas usadas em exploração ilegal de ouro em MT; suspeita de contaminação na água

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Nove balsas foram destruídas durante a Operação Rastro de Érebo deflagrada pela Polícia Civil nessa segunda-feira (20) contra a exploração ilegal de ouro nos rios Peixotinho e Peixoto, em Peixoto de Azevedo e Matupá, a cerca de 600 km de Cuiabá. A investigação também apura suspeita de contaminação na água dos rios a partir dessa exploração de minérios.

O secretário de saúde de Peixoto Aciomar Marques Carvalho disse que a administração acompanha a situação e ressalta que nenhum caso de contaminação foi notificado ou relatado.

A reportagem também procurou a Aegea, concessionária de água responsável nos dois municípios, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O delegado Guilherme Pompeo, responsável pela investigação, disse que a principal consequência desse tipo de crime é o aumento da poluição nos rios, com a possível presença de produtos químicos, metais pesados e sedimentos.

Os peritos, durante a operação, coletaram amostras de água para analisar a quantidade de metais pesados, como o mercúrio, além de combustível que era despejada nos rios pelo garimpo ilegal.

Segundo o delegado, a exploração ilegal de ouro coloca em risco o sistema de captação e tratamento de água dos dois municípios, além de causar prejuízos ao meio ambiente.

Outro impacto da lavra ilegal é a devastação da floresta nativa, o que compromete a vida dos animais silvestres.

A operação teve apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Secretaria de Meio Ambiente estadual (Sema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Coordenadoria de Recursos e Operações Especiais (Core), Delegacia Regional de Sinop e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

As balsas estavam atracadas em áreas de preservação permanente ao longo de 50 quilômetros de extensão dos rios.

A polícia apontou que as balsas pertenciam a duas cooperativas que atuavam sem licença ambiental.

A investigação começou há quatro meses e identificou alguns danos ambientais:

  • erosão;
  • assoreamento dos rios;
  • possível contaminação na água.

 

Nome da Operação

Érebo, na mitologia grega, a personificação das trevas e escuridão profunda, sendo um dos deuses que nasceu do Caos, associado às regiões escuras e ocultas da terra, onde há ausência total de luz, simbolizando mistério, perigo e ocultação.

O nome “Rastro de Érebo” significa uma investigação profunda em um ambiente hostil, misterioso e prejudicial. Isso traz a ideia de um rastro deixado pela escuridão que permeia o subsolo e lugares ocultos, fazendo referência onde ocorre a lavra ilegal de forma clandestina.

VEJA;

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Sema realiza operação de combate à extração ilegal de minérios e aplica cerca de R$ 300 mil em multas

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Ação da Operação Amazônia identificou danos em áreas de preservação permanente em cinco municípios

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), por meio da Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos, em parceria com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), deflagrou uma operação de combate à extração mineral ilegal nos municípios de Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Novo Mundo, Carlinda e Apiacás. As penalidades aplicadas somam cerca de R$ 300 mil em multas.

Realizada entre os dias 14 e 17 de outubro, a ação integrou uma etapa da Operação Amazônia e foi focada no atendimento a denúncias formalizadas junto à Ouvidoria Setorial da Sema.

As equipes fiscalizaram empreendimentos, tanto os que atuavam sem licença ambiental quanto os licenciados que operavam em desacordo com a legislação vigente.

Ao todo, foram apreendidos e inutilizados 24 equipamentos, sendo 13 motores, 10 bombas d’água e uma bica de aço. Foram aplicados sete termos de embargo, oito autos de infração, quatro termos de apreensão e quatro de inutilização.

Além da ausência de licenciamento ambiental, os fiscais constataram danos graves em Áreas de Preservação Permanente (APP) e intensa degradação dos recursos hídricos nas áreas fiscalizadas. A área embargada ainda está sendo calculada.

A Operação Amazônia, que integra órgãos estaduais e federais, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), tem como instrumentos o monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso, fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental, embargo de áreas, apreensão e remoção de máquinas flagradas em uso para o crime e a responsabilização de infratores.

Denúncia

Crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente pelo número 3613-7398 e 98153-0255 (por telefone ou WhatsApp), pelo email [email protected], pelo aplicativo MT Cidadão, pelo Fale Cidadão da CGE ou em uma das regionais da Sema.

Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.

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MT é o estado com maior número de registros de violência no campo, aponta CPT

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Ferrovia mais próxima do produtor pode revolucionar escoamento da soja em MT

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Um projeto de 130 km de ferrovia, em construção pela Rumo, deve aproximar os trilhos das áreas de produção e reduzir em até seis vezes a distância entre a lavoura e os terminais de carga.

Segundo o diretor de terminais da Rumo, João Marcelo Alves da Silva, o objetivo é garantir uma solução porta a porta, conectando diretamente o campo ao Porto de Santos, principal ponto de escoamento da soja brasileira.

“Hoje temos origens que chegam a 600 km de distância de Rondonópolis. Com a nova ferrovia, essa média pode cair para 50 a 100 km”, explicou.

De acordo com o diretor e despachante aduaneiro, Michel Quirino, a mudança deve impactar diretamente a produtividade e os custos logísticos. Atualmente, grande parte da carga ainda depende do transporte rodoviário, que enfrenta gargalos históricos.

“Em 1970, exportávamos um volume muito menor de soja. Hoje, em 2025, temos as mesmas estradas para um fluxo infinitamente maior”, disse.

No Porto de Santos, onde a carga chega para ser embarcada, a operação exige precisão. A Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS) é responsável por encaminhar os trens aos terminais.

Em entrevista à TV Centro América, o diretor de operações da FIPS, Edson Citelli, informou que uma composição modelo chega com 135 vagões e traz cerca de 11 mil toneladas de soja. Mas para carregar um navio com 70 mil toneladas, são necessários de seis a sete trens.

Ainda segundo Citelli, o número de vagões movimentados por hora passou de 90 para 108, por causa das melhorias nos processos.

“Ganhar produtividade sem construir novos terminais é possível, mas para os próximos cinco anos, será necessário ampliar a estrutura para acompanhar o crescimento da produção”, afirmou.

Em 2024, o Porto de Santos escoou 28 milhões de toneladas de soja, sendo quase 25 milhões provenientes de Mato Grosso e a China foi o principal destino da safra.

Segundo os especialistas, a expectativa é que, com a nova ferrovia, o percentual de distribuição ferroviária aumente, reduzindo a dependência do transporte rodoviário e garantindo mais agilidade e competitividade ao agronegócio mato-grossense.

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