Sustentabilidade
Chicago/CBOT: O milho fechou em leve alta com bom volume embarcado para exportação – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 20/10/2025
FECHAMENTOS DO DIA 20/10
Chicago: A cotação de dezembro, fechou em alta de 0,18% ou $ 0,75 cents/bushel, a $423,25. A cotação para março fechou em alta de 0,11% ou $ 0,50 cents/bushel, a $ 437,00.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. Os leves ganhos do cereal vieram apoiados na alta da soja e no robusto relatório de embarques para exportação, um dos poucos ainda divulgado pelo governo americano em meio as paralisações. Neste sentido, o USDA informou uma alta de 8,9% no comparativo semanal nos embarques para exportação de milho americano. A demanda segue aquecida e o saldo é positivo no acumulado do ano comercial.
No entanto, sem as estimativas oficiais do governo, o mercado ainda diverge sobre os dados do volume colhido e a produtividade das áreas, fazendo as cotações do milho terem uma pequena variação diária.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: O milho fechou de forma mista com físico firme e queda do dólar
Os principais contratos de milho encerraram de forma mista nesta segunda-feira. Os preços se dividiram entre a alta de Chicago e a firmeza dos preços no mercado interno e a baixa do dólar em relação ao real, o que tira força da exportação. Quanto ao mercado físico o Cepea informou que “Levantamento do Cepea mostra que os preços do milho no interior brasileiro se mantêm firmes. O suporte vem sobretudo da retração de produtores, que seguem focados na semeadura da safra verão 2025/26. Nos portos, conforme o Centro de Pesquisas, os valores do cereal avançam, refletindo as valorizações do dólar e do mercado internacional. Pesquisadores destacam que o aumento nos preços nos portos tende a impulsionar também as cotações no interior do País, à medida que esse contexto eleva a paridade de exportação.
No campo, a semeadura da safra 2025/26 está adiantada na maior parte das regiões produtoras, somando, até o dia 11 de outubro, 31,2% da área nacional, avanço semanal de
2,1 p.p. e acima dos 30,7% da média dos últimos cinco anos, segundo a Conab. Relatório divulgado nesta semana pela Companhia aponta que a produção agregada de milho para 2025/26 pode ser de 138,6 milhões de toneladas, o que representaria queda de 1,8% em relação ao volume de 2024/25.”
OS FECHAMENTOS DO DIA 20/10
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de novembro/25 foi de R$ 68,95, apresentando alta de R$ 0,55 no dia e alta de R$ 1,72 na semana; o vencimento de janeiro/26 foi de R$ 71,57, com alta de R$ 0,02 no dia e alta de R$ 2,15 na semana; o contrato de março/26 fechou a R$ 72,92, com alta de R$ 0,12 no dia e alta de R$ 1,72 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-MENOS MILHO DO QUE O ESPERADO (altista)
O milho fechou em leve alta em Chicago, após quebrar uma tendência de queda de quatro semanas na sexta-feira. O suporte veio de comentários sobre produtividades que devem ser menores do que as previstas pelo USDA, em meio à incerteza agravada pela falta de relatórios oficiais de safra e estimativas agrícolas causadas pela paralisação do governo americano. De acordo com avaliações privadas médias, a colheita de milho dos EUA atingiu 59% da área adequada.
EUA-RELUTÂNCIA DOS AGRICULTORES (altista)
A relutância com que os agricultores estão comercializando suas safras, exigindo melhores preços para seus grãos, também apoiou o mercado hoje. A valorização do real em relação ao dólar também reforçou a competitividade das exportações brasileiras, ao mesmo tempo em que enfraqueceu o incentivo de venda para os produtores brasileiros.
EUA-VOLTA DO TEMPO SECO (altista)
A tendência de alta foi coroada pelo retorno de condições climáticas predominantemente secas no Centro-Oeste, o que acelerará o ritmo da colheita.
EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)
O relatório semanal de hoje sobre a inspeção de embarques dos EUA foi ligeiramente positivo, com o USDA relatando embarques de milho totalizando 1.317.724 toneladas, acima das 1.210.036 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada pelos traders, que era de 1,0 a 1,615 milhão de
toneladas.
BRASIL-PLANTIO DA PRIMEIRA SAFRA ATINGE 51% (baixista)
A consultoria AgRural informou que, com os dados coletados até quinta-feira, o plantio de milho de verão 2025/2026 no Brasil (primeira safra) avançou para 51% da área estimada para o Centro-Oeste do país, ante 45% na semana anterior e 48% no mesmo período do ano passado. “Com as obras quase concluídas nos três estados do Sul, as atenções agora se voltam para São Paulo, Minas Gerais e Goiás, onde o plantio está apenas começando”, afirmou a empresa.
BRASIL-CONAB-PLANTIO DA PRIMEIRA SAFRA
O plantio da primeira safra de milho 25/26 avança em 33,2% da área pretendida, ante 31,2% da semana anterior, 32,3% do ano passado e 34,4% da média histórica. Paraná está em 90,0%, Santa Catarina 78,0%, Rio Grande do Sul 85,0%, São Paulo 3,0% e Minas 3,3% da área pretendida, segundo a Conab.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Mercado doméstico de algodão registra oscilações de preços, acompanhando movimento das bolsas internacionais – MAIS SOJA

O mercado físico de algodão registrou oscilações de preços ao longo da semana, acompanhando a volatilidade observada nas bolsas internacionais. Apesar das variações, a demanda pontual garantiu algum movimento nas principais praças de comercialização.
No mercado spot, o algodão posto CIF em São Paulo foi negociado na quinta-feira (23) a cerca de R$ 3,56/libra-peso sem ICMS, ligeiramente acima dos R$ 3,52/libra-peso da semana anterior — variação equivalente a alta de 0,57%.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a pluma foi cotada a R$ 110,00 por arroba (R$ 3,33/libra-peso), ante R$ 111,38/arroba (R$ 3,34/libra-peso) na semana passada, representando queda semanal de R$ 0,38 por arroba.
Preço da pluma em MT – Imea
A alta disponibilidade no mercado de algodão em Mato Grosso pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando em R$ 108,28/@.
A demanda pelo óleo de algodão no estado continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 177,221 mil toneladas em outubro (13 dias úteis), com média diária de 13.632 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 288,799 milhões, com média de US$ 22,215 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um alta de 6,8% no volume diário exportado (12,770 mil toneladas diárias em outubro de 2024). Já a receita diária teve queda de 2,8% (US$ 22,864 milhões diários em outubro de 2024).
Fonte: Sara Lane – Safras News
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de trigo tem mais uma semana de negociações lentas com atenção voltada à colheita e à Abitrigo – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo foi caracterizado mais uma vez pela lentidão e baixa liquidez nas negociações durante a semana. Com a entrada gradual da safra nacional e a pressão de cotações internacionais em baixa, compradores mantiveram uma postura de cautela.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os compradores adotam uma postura defensiva, aguardando por melhores momentos para negociar. A indústria moageira, em sua maioria ainda abastecida, optou por se manter fora das aquisições na maior parte da semana, acompanhando de perto a evolução da colheita antes de retomar os negócios.
“A cautela dos moinhos também foi observada em virtude da participação no 32º Congresso Internacional da Indústria da Abitrigo, período em que muitos aguardavam uma melhor definição do cenário da safra para retomar as compras”, relatou.
Enquanto os compradores apostavam em maior recuo dos preços, os produtores, por sua vez, mantiveram pedidas acima de R$ 1.100 por tonelada. Bento observou que os preços atuais não agradam aos produtores, tampouco aos moinhos, que seguem apostando em maior recuo das cotações conforme a colheita avança e a oferta se intensifica”. As atenções dos agricultores estavam, primariamente, voltadas aos trabalhos de colheita e ao armazenamento dos grãos.
No Sul do país, o avanço da colheita se deu em ritmos muito distintos. No Paraná, o trabalho se aproximou de 80% da área cultivada, com os grãos colhidos apresentando, até o momento, boa qualidade e produtividade. Já no Rio Grande do Sul, a ceifa avançou lentamente, atingindo apenas cerca de 4% a 5% da área plantada até meados da semana, reflexo do atraso decorrente do excesso de chuvas no período de plantio.
As análises iniciais da qualidade do trigo gaúcho trouxeram preocupações. Em diversas regiões, a umidade e a neblina afetaram a qualidade dos grãos. O problema mais relevante reportado foi o glúten baixo, com análises apontando variação entre 25 e 27, abaixo da faixa de 30 a 32 desejada pelos moinhos.
Em termos de preços, conforme Bento, o Paraná registrou maior estabilidade, com indicações CIF moinhos variando tipicamente entre R$ 1.220 e R$ 1.230 por tonelada para retirada em novembro e pagamento em dezembro.
No Rio Grande do Sul, onde a liquidez permaneceu reduzida, as indicações para o mercado FOB interior oscilaram amplamente, com o interesse do comprador entre R$ 1.000 e R$ 1.030 por tonelada. Enquanto isso, o mercado de exportação no porto de Rio Grande (RS) permaneceu relativamente firme, com referências oscilando entre R$ 1.155 e R$ 1.170 por tonelada sobre rodas, dependendo do tipo e da data de pagamento.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Ritmo de negócios no milho segue arrastado no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de negócios arrastados. De um lado, conforme a Safras Consultoria, os produtores seguem sustentando preços para a venda do cereal, enquanto os consumidores seguem comedidos, sem grande preocupação em relação a formação de estoques de milho. Com isso, os preços tiveram poucas oscilações ao longo dos últimos dias.
Segundo a Safras Consultoria, as atenções dos agentes de mercado estiveram voltadas para os movimentos dos preços futuros do milho, acompanhando também a forte volatilidade cambial, a paridade de exportação e a evolução do clima para o plantio e desenvolvimento do cereal.
No cenário internacional, o mercado continua sem informações importantes dos Estados Unidos por conta da paralisação do governo, o que vem dificultando uma melhor dinâmica nos negócios na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O foco dos investidores segue nas tensões globais, especialmente no impasse comercial envolvendo a China e os Estados Unidos.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 63,53 no dia 23 de outubro, alta de 0,06% frente aos R$ 63,49 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 61,00, alta de 1,67% frente aos R$ 60,00 da última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 68,00, avanço de 0,74% frente aos R$ 67,50 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal aumentou 1,54%, de R$ 65,00 para R$ 66,00.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 61,00, inalterado frente à semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 72,00, sem mudanças frente à última semana.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 3,33%, de R$ 60,00 para R$ 62,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca continuou em R$ 58,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 753,951 milhões em outubro até o momento (13 dias úteis), com média diária de US$ 57,996 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,573 milhões de toneladas, com média de 274,920 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 211,00.
Em relação a outubro de 2024, houve estabilidade no valor médio diário da exportação, perda de 5,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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