Sustentabilidade
Milho irrigado é alternativa para rotação na lavoura de arroz no RS – MAIS SOJA

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) disponibiliza a Nota Técnica nº 003/2025, que apresenta o milho irrigado como opção de rotação de culturas nas áreas de arroz irrigado do Rio Grande do Sul. O documento reúne informações técnicas sobre o cultivo, benefícios agronômicos e econômicos, e orientações para produtores que desejam adotar o sistema.
A nota técnica completa pode ser acessada aqui.
Fonte: IRGA
Autor:Instituto Rio Grandense do Arroz
Site: Irga
Sustentabilidade
Embrapa oferece curso gratuito sobre inoculação e coinoculação na soja

A Embrapa Soja lançou um novo curso online e gratuito denominado Inoculação e Coinoculação em Soja, voltado para profissionais das ciências agrárias, produtores e estudantes. O conteúdo reúne informações atualizadas sobre o tema e é ministrado pela pesquisadora Mariangela Hungria; vencedora do Prêmio Nobel de Agricultura, e pelos pesquisadores Marco Antonio Nogueira e André Prando, todos da empresa.
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As inscrições podem ser realizadas na plataforma E-Campo da Embrapa. O curso tem carga horária de seis horas e está dividido em sete módulos:
- Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)
- FBN durante o desenvolvimento da soja
- Benefícios econômicos e ambientais da FBN
- Fertilizante nitrogenado e inoculação anual
- Boas práticas de inoculação
- Coinoculação
- Como garantir o sucesso da FBN na cultura da soja
Tecnologias e impactos
A inoculação anual da soja com bactérias fixadoras de nitrogênio (Bradyrhizobium) já é adotada em 85% da área cultivada com soja no Brasil, proporcionando em média um ganho de 8% na produção de grãos, sem a necessidade de aplicação de fertilizantes nitrogenados.
O curso também aborda a coinoculação, tecnologia que combina as bactérias Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense. Lançada em 2014, a prática já está presente em cerca de 35% da área cultivada de soja no país.
Dados da Embrapa
De acordo com levantamento da Embrapa, somente em 2024, a adoção da inoculação e da coinoculação gerou uma economia estimada de US$ 25 bilhões pela dispensa do uso de fertilizantes nitrogenados.
Além disso, o uso dessas bactérias evitou a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalentes na atmosfera.
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de milho deve ter mais um dia sem movimentações – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho deve ter mais um dia sem movimentações nesta quarta-feira. A cautela presente na fixação de oferta por parte dos produtores, em conjunto com a lenta movimentação dos consumidores nas aquisições, impede uma evolução da comercialização do cereal. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera em queda, enquanto o dólar cai frente ao real.
O mercado brasileiro de milho esteve sem grandes novidades no decorrer desta terça-feira, travado. Consumidores atuaram com pouca força nas compras, apontando tranquilidade em relação a abastecimento. Por outro lado, produtores voltaram a atuar com cautela na fixação de oferta. O clima e plantio são pontos de atenção.
Os agentes do mercado ficaram atentos também na forte volatilidade cambial, no avanço da paridade de exportação no dia e no movimento dos futuros do milho.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 68,00/69,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 67,00/69,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 59,00/61,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 63,00/65,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 66,50/67,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 69,00/72,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 60,00/61,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 55,00/58,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 56,00/61,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em dezembro estão cotados a US$ 4,10 por bushel, baixa de 0,75 centavo de dólar, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior.
* O mercado amplia suas recentes perdas, refletindo um cenário amplamente desfavorável. A valorização do dólar frente a outras moedas reduz a competitividade do cereal norte-americano, enquanto a queda do petróleo em Nova York também pressiona as cotações. O avanço da colheita nos Estados Unidos reforça as expectativas de uma oferta global abundante e completa o quadro negativo.
* Ontem (13), os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com baixa de 0,54%, ou 2,25 centavos, cotados a US$ 4,10 3/4 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2026 fecharam com recuo de 1,75 centavos, ou 0,40%, cotados a US$ 4,27 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com baixa de 0,27%, cotado a R$ 5,4553. O Dollar Index registra desvalorização de 0,09% a 98,96 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços firmes. Xangai, +1,22%. Japão, +1,76%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, +2,21%. Frankfurt, -0,10%. Londres, -0,37%.
* O petróleo opera em alta. Novembro do WTI em NY: US$ 59,25 o barril (+0,93%).
AGENDA
– Esmagamento de soja nos EUA em setembro – NOPA, 13h.
– EUA: O Livro Bege será publicado às 15h pelo Fed.
– Custo de produção de soja, milho e algodão no MT – Imea, 16h.
—–Quinta-feira (16/10)
– A gigante da alimentação suíça Nestlé publica seus resultados trimestrais.
– Reino Unido: O saldo da balança comercial de agosto será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.
– Reino Unido: A leitura mensal do PIB de agosto será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.
– Reino Unido: A produção industrial de agosto será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.
– Eurozona: O saldo da balança comercial de agosto será publicado às 6h pelo Eurostat.
– O Banco Central (BC) divulga, às 9h, o IBC-Br referente a agosto.
– EUA: O índice de preços ao produtor de setembro será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho. *(Devido à paralisação do USDA, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito)
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 13h pelo Departamento de Energia (DoE). *(Devido à paralisação do USDA, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito).
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
—–Sexta-feira (17/10)
– Eurozona: A leitura revisada do índice de preços ao consumidor de setembro será publicada às 6h pelo Eurostat.
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-10 referente a outubro.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30. *(Devido à paralisação do USDA, não há garantia de que o órgão norte-americano divulgará os dados no horário descrito)
– EUA: A produção industrial e a capacidade utilizada de setembro serão publicadas às 10h15 pelo Fed.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Pedro Carneiro / Safras News
Sustentabilidade
Soja: mais de 16% da área foi plantada em MS – MAIS SOJA

Com base nas informações levantadas pela equipe da Aprosoja/MS, até o dia 10 de outubro, a área plantada acompanhada pelo Projeto SIGA-MS alcançou 16,6%, em Mato Grosso do Sul, o que representa aproximadamente 796 mil hectares.
A região sul está com o plantio mais avançado com 23,8% de média, seguida da região centro com 6,7%, enquanto a região norte está com 2,4% da área plantada. No município de Aral Moreira mais da metade da área destinada ao cultivo da soja já foi plantada, em Três Lagoas o percentual passa de 40%, e o município de Rio Brilhante se aproxima dos 20% da área plantada.
De acordo com o assessor técnico da Aprosoja/MS, Flavio Faedo Aguena, a chuva tem sido fator determinante para o avanço do plantio, especialmente na região sul do Estado. “O regime de chuvas na região sul tem sido fundamental, proporcionando um bom ritmo de plantio. No momento, estamos com 1 ponto percentual à frente da safra passada e 8% acima da média histórica dos últimos cinco anos. São números que refletem condições muito favoráveis desta safra”.
Para esta semana, a previsão é de a sol entre nuvens, com aumento gradual da nebulosidade ao longo do dia e possibilidade de chuvas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento.
A estimativa é que a safra de soja 2025/2026 seja 5,9% maior em relação ao ciclo passado, atingindo a área de 4,7 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 52,8 sc/ha, a média de sacas por hectare. Gerando a expectativa de produção de 15 milhões de toneladas. Essa perspectiva é baseada na média dos últimos 5 anos do projeto SIGA-MS.
Com relação aos dados econômicos, a saca de soja está cotada, em média, em MS, a R$ 121,41 e a saca de milho em R$ 50,14.
Mais informações sobre o cenário das lavouras de soja e de milho, clima e mercado de grãos podem ser obtidas aqui.
Foto de capa: equipe de campo da Aprosoja/MS
Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
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