ALMT
Deputados aprovam Projeto de Resolução que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo

Ideia é ampliar o acesso da população às informações e dados sobre as atividades do Parlamento e de seus deputados
Deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram por unanimidade em segunda votação, durante sessão ordinária nesta quarta-feira (10), o Projeto de Resolução 764/2025, de autoria da Mesa Diretora, que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo no âmbito do Poder Legislativo do Estado.
O artigo 2º do projeto, destaca que o prêmio visa estimular os trabalhos dos jornalistas que fazem a cobertura das atividades legislativas, além de destacar a relevância de suas contribuições para a sociedade mato-grossense, por meio da divulgação de assuntos discutidos em sessões plenárias, comissões permanentes e temporárias e audiências públicas que resultam em leis e outras ações da Casa de Leis.
O parágrafo 2º cita que os “cinco eixos do Prêmio ALMT de Jornalismo são: Telejornalismo, Reportagem em Texto, Radiojornalismo, Fotojornalismo e o Universitário”.
À Secretaria de Comunicação (Secom/ALMT), conforme o artigo 3º do projeto, caberá articular pessoas e instituições públicas e privadas para atuarem de forma coletiva e colaborativa objetivando o estímulo ao desenvolvimento dos trabalhos jornalísticos no âmbito estadual.
O artigo 4º destaca que ainda caberá à Secretaria de Comunicação, sob direção da Presidência da Assembleia, “a governança do Prêmio ALMT de Jornalismo competindo-lhe exercer todos atos que se fizerem necessários para o alcance das políticas públicas estabelecidas nesta Resolução, tais como: instituir colegiados representativos e consultivos temporários ou permanentes com representações do poder público, da academia e/ou do setor privado, instituir parcerias com entidades públicas ou privadas para a promoção da Política de Jornalismo no âmbito estadual e do Prêmio ALMT de Jornalismo”.
O parágrafo único do artigo 4º observa que “a gestão das atividades técnicas e funcionais do Prêmio ALMT de Jornalismo será realizada pela Secom/ALMT por intermédio de uma comissão específica, designada pela Mesa Diretora, responsável pelo exercício das atribuições necessárias para a concretização do prêmio”.
A Secom/ALMT, responsável pelo Prêmio ALMT de Jornalismo, será auxiliada pela Escola do Legislativo e pela Procuradoria-Geral da ALMT.
Será atribuição da Escola do Legislativo a promoção de capacitação para o desenvolvimento de competências dos profissionais e estudantes de comunicação, por meio de parcerias com outras instituições de ensino e empresas atuantes na área de comunicação.
Será atribuição da Procuradoria-Geral da ALMT a prestação de consultoria e assessoria jurídica que se fizerem necessárias para a realização do Prêmio ALMT de Jornalismo.
O projeto de resolução traz ainda, no artigo 7º, que a Secom/ALMT, uma vez autorizada pela Mesa Diretora, promova o evento correspondente ao Prêmio ALMT de Jornalismo, a ser realizado periodicamente, ao menos uma vez por ano, com abrangência a todos os jornalistas do Estado. Cita o parágrafo único que as instituições públicas e privadas poderão apoiar e patrocinar a execução de qualquer uma das técnicas ou categorias inscritas no concurso, sob a forma de concessão de recursos financeiros, autorizações para realizar cursos e workshops, entre outros.
O artigo 8º aponta que o edital do prêmio publicado por meio de ato próprio, que conterá o detalhamento geral do concurso. Em justificativa ao projeto de resolução, a Mesa Diretora declara que o Prêmio ALMT de Jornalismo “é um instrumento de valorização da atividade jornalística e de fortalecimento da relação entre o Parlamento Estadual e a sociedade mato-grossense”.
Conforme a Mesa Diretora, “a proposta parte do reconhecimento de que o jornalismo exerce papel essencial na consolidação da democracia, ao garantir o acesso da população à informação de qualidade, promover o debate público e fiscalizar as ações dos poderes constituídos. No contexto legislativo, essa atuação é ainda mais relevante, pois permite que os cidadãos compreendam os processos de elaboração das leis, acompanhem os trabalhos dos parlamentares e participem ativamente da vida política do Estado”.
Cita ainda a justificativa que “o projeto está alinhado com os princípios constitucionais da publicidade, da eficiência e da participação popular, e representa um avanço significativo na valorização da imprensa regional e na promoção de uma cultura democrática mais sólida e participativa”.
Agro Mato Grosso
Deputados aprovam ‘Estatuto do Pantanal’ para evitar destruição do bioma em MT

Criação do Estatuto traz diretrizes específicas para o Pantanal, com foco em prevenção de incêndios, práticas sustentáveis e valorização das comunidades locais.
Com o intuito de proteger o Pantanal mato-grossense e evitar a destruição do bioma, a Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (2) o Estatuto do Pantanal. O texto, que já havia passado pelo Senado, agora segue para sanção presidencial e atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado ao Congresso a elaboração de uma legislação específica para a região no prazo de 18 meses.
O novo estatuto é baseado em um projeto de lei de autoria do senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), e foi construído a partir de anos de discussões, consultas públicas, visitas técnicas e contribuições de especialistas, comunidades locais e representantes do setor produtivo.
A proposta estabelece diretrizes próprias para o Pantanal, que até então era regido por normas pensadas para outros biomas. Entre os principais pontos estão medidas de prevenção e combate a incêndios florestais, estímulo ao ecoturismo e à pecuária sustentável, valorização da cultura e das comunidades tradicionais, além da criação do Selo Pantanal Sustentável, que certificará boas práticas ambientais na região.
Segundo Fagundes, a aprovação representa o fim de um cenário de insegurança jurídica para o Pantanal. Além disso, ele informou que a iniciativa contará com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Mudanças previstas
Como o objetivo principal do Estatuto é a preservação ambiental do bioma, o texto estabelece diretrizes próprias para o Pantanal. Entre os pontos centrais do Estatuto estão:
- Diretrizes de prevenção e combate a incêndios florestais;
- Estímulo ao ecoturismo e à pecuária sustentável;
- Valorização das comunidades tradicionais e da cultura pantaneira;
- Criação do Selo Pantanal Sustentável, certificando boas práticas na região;
- Normas gerais de conservação, recuperação e uso sustentável.
Com a sanção do Estatuto, o Congresso Nacional atende à determinação estabelecida pelo STF. Agora, as medidas de ações efetivas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável deverão ser realizadas por meio de políticas públicas articuladas entre governo, sociedade civil e setor produtivo.
Avanço da degradação dificulta recuperação do Pantanal
O Pantanal pode enfrentar sérias dificuldades de recuperação sem a intervenção direta do ser humano, segundo especialistas.
Dados do MapBiomas mostram que o Brasil já perdeu definitivamente 1/3 da sua cobertura vegetal nativa e, somente em Mato Grosso, essa área caiu de 87% para 60%. O mesmo estudo ainda apontou que o Pantanal é o bioma com mais municípios que tiveram perdas de áreas naturais, com 82%.
Ao g1, o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, disse que é difícil que o bioma consiga se recuperar efetivamente sem nenhuma intervenção humana.
“Precisamos de programas de recuperação ambiental, isso envolve plantio de mudas e proteção de áreas, para que elas fiquem intocáveis até que se recuperem. A tendência é piorar, nós teremos situações mais difíceis no futuro, por isso a gente tem que estar preparado pra aumentar a resiliência do ecossistema”, explicou.
Para o especialista, existe uma necessidade urgente de mais envolvimento do Estado e da população no aumento da resistência do bioma, já que, segundo ele, a maior parte das áreas são particulares. Ele diz que é preciso mais tecnologia pra detecção precoce de incêndios, apoio aéreo e maior capacidade operacional de combate as chamas.
Com relação a fauna, Carlos disse que o bioma possui muitas espécies endêmicas, que são aquelas que estão ameaçadas de extinção. Segundo ele, os incêndios constantes vão dizimando as espécies que já são raras.
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Antes e depois da Transpantaneira, no Pantanal — Foto: Reprodução
🔥Queimadas em 2020
O Pantanal registrou o maior incêndio no bioma em 2020. Foram 4,5 milhões de hectares queimados e 17 milhões de animais mortos.
Várias espécies usaram estratégias para tentar fugir do fogo, mas não conseguiram devido à proporção que as chamas tomaram. Os impactos à fauna e à vegetação foram diversos, como algumas mudanças de comportamento no próprio bioma e a chegada de novas espécies.
Mesmo anos após os incêndios, os pesquisadores constaram que o Pantanal não se recuperou totalmente e que as populações das espécies não voltaram ao tamanho que eram. Pelo contrário, cerca de 75 milhões de animais vertebrados e 4,6 bilhões de invertebrados foram afetados diretamente e indiretamente.
🐆O bioma
O Pantanal abriga uma diversidade única, incluindo várias espécies ameaçadas, ao todo são:
- 🌱3,5 mil espécies de plantas
- 🐟325 espécies de peixes
- 🐸53 espécies de anfíbios
- 🐊98 espécies de répteis
- 🦜656 espécies de aves
- 🐆159 tipos de mamíferos
Onça-pintada, jacaré, tuiuiú, ipês, jacarandás e entre outros integrantes representam o Pantanal. Além disso, ele atua como regulador natural de enchentes, porque absorve e armazena água durante períodos chuvosos.
O Pantanal também funciona como um reservatório de água doce com altitudes que alcançam 150 metros. Seus recursos hidrológicos são importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente 3 milhões de pessoas, no Brasil, Bolívia e Paraguai.
Nos anos 2000, a Unesco concedeu ao bioma o título de ‘Reserva da Biosfera’, além de tombá-lo como Patrimônio da Humanidade.
Agro Mato Grosso
Max Russi vê com preocupação suspensão da decisão do Cade sobre a moratória da soja em MT

Presidente da Assembleia Legislativa considera que a suspensão da decisão do Cade prejudica municípios e produtores rurais que atuam de forma correta
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Maxi Russi (PSB), manifestou preocupação com a recente decisão judicial que derrubou a suspensão da Moratória da Soja, revertendo posicionamento anterior do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para o parlamentar, a medida representa um retrocesso e causa prejuízos diretos aos produtores do estado.
“Isso prejudica os produtores, prejudica municípios e todos aqueles que trabalham de forma correta. É uma preocupação muito grande, mas acredito que vamos vencer nos próximos embates”, afirmou.
Russi destacou que o Cade havia tomado “uma decisão correta”, mas que o novo entendimento da Justiça precisa ser respeitado. Ainda assim, ele demonstrou confiança em avanços futuros, principalmente diante de manifestações já favoráveis no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Infelizmente, estamos tendo decisões desfavoráveis, mas já contamos com dois votos positivos no Supremo, reconhecendo a constitucionalidade da lei da Assembleia Legislativa. Esperamos que os demais ministros sigam nesse entendimento para acabar com a moratória da soja e da carne”, disse.
O presidente da ALMT ressaltou ainda que a Casa continuará atuando para garantir segurança jurídica aos produtores. Segundo ele, a participação da Assembleia em audiências nacionais já influenciou votos importantes no STF.
“O ministro Dias Toffoli utilizou parte da fala que fizemos em audiência no Senado Federal, o que mostra que nossa mensagem foi aceita e compreendida como correta”, pontuou.
Russi descartou, por ora, novas mobilizações em Brasília, mas garantiu que, caso necessário, a Assembleia voltará a articular em defesa do setor produtivo.
Agro Mato Grosso
Presidente Max Russi destaca liderança da Assembleia em fórum de desenvolvimento sustentável em MT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) assumiu protagonismo na abertura do Fórum Sustentabilidade e Desenvolvimento Econômico, promovido em parceria com o Lide Mato Grosso, nesta quarta-feira (27), em Cuiabá. O evento, realizado no Espaço Reali Buffet Leila Malouf, segue até quinta-feira (28) e reúne ex-presidentes, ex-ministros, governadores, deputados, empresários e especialistas para discutir estratégias que conciliem crescimento econômico e preservação ambiental.
O presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), ressaltou que Mato Grosso ocupa posição estratégica na produção de alimentos para o Brasil e o mundo, mas que é fundamental avançar em modelos sustentáveis. Segundo ele, o fórum reforça o papel da Assembleia como espaço de diálogo e colaboração entre setores público e privado. “Este é um momento para buscar soluções inovadoras que gerem resultados concretos para a população e garantam um futuro sustentável para Mato Grosso”, afirmou.
Entre as personalidades presentes, nomes de destaque nacional como o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o ex-governador de São Paulo João Dória deram amplitude às discussões. Temer ressaltou a importância da interlocução entre os poderes e da diplomacia política que, segundo ele, extrapola fronteiras estaduais. “Desejo saudar este momento em que a União se estabelece e realiza uma reunião em Cuiabá, um estado com o qual mantemos uma relação de proximidade extraordinária”, declarou.
A presença da Assembleia Legislativa no fórum também foi destacada por parlamentares. O deputado Dr. João (MDB) avaliou que o debate é oportuno e essencial para ampliar a compreensão sobre os desafios ambientais em Mato Grosso. “A troca de experiências entre setor empresarial e classe política é enriquecedora e contribui para a formulação de políticas públicas eficazes”, disse.
Já o deputado Júlio Campos (União) ressaltou a importância de sediar em Cuiabá um evento que, tradicionalmente, ocorre em grandes capitais internacionais. “A realização deste fórum aqui é motivo de satisfação. Temos a presença de personalidades de alto nível que debatem conosco projetos para o Centro-Oeste, para Mato Grosso e para o Brasil”, afirmou.
O deputado Wilson Santos (PSD) destacou o potencial do estado na transição para um modelo de desenvolvimento mais sofisticado, baseado na agroindústria. Para ele, Mato Grosso vive um momento extraordinário, deixando de ser visto como periferia e passando a atrair o interesse global de investidores.
A deputada Sheila Klener (PSDB), por sua vez, chamou atenção para a relevância de ouvir especialistas de renome internacional na construção de políticas públicas. “Conciliar desenvolvimento com sustentabilidade é um desafio complexo. O debate com personalidades experientes ajuda Mato Grosso a se preparar para o futuro. Nosso estado já preserva 62% de seu território e esse dado deve ser convertido em políticas eficazes diante das mudanças climáticas”, observou.
Na abertura do fórum, foram realizados três painéis:
“O compromisso ambiental de governos e do setor privado com a descarbonização”.
“Construindo um agro sustentável: inovação, governança e valor compartilhado”.
“Liderança política: o papel do Brasil na construção de um futuro sustentável”.
Para esta quinta-feira (28), estão previstos os debates “A diplomacia do clima: soberania, cooperação e responsabilidade” e “Desenvolvimento econômico e sustentabilidade: um equilíbrio necessário”.
Com a realização do fórum, a Assembleia Legislativa reafirma seu papel de liderança como espaço de diálogo e construção de políticas públicas capazes de projetar Mato Grosso no cenário nacional e internacional como referência em produção, inovação e preservação ambiental.
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