Sustentabilidade
Mercado brasileiro de algodão apresenta pouco movimento com compradores atuando de forma cautelosa – MAIS SOJA

O mercado físico de algodão manteve-se pouco movimentado ao longo da semana, com os compradores atuando de forma cautelosa e realizando aquisições apenas para atender necessidades imediatas. Os preços internos seguiram a tendência de queda observada nos mercados externos, embora com menor intensidade.
Em Rondonópolis (MT), a pluma foi negociada na quinta-feira (04) a R$ 3,72 por libra-peso (equivalente a R$ 123,06 por arroba), ante R$ 3,75 por libra-peso (R$ 123,93 por arroba) registrados na semana anterior.
No mercado CIF São Paulo, a indústria operou com referências em torno de R$ 3,88 por libra-peso, o que representa uma leve queda de 0,26% em relação à quinta-feira anterior (28), quando o preço era de R$ 3,89 por libra-peso.
Produção da pluma em MT – Imea
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta crescimento de 11,38% na produção de pluma de algodão em Mato Grosso para a safra 2024/25. A estimativa consta no relatório de oferta e demanda divulgado nesta segunda-feira (1).
A oferta de pluma foi projetada em 3,50 milhões de toneladas em 2024/25, 1,12% acima da estimativa de agosto, com a produção estimada em 2,90 milhões de toneladas. A demanda segue robusta, com exportações previstas em 2,06 milhões de toneladas e consumo interestadual de 617,54 mil toneladas.
O destaque vai para o consumo interno mato-grossense, que saltou 23,20% em relação à projeção anterior, chegando a 41,42 mil toneladas. Os estoques finais foram estimados em 780,66 mil toneladas, com 635,63 mil toneladas já comercializadas, mas com embarque programado apenas para o próximo ciclo.
Segundo o Imea, a safra 2023/24 fechou com demanda de 2,44 milhões de toneladas, avanço de 0,38% em relação à estimativa anterior. O aumento foi puxado pelo consumo interno de algodão no estado, que atingiu 27,9 mil toneladas, 2,67% acima da projeção anterior.
As exportações do ciclo encerrado em julho/25 somaram 1,83 milhão de toneladas, superando a previsão de agosto e estabelecendo um novo recorde estadual. O consumo interestadual manteve-se estável em 583,8 mil toneladas, enquanto os estoques finais foram ajustados para 595,51 mil toneladas, 1,53% abaixo do relatório anterior. Desse total, 569,47 mil toneladas já foram comercializadas, mas o embarque ocorrerá apenas na safra 2024/25, que vai de agosto/25 a julho/26. As informações são do Imea.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 77,463 mil toneladas em agosto (21 dias úteis), com média diária de 3.688 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 123,547 milhões, com média de US$ 5,883 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 30,7% no volume diário exportado (5,080 mil toneladas diárias em agosto de 2024). Já a receita diária teve queda de 37,1% (US$ 8,925 milhões diários em agosto de 2024).
Fonte: Sara Lane –Safras News
Sustentabilidade
Cotações da soja no Brasil baixam com queda em Chicago; veja os preços de hoje

O mercado brasileiro de soja encerrou esta quarta-feira (10) com poucos negócios efetivados. O referencial externo em Chicago ficou em queda e, no Brasil, o recuo mais forte do dólar adicionou pressão sobre os preços em reais, reforçando o tom negativo.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Thiago Oleto, a liquidez permaneceu reduzida. Ele destaca que a combinação de câmbio mais fraco e Chicago em baixa comprimiu a atratividade de venda, levando muitos produtores e ofertantes a adotarem postura mais cautelosa.
“Minas Gerais foi o estado que teve uma saída mais expressiva de lotes, enquanto nos portos os negócios foram pontuais, sem grande relevância”, acrescenta.
Preços médios da saca de soja
- Passo Fundo (RS): recuou de R$ 135,50 para R$ 135
- Santa Rosa (RS): baixou de R$ 136,50 para R$ 136
- Porto de Rio Grande (RS): foi de R$ 142 para R$ 141
- Cascavel (PR): diminuiu de R$ 136 para R$ 135
- Porto de Paranaguá (PR): retração de R$ 141,50 para R$ 140,50
- Rondonópolis (MT): decresceu de R$ 129 para R$ 128
- Dourados (MS): passou de R$ 128 para R$ 127
- Rio Verde (GO): foi de R$ 127 para R$ 126
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja recuaram na sessão desta quarta-feira na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
À espera do relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a fraca demanda chinesa pela soja americana voltou a pesar sobre as cotações.
Os agentes buscaram, mais uma vez, posicionar suas carteiras, aguardando os números que serão divulgados na sexta (12), às 13h.
A expectativa é que o USDA indique corte na projeção de safra dos Estados Unidos em 2025/26. Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra americana em 2025/26 deverá ficar em 4,273 bilhões de bushels, contra 4,292 bilhões previstos em agosto.
Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 293 milhões de bushels para 2025/26, contra 290 milhões projetados em agosto. Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 330 milhões indicados em julho para 327 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 125,6 milhões de toneladas. Em agosto, o número ficou em 125,2 milhões.
Segundo o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,4 milhões de toneladas, contra 124,9 milhões projetados em agosto.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,58%, a US$ 10,25 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,44 3/4 por bushel, com baixa de 5,75 centavos ou 0,54%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,20 ou 1,10%, a US$ 285,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,01 centavos de dólar, com ganho de 0,53 centavo ou 1,04%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,4063 para venda e a R$ 5,4043 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3985 e a máxima de R$ 5,4395.
Sustentabilidade
Arroz/CEPEA: Preços são os menores desde jan/22 – MAIS SOJA

A média do Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a primeira semana de setembro em R$ 66,52/sc, a menor desde jan/22, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI). Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar do bom desempenho das exportações – em agosto, o volume embarcado foi o maior em quase dois anos –, o recorde de produção da safra 2024/25 mantém elevado o excedente interno e pressiona as cotações, cenário reforçado pela estabilidade do consumo e pela menor competitividade do cereal no mercado externo.
Segundo compradores consultados pelo Centro de Pesquisas, a comercialização do arroz beneficiado segue restrita, limitando a valorização da matéria-prima. Muitas indústrias têm priorizado grãos já depositados em unidades de beneficiamento, evitando compras externas. Do lado da oferta, alguns produtores mantêm estoques na expectativa de preços melhores, enquanto outros mostram maior interesse em negociar. Ainda assim, nem a proximidade do período de preparo do solo para a nova safra, nem a necessidade de aquisição de insumos têm levado orizicultores a acelerar vendas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: Cepea
Sustentabilidade
Algodão/CEPEA: Indicador cai ao menor patamar em mais de dois anos – MAIS SOJA

Os preços do algodão em pluma iniciaram setembro com quedas mais frequentes e intensas, operando abaixo de R$ 3,80/lp, patamar que não era observado há mais de dois anos, conforme aponta levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem dos avanços da colheita e do beneficiamento da safra 2024/25, que ampliam a disponibilidade de lotes, além da maior flexibilidade de parte dos vendedores, sobretudo daqueles que precisam se capitalizar.
As desvalorizações externa e do dólar também reforçam o movimento de baixa no mercado doméstico. Com as quedas constantes, muitos vendedores optaram por se afastar do spot nacional e priorizar o cumprimento de contratos a termo, que, por sua vez, foram realizados a valores mais atrativos que os atuais. Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que compradores têm atuado com cautela, realizando aquisições pontuais. Além disso, algumas indústrias estão abastecidas e/ou recebem matéria-prima de programações que atendem às necessidades imediatas.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: Cepea
- Sustentabilidade10 horas ago
Algodão/CEPEA: Indicador cai ao menor patamar em mais de dois anos – MAIS SOJA
- Business15 horas ago
Café brasileiro pode continuar fora de isenção do tarifaço; entenda
- Sustentabilidade14 horas ago
Governo do Brasil nomeia 14 novos adidos agrícolas – MAIS SOJA
- Sustentabilidade16 horas ago
Chicago/CBOT: Milho fechou em baixa com avanço da colheita nos EUA – MAIS SOJA
- Sustentabilidade15 horas ago
Com crescimento de 10,7%, exportações do Paraná em agosto alcançam US$ 2,2 bilhões – MAIS SOJA
- Sustentabilidade4 horas ago
Cotações da soja no Brasil baixam com queda em Chicago; veja os preços de hoje
- Business13 horas ago
Exportação de milho de Mato Grosso fica 20,53% abaixo da média de cinco anos
- ALMT6 horas ago
Deputados aprovam Projeto de Resolução que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo