Connect with us

Sustentabilidade

Mercado de sementes no Brasil: especialistas debatem pirataria, legislação e novas culturas em Congresso – MAIS SOJA

Published

on


Revisar a legislação brasileira que protege as cultivares, trabalhar para o desenvolvimento de culturas alternativas à soja e ao milho, desenvolver cultivares com alta produtividade e resistentes às doenças; além de criar formas de combater a pirataria de sementes foram alguns dos temas debatidos hoje durante o 13º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas, cuja programação segue até dia 5 de setembro, em Luís Correia (PI).

Pesquisadores e representantes do setor privado se reuniram em uma mesa de debate sobre os problemas atuais e perspectivas futuras para o mercado de sementes no Brasil. Mediada pelo representante da Associação dos Produtores de Soja do Estado do Piauí (Aprosoja – PI), Rafael Maschio,  a discussão contou com a participação do diretor da Sementes Progresso, Gregory Sanders; o representante da Corteva, Renato Pereira; o representante da Latitude Sementes, Taiuan Bruno; e o pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Paulo Fernando Vieira.

Os participantes da mesa, enfatizaram desafios como estabelecer plantas com vigor e potencial produtivo no Matopiba diante das condições climáticas, que sejam resistentes às doenças; além de problemas estruturais como transporte. Outro ponto levantado foi a necessidade de diversificar novas culturas, ou grão alternativos, como sorgo, milheto, feijões e gergelim. Canola e mostarda foram apontados como culturas que se destacam com grande potencial para produção de biodiesel. “O mercado de sementes no Brasil deve se diversificar, financiar novas ideias e novas culturas. O que a gente começa a trabalhar hoje vai ter resultados daqui a 20 anos. Podemos trazer essa visão de futuro para o mercado”, afirmou Renato Pereira. O pesquisador Paulo Fernando Vieira ressaltou o trabalho que vem sendo feito pela Embrapa com a cultura do milheto.

No entanto, Rafael Maschio acredita que, apesar do potencial para culturas alternativas, o que dá sustentabilidade ao agronegócio é a soja, que segue sendo um mercado dinâmico, com o desenvolvimento de novas cultivares por meio do trabalho de melhoramento genético.

As discussões ainda abrangeram a necessidade de rever a legislação de proteção de cultivares, que é originariamente de 1997 e está descolada da realidade atual dos produtores. Existe uma dificuldade de avançar nessa revisão porque o setor não consegue chegar a um consenso. A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) está conduzindo essa discussão entre os diversos entes da cadeia produtivas para elaborar um texto único que será levado ao Legislativo.

Continue Reading

Sustentabilidade

Balança comercial tem saldo positivo de US$ 6,1 bi em agosto – MAIS SOJA

Published

on


A balança comercial brasileira fechou o mês de agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo balanço divulgado hoje (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No mês passado, as exportações somaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações ficaram US$ 23,728 bilhões. Com isso, a corrente de comércio de ficou em US$ 53,589 bilhões no mês passado.

No ano, as exportações totalizam US$ 227,583 bilhões e as importações, US$ 184,771 bilhões, com saldo positivo de US$ 42,812 bilhões e corrente de comércio de US$ 412,354 bilhões. Segundo o ministério, na comparação com o mês de agosto de 2024, as exportações apresentaram um crescimento de 3,9%. No mesmo mês do ano passado, o país exportou o total de US$ 28,74 bilhões.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento da agropecuária de US$ 0,51 bilhões ( 8,3%) ; de US$ 0,74 bilhões na Indústria extrativa ( 11,3%) e queda de US$ -0,14 bilhões em produtos da Indústria de transformação (-0,9%).

Já em relação às importações houve queda de 2% na comparação entre o mês de agosto do ano passado, quando o volume ficou em US$ 24,22 bilhões. O desempenho da agropecuária foi praticamente nulo, ficando em 0,4%. A indústria extrativa apresentou crescimento de US$ 0,37 bilhões (26,5%) e queda de US$ -0,85 bilhões (-3,8%) em produtos da Indústria de transformação.

Segundo o MDIC, as exportações, no mês de agosto, apresentaram crescimento expressivo de 11% para o Reino Unido, de 43,82% para o México; de 40,37% para a Argentina; de 31% para a China e de 58% para a Índia.

As maiores quedas registradas foram de 43,8% para a Bélgica; de 31,3% para a Espanha; de 30,44% para a Coreia do Sul e de 17,1% para Singapura.

Em relação aos Estados Unidos, o mês registrou uma queda de 18,5% no volume de exportações. Os dados chamam atenção para o minério de ferro que apresentou uma queda de 100%, com nenhuma exportação para os Estados Unidos.

A maior queda foi nas vendas de aeronaves e partes de aeronaves, que tiveram uma redução de 84,9%. Em seguida o açúcar com queda de 88,4% e motores e máquinas não elétricos que tiveram redução de 60,9%.

Já a carne bovina fresca teve queda de 46,2%; máquinas de energia elétrica com redução de 45,6%; celulose teve redução de 22,7%, produtos semiacabados de ferro e aço, com queda percentual de queda 23,4%; óleos combustíveis com queda de 37%; e madeira que registrou queda nas exportações de 39,9%.

De acordo com o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda ocorreu em razão da antecipação nas vendas, em julho, antes do início do tarifaço aplicado pelo governo de Donald Trump.

“Atribuo isso muito à antecipação que ocorreu em julho, quando houve uma carta no dia 9 de julho afirmando que as tarifas iam aumentar em 50% para o Brasil e isso gerou incerteza entre os exportadores e tivemos crescimento das exportações para os Estados Unidos de 7%”, explicou.

Fonte: Agência Brasil



 

FONTE

Autor:Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Site: Agência Brasil

Continue Reading

Sustentabilidade

Manejo no pré-plantio da soja é essencial para controlar plantas daninhas na cultura – MAIS SOJA

Published

on


Os sojicultores brasileiros avançam no planejamento da próxima safra da cultura. E os cuidados já começam antes mesmo do plantio, que acontece a partir de setembro O manejo para evitar a presença de plantas daninhas é essencial ainda antes da semeadura, no estágio conhecido como dessecação pré-plantio, e uma ação efetiva, com o auxílio de herbicidas, impacta positivamente em todo o ciclo da soja, culminando com altas produtividades. Para ajudar o produtor rural, a Corteva Agriscience conta com Paxeo® , ferramenta que controla as principais invasoras comuns à planta, com ação residual e controle duradouro de diversas plantas daninhas de folhas largas e estreitas, sem antagonismo com graminicidas.

“Pelas condições de clima que tivemos, devemos ter um dos anos mais difíceis para controlar plantas daninhas na soja. Tivemos muitas chuvas no milho, ou seja, a área já vem com infestação, e também tivemos chuvas durante o inverno em muitas regiões, o que já ocasionou a emergencia de minhas plantas daninhas. O produtor sabe da importância da soja sair no limpo e precisa evitar as perdas por matocompetição e por falhas na dessecação e, consequentemente, redução na produtividade final. Por isso, é essencial realizar a primeira aplicação com herbicidas já na dessecação pré-plantio, e Paxeo® é uma ferramenta que proporciona este controle efetivo neste momento tão importante para o sojicultor, juntamente com uma otima ação residual para controle de plantas daninha de folhas largas e estreitas. E o manejo realizado neste período ajuda na redução da pressão da infestação durante o ciclo da cultura, facilitando o manejo pós-emergência e reduzindo a necessidade de sucessivas aplicações nos demais estádios da planta”, destaca André Baptista, Líder do Portfólio de Herbicidas da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai.

As principais invasoras presentes na dessecação pré-plantio e nos estádios iniciais da soja são: buva (Conyza spp.), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), trapoeraba (Commelina benghalensis), vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) e cravorana (Ambrosia artemisiifolia)A buva tem maior penetração na região Sul, com alta capacidade de crescimento e infestação, podendo abrigar também pragas e doenças, trazendo perdas que podem chegar até a 50%, de acordo com a Embrapa. Já a segunda é caracterizada pela formação de diversas plantas próximas, formando uma espécie de tufo, dificultando a aplicação de defensivos Também de acordo com a Embrapa, a competição da daninha com a soja pode reduzir a produtividade em até 12% em apenas 21 dias de convivência. Além disso, atrasa o ciclo da cultura em uma semana e afeta número de vagens e massa seca da planta hospedeira. A Trapoeraba possui um crescimento rápido e vigoroso, especialmente em áreas com plantio direto, com severo impacto produtivo. A vassourinha-de-botão é uma planta de crescimento rápido e alta capacidade de perfilhamento, formando touceiras que competem intensamente com as culturas por água, luz e nutrientes, e a cravorana compete nos estádios iniciais da soja e reduz significativamente o rendimento. Todas têm como característica semelhante a tolerância ao glifosato.

Herbicida traz controle efetivo de invasoras

O herbicida Paxeo® é uma solução que pertence à nova família de produtos para dessecação em soja, podendo ser aplicado na pré-semeadura, para o controle das invasoras em pré-emergência, ou em pós-emergência. O herbicida é absorvido pelas folhas e raízes tendo como via principal de translocação o floema, permitindo que ele atue no sistema radicular e em pontos de crescimento das daninhas.   

O herbicida conta com a tecnologia Arylex® active, solução inovadora para o controle de buva, capim-amargoso e outras plantas daninhas tolerantes. Possui flexibilidade de aplicação de 7 a 50 dias antes do plantio e pode ser associado a graminicidas sem antagonismo. De acordo com levantamento da Corteva, a aplicação do Paxeo® na primeira janela de plantio e durante a dessecação traz controles superiores entre 15 e 40% se comparado a outros produtos testados nas mesmas condições em trapoeraba e outras daninhas.

Boas Práticas Agrícolas são fundamentais na aplicação de herbicidas

Para melhor eficácia do uso de Paxeo® na soja, é necessário seguir algumas recomendações de boas práticas agrícolas: respeitar as orientações descritas na bula de e realizar a aplicação obedecendo aos seguintes parâmetros: temperatura ambiente inferior a 30ºC, umidade relativa do ar superior a 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km por hora, volume de calda entre 100 e 150 litros por hectare, pontas de pulverização com indução de ar e regulagem das gotas e barras de pulverização a 50 centímetros de altura do alvo, além do mapeamento das culturas vizinhas. Todo este processo contribui para a melhor produtividade e rentabilidade da lavoura, uma vez que o defensivo é aplicado no alvo.

No caso específico de Paxeo® , a recomendação de bula é para aplicação do herbicida nas primeiras horas do dia, com vazão mínima de 100 litros por hectare (Lts/há), uso de óleo metilado de soja e com a presença de plantas daninhas com até seis folhas. Outra orientação é de complementar o manejo com o herbicida de contato caso haja uma chuva antecipada ou escape significativo de buva, vassourinha-de-botão ou capim-pé-de-galinha.

A Corteva possui uma área de Boas Práticas Agrícolas que dissemina conhecimento sobre uma agricultura segura, produtiva, responsável e sustentável, em módulos como o Programa de Aplicação Responsável (PAR), que contempla conteúdos sobre condições adequadas para aplicação de defensivos agrícolas (temperatura, velocidade do vento, umidade relativa do ar), segurança na manipulação e uso, tipos e indicações de pontas de aplicação e classe de gotas de acordo com o produto a ser aplicado, como os herbicidas, por exemplo. 

Fonte: Assessoria de Imprensa Corteva



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Ferramentas da Embrapa Soja ganharão destaque em evento internacional de sustentabilidade

Published

on

As inovações da Embrapa Soja estão entre os destaques da Conferência Internacional da Mesa Redonda da Soja Responsável (Round Table on Responsible Soy Association – RTRS), que acontece nos dias 17 e 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O evento reunirá representantes de toda a cadeia da soja, lideranças internacionais e especialistas em sustentabilidade.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

Na Sessão 4 – “Getting practical: solutions for Regenerative Agriculture & Carbon”, no dia 18, o pesquisador da Embrapa Soja, Marco Antonio Nogueira, participará das discussões sobre práticas regenerativas e estratégias relacionadas ao carbono. A presença da instituição reforça o papel da pesquisa científica na busca por soluções que unam produtividade, resiliência climática e sustentabilidade.

Embrapa Soja e a agricultura tropical

Desde a década de 1970, a Embrapa tem sido protagonista no desenvolvimento de tecnologias que transformaram a agricultura tropical, como a correção da fertilidade dos solos, o sistema de plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), o zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) e o uso de bioinsumos.

Um dos marcos da instituição é a fixação biológica de nitrogênio (FBN), base do cultivo da soja no país. Três das quatro cepas hoje autorizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para a produção de inoculantes foram obtidas pela Embrapa, a partir de pesquisas que selecionaram bactérias altamente eficientes.

A Embrapa Soja também desenvolveu práticas de manejo conservacionista e de recuperação de áreas degradadas, como o Sistema Santa Fé, que integra braquiárias a culturas como milho e soja, aumentando a produção de forragem e melhorando a qualidade do solo.

Avanço dos insumos biológicos

O uso de insumos biológicos na agricultura cresce de forma acelerada no Brasil, acompanhando tendência mundial. Segundo o pesquisador Marco Antonio Nogueira, os produtores brasileiros estão entre os mais dispostos a adotar essas tecnologias, em parte pela experiência consolidada com inoculantes e agentes de controle biológico.

Na soja, por exemplo, já se utiliza mais insumos biológicos do que químicos para o controle de fitonematoides. A adoção do Sistema Plantio Direto e o avanço dos bioinsumos refletem uma transição gradual para práticas de menor impacto ambiental, estimulada tanto pela pesquisa quanto pelo setor privado.

Contribuição para a sustentabilidade

Para Nogueira, iniciativas como a RTRS ajudam a aproximar os diferentes atores da cadeia produtiva e reforçam a adoção de boas práticas. “Essas estratégias de transferência de tecnologia contribuem cada vez mais para sistemas regenerativos, beneficiando produtores e a sociedade. Essa é a contribuição que a agricultura brasileira pode oferecer: além de alimentos, fibras e bioenergia, sustentabilidade”, conclui o pesquisador.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT