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Jayme Campos critica decisão judicial sobre Moratória da Soja

O senador Jayme Campos (União Brasil-MT) fez nesta quarta-feira (27) um pronunciamento no Senado contra a decisão da Justiça Federal que restabeleceu, por meio de liminar no último dia 25, a Moratória da Soja. A vigência do pacto havia sido suspensa no dia 18 de agosto por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Em seu discurso na tribuna, Jayme Campos afirmou que a liminar atende a um pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e prejudica produtores que atuam dentro da legalidade. “Esta decisão é profundamente equivocada, pois penaliza sobremaneira os produtores brasileiros que trabalham de forma legal e responsável”, disse.
O pacto da Moratória da Soja foi criado em 2006 pela Abiove e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). Ele proíbe a compra da soja produzida em áreas do bioma Amazônia que tenham sidas desmatadas após julho de 2008.
O senador mato-grossense destacou que o Brasil preserva 66% de sua vegetação nativa e possui legislação rigorosa de proteção ambiental, como o Código Florestal e o monitoramento por satélite. Para ele, é “profundamente injusto” que organizações estrangeiras e multinacionais imponham regras privadas que se sobreponham à lei brasileira.
“O produtor rural brasileiro não pode ficar refém das ONGs, muito menos das multinacionais, que, sob o pretexto ambiental, criam instrumentos de cartelização e de abuso ao poder econômico. O verdadeiro inimigo é o desmatamento ilegal, a grilagem e práticas criminosas. É nesse ponto que o Estado deve concentrar seus esforços”, declarou.
Jayme Campos calculou em cerca de R$ 19 bilhões os prejuízos causados pela moratória aos produtores e afirmou que o impacto é ainda maior sobre os pequenos e médios, que se tornam “reféns” das altas taxas de juros praticadas pelos bancos e pelas próprias tradings.
Após a manifestação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse concordar com a posição do mato-grossense e anunciou que a advocacia do Senado está à disposição para, dentro dos instrumentos legislativos e jurídicos, apoiar a questão, de modo a restabelecer, a partir de uma nova decisão, “essa decisão equivocada”, tomada pela Justiça Federal. “Uma causa justa em defesa da produção nacional, sobretudo daqueles que geram, com certeza, riqueza, sobretudo emprego e renda para o povo brasileiro”, afirmou.
A posição do senador recebeu apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Em nota, a entidade, representada pelo presidente Vilmondes Tomain, agradeceu ao parlamentar pelo posicionamento e reiterou que a legislação ambiental brasileira já assegura equilíbrio entre produção e conservação.
A entidade reforçou ainda que o produtor mato-grossense cumpre a lei e contribui com responsabilidade para garantir alimento, energia e renda.
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venda da pluma da safra 2024/25 em MT atinge 70%, aponta Imea

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a comercialização da pluma de algodão safra 24/25, em Mato Grosso, alcançou 69,97% da produção até o fim de setembro. Os números representam um avanço de 1,58 ponto percentual em relação a agosto, embora ainda estejam 6,72 pontos abaixo do mesmo período do ciclo 2023/24, quando o número era de 76,69%.
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Vendas antecipadas
As vendas antecipadas da safra 2025/26 atingiram 31,90% da produção projetada, incremento mensal de 4,64 pontos percentuais, mas ainda 0,68 ponto abaixo de setembro de 2024. O norte lidera as negociações da safra futura com 41,57% vendidos, seguido por nordeste (32,54%), médio-norte (30,97%), centro-sul (26,82%), oeste (24,59%), noroeste (20,41%) e sudeste (19,09%).
Caroço de algodão
No caroço de algodão, a safra 2024/25 registra 67,48% de comercialização, alta de 4,17 pontos no mês, mas ainda 6,61 pontos atrás do ritmo de setembro de 2023. O norte também lidera com 69,41% vendidos, seguido por médio-norte (69,51%), oeste (68,62%), nordeste (61,90%), centro-sul (60,78%), noroeste (56,76%) e sudeste (43,94%). Para a safra 2025/26, o caroço tem 21,11% já comercializados.
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Área colhida da safra 2025 terá aumento de 2,4 milhões de hectares, aponta IBGE

A área a ser colhida na safra agrícola de 2025 deve totalizar 81,4 milhões de hectares, 2,4 milhões de hectares a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 3%.
Os números partem do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (14).
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Em relação ao levantamento de agosto, houve uma alta de 102,7 mil hectares na estimativa da área colhida, elevação de 0,1%.
Principais culturas
O Brasil deve colher neste ano um volume recorde de soja, milho, algodão e sorgo, conforme o IBGE:
- Soja: alta de 14,4%, para um recorde de 165,9 milhões de toneladas;
- Milho: 20,7%, para 138,4 milhões de toneladas – milho 1ª safra: alta de 14%, para 26,1 milhões de toneladas – milho 2ª safra: aumento de 22,4%, totalizando 112,3 milhões de toneladas.
- Arroz: 17,2%, para 12,4 milhões de toneladas;
- Algodão: 10,6%, para um novo recorde de 9,8 milhões de toneladas;
- Sorgo: 24,8%, para um recorde de 5 milhões de toneladas; e
- Trigo: 3,6%, para 7,8 milhões de toneladas;
- Feijão: queda de 0,5%, para 3,1 milhões de toneladas.
A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde ainda maior que o previsto, de 341,9 milhões de toneladas, 49,2 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,8%.
Em relação ao levantamento de agosto, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 660,9 mil toneladas a mais.
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Plantio de milho verão 2025/26 atinge 90% da área no Paraná

O plantio da safra de verão de milho 2025/26 avança em praticamente todas as regiões produtoras do Paraná, com 90% da área prevista semeada até essa segunda-feira (13), segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado.
O boletim aponta que 22% das lavouras estão em fase de germinação e 78% em desenvolvimento vegetativo. Em sua maioria, as condições são boas (99%), com apenas 1% em condição média.
Segundo o Deral, as lavouras emergidas apresentam bom desenvolvimento inicial. No entanto, “há relatos de infestações pontuais de pragas, como cigarrinha e tripes, que exigem atenção”, disse o órgão, em relatório. Além disso, em áreas recém-plantadas, a adubação nitrogenada está sendo postergada em virtude do excesso de chuvas.
Colheita do trigo
Sobre a colheita da safra de trigo 2025, o Deral mostra que o cereal foi retirado de 64% da área semeada e que 85% das lavouras têm condição boa, 14% média e 1% ruim.
“A colheita está em fase final ou em andamento na maior parte das regiões”, relatou o Deral.
O órgão aponta que 66% das lavouras estão em fase de maturação, 31% em frutificação e 3% em floração. No entanto, o Deral destaca que as chuvas recorrentes na última semana têm atrasado as operações e comprometido a qualidade dos grãos.
Segundo a entidade, em parte das áreas ainda em campo, há risco de perdas adicionais se as condições climáticas adversas persistirem.
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