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Soja registra alta em Chicago após declaração de Trump sobre demanda chinesa

Os contratos futuros da soja em grão fecharam em alta na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na reabertura do mercado, impulsionados por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele afirmou que a China pode quadruplicar suas compras de soja americana como parte das negociações comerciais entre os dois países.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, apesar da reação inicial positiva, analistas apontam que esse volume de compras é pouco provável de se concretizar, o que fez as cotações se afastarem das máximas do dia.
Expectativa para o USDA
Além disso, o mercado aguarda com expectativa a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre as condições das lavouras, prevista para hoje, e o relatório mensal de oferta e demanda, que será divulgado nesta terça-feira (12).
Contratos futuros de soja
Na sessão, os contratos de soja com entrega em novembro fecharam cotados a US$ 10,05 3/4 por bushel, registrando alta de 18,25 centavos de dólar, ou 1,84%, em relação ao pregão anterior. Já os contratos para janeiro de 2026 avançaram 17,75 centavos, ou 1,76%, negociados a US$ 10,24 1/4 por bushel.
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Estado brasileiro registra safra recorde na produção de soja; saiba qual

Com a colheita finalizada, a safra de soja 2025 em Goiás registrou produção recorde de 20,1 milhões de toneladas, crescimento de 18,6% em relação ao ano anterior. Um dos fatores responsáveis pelo resultado foi a ampliação de 2,3% na área plantada, que proporcionou elevação de 16% na produtividade, passando de 3.424 kg/ha para 3.971 kg/ha.
Os dados, divulgados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que o estado se mantém entre os três maiores produtores de grãos do país.
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Soja e outras culturas
O destaque da soja na agricultura goiana é reforçado pelo avanço tecnológico e pelo desempenho dos produtores rurais. Além da oleaginosa, outras culturas também devem apresentar crescimento em 2025. O feijão (3ª safra) deve registrar aumento de 14,7% na produção, o milho (2ª safra) tem previsão de alta de 23,6%, e o trigo pode crescer 33,6%, com rendimento médio 25,7% superior ao do ciclo anterior.
Protagonismo do sorgo
O sorgo segue como uma das principais culturas do estado e Goiás continua sendo o maior produtor nacional do grão. Com isso, o IBGE projeta mais uma safra recorde, com alta estimada de 20,0% na produção, podendo chegar a 1,8 milhão de toneladas. A expansão de 11,3% na área plantada deve gerar aumento de 7,9% no rendimento anual.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, os números são resultados da força do agronegócio goiano. “O impacto positivo de políticas públicas voltadas à inovação, à assistência técnica e à ampliação do acesso a crédito como o FCO Rural, que de 2019 até agora aprovou mais R$4,4 bilhões nas culturas destacadas no levantamento do IBGE”, destacou.
Rezende complementa: ”E muito além disso, Goiás tem produtores comprometidos e estrutura de apoio que contribui para o crescimento de toda a cadeia produtiva”, detalhou.
Cana-de-açúcar
Além dos grãos, a estimativa para a cana-de-açúcar também é promissora, podendo atingir 85,5 milhões de toneladas, avanço de 7,5% sobre 2024, com aumento de 15,6% na área plantada.
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Com mais de 80% dos fertilizantes importados, Comissão debate reativação de fábricas nacionais

A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados (Cindre) realiza na próxima terça-feira (21) uma audiência pública para discutir o Plano Nacional de Fertilizantes e a necessidade de reativar as fábricas de fertilizantes nitrogenados na Bahia e em Sergipe.
O debate foi solicitado pelo deputado João Daniel (PT-SE) e será realizado a partir das 9h30, em plenário a ser definido.
Atualmente, mais de 87% dos fertilizantes usados pela agricultura são importados. “A crise global de insumos agrícolas, agravada por conflitos internacionais e instabilidades logísticas, evidenciou a vulnerabilidade do setor produtivo brasileiro”, afirmou João Daniel.
O Plano Nacional de Fertilizantes busca reduzir a dependência externa, dando competitividade e sustentabilidade à produção brasileira, e contribuindo para a segurança alimentar dos brasileiros.
A audiência também deve avaliar o papel desse plano na promoção do desenvolvimento regional, geração de empregos e estímulo à indústria nacional.
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Processamento de cana cresce na segunda quinzena de setembro, diz Unica

A moagem de cana-de-açúcar pelas usinas do Centro-Sul do Brasil cresceu na segunda quinzena de setembro, mas o foco da produção continua migrando do açúcar para o etanol. Segundo levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), as unidades processaram 40,8 milhões de toneladas na segunda metade do mês, um avanço de pouco mais de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Produção de açúcar e mudança no mix
A fabricação de açúcar somou 3,1 milhões de toneladas, alta de quase 11% frente ao resultado de 2024. Mesmo com o crescimento, o mix de produção voltado ao adoçante caiu pelo terceiro período consecutivo, alcançando 51,2% do total processado — ante 53,5% na quinzena anterior.
De acordo com Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da Unica, a retração é mais intensa nas regiões do Centro-Oeste, onde as usinas têm priorizado o etanol. Em São Paulo, a queda no direcionamento ao açúcar foi de 2,5 pontos percentuais, enquanto no Centro-Oeste chegou a 3,5 pontos. “A produção de etanol tem mostrado maior atratividade nessas regiões”, destacou o executivo.
Etanol ganha espaço, impulsionado pelo milho
Na segunda metade de setembro, as usinas do Centro-Sul produziram 2,21 bilhões de litros de etanol. Desse total, 1,36 bilhão correspondeu ao hidratado, usado diretamente nos veículos, e 851 milhões ao anidro, misturado à gasolina.
A participação do etanol de milho continua em expansão. O biocombustível representou 16,7% do total fabricado, com 369 milhões de litros produzidos no período — aumento de 10,5% em relação à safra anterior.
Qualidade da cana
O teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que indica o rendimento da matéria-prima, registrou 157,48 quilos por tonelada, queda de 1,78% na comparação anual. Segundo a Unica, o clima irregular em setembro pode ter contribuído para a leve redução na qualidade da cana.
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