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À espera pelos números do USDA, vendas de soja no Brasil atingem quase 79%

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O mercado brasileiro de soja registrou avanço nas negociações ao longo dos últimos 30 dias, mesmo diante de condições de preços pouco atrativas. Para a próxima semana, o foco dos agentes se volta para o relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para ser divulgado na próxima terça-feira (12).

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De acordo com levantamento da consultoria Safras & Mercado, a comercialização da safra 2024/25 no Brasil atinge 78,4% da produção estimada, com dados coletados até 5 de agosto. No mês anterior, o percentual era de 69,8%.

Apesar da evolução, o ritmo segue abaixo do registrado no mesmo período de 2024 (82,2%) e da média dos últimos cinco anos (85,7%). Com uma safra estimada em 171,93 milhões de toneladas, o volume já negociado corresponde a 134,87 milhões de toneladas.

Safra 25/26 de soja

Para a próxima temporada, com previsão de colheita de 179,88 milhões de toneladas, a comercialização antecipada está em 16,8% (30,28 milhões de toneladas). O percentual também é inferior ao observado no ano passado (22,5%) e à média histórica para o período (26,8%). Em julho, o índice estava em 13,8%.

Expectativa pelo USDA

O mercado internacional aguarda com atenção os dados do USDA. A expectativa é de que o órgão eleve as projeções para a safra e os estoques de soja dos Estados Unidos em 2025/26. Segundo analistas consultados por agências internacionais, a colheita americana deve ser estimada em 4,371 bilhões de bushels, contra 4,335 bilhões indicados em julho.

Para os estoques finais da nova temporada, a previsão é de 359 milhões de bushels, acima dos 350 milhões projetados no mês passado. Já para 2024/25, a aposta é de ajuste para 359 milhões de bushels.

No cenário global, o mercado trabalha com estoques finais de soja em 2024/25 de 125 milhões de toneladas, praticamente estáveis frente aos 125,1 milhões indicados em julho. Para 2025/26, a projeção é de 127,9 milhões de toneladas, acima dos 126,1 milhões do relatório anterior.

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Último trimestre de 2025 será decisivo para commodities, aponta StoneX

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, divulgou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities. Elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, o material aponta um final de ano desafiador para os setores de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities

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Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi impulsionado pela antecipação a tarifas comerciais, que aumentou a atividade industrial e o comércio internacional.

Por outro lado, a consolidação de barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos, enquanto países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.

Setor de commodities

No setor de commodities, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia enfrenta preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, registram desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais apresenta sinais de escassez, especialmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.

O papel do agro no PIB

Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, responsável por cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório reforça o compromisso da StoneX com o fortalecimento do setor nacional.

“O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, afirmou.

Logística

Solferini também ressaltou os desafios logísticos, como armazenamento e transporte, que ainda representam gargalos para o produtor, mas destacou a capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, completou.

O documento pode ser acessado aqui.

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China não comprar soja americana é ato economicamente hostil, diz Trump

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Em postagem na tarde desta terça-feira (14) em sua rede social (Truth Social) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o fato de a China não estar comprando soja norte-americana é um “ato economicamente hostil”.

“Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio como retaliação”, disse.

O mandatário da Casa Branca ainda ressaltou que o país pode facilmente produzir óleo de cozinha sem precisar importar do país asiático.

As falas de Trump são mais um capítulo à escalada das tensões entre as duas nações vista nos últimos dias. Na última sexta-feira (10), o republicano criticou a iniciativa chinesa de restringir os embarques de elementos ligados às terras raras e, logo em seguida, anunciou que o seu governo imporia uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China a partir de 1º de novembro.

Em resposta, o gigante asiático chamou de “hipócritas” as tarifas de 100% impostas pelo presidente norte-americano. O Ministério do Compercio da China reforçou que “ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, disse a pasta, em nota.

Contudo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse na segunda-feira que Trump decidiu por suspender temporariamente a aplicação das tarifas até que se encontre com o líder chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul na cúpula da Apec, marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.

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Agro Mato Grosso

Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

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Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.

Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.

Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.

Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.

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Agro MT