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Votorantim Cimentos anuncia investimentos de R$ 330 milhões em Mato Grosso

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Empresa vai ampliar e modernizar operações em Cuiabá e Nobres; obras já começam neste ano

A empresa Votorantim Cimentos anunciou, em reunião com o governador Mauro Mendes, novos investimentos em Mato Grosso na ordem de R$ 330 milhões.

A reunião foi realizada nesta segunda-feira (4.8), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, com participação dos diretores da empresa, representantes do Governo e dirigentes da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

A Votorantim atua no ramo de materiais de construção e soluções sustentáveis, e vai ampliar a modernizar suas operações em Cuiabá e Nobres.

De acordo com a empresa, as obras já vão iniciar neste ano e devem ser finalizadas em 2026. Além dos 700 empregos atuais nas duas fábricas da companhia em Mato Grosso, a Votorantim Cimentos estima a geração de mais de 150 empregos, entre diretos e indiretos, com as obras.

“O Governo de Mato Grosso construiu um ambiente positivo para atrair empresas e empregos, com a isonomia em incentivos fiscais, redução de impostos e de burocracia e, principalmente, a segurança jurídica. As obras que estamos promovendo em todas as regiões têm desenvolvido as cidades, levado uma melhor logística e infraestrutura, e tudo isso contribui para que cada vez mais empresas queiram investir nesse estado, que é um exemplo de Brasil que dá certo”, afirmou o governador.

O CEO global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho, destacou que os investimentos demonstram a parceria da empresa com o estado.

“Já temos uma operação consolidada no Centro-Oeste que pode avançar ainda mais. Com essas ampliações e modernizações, vamos aumentar a nossa competitividade, a capacidade de produção, de armazenamento e melhorar a eficiência no atendimento aos nossos clientes e ao mercado consumidor, com menos emissões de CO2. Assim, contribuímos para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do estado e de toda a região”, disse.

Conforme o vice-presidente da Fiemt, Edgar Teodoro Borges, o anúncio da Votorantim Cimentos demonstra a força e o potencial industrial do estado.

“A missão da Fiemt é promover e apoiar o desenvolvimento da indústria e criar condições para que empresas possam investir, crescer e gerar empregos. Esse  resultado de hoje é fruto de um trabalho articulado entre a iniciativa privada, o Governo do Estado e a nossa federação. Reconhecemos o empenho do governador Mauro Mendes em manter um ambiente de negócios competitivo e seguro, e parabenizamos a Votorantim Cimentos pela confiança em ampliar sua presença e contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável de Mato Grosso”, afirmou.

Também participaram da reunião: o vice-governador Otaviano Pivetta; os secretários de Estado César Miranda (Desenvolvimento Econômico), Rogério Gallo (Fazenda) e Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente); o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Fiemt, Lucas Barros; o diretor de Finanças da Votorantim Cimentos, Eduardo Almeida; a gerente tributária, ¿Cassia Fratin; o gerente geral Jurídico e de Relações Governamentais, Fernando Ferreira; e o gerente geral de Comunicação, ¿Geraldo Magella.

As obras

A fábrica de Nobres vai receber uma nova moagem de cimento, que aumentará em 60% a capacidade de produção da unidade, que saltará das atuais 750 mil toneladas/ano para 1,2 milhão de toneladas de cimento por ano.

A Votorantim Cimentos também irá elevar em mais de 20% a capacidade de produção de calcário agrícola na fábrica mato-grossense, que passará das atuais 740 mil toneladas/ano para 900 mil toneladas/ano desse importante insumo para o agro. As obras de ampliação e modernização em Nobres também incluem um novo galpão de armazenamento de produtos e melhorias na infraestrutura para atendimento logístico.

Já na unidade de Cuiabá, a Votorantim Cimentos fará investimentos em modernizações e na instalação de uma planta de trituração de pneus inservíveis, por meio da Verdera, sua unidade de negócio especializada em gestão e destinação sustentável de resíduos.

Após triturados, esses pneus inservíveis são encaminhados para o coprocessamento nos fornos de produção de cimento da empresa. Os pneus coletados e triturados são 100% reaproveitados. Além de ser uma solução segura e sustentável, o coprocessamento evita o descarte de pneus de forma inadequada no meio ambiente ou em aterros sanitários.

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Agro Mato Grosso

Casal deixa vida urbana e transforma chácara em modelo de produção agroecológica com apoio da Seaf e Empaer

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Ex-servidores públicos Gebrair Pinheiro e Márcia Krindgies investiram no sonho de viver da terra

O casal Gebrair Pinheiro e Márcia Krindgies deixou a vida de servidores públicos em Lucas do Rio Verde para investir no sonho de viver da terra. Há três anos, eles adquiriram o Sítio Nossa Senhora das Graças, em Tapurah, e transformaram a antiga área de vegetação nativa em um modelo de produção agroecológica, com destaque para o cultivo de abacaxi. A propriedade é uma das 28 beneficiadas com kits de irrigação entregues pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e conta com assistência técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

Instalados em uma propriedade de 4 hectares, sendo 2,4 hectares destinados ao cultivo, o casal se dedica à produção de alimentos orgânicos como abacaxi, mandioca e batata-doce. O carro-chefe é o abacaxi, que já alcançou a impressionante marca de 18 mil pés plantados.

O início foi despretensioso. “Tínhamos um dinheiro guardado e pensamos em comprar uma chácara apenas para lazer. Mas meu esposo ganhou 300 mudas de abacaxi e decidiu plantar. Aos poucos, fomos gostando e tomando gosto pela produção”, contou a Dona Márcia.

Gebrair relembra com orgulho os primeiros passos: “Aqui era tudo mato. Da primeira vez colhi, replantei e fui aumentando. Hoje temos uma produção consolidada”, destacou.

Segundo o técnico da Empaer de Itanhagá, Alfredo Neto, que atende o casal em Tapurah, a história da família é um caso de sucesso. “Eles seguem as orientações, fazemos as análises de solo e, sob nossa orientação, eles utilizam caldas agroecológicas e têm uma participação ativa. É um exemplo de como o apoio técnico e o trabalho familiar caminham juntos para o desenvolvimento rural sustentável”, ressaltou.

Os kits de irrigação entregues pela Seaf foram instalados com apoio da prefeitura, garantindo segurança hídrica e manutenção da produção durante o período de estiagem.

“Esse kit de irrigação nos ajuda muito. Produzir sem água é quase impossível. Agradecemos ao Governo do Estado e à Seaf por esse apoio. Nosso desejo é que mais famílias sejam beneficiadas”, agradeceu o casal.

Hoje, o Sítio Nossa Senhora das Graças gera uma renda média de R$ 4 mil líquidos por mês, exclusivamente da produção agrícola. Além disso, o casal participa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ampliando o acesso a mercados institucionais e garantindo a comercialização de seus produtos e também do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

“Eu era motorista e já falei para minha esposa, o resto da nossa vida será aqui”, afirmou Gebrair. “Eu encontrei na agricultura familiar a realização dos meus sonhos”, completou dona Márcia.

O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio ambiente, Marozan Ferreira Barbosa, destaca a atuação articulada entre governo estadual entre associações e cooperativas.  “Temos uma cadeia produtiva muito bem organizada em Tapurah. Desde apicultura até o cultivo de frutas, os projetos têm sido atendidos com o apoio da Seaf. É gratificante ver resultados como o do casal Gebrair e Márcia, que são exemplo de que a agricultura familiar é sinônimo de desenvolvimento e sustentabilidade”, ratificou o secretário.

Investimentos do Estado na agricultura familiar de Tapurah

Entre 2019 e 2025, o Governo de Mato Grosso, por meio da Seaf, investiu mais de R$ 2,6 milhões em ações voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar em Tapurah. Foram entregues máquinas, veículos, kits de irrigação, tanques resfriadores de leite, barracas de feira, além do fomento de programas como o Proleite e a distribuição de sêmen bovino, que beneficiam diretamente as famílias do campo.

O município conta com 803 propriedades rurais familiares, que representam 53% da área produtiva da agropecuária local, um indicador claro da importância da agricultura familiar para a economia e o abastecimento alimentar da região.

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Robô usa luz para diagnóstico precoce de doença em algodão e soja

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Um sistema robótico independente, que opera à noite, batizado de LumiBot, é capaz de gerar dados que permitem a construção de modelos para fazer o diagnóstico precoce de nematóides em plantas de algodão e soja antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Desenvolvido pela Embrapa Instrumentação (SP) em parceria com a Cooperativa Mista de Desenvolvimento do Agronegócio (Comdeagro), de Mato Grosso, o LumiBot emite luz ultravioleta-visível sobre as plantas e analisa a fluorescência capturada nas imagens das folhas, com câmeras científicas.

A cotonicultura e a sojicultura têm enorme relevância econômica para o País, com previsão de recorde de safra no período 2025/26, com 4,09 milhões de toneladas de pluma e 177,67 milhões de toneladas de grãos de soja, segunda estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, as duas culturas enfrentam a ameaça da parasita microscópica de 0,3 a 3 milímetros de comprimento.

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Foto: Wilson Aiello

Taxas de acerto acima de 80%

O robô é um protótipo, mas já registra resultados promissores no diagnóstico de infecção por nematoides em experimentos realizados em casa de vegetação, com cerca de sete mil imagens coletadas em três anos de pesquisa.

“Conseguimos gerar dados e modelos com taxas de acerto acima de 80%, além de diferenciar as doenças do estresse hídrico”, conta a pesquisadora Débora Milori , coordenadora do estudo e do Laboratório Nacional de Agrofotônica (Lanaf).

A próxima etapa do estudo será o desenvolvimento de um equipamento para operação em campo, como, por exemplo, adaptar o aparelho óptico em um veículo agrícola do tipo pulverização gafanhoto ou veículo rover.

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Apresentação do robô durante o Siagro

O LumiBot será apresentado no Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária (Siagro), que será realizado de 14 a 16 de outubro, no Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão (Lanapre), localizado no Campo Experimental em Automação Agropecuária, da Embrapa Instrumentação , em São Carlos (SP).

Menos químicos na lavoura

De acordo com a pesquisadora, o método convencional de controle de nematoides baseia-se na aplicação de nenematicidas aplicados no solo ou nas sementes, antes do plantio. Esses produtos estão diminuindo a população de nematóides próximos às raízes. Entretanto, essa aplicação tem custo elevado, pode causar impacto ambiental e eficácia variável dependendo das condições do solo. Outras estratégias de controle são através do controle biológico, rotação de culturas e desenvolvimento de cultivares resistentes.

“Uma alternativa mais eficiente e econômica seria o monitoramento da área plantada, com a aplicação de estratégias de controle apenas nas regiões eventualmente infestadas. No entanto, ainda não existem equipamentos comerciais capazes de detectar precocemente a presença da doença nas plantas. Nesse contexto, o uso de técnicas fotônicas surge como uma solução promissora”, declara o coordenador do estudo.

Para o consultor da Comdeagro, Sérgio Dutra, o diagnóstico precoce de doenças é fundamental para que os agricultores possam agir rapidamente e de forma localizada. “Com isso, evita-se o uso excessivo de produtos químicos defensivos e a redução do impacto ambiental, um avanço importante para a agricultura de precisão no Brasil. É possível ainda melhorar a qualidade da fibra e garantir maior rentabilidade para o produtor”, garante o especialista.

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Foto: Wilson Aiello

Como funciona a tecnologia para detecção de doenças

O LumiBot leva embarcado a técnica fotônica de Imagem de Fluorescência Induzida por LED (diodo emissor de luz). A LIFI, na sigla em inglês, é uma técnica não destrutiva que permite uma aquisição rápida de dados de processos fisiológicos da planta por meio de uma imagem. “A imagem obtida resultado da condução das folhas com luz ultravioleta-visível, que induz compostos moleculares, como a clorofila e alguns metabólitos secundários, a emitirem luz por meio do processo de fluorescência”, explica Milori.

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Foto: Wilson Aiello

O robô coleta os dados, que são processados ​​por algoritmos treinados para verificação de padrões em imagens, a partir dos quais são construídos modelos associados a doenças específicas.

A captura das imagens, realizada em apenas sete segundos e de forma simultânea à iluminação, ocorre em ambiente escuro para evitar a atividade fotossintética da planta e eliminar interferências de outras fontes de luz no sinal de fluorescência registrado pelas câmeras.

O robô se desloca por meio de trilhos presos no piso entre as fileiras dos pés de algodão, avaliando as folhas com um feixe de luz de alta intensidade. De acordo com Débora Milori, a técnica indica diferentes tipos de estresse biótico (fungos, bactérias e vírus) ou abióticos, como deficiências nutricionais e falta de água, por exemplo.

“As imagens captadas pela câmera em cada posição da amostra são gravadas em um dispositivo externo (SSD) portátil, onde ficam armazenadas e disponíveis para análise. Cada amostra recebe uma identificação única, explicada o pós-doutorando Tiago Santiago.

Ele é responsável pela análise de dados, das imagens e pelo treinamento de modelos de aprendizado de máquina. A equipe é composta por estudantes de diferentes áreas do conhecimento e por atuações distintas dentro do projeto.

Vinícius Rufino é graduando em engenharia física e atua na instrumentação e análise de dados, Julieth Onofre, doutora em Física, cuida da área da instrumentação óptica, Gabriel Lupetti, graduando em biotecnologia e responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento dos nematoides, a inoculação e processamento das espécies vegetais, Kaique Pereira, biólogo responsável pela manutenção das plantas, a inoculação e concentração de nematoides.

Prova de conceito

O LumiBot tem o suporte da Embrapii Itech-Agro (Integração de Tecnologias Habilitadoras no Agronegócio) da Embrapa Instrumentação, que busca desenvolver o protótipo do equipamento para minimizar custos e alavancar a cadeia produtiva da soja e do algodão. A Embrapii é uma organização social que conecta empresas e instituições de pesquisa para desenvolver inovações, como o LumiBot.

O projeto envolve o desenvolvimento de uma prova de conceito para diagnóstico precoce de doenças com técnicas fotônicas em sistemas produtivos de algodão, em parceria com a Comdeagro.

O projeto físico e de automação foi desenhado em parceria entre a Embrapa Instrumentação e a empresa Equitron Automação, de São Carlos (SP), sob medida para o funcionamento na casa de vegetação.

A fotônica é um ramo da física que estuda aplicações de luz, sua geração, manipulação e detecção. As técnicas são largamente aplicadas em várias áreas pela sua sensibilidade, precisão e alto potencial de portabilidade.

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Foto: Wilson Aiello

Os nematoides

Nematoides são vermes microscópicos abundantes no solo, água doce e salgada e muitas vezes são parasitas de animais, insetos e também de plantas, segundo a Embrapa. Eles atacam as raízes, trazendo a absorção de água e nutrientes, o que resulta em redução do crescimento da planta e perdas de produtividade.

O experimento para diagnóstico da praga está sendo prolongado com 400 plantas em vasos em casa de vegetação, separados em quatro grupos de 100 – controle, estresse hídrico, inoculadas com o nematoide Aphelenchoides besseyi, e inoculadas com o nematóide Rotylenchulus reniformis, espécies mais comuns encontradas nas lavouras.

Segundo Kaique Pereira, o nematoide Rotylenchulus reniformis causa o comprometimento das plantas, reduzindo os rendimentos da plantação, sendo frequente em regiões tropicais e subtropicais do país, enquanto o Aphelenchoides besseyi é responsável pelos sintomas de pressa verde, retenção foliar e deformações de tecidos da planta, comuns em ambientes quentes e úmidos, fatores essenciais para seu desenvolvimento.

“Os nematóides são um problema muito sério no cultivo do algodão e resultam em muitas perdas para os agricultores, principalmente para o Estado do Mato Grosso”, diz Sérgio Dutra, consultor da Comdeagro.

O pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Rafael Galbieri, diz que não se sabe ao certo quanto a produtividade está sendo perdida na função dos nematóides em Mato Grosso.

“O fato é que existem localidades onde há perdas expressivas e outras onde o problema é menor. Há relatos de perdas de 50% a 60% em casos extremos, com média de até 10% a 12% em determinadas regiões. Estima-se uma perda anual superior a 4 bilhões de reais na cultura do algodoeiro em função de problemas relacionados a nematoides. Existem vários exemplos de áreas de produção que são inviáveis ​​pela infestação dessas parasitas”, relata o doutor em agricultura tropical.

Com a soja não é diferente. O prejuízo é de R$ 27,7 bilhões, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), Syngenta e consultoria Agroconsult.

“Geralmente, as perdas mais expressivas associadas aos nematóides são observadas em culturas como soja e algodão. No entanto, já é possível constatar que esses patógenos afetaram a produtividade de praticamente todas as culturas agrícolas do País, muitas vezes de forma ainda mais acentuada do que nas grandes culturas”, afirma a presidente da SBN, Andressa Cristina Zamboni Machado.

Segundo ela, o Brasil abriga diversas espécies de nematóides altamente prejudiciais, disseminadas amplamente por todas as regiões agrícolas e responsáveis ​​por extensas perdas econômicas no agronegócio. “Entretanto, esses organismos nem sempre são corretamente revelados ou gerenciados, o que agrava ainda mais seus efeitos sobre a produção”, conta.

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Agronegócio registra recorde de exportações em setembro

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O Brasil registrou, em setembro de 2025, o maior valor de exportações do agronegócio para meses de setembro desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 14,95 bilhões, alta de 6,1% na comparação com setembro de 2024. O setor respondeu por 49,0% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi sustentado, sobretudo, pelo aumento dos volumes embarcados (+7,4%), em um cenário de leve recuo dos preços médios internacionais (-1,1%).

No acumulado do ano, as exportações brasileiras do agronegócio registraram incremento de 0,7%, tendo sido exportados, de janeiro a setembro, US$ 126,6 bilhões. Por sua vez, as importações de produtos do setor registraram aumento de 7,3% no mês de setembro e de 5,4% no acumulado do ano. O agro tem trazido ao país mais de US$ 111 bilhões no acumulado do ano de superávit comercial, contribuindo para o equilíbrio das contas externas do Brasil.

Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o desempenho confirma a resiliência do setor na economia. “Os resultados de setembro mostram, mesmo diante de um cenário externo desafiador, a competitividade do agronegócio brasileiro”, afirmou.

Destaques de exportação

Destacaram-se, em setembro, itens como a carne bovina in natura, com US$ 1,77 bilhão (+55,6%); a carne suína in natura, que alcançou marca histórica de US$ 346,1 milhões (+28,6%) e quase dobrou o volume embarcado (+78,2%); e o milho, com US$ 1,52 bilhão (+23,5%). Já entre os produtos potencialmente mais afetados pelo tarifaço, destaque para o café, com US$ 1,3 bilhão (+9,3%), e os pescados, cujas exportações somaram US$ 38,7 milhões, com aumento de 6,1% em volume.

Entre os itens menos tradicionais da pauta, setembro também registrou recordes históricos em volume na série: sementes de oleaginosas (exceto soja) (+92,3%), melancias frescas (+65%), feijões (+50,8%) e lácteos (+13,7%). No geral, os produtos menos tradicionais incrementaram 9,2% em setembro e 19,1% no acumulado do ano.

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