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Mato Grosso gera mais de 360 mil empregos no primeiro semestre de 2025

Mato Grosso gerou 360.493 empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2025, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O volume representa um crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O saldo entre admissões e desligamentos no período foi positivo, com 41.853 novas vagas formais criadas. O desempenho mantém Mato Grosso entre os líderes na geração de empregos no país. O estado foi o oitavo que mais contratou no Brasil e o segundo da região Centro-Oeste, atrás apenas de Goiás.
Em Mato Grosso, o setor de serviços foi o maior responsável pela geração de empregos formais no primeiro semestre, com 118.870 contratações. Na sequência, estão o comércio (93.151 admissões), agropecuária (67.486), indústria (46.867) e construção (34.119).
Entre os municípios que mais contribuíram para o desempenho estadual, Cuiabá se destaca por apresentar o maior número de empregos gerados, totalizando 70.309 novos postos de trabalho, 19,5% do total.
A segunda cidade que mais contratou foi Rondonópolis, com 29.483 admissões (8,18%), seguida de Sinop, com 24.539 (6,81%), Várzea Grande, com 18.844 (5,23%) e Sorriso, com 17.348 (4,81%).
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, ressaltou que os dados do Caged refletem o bom momento que Mato Grosso vive e a efetividade das ações voltadas ao desenvolvimento econômico.
“Mato Grosso vem colhendo os frutos de uma política sólida de investimentos em infraestrutura, inovação e apoio aos setores produtivos. Os mais de 360 mil empregos gerados apenas no primeiro semestre de 2025 refletem a força da nossa economia e a confiança do empresariado em continuar investindo no estado. Com um ambiente favorável aos negócios, segurança jurídica e gestão responsável, seguimos impulsionando o crescimento e consolidando Mato Grosso como um dos motores econômicos do Brasil”, avaliou.
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Soja reage no Brasil com alta do dólar e firmeza em Chicago; confira as cotações

O mercado brasileiro de soja apresentou melhora nos preços ao longo da tarde, influenciado pela alta do dólar e pelo fechamento firme dos contratos futuros em Chicago. Apesar das negociações entre EUA e China sobre compras de soja, o impacto direto nos preços brasileiros foi limitado. A principal motivação para a movimentação no mercado interno veio da valorização do dólar e do posicionamento de compradores no interior do país.
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O analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, destacou que os produtores aproveitaram para avançar um pouco nas vendas, principalmente no mercado interno. Nos portos, a movimentação foi mais contida, com negócios firmes concentrados em algumas praças do interior.
Preços de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 134,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 135,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 125,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 125,50
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 126,00 para R$ 128,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 140,00 para R$ 140,50
- Rio Grande (RS): caiu de R$ 140,50 para R$ 140,00
Soja em Chicago
Em Chicago, os contratos futuros da soja fecharam firmes, em meio à volatilidade e à expectativa pelo relatório de novembro do USDA, que trará ajustes na projeção da safra americana 2025/26 e nos estoques de passagem.
A retomada das compras chinesas nos Estados Unidos ainda é incerta, com informações apontando novas aquisições na América do Sul e estoques elevados na China.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro subiram 6,50 centavos de dólar, a US$ 11,33 3/4 por bushel, e a posição março avançou 6,00 centavos, a US$ 11,44 por bushel. No farelo, a posição dezembro fechou em US$ 321,00 por tonelada, com alta de US$ 4,10. Já o óleo, em dezembro, caiu 0,48 centavo, a 50,62 centavos de dólar.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,35%, negociado a R$ 5,2921 para venda e R$ 5,2901 para compra, oscilando entre R$ 5,2661 e R$ 5,3021.
Agro Mato Grosso
Madeireiros são alvos de operação da PF por receptação de madeira e ameaças a indígenas em MT

Investigados são suspeitos de ameaçar mulheres indígenas que se opuseram à atividade ilegal na Terra Indígena Menkü.
Madeireiros foram alvos da segunda fase da Operação Mykyara, cumprida pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12), em Brasnorte e Juína, a 580 km e 737 km de Cuiabá, respectivamente. Segundo as investigações, os envolvidos são suspeitos de receptação de madeira extraída ilegalmente da Terra Indígena Menkü.
Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informou que a região corresponde à Terra Indígena Menkü, localizada em Brasnorte e habitada pelo povo Myky, que é alvo de processos de demarcação e homologação e teve seus limites ampliados por decisão judicial em 2018.
A PF instaurou um inquérito para investigar os crimes atribuídos aos envolvidos. Segundo o documento, os madeireiros são suspeitos de ameaçar a integridade física e a vida de mulheres indígenas que resistiram à exploração ilegal de madeira na região.
As investigações apontaram, com base em análises de imagens de satélite, que apenas em 2024 a exploração ilegal provocou o desmatamento de mais de 1 milhão de hectares por corte seletivo.
A nova etapa é um desdobramento da operação deflagrada em agosto deste ano, que mobilizou cerca de 55 policiais federais para o cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da Subseção Judiciária de Juína.
Na fase anterior, foram identificados os responsáveis pela extração e receptação da madeira ilegal, além de constatadas práticas de crimes contra a fauna silvestre, como a caça reiterada de onça-pintada, anta e queixada.
Primeira fase

Mais de 20 policiais cumprem mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras de MT
Há dois meses, a Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras apontadas como responsáveis pela receptação de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Menkü, em Brasnorte.
As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima, revelaram que os crimes incluíam corte ilegal de floresta nativa e ameaças a mulheres indígenas. Os suspeitos são investigados pelos crimes de desmatamento em terras públicas, receptação de madeira sem origem e associação criminosa.
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Em 2024, a exploração ilegal resultou no corte de 1.142,88 hectares de floresta nativa. — Foto: Reprodução
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Chuvas irregulares atrasam plantio de soja; comparação com o ano passado chega a 8% de lentidão

O plantio de soja no Brasil está 8% atrasado em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Conab. Em algumas regiões, produtores já enfrentam necessidade de replantio devido à falta de chuvas.
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No Matopiba, o Tocantins lidera em avanço, com 39% da área semeada, seguido pela Bahia, com 30%. Maranhão e Piauí apresentam os maiores atrasos, enquanto na Bahia a semeadura avança conforme a chegada das chuvas.
O mapa de umidade do solo mostra condições mais favoráveis no sul da Bahia e no norte do Tocantins, mas ainda insuficientes no Maranhão, centro-sul do Piauí e centro-norte da Bahia.
O que os sojicultores podem esperar?
Nos próximos cinco dias, apenas o Recôncavo Baiano deve registrar chuvas significativas, com possibilidade de mais de 100 mm em 48 horas. As demais regiões produtoras terão chuvas pouco volumosas e mal distribuídas, com exceção do norte do Tocantins, que pode acumular cerca de 50 mm.
Boas precipitações, entre 50 e 70 mm, estão previstas para o período de 22 a 26 de novembro no sul da Bahia, oeste do Piauí, sul do Maranhão e boa parte do Tocantins. A previsão indica que chuvas mais consistentes ocorrerão a partir do dia 17, garantindo umidade suficiente para a semeadura da safra 2025/26.
No Centro-Oeste, temporais devem se concentrar nesta quarta-feira, principalmente no sul de Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e norte do Paraná, com risco de raios e rajadas de vento fortes. Não há, no momento, previsão de tornados.
No Sul, sol entre nuvens predomina, com chuvas passageiras em Campos Novos e volumes mais expressivos em Mato Grosso do Sul, podendo passar de 100 mm nos próximos cinco dias. Em Rondônia, acumulados de até 50 mm ajudarão na recuperação de pastagens.
Para o Matopiba, a previsão indica que a chuva realmente volumosa deve chegar somente na semana do dia 20 de novembro, permitindo aos produtores semear com mais tranquilidade.
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