Agro Mato Grosso
“Governo de MT proporciona oportunidades e dá poder à agricultura familiar”, afirma produtora de Tangará da Serra

Somente em 2025, serão mais de R$ 738 milhões destinados à agricultura familiar, por meio da Seaf-MT
A agricultora familiar Dalva do Nascimento, de Tangará da Serra, afirmou que o Governo de Mato Grosso tem, por meio de investimentos, oferecido oportunidades e contribuído com o desenvolvimento do segmento no Estado.
“Quando jovem, era muito difícil ter acesso a implementos agrícolas e políticas públicas. Hoje é diferente. O Governo de Mato Grosso proporciona oportunidades, acredita e investe em nós. As associações estão mais organizadas, temos acesso a equipamentos, ao mercado, à capacitação e à informação. Principalmente, temos políticas públicas de ponta. Isso dá poder à agricultura familiar. É um processo real de impacto no setor”, afirmou Dalva.
Nesta segunda-feira (28.7), é comemorado o Dia do Agricultor, e a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) vai destinar, somente em 2025, mais de R$ 738 milhões para fortalecer o trabalho de homens e mulheres do campo que cultivam alimentos. Um dos exemplos é Dalva, que trabalha com turismo rural e fornece produtos para escolas públicas.
“Essa é uma gestão que acredita na força de quem trabalha com a terra. Estamos estruturando políticas públicas com base técnica, inclusão produtiva e diálogo com os agricultores, e os resultados já são visíveis em todas as regiões de Mato Grosso”, destacou a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka.
Os recursos abrangem políticas públicas de fomento, incentivo produtivo, inclusão rural, assistência técnica por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), mecanização agrícola e desenvolvimento sustentável.
O governador Mauro Mendes reforçou que os investimentos são parte de um compromisso maior com a transformação social e econômica no campo. “A agricultura familiar é a base de muitas comunidades no nosso Estado. Por isso, estamos investindo com responsabilidade e planejamento, garantindo acesso ao crédito, insumos, assistência técnica e infraestrutura. O agricultor precisa de apoio para crescer, e é isso que estamos fazendo”, afirmou.
Dentre os principais programas executados, está o Fundo de Apoio à Agricultura Familiar (FUNDAAF), que vai destinar mais de R$ 151 milhões em 2025, dos quais R$ 67,7 milhões serão destinados ao crédito produtivo, com condições facilitadas, e R$ 21,4 milhões para projetos de inclusão rural não reembolsáveis, voltados às famílias em situação de maior vulnerabilidade, cujo edital está aberto para inscrições até o dia 7 de agosto.
Para o vice-governador Otaviano Pivetta, os números revelam um novo paradigma na relação entre governo e produtores rurais de pequena escala.
“Estamos promovendo autonomia e dignidade para milhares de famílias. Essa transformação só é possível porque temos uma gestão que prioriza quem realmente precisa, com ações integradas, investimento maciço e foco em resultado. A eficiência da gestão se mede pela transformação na vida das pessoas. Quando olhamos para o campo, vemos como esse apoio chega a quem realmente importa, que é nas mãos de quem planta, colhe e alimenta a população”, pontuou o vice-governador Otaviano Pivetta.
A integração com a Empaer tem sido fundamental nesse processo. A empresa atua diretamente com os produtores rurais em todo o Estado, oferecendo assistência técnica, elaboração de projetos e acompanhamento das cadeias produtivas. Além disso, a Empaer desempenha papel estratégico na execução do FUNDAAF e outros programas, que também beneficiam milhares de famílias com regularização ambiental e regularização fundiária, além de investimentos em cadeias como leite, café, cacau, mel e fruticultura.
“Nossa missão é estar lado a lado com o agricultor, desde o planejamento até a execução. Estamos presentes nos municípios com assistência qualificada, sempre respeitando as vocações locais e incentivando boas práticas produtivas e sustentáveis”, afirma o presidente da Empaer, Suelme Fernandes.
Neste Dia do Agricultor, o Governo de MT reitera seu reconhecimento a todos os produtores familiares que, com coragem e esperança, alimentam as cidades, movimentam a economia e cultivam o futuro. A política pública da atual gestão segue pautada pela valorização do trabalho no campo, pela equidade e pelo desenvolvimento sustentável de todo o território mato-grossense.
Agro Mato Grosso
MPF investiga trecho da BR-364 com altos índices de acidentes em MT | Mato Grosso

De acordo com o MPF, o objetivo é acelerar a realização de obras e outras ações estruturais que reduzam os riscos na região e evitem novas tragédias.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou uma investigação para apurar as causas dos constantes acidentes registrados no km 349 da BR-364, em Mato Grosso, e acompanhar as medidas adotadas pela concessionária que administra o trecho, Nova Rota do Oeste, e por órgãos federais para melhorar a segurança.
Em nota, a Nova Rota do Oeste afirmou que, desde que assumiu a concessão do trecho em 2024, tem investido em infraestrutura, campanhas de conscientização e serviços de resgate médico e mecânico. A concessionária destaca ainda que houve redução nos acidentes fatais, o trecho da Serra de São Vicente não registrou nenhuma morte no primeiro semestre deste ano, enquanto no mesmo período de 2024 foram contabilizados cinco óbitos.
De acordo com o MPF, o objetivo da investigação é acelerar a realização de obras e outras ações estruturais que reduzam os riscos na região e evitem novas tragédias.
Uma das principais propostas em estudo é a implantação de uma área de apoio aos motoristas, iniciativa que está sendo planejada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em conjunto com a concessionária responsável pela rodovia.
Segundo o órgão, a situação atual representa risco ao direito de ir e vir dos cidadãos e expõe os motoristas a perigos extremos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participa da força-tarefa, com ações educativas e reforço na fiscalização, mas o MPF alerta que essas medidas não substituem as melhorias físicas urgentes necessárias na estrada.
Agro Mato Grosso
Veja; Tabela de custos de mecanização agrícola I MT

Informações atualizadas auxiliam o produtor na gestão de máquinas e na tomada de decisão sobre investimentos
O produtor rural precisa estar sempre muito atento com a gestão de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, cuidando de aspectos que incluem até mesmo a vida útil do maquinário. Como instrumentos essenciais para a produção rural, essas máquinas e equipamentos são fatores decisivos na lucratividade do produtor.
Especialistas explicam que a mecanização agrícola pode representar até 40% dos custos em algumas lavouras, o que justifica as recomendações técnicas para uma gestão adequada e dos equipamentos, inclusive quanto aos controles financeiros.
Para reduzir despesas e aumentar a rentabilidade, é necessário contar com dados precisos e atualizados sobre o custo operacional de cada equipamento. Com essas informações, o produtor pode tomar decisões estratégicas, como terceirizar determinadas operações ou definir o momento ideal para investir em um novo trator, por exemplo.
Justamente por conta da importância desse controle para o produtor, a Cocari publica a Tabela do Custo de Mecanização Agrícola, com informações sobre os maiores e menores valores dos equipamentos, custos com manutenção e mão de obra.
O objetivo deste trabalho é justamente auxiliar o produtor rural a tomar a melhor decisão para a sua propriedade, aumentando a eficiência e reduzindo os gastos.
Veja abaixo as tabelas do mês de junho de 2025:



Agro Mato Grosso
Divulgada eficácia de fungicidas contra ferrugem-asiática em soja

Ensaios cooperativos na safra 2024/2025 foram apresentados durante o Congresso Brasileiro da Soja
Os resultados de eficácia de fungicidas contra ferrugem-asiática referentes à última safra foram divulgados durante o Congresso Brasileiro de Soja. Os estudos são realizados por uma rede de 23 instituições de pesquisa, em vários estados brasileiros.
A doença, causada por Phakopsora pachyrhizi, comprometeu até 63% da área foliar nas áreas não tratadas.

Cláudia Godoy
O melhor resultado foi de pesticida com 75% de redução na severidade e produtividade de 4.028 kg/ha. O resultado refere-se à média dos números encontrados em 11 estados.

Severidade da ferrugem-asiática (SEV), porcentagem de controle (C) em relação à testemunha sem fungicida, fitotoxicidade média das plantas causada pelas aplicações dos fungicidas (FITO), produtividade (PROD) e porcentagem de redução de produtividade (RP) em relação ao tratamento com a maior produtividade, no protocolo com fungicidas registrados. Média de 15 experimentos para severidade, 11 para produtividade e 10 para fitotoxicidade, safra 2024/25 – Circular Técnica 219
A mutação V130A, associada à redução da eficácia de protioconazol e tebuconazol, foi detectada em várias regiões. Apesar disso, os fungicidas com esses ingredientes ainda apresentaram desempenho satisfatório quando usados em misturas com multissítios. A adição desses produtos, como mancozebe ou clorotalonil, mostrou aumento expressivo na eficiência e redução de danos às plantas.
A maior produtividade observada nos tratamentos superou em até 25% as lavouras sem controle químico. O uso isolado de princípios ativos, por outro lado, apresentou menor eficiência. Ciproconazol, por exemplo, teve apenas 18% de controle.
O estudo reforça a importância da rotação de ingredientes ativos e do uso de misturas com fungicidas multissítios para preservar a eficácia dos produtos e retardar a resistência do patógeno. Aplicações sequenciais e o uso repetido de moléculas semelhantes não são recomendados.
O trabalho utilizou protocolo padronizado, com quatro aplicações iniciadas cerca de 46 dias após a emergência das plantas. As avaliações ocorreram entre os estádios R5 e R6 da cultura, fase crítica para a definição da produtividade.
Os resultados foram publicados na Circular Técnica 219, da Embrapa.
Alternativas de controle
A presença tardia da doença em várias regiões, favorecida pelo vazio sanitário e semeaduras antecipadas, evidenciou a eficácia das estratégias de manejo integrado.
Durante a apresentação dos números, a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, disse que há uma brincadeira sobre a melhor estratégia contra a ferrugem-asiática ser o “escape”.
“‘Escape’ é uma mistura tripla de três ativos: vazio sanitário, cultivar precoce e semeada cedo. Isso é uma recomendação antiga. Mas com maior uso por causa do crescimento do milho-safrinha. A grande maioria das áreas está tendo ‘escape’ da ferrugem, o melhor controle que se tem”, explicou Cláudia.

Instituições participantes das pesquisas, locais e datas de semeadura da soja
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