Connect with us

Sustentabilidade

Preços da soja avançam, apesar de baixa em Chicago: confira as cotações de hoje

Published

on


Foto: Daniel Popov

O mercado brasileiro de soja apresentou preços de estáveis a mais altos nesta segunda-feira (14), com o dólar e os prêmios firmes oferecendo suporte.

Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, o mercado teve bons negócios reportados, principalmente no interior, com o produtor aproveitando a alta da moeda norte-americana no dia.

Preço médio da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 130 para R$ 132
  • Santa Rosa (RS): avançou de R$ 131 para R$ 132
  • Porto de Rio Grande: passou de R$ 136,50 para R$ 138
  • Cascavel (PR): aumentou de R$ 130 para R$ 131
  • Porto de Paranaguá (PR): avançou de R$ 135 para R$ 136,50
  • Rondonópolis (MT): foi de R$ 118 para R$ 119
  • Dourados (MS): se manteve em R$ 120
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 120 para R$ 121

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mistos, em dia de muita volatilidade.

Após o mercado ter atingido o menor nível em três meses, os agentes tentaram uma recuperação técnica, através de compras de barganha. No entanto, qualquer reação mais consistente segue limitada pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas.

Safra dos EUA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indica que 70% das plantações estão entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins.

As incertezas sobre a política tarifária do presidente de Donald Trump também seguem pressionando os contratos. O temor é que os países afetados retaliem através de diminuição nas compras de produtos agrícolas.

  • Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos vão impor uma tarifa de 30% sobre produtos importados da União Europeia e do México a partir de 1 de agosto.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulga nesta terça-feira (15) o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de junho. O mercado aposta em número de 185,195 milhões de bushels. Em maio, os esmagamentos somaram 192,829 milhões de bushels. Em junho do ano passado, ficaram em 175,599 milhões de bushels.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 3,25 centavos de dólar ou 0,32% a US$ 10,01 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,07 por bushel, perda de 0,25 centavo ou 0,02%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 2,60, ou 0,96%, a US$ 267,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 54,17 centavos de dólar, com ganho de 0,42 centavo ou 0,78%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,71%, sendo negociado a R$ 5,5857 para venda e a R$ 5,5837 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5443 e a máxima de R$ 5,5933.

O post Preços da soja avançam, apesar de baixa em Chicago: confira as cotações de hoje apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Reading

Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

Published

on


O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

E-mail para contato: contato@maissoja.com.br

Continue Reading

Featured

Biodiversidade de Mato Grosso é destaque na maior feira mundial de observação de aves

Published

on

Evento internacional reúne operadores e entusiastas de viagens voltadas à vida selvagem e conservação ambiental

Com um dos maiores potenciais de biodiversidade do Brasil, Mato Grosso participou da Global BirdFair 2025, realizada  de 11 a 13 de julho, em Rutland, no Reino Unido, com o objetivo de fortalecer sua presença no turismo internacional de natureza e se consolidar como destino de safári e observação de aves.

O evento é considerado a principal feira mundial dedicada à avifauna e à conservação ambiental, reunindo operadores, especialistas e entusiastas do ecoturismo de diversos países.

Abrangendo Pantanal, Cerrado e Amazônia, Mato Grosso reúne condições únicas para o ecoturismo, com experiências que vão desde o avistamento da arara-azul nas planícies pantaneiras até a busca pelo som encantador do uirapuru em meio à floresta amazônica.

Representando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a superintendente de Política e Promoção do Turismo, Júlia Assis, participou da programação com foco em promover o estado como um dos destinos mais promissores da América do Sul para o birdwatching e o ecoturismo de safári.

“Quando a gente mostra os nossos biomas, a nossa extensão territorial e a nossa quantidade de espécies registradas aqui no nosso estado, impressiona. Em Mato Grosso, nós temos 909 espécies registradas. Então eu tenho certeza que a gente vai conseguir atrair com mais potência esse turista para vir para cá e conhecer seja Pantanal, seja Cerrado, seja Amazônia, porque a nossa diversidade de espécies é um potencial”, afirma.

Além de reunir características ecológicas excepcionais, o estado também tem investido na estruturação do turismo internacional. Um exemplo disso é o reconhecimento do Cristalino Lodge, em Alta Floresta, que possui representante no Reino Unido e articula diretamente com os turistas britânicos.

A presença na feira integra uma agenda estratégica de promoção do turismo internacional, coordenada pela Sedec em parceria com a Embratur. Dados recentes apontam que o número de turistas estrangeiros entrando diretamente em Mato Grosso aumentou mais de 19% em 2024, tendência que se mantém forte em 2025.

Próxima parada: Nova York

As ações de divulgação internacional continuam no segundo semestre, com a participação do estado na Galeria Visit Brasil, que será realizada entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, em Nova York (EUA).

Durante o evento, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se reúnem para promover o pantanal como destino de safári sul-americano, com destaque para espécies emblemáticas como onça-pintada, lobo-guará e tamanduá-bandeira, além de apresentar ao público norte-americano elementos culturais e gastronômicos da região.

Continue Reading

Sustentabilidade

Polinização por abelhas e animais contribui com até 25% do valor da produção do agro

Published

on


A polinização animal tem ganhado protagonismo na produção agropecuária brasileira. Segundo estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a contribuição dos polinizadores como abelhas, borboletas e morcegos representou, em média, 16,14% do valor da produção agrícola e extrativista do Brasil em 2023 — um aumento em relação aos 14,4% registrados em 1996.

Nos cenários mais favoráveis, essa participação pode chegar a 25% do valor total da produção nacional. O estudo “Contribuição dos Polinizadores para as Produções Agrícola e Extrativista do Brasil 1981-2023” considerou dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS).

Dos 89 produtos analisados, 48,3% têm algum grau de dependência da polinização animal. O efeito é mais acentuado nas culturas permanentes, como frutas e café, e no extrativismo vegetal, com destaque para o açaí e o babaçu.

Em 2023, a contribuição dos polinizadores no extrativismo alcançou 47,2%, mais que o dobro do índice observado em 1996 (21,8%). Nas lavouras permanentes, o índice ficou em 38,7%, enquanto nas temporárias, como soja e feijão, chegou a 12%. Apesar disso, os cultivos temporários dominam a área plantada e a produção nacional.

Soja: baixa dependência, mas alta influência

Principal cultura temporária do Brasil, a soja possui dependência considerada modesta da polinização. Ainda assim, por seu elevado volume de produção e expansão territorial, ela contribui significativamente para a ampliação da área agrícola com algum nível de dependência de polinizadores.

A soja aparece entre os cinco principais produtos com dependência de polinizadores em todas as regiões do Brasil.

Mesmo com dependência modesta dos polinizadores, devido ao volume produzido e valor de produção, a expansão da soja para além de suas áreas tradicionais de cultivo, na região Sul, teve duas consequências: por um lado, contribuiu para o aumento da área ocupada por culturas que dependem de polinizadores e, por outro, substituiu cultivos com maior dependência desses agentes, reduzindo a participação de produtos associados à polinização animal, especialmente aqueles de menor valor comercial.

Na região Norte, o açaí – com alta dependência de polinização – é o principal destaque. Já no Nordeste, frutas como manga, cacau e uva se sobressaem. No Sudeste, produtos como o café e a laranja lideram a lista. No Sul, a maçã é uma das mais dependentes da polinização. E no Centro-Oeste, soja e algodão dominam, mesmo com dependência modesta.

Municípios mais dependentes de polinizadores crescem no Brasil

Entre 1996 e 2023, houve aumento de quase 6 pontos percentuais na proporção de municípios cuja produção agrícola e extrativista depende, em mais de 5%, da polinização. O Nordeste, com sua forte produção de frutas, foi a região com maior destaque nesse crescimento.

O estudo do IBGE destaca que até mesmo culturas de menor expressão nacional podem ter impacto estratégico local. “Além de contribuírem para a agricultura, os polinizadores são vitais para a manutenção dos ecossistemas”, reforça Leonardo Bergamini, analista do IBGE.

Mais da metade da área colhida tem dependência modesta

Em 2023, 53,5% da área colhida no Brasil era ocupada por produtos classificados com dependência modesta de polinização, como soja e feijão. A expansão dessa classe é um dos destaques da série histórica, que aponta crescimento constante desde 1975.

Nas lavouras permanentes, embora a classe com dependência modesta represente apenas 19,4% dos produtos, ela ocupa 41,2% da área plantada — com destaque para o café arábica e a laranja. Já as classes com alta ou essencial dependência, como o cacau e o caju, têm ampliado sua área cultivada ao longo dos anos.

Produtos dependentes de polinização representam 17,6% da produção

Apesar de a maioria da produção agrícola brasileira (82,4%) ainda ser formada por produtos sem dependência de polinizadores, o grupo com dependência modesta já responde por 15,9%. As classes com alta ou essencial dependência somam 1,6%, mas são fundamentais para determinadas regiões e produtos estratégicos.

No extrativismo, mais de 40% da quantidade coletada vem de produtos com dependência alta ou essencial, como açaí e babaçu. Embora a erva-mate — sem dependência de polinizadores — continue sendo o produto mais coletado, a tendência é de crescimento das culturas dependentes.

Ameaças aos polinizadores exigem atenção

A crescente dependência da polinização animal contrasta com a redução das populações de polinizadores, ameaçadas por perda de habitat, uso de agrotóxicos, doenças, mudanças climáticas e espécies invasoras.

“Garantir a continuidade desse serviço essencial exige investimentos em pesquisa e políticas públicas”, conclui Bergamini.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT