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Frio aumenta riscos de doenças respiratórias em bovinos e exige atenção de pecuaristas

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As recentes ondas de frio registradas na região Centro-Sul do Brasil acendem o alerta para os pecuaristas. Além dos impactos nas lavouras, as baixas temperaturas aumentam os riscos de doenças respiratórias em bovinos, tanto de corte quanto de leite.

Segundo o médico veterinário, Eduardo Bignami, as doenças respiratórias são multifatoriais e se intensificam nesta época do ano devido à combinação entre desconforto térmico, baixa umidade do ar e manejo inadequado em confinamentos. As principais enfermidades virais são a Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), Diarreia Viral Bovina (BVD) e a Parainfluenza tipo 3. Já entre as bacterianas, estão a Pasteurella e o Micoplasma.

Sintomas em bovinos

Os sintomas em bovinos que devem acender o sinal de alerta nos pecuaristas incluem tosse seca ou produtiva, secreção nasal que pode ser unilateral ou bilateral, febre, falta de apetite e apatia. Nos bezerros, a evolução da doença costuma ser mais rápida e agressiva devido à imaturidade do sistema imunológico. Um bezerro pode ir de um sintoma leve à prostração em questão de horas, segundo Binhami.

Quais as orientações?

Para prevenir surtos em bovinos, o veterinário destaca a importância do manejo adequado, principalmente em sistemas intensivos de produção. É fundamental controlar a lotação nos confinamentos e estábulos, garantir boa ventilação e monitorar a produção de gases como a amônia, que irrita as vias respiratórias e facilita a disseminação de agentes patógenos.

A atuação de profissionais qualificados também é essencial para orientar o produtor nas decisões diárias. Com as temperaturas em queda, o cuidado com a saúde do rebanho precisa ser reforçado. A prevenção é o melhor caminho para proteger os animais e evitar prejuízos durante o inverno.

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Fim da semana: soja tem dia travado e negócios ficam estagnados

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O mercado brasileiro de soja encerrou a semana com pouca movimentação e preços praticamente estáveis. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, os negócios seguiram travados diante da ausência dos principais players, spreads ainda elevados e um descompasso entre compradores e vendedores.

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Nesta sexta-feira (1º), apesar da leve alta em Chicago e da firmeza dos prêmios de exportação, a queda do dólar reduziu o impulso para os preços domésticos. O cenário manteve o mercado físico com baixa liquidez, com produtores e indústrias adotando postura cautelosa nas negociações.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 130,00 para R$ 131,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 138,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 122,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 122,00 para R$ 121,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 124,00 para R$ 123,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mistos. O mercado ensaiou recuperação puxado por fatores técnicos e pela possibilidade de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Ainda assim, o cenário fundamental permaneceu negativo, com expectativa de safra cheia nos EUA.

O clima continua favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas, fortalecendo a perspectiva de uma colheita robusta. Por outro lado, as incertezas em relação à demanda chinesa ainda pesam sobre os preços.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam inalterados a US$ 9,69 1/2 por bushel. A posição novembro também ficou estável, em US$ 9,89 1/4 por bushel. Na semana, o vencimento novembro recuou 3,1%.

Nos subprodutos, o farelo para setembro subiu US$ 5,00 (1,88%), a US$ 270,90 por tonelada. Já o óleo caiu 0,79 centavo (1,42%), fechando a 54,48 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão de sexta-feira em baixa de 0,98%, cotado a R$ 5,5451 para venda e R$ 5,5431 para compra. Ao longo do dia, a moeda oscilou entre R$ 5,5269 e R$ 5,6279. Na semana, acumulou desvalorização de 0,3%.

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Com foco em sustentabilidade, nova diretoria do ISL quer levar soja não-transgênica a novos mercados

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Com apenas cerca de 2% da produção nacional, a soja não-transgênica brasileira quer ganhar espaço em mercados como Europa e Ásia. A nova diretoria do Instituto Soja Livre (ISL), empossada nesta sexta-feira (1º), em Cuiabá, aposta na sustentabilidade e na qualidade do grão como diferenciais para ampliar a presença internacional do produto.

“Estou assumindo esse desafio com muita alegria e honra, pois estou no projeto há 16 anos e acredito no Soja Livre”, afirmou Luiz Fiorese, novo presidente do ISL. “Queremos deixar claro que produzimos com sustentabilidade e preservação, que é uma agricultura de baixo carbono. A expectativa é muito boa, pois o produtor de soja não-transgênica é um especialista muito dedicado”.

Entre as prioridades da gestão está a busca por contratos de longo prazo. “O que precisamos trabalhar fortemente são os contratos de longo prazo para dar segurança aos produtores rurais. A Aprosmat vê o ISL como uma segurança, assim como a Embrapa, pois é importante não termos o produto vinculado apenas a empresas estrangeiras”, destacou Elton Hamer, ex-presidente da Aprosmat e diretor administrativo do Instituto.

A escolha pela soja convencional também envolve questões agronômicas, segundo Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT. “Temos um mercado mundial que preza pela soja convencional e o Instituto Soja Livre foi feito para fomentar essa produção e é composto por produtores que optam por essa cultura. E não estão somente buscando renda, mas também manejo de ervas daninhas e doenças de solo, por exemplo”.

Para Guilherme Thomazi, diretor de Relações Internacionais do ISL, a comunicação externa e a certificação são fundamentais. “Nos últimos 15 anos que atuo no ramo de certificação, vejo que estes países não conhecem o Brasil, então, temos que reforçar muito a comunicação lá fora”, afirmou. Ele destacou ainda que a soja brasileira tem “3% a mais de proteína”, um diferencial relevante para a indústria de rações.

A nova diretoria do ISL também conta com Evandro Gianezini (vice-presidente), Dr. Sebastião Pedro (diretor técnico), Marcelo Calzerani (diretor financeiro) e Guilherme Thomazi (relações internacionais). O Conselho Fiscal inclui César Borges, Diogo Balistieri, Rodrigo Brogin, Odilon Lemos, Francisco Soares e Marcos Borges.


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‘Ficamos surpresos’, diz presidente da Abrafrutas após manga não ter ficado de fora do tarifaço

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As frutas brasileiras estão entre os setores que não conseguiram escapar do tarifaço imposto pelo ex-presidente Donald Trump. Produtos como a manga e uva ficaram de fora da lista com quase 700 exceções divulgada pelo governo dos Estados Unidos.

Com isso, regiões produtoras importantes, como o Vale do São Francisco, enfrentam incertezas. Os agricultores iniciam agora em agosto o período de colheita da manga sem saber qual será o destino final da produção.

Para Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a inclusão da manga na lista de produtos tarifados foi inesperada.

“Ficamos surpresos! Nós não competimos com a manga americana, porque o país não produz essa fruta. Sempre fomos parceiros dos Estados Unidos”, afirmou.

Coelho lembrou que o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, havia declarado que o país não aplicaria tarifas a produtos que não são fabricados internamente, o que reforçou a surpresa com a taxação da manga.

Alternativas

Segundo o presidente da Abrafrutas, ainda não há contêineres parados aguardando liberação para os Estados Unidos, já que a colheita da manga começa na próxima semana.

“Estamos em diálogo com o governo brasileiro, com os exportadores e com os importadores americanos para entender o que poderá acontecer. Eu sou otimista. Acredito que essa decisão foi um descuido, porque não faz sentido taxar uma fruta que os EUA não produzem”, disse.

Além da manga, outras frutas também foram impactadas pelas tarifas, como uva, melancia, melão e mamão.

“É uma pancada na fruticultura. Se essa taxa de 50% for mantida, prejudica toda a cadeia produtiva, do pequeno ao grande produtor. Podemos perder fruta e gerar desemprego”, alerta Coelho.

O dirigente lembra que o tarifaço chega justamente no momento em que os produtores começam a ver retorno sobre os investimentos feitos no início do ciclo. Muitos contraíram empréstimos para financiar o plantio e, agora, iniciariam as exportações.

Diante do cenário, ele defende que o governo federal ofereça algum tipo de apoio aos produtores afetados, caso as tarifas sejam mantidas.

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Coelho também aponta uma possível alternativa para evitar o desperdício da produção. “Se não conseguirmos exportar, podemos redirecionar essas frutas para o mercado interno. Em parceria com prefeituras e governos estaduais, elas poderiam ser usadas na merenda escolar, por exemplo. O importante é evitar que se percam. Nossa maior dor é ver alimento sendo desperdiçado enquanto milhões de pessoas passam fome”, finaliza.

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