Connect with us

Featured

Perda na arrecadação de Várzea Grande com nova regra do ICMS chega a R$ 220 milhões no caixa

Published

on


A Prefeitura de Várzea Grande realizou, nesta terça-feira (8), a primeira reunião para discutir perdas de receita no repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por meio do Índice de Participação dos Municípios (IPM).

A secretária de Assuntos Estratégicos, Ina de Maria, relata que Várzea Grande arrecada R$ 126 milhões com ICMS, porém, há um retorno de R$ 13 milhões. Se os 25% fossem devolvidos integralmente, Várzea Grande receberia R$ 31 milhões. Ou seja, há uma perda de receita de R$ 18 milhões.

“Vamos trabalhar unidos com todas as secretarias, além da empresa de consultoria para realizar todo diagnóstico possível, pois, anualmente, nosso Município perde cerca de R$ 220 milhões que fazem realmente muita falta para que a gestão possa fazer mais investimentos de serviços à população”, disse Ina.

O secretário de Gestão Fazendária, Marcos José da Silva, disse que há municípios com menor arrecadação, mas recebendo percentual superior quando comparado ao de Várzea Grande, que é a segunda maior cidade do estado. “Nosso Município está visando equilíbrio e justiça fiscal. Nossa equipe de auditores fiscais está trabalhando para mapear todas essas questões que estão impondo prejuízo à Várzea Grande”.

Conforme a subsecretária de Administração, Fabyane Nagazawa, a gestão municipal fará todos os esforços para conseguir esses recursos para investir em melhorias nos serviços e assim, ampliar as políticas públicas ao cidadão. “Várzea Grande precisa desses recursos, pois estas perdas impactam nos cofres do Município, como também a vida da nossa população”, declara Nagazawa.



Continue Reading

Agro Mato Grosso

Indea realiza mais duas mil fiscalizações e aplica 12 multas no primeiro mês do vazio sanitário da soja

Published

on

No vazio sanitário os produtores ficam proibidos, por 90 dias, de plantar ou manter plantas vivas de soja

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) realizou 2.061 fiscalizações no primeiro mês do vazio sanitário da soja. Os dados são referentes ao período entre 8 de junho e 6 de julho de 2025. No vazio sanitário da soja os produtores ficam proibidos, por 90 dias, de plantar ou manter plantas vivas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. Neste ano, o período termina em 6 de setembro.

Somente no mês de junho, entre os dias 08 a 25, foram aplicados 12 autos de infração, com 1.643 Unidades Padrão Fiscal (UPFs) de multas aplicadas, pela Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal (CDSV), por meio da equipe de fiscalização de campo, formada por fiscais e agentes fiscais.

Segundo o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele, todos os autos de infração aplicados se devem ao fato do sojicultor não cumprir a obrigação de manter a propriedade livre de planta viva de soja durante a vigência do vazio sanitário.

“Esse período de 90 dias de proibição é justamente para proteger o cultivo da próxima safra. Se o produtor não toma o devido cuidado, pode colocar a sua produção em risco, pois a presença do fungo no período do vazio sanitário proporciona o surgimento da ferrugem mais cedo na próxima safra, consequentemente aumentando os níveis de severidade comprometendo a produtividade”, acrescenta o engenheiro agrônomo.

O fungo Phakopsora pachyrhizi causa perdas na lavoura, uma vez que leva ao amarelecimento precoce das folhas e sua queda prematura, impedindo a plena formação dos grãos.

O Indea realiza rotineiramente coleta de amostras de folhas de soja para verificação da presença do fungo causador da ferrugem. No mês de junho foram analisadas 60 amostras pelo ‘Núcleo Laboratório de Sanidade Vegetal do Indea (NLSV), em Cuiabá, sendo que 22 apresentaram resultado positivo para ferrugem asiática da soja.

Safra 2024/2025

Foram cadastradas na safra 2024/2025, 16.299 unidades de produção de soja, o que representa uma área de 11,3 milhões hectares.

Continue Reading

Agro Mato Grosso

Madeireiras de MT registram mais de 390 acidentes e 9 mortes; empresas são alvos de fiscalização

Published

on

Empesas madeireiras de Mato Grosso registraram mais de 390 acidentes e nove mortes entre 2022 e este ano. Nessa segunda-feira (7), a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MT) anunciou que será feita uma fiscalização presencial nas empresas do setor a partir de agosto.

Segundo o Ministério de Trabalho, as mortes por acidentes foram registradas entre 2022 e 2024. Neste ano, não constam registros de óbito. Veja abaixo a quantidade de acidente por ano no setor madeireiro:

  • Ano 2022 – 103 funcionários
  • Ano 2023 – 120 funcionários
  • Ano 2024 – 109 funcionários
  • Ano 2025 – 58 funcionários

Ao longo desses anos, cerca de 400 empresas já foram notificadas por descumprimento das normas de saúde e segurança em diversos municípios, como Sinop, Alta Floresta, Sorriso, Juína e Aripuanã.

O Ministério informou que o número de acidentes pode ser maior que os já registrados. Agora, o processo de fiscalização terá como objetivo verificar o cumprimento das normas de segurança dentro do setor.

Exigências e punições

O Termo de Compromisso do Ministério do Trabalho inclui regras rigorosas, como:

  • Sistemas de segurança em áreas de risco;
  • Dispositivos de parada de emergência;
  • Proibição de instalações elétricas inadequadas;
  • Procedimentos específicos para operação de máquinas;
  • Identificação de riscos no transporte e descarga de toras.

As empresas também deverão realizar manutenções com profissionais qualificados, instalar sinalização de segurança e fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

As adequações têm prazo até o fim de julho, e o descumprimento pode gerar infrações e levar o caso à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Continue Reading

Featured

Clima nos EUA e tensão comercial pressionam a soja em Chicago

Published

on

Os contratos futuros da soja operam em queda na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) no meio do pregão desta terça-feira (8). A retração nos preços do grão e do farelo é atribuída principalmente ao clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, que reforça expectativas de uma oferta global robusta. Ao mesmo tempo, as cotações mistas do óleo refletem a cautela dos investidores diante de incertezas no cenário comercial internacional.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!

Condições das lavouras de soja nos EUA

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 66% das lavouras de soja estavam classificadas como boas ou excelentes até o dia 6 de julho, mantendo o mesmo patamar da semana anterior. Outros 27% permanecem em condição regular, enquanto 7% estão entre ruins e muito ruins. O bom desempenho da safra norte-americana limita os ganhos e pressiona o mercado, que já observa um cenário de ampla oferta mundial.

Negociações

Além das condições climáticas, o mercado também é afetado pelas novas rodadas de negociações comerciais envolvendo os Estados Unidos e grandes parceiros, como China e União Europeia. O temor é que possíveis impasses ou redirecionamentos nas relações comerciais impactem negativamente a demanda internacional pela soja norte-americana.

No grão, o contrato para novembro de 2025 era negociado a US$ 10,17 ¾ por bushel, recuo de 3,00 centavos ou 0,29%. Já o vencimento imediato registrava US$ 10,24 ½ por bushel, com perda de 7,00 centavos ou 0,67%. No mercado de derivados, o farelo para dezembro de 2025 era cotado a US$ 284,90 por tonelada, com queda de US$ 1,00 ou 0,34%. Por outro lado, o óleo de soja para o mesmo mês marcava 53,78 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,07 centavo ou 0,12%.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT