Sustentabilidade
Tempo aberto em boa parte do Brasil ao longo da semana deve favorecer trabalhos no campo – Rural Clima – MAIS SOJA

De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, o tempo aberto em boa parte do Brasil ao longo da semana deve favorecer os trabalhos no campo em termos de avanço do plantio da safra de inverno e colheita de milho segunda safra.
A meteorologista Ludmila Camparotto destaca que as chuvas ao longo da semana devem seguir concentradas em Roraima, Amapá, Maranhão, norte do Pará e no litoral do Nordeste.
Ludmila comenta que as temperaturas durante a semana devem seguir baixas na faixa leste do Brasil, com as temperaturas mínimas no sul de Minas Gerais variando entre 6 e 8 graus.
Entre os dias 12 e 16 de julho as chuvas devem voltar a atingir o litoral do Sudeste. Para o Rio Grande do Sul, a previsão é de que o retorno das precipitações ocorra entre os das 20 e 21 de julho.
Segundo Ludmila, volumes maiores de chuvas estão previstos para as regiões Sul, Sudeste e para o Mato Grosso do Sul no começo de agosto, com o avanço de uma frente fria.
Na segunda metade de agosto, existe possibilidade de ingresso de um frio mais tardio na região Centro-Sul, assim como em setembro, algo que ainda precisará ser confirmado mais adiante.
Paraguai
Ludmila sinaliza que o tempo aberto deve predominar no Paraguai nos próximos dez dias, com alguma perspectiva de retorno das precipitações entre os dias 20 e 21 de julho.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, Ludmila informa que, apesar das chuvas extremas no Texas, a situação das lavouras é boa.
Os modelos indicam que o cinturão produtor dos Estados Unidos deverá seguir recebendo chuvas nas próximas semanas.
As temperaturas nos Estados Unidos deverão seguir elevadas, embora as chuvas previstas seguirão favorecendo o desenvolvimento das lavouras.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
Sustentabilidade
Análise Mensal do Mercado do Trigo – MAIS SOJA

Os preços do trigo estiveram enfraquecidos no mercado doméstico em junho. A pressão esteve atrelada às desvalorizações externas, ao avanço da semeadura no Brasil e à fraca demanda. Muitos agentes de moageiras afirmam que estão abastecidos, enquanto outros trabalham com o trigo importado. Triticultores, por sua vez, estão focados nas atividades de campo. Diante disso, a liquidez esteve baixa no mercado interno.
Em junho/25, a média mensal do trigo negociado no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.351,14/tonelada, quedas de 4% frente à de maio/25 e de 10,2% em relação à de junho/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). No Paraná, o valor médio foi de R$ 1.510,60/t, baixas de 2,5% no comparativo mensal e de 5,8% no anual. Em São Paulo, os recuos foram de 4,6% e 11% nos mesmos comparativos, a R$ 1.530,44/t em junho/25. Em Santa Catarina, a média foi de R$ 1.469,75/t, alta de 0,5% frente à de maio/25, mas queda de 6,5% em relação a junho/24.
No campo, chuvas intensas foram registradas no Sul do Brasil em junho, em especial no Rio Grande do Sul. Além disso, também foi verificada a primeira onda de frio mais intenso, que resultou em geadas em algumas áreas do Centro-Sul do País. Por um lado, o clima mais frio favorece o desenvolvimento das lavouras, mas as chuvas intensas no RS atrapalharam os trabalhos de campo e implicaram até em perdas em algumas lavouras, que necessitarão ser replantadas. Assim, produtores ficaram em alerta.
Segundo dados divulgados pela Emater/RS no dia 3 de julho, a semeadura chegou a 50% da área cultivada no Rio Grande do Sul.
No Paraná, segundo dados da Seab/Deral divulgados na primeira semana de julho, 96% da área estimada foi semeada no estado, sendo que 4% estão em fase de germinação; 69%, em desenvolvimento vegetativo; 16%, em floração; e 11%, em frutificação. Entretanto, houve uma piora nas condições das lavouras; 84% estavam em boas condições; 9%, em médias; e 7%, em ruins, sendo que, até a semana anterior, quase 100% das lavouras estavam em boas condições. Isso ocorreu devido ao aumento da umidade, diante do maior volume de chuvas no estado no momento em que as plantas estavam em fases mais avançadas.
No Brasil, dados da Conab indicam que, até 28 de junho, 63,8% da área estimada havia sido semeada, enquanto a colheita já havia se iniciado no estado de Goiás (40% já colhido), representando 1,9% do total no Brasil.
Em relatório divulgado em junho, a Conab estima a área de trigo em 2,67 milhões de hectares, 1% abaixo do indicado em maio e 12,6% inferior à da safra de 2024. A produção está prevista em 8,192 milhões de toneladas, queda de 0,8% frente ao relatório anterior, mas alta de 3,8% sobre o volume da safra passada. A produtividade está estimada em 3,06 t/ha, aumento de 0,3% frente ao relatório anterior e 18,9% acima da temporada anterior.
DERIVADOS DE TRIGO – A maior demanda pelo farelo de trigo para consumo animal impulsionou os valores no final de junho. Considerando-se as regiões acompanhadas pelo Cepea, e comparando-se a média da última semana cheia de junho (de 23 a 27 de junho) com a do período anterior (de 16 a 20 de junho), o preço do farelo de trigo a granel subiu 2,67%, e o do ensacado avançou 0,96%. Para as farinhas, por outro lado, houve quedas no mesmo comparativo: bolacha salgada (-0,26%); pré-mistura (-0,22%); farinha integral (-0,19%) e massas em geral (-0,14%). Para massas frescas, bolacha doce e panificação, os preços seguiram estáveis.
BALANÇA COMERCIAL – De acordo com dados da Secex, 487,04 mil toneladas de trigo foram importadas em junho/25, com 94,1% do volume total sendo importado da Argentina e apenas 5,9%, do Paraguai. O preço médio foi de US$ 245,54/t, que, em Reais, seria de R$ 1.361,50/t. No primeiro semestre de 2025, as importações acumularam 3,58 milhões de toneladas, 6,3% acima do verificado no mesmo período de 2024 (3,36 milhões de toneladas).
MERCADO EXTERNO – Em junho, o primeiro vencimento do Soft Red Winter negociado na Bolsa de Chicago teve média de US$ 5,4091/bushel (US$ 198,75/t), alta de 3,1% frente à de maio/25, mas queda de 9,7% na comparação com junho/24. Na Bolsa de Kansas, o primeiro vencimento do trigo Hard Winter teve média de US$ 5,3654/bushel (US$ 197,14/t) em junho, alta de 2,7% no comparativo mensal, mas baixa de 14,4% no anual.
Quanto à safra nos Estados Unidos, segundo dados do USDA, até o dia 29 de junho, das lavouras de trigo de inverno, 48% estavam entre condições boas/excelentes; 32%, médias; e 20%, ruins ou muito ruins. Ainda para o trigo de inverno, 37% das lavouras haviam sido colhidas, avanço de 18 pontos percentuais no comparativo semanal, contra 52% no ano passado e 42% na média dos últimos cinco anos. Já para a safra de primavera, ainda de acordo com o USDA, 53% das lavouras estavam entre condições boas/excelentes; 33%, em razoáveis; e 14%, em situação ruim ou muito ruim.
Na Argentina, a média dos preços FOB do Ministério da Agroindústria de junho/25 ficou em US$ 233,58/t, 0,65% abaixo do de maio/25 e 19% menor que em junho/24. A Bolsa de Cereales informou, no dia 3 de julho, que a semeadura de trigo da safra 2025/26 na Argentina alcançou 78,2% da área total prevista, de 6,7 milhões de hectares.
Confira o Agromensal do Trigo de Junho/2025 completo, clicando aqui!
Fonte: Cepea
Autor:AGROMENSAIS JUNHO/2025
Site: CEPEA
Sustentabilidade
soja fortalece saúde de alunos da Apae, em MT

A soja tem mostrado sua força além das lavouras, pois, em Marcelândia (MT), a oleaginosa também está presente em espaços onde o cuidado e a atenção são fatores que caminham juntos. Na Escola Especial Renascer, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município, a nutrição virou aliada da inclusão. A unidade, que atende 125 alunos com deficiência intelectual ou múltipla, oferece muito mais que ensino: promove saúde, acolhimento e desenvolvimento integral.
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Com 26 anos de história no município, a instituição disponibiliza serviços como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e atividades que estimulam o avanço motor e cognitivo dos estudantes. E, recentemente, um reforço importante chegou para somar: a inclusão da bebida de soja no cardápio, fortalecendo a alimentação dos alunos e contribuindo para uma rotina ainda mais saudável.
O produto passou a ser utilizado no café da manhã e no lanche da tarde, sendo a base de vitaminas com frutas, chás e outras preparações. O impacto foi imediato. Casos de desnutrição severa entre os alunos, que preocupavam a equipe nutricional, passaram a regredir. Segundo a diretora da associação, Márcia Rosalva da Silva Alves, a bebida teve ótima aceitação e contribuiu diretamente para o ganho de peso e o fortalecimento do sistema imunológico dos atendidos.
Programa Agrosolidário
A mudança só foi possível graças ao apoio do programa Agrosolidário, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), que passou a fornecer regularmente a bebida à escola. Para a presidente da Apae, Silvania Garcia Miranda Martins, a parceria é fruto de um olhar atento e sensível da entidade para as necessidades da comunidade.
“A associação está bem estruturada graças à comunidade, ao poder público e a instituições como a Aprosoja MT, que nos enxerga com carinho. Essa parceria fez e faz a diferença na vida de muitos alunos”, afirma.
A cozinheira Ivanilza Alvez de Lima vê os resultados de perto: “Um aluno em especial mal conseguia andar, era muito fraquinho. Depois que passou a tomar a bebida com as vitaminas e seguir a estimulação aqui, ganhou massa muscular e hoje já caminha com autonomia”, relata.
Para a equipe, a bebida de soja representa mais do que um complemento alimentar: é uma ferramenta de transformação social e humana. Já para a Aprosoja MT, é uma forma de devolver à sociedade parte do valor gerado no campo, com responsabilidade e solidariedade.
Sustentabilidade
Plano Safra 2025/2026 acende alerta sobre juros elevados e acesso limitado ao crédito, afirma Aprosoja Tocantins – MAIS SOJA

Por Ascom Aprosoja Tocantins
O lançamento do Plano Safra 2025/2026 pelo governo federal, com previsão de R$ 516,2 bilhões em recursos para custeio, investimento e comercialização, reacendeu discussões no setor produtivo sobre a efetividade da política agrícola. Para a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins (Aprosoja Tocantins), o volume anunciado não resolve os principais entraves enfrentados pelos agricultores: os juros elevados, o crédito restrito e a insegurança no planejamento da safra.
A presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Barcellos, alertou que o crédito continua sendo um gargalo para os produtores do estado, sobretudo nas regiões em expansão agrícola. “É essencial que o Plano Safra reflita as realidades da produção no Tocantins. O acesso ao crédito precisa ser efetivo, com previsibilidade e condições justas. Seguiremos atuando para que os recursos cheguem de fato ao produtor”, destacou
O vice-presidente da Aprosoja Tocantins, Thiago Facco, destacou que o programa precisa garantir estabilidade e previsibilidade aos produtores, e não ser tratado como um anúncio pontual às vésperas do plantio.“O Plano Safra precisa ser tratado como política de Estado, e não como uma medida pontual a cada safra. Quando o produtor recebe as regras do jogo em cima da hora, já com a safra em andamento, perde capacidade de planejamento e de negociação. Isso compromete a rentabilidade e o equilíbrio financeiro das propriedades”, afirmou Facco.
“Acompanhamos de perto a execução dos Planos Safra, mas o que se repete ano após ano é a distância entre o anúncio e a efetiva liberação dos recursos, especialmente das linhas com juros subsidiados. Os encargos vieram acima do esperado, e muitos produtores sequer conseguem acessar o crédito. Na prática, o plano tem se resumido a uma promessa política, sem atender de fato quem está no campo, especialmente os médios e pequenos”, conclui o vice-presidente.
Já o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, avaliou que o novo Plano Safra trouxe condições insuficientes para atender às demandas da agricultura empresarial. Ele chamou atenção para o corte em recursos destinados à subvenção do seguro rural e à equalização de juros.“Em um cenário de alta nos custos e riscos climáticos crescentes, reduzir o apoio à proteção da lavoura é um contrassenso. O produtor perde em segurança e o país compromete sua capacidade de manter a oferta estável de alimentos. O crédito existe no papel, mas falta estrutura para que ele chegue com eficiência até quem produz”, disse Buffon.
Buffon também alertou para a discrepância entre o esforço do produtor rural brasileiro e o nível de apoio que recebe do poder público.“Enquanto outros países sustentam seus agricultores com subsídios de dois dígitos, aqui o orçamento destinado ao crédito rural representa uma fração mínima do que realmente é necessário para formar uma safra. Isso acaba limitando a produção, desorganiza o planejamento e afeta, no fim da cadeia, o consumidor com possível alta nos preços”, completou.
Outro ponto destacado pela Aprosoja Tocantins é a exigência do cumprimento do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) como condição para o crédito de custeio, o que pode gerar obstáculos em regiões onde o zoneamento ainda não reflete a realidade da prática agrícola local.
A entidade também aponta a necessidade de reforçar os investimentos em armazenagem e infraestrutura logística, com programas específicos voltados aos pequenos e médios produtores.“O Tocantins tem avançado em produtividade e área plantada, mas ainda sofre com gargalos de armazenagem e logística. Sem estrutura adequada e crédito acessível, a competitividade do estado fica comprometida”, acrescentou Facco.
A Aprosoja Tocantins conclui que é necessário transformar o Plano Safra em um instrumento de política pública consistente, que assegure crédito com transparência, agilidade e condições reais para que o produtor rural continue sendo protagonista do desenvolvimento econômico do estado e do país.
Fonte: Aprosoja Brasil
Autor:Ascom Aprosoja Tocantins, disponível em Aprosoja Brasil
Site: Aprosoja Brasil
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