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Após Pupy, segunda elefanta africana viaja rumo ao santuário em MT | MT

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🐘 A elefanta Kenya, de 44 anos, deixou o Ecoparque Mendoza, na Argentina, nesta sexta-feira (4), rumo ao Santuário de Elefantes Brasil (SEB), localizado em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. O diretor do SEB Scott Blais registrou momentos antes da caixa de transporte da elefanta ser içada até o caminhão.

Kenya é a segunda elefanta africana a viver no santuário. Em abril, Pupy chegou ao local após meses de preparo. De acordo com o SEB, Kenya viveu sozinha no antigo zoológico de Mendoza por quase toda a vida. Foram cerca de três meses, até Kenya se adaptar a caixa de transporte e às práticas de dessensibilização, como sons e movimentações ao redor.

A viagem deve durar quatro dias. Scott e a equipe passaram os últimos dias em Mendoza acompanhando a preparação de Kenya.

“Como Pupy, ela mostrou insegurança com o fechamento da porta da caixa de transporte. Por ser uma elefanta sensível, parte essencial do nosso trabalho tem sido conquistar sua confiança para que se sinta segura. Com dedicação dos tratadores e muita paciência, Kenya finalmente demonstrou tranquilidade”, afirmou.

Elefanta africana Kenya viaja rumo ao Santuário de Elefantes em MT — Foto: Santuário de Efefantes Brasil (SEB)

A equipe do Ecoparque Mendoza acompanhará a caravana até o santuário para ver os primeiros passos de Kenya rumo à nova vida. Segundo o SEB, o contato com a natureza será essencial para o processo de cura, física e emocional.

O treinamento de Kenya estava sendo realizado simultaneamente com o de Tamy, um elefante asiático, de 55 anos, que também viria para o santuário, mas morreu em junho. O mamífero já enfrentava dificuldades físicas devido à idade avançada e ao confinamento extremo.

O santuário

 

Santuário de Elefantes Brasil (SEB) pode receber elefante Sandro, de Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução

Santuário de Elefantes Brasil (SEB) pode receber elefante Sandro, de Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução

A Associação Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que resgata elefantes cativos em situação de risco, oferecendo-lhes o espaço, as condições e os cuidados necessários para que possam se recuperar física e emocionalmente dos anos passados em cativeiro.

O Santuário está localizado no município de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. O espaço tem o apoio de duas renomadas organizações internacionais de defesa e estudo dos elefantes, ElephantVoices e Global Sanctuary for Elephants.

🐘 Conhecendo o Santuário

Para conhecer o Santuário não é preciso ir lá, até porque os elefantes vivem soltos e se escondem na mata, e a intenção é justamente que eles não sejam uma atração como foram durante a vida toda nos cativeiros onde viveram.

No entanto, nas redes sociais e no portal é possível acompanhar os relatos do dia a dia destes animais, assim como assistir aos vídeos que os tratadores conseguem fazer durante o atendimento a elas.

E quem quiser ajudar de forma mais efetiva, pode participar da campanha “Adotar um Elefante”, enviando recursos especialmente para os cuidados de qualquer uma das moradoras.

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Agro Mato Grosso

Com 190 mil hectares plantados, Mato Grosso se consolida como polo florestal do Brasil

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O futuro das florestas plantadas em Mato Grosso passa por eucalipto, teca e tecnologia. Em Sinop, produtores, pesquisadores e empresários se reuniram para discutir como ampliar a produção sem abrir mão da sustentabilidade, mostrando que plantar árvores deixou de ser apenas uma ação ambiental.

Crescimento do setor

Atualmente, Mato Grosso já possui mais de 190 mil hectares de florestas plantadas, majoritariamente de eucalipto e teca. O estado se consolida como um polo estratégico para a produção de biomassa, energia renovável e para o abastecimento das indústrias moveleira, de papel e celulose.
Em 2022, o setor arrecadou mais de R$ 66 milhões em impostos e exportou madeira para 61 países.
Esses números demonstram o peso da atividade na economia estadual e reforçam a importância da sustentabilidade como diferencial competitivo.

Evento Florestar 2025

Promovido pela Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) e realizado na sede da Embrapa Agrossilvipastoril, o evento Florestar 2025 discutiu os desafios e oportunidades do cultivo de eucalipto.

Para Clair Bariviera, presidente da Arefloresta, o setor é vital para o desenvolvimento local. “O setor florestal é estratégico para Mato Grosso, gera renda, preserva o meio ambiente e tem espaço para crescer ainda mais”, afirmou.

Tecnologia e sustentabilidade

A programação incluiu debates sobre manejo, fertilização e o futuro da teca, espécie de alto valor agregado que tem projetado Mato Grosso no mercado internacional.

Segundo Maurel Behling, pesquisador da Embrapa, a produtividade pode ser otimizada com a adoção de boas práticas. “Com boas práticas de manejo, conseguimos aumentar a produtividade e garantir uma floresta mais sustentável”, explicou.

Silvicultura e novos investimentos

O pesquisador também destacou que a crescente demanda internacional por produtos sustentáveis tem atraído investimentos privados, especialmente em regiões antes dedicadas apenas à pecuária e soja.
A silvicultura tem sido vista como estratégica para recompor áreas degradadas e, ao mesmo tempo, gerar empregos e novas oportunidades no interior do Brasil.
Assim, Mato Grosso se firma como uma nova fronteira florestal do país, unindo economia, inovação e preservação ambiental.

O papel da energia renovável

As florestas plantadas também fortalecem a matriz de energia renovável, oferecendo biomassa para a produção de energia limpa. Essa diversificação consolida o estado como referência não apenas no agronegócio, mas também em iniciativas sustentáveis de longo prazo.

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Business

Senar-MT participa do Simbov na UFMT e reafirma compromisso com ciência e educação

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) marcou presença nesta quinta-feira (28/08) na abertura da 7ª edição do Simpósio Mato-grossense de Bovinocultura de Corte (Simbov), realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O superintendente Marcelo Lupatini representou a instituição e destacou a importância da parceria entre a ciência, a academia e o setor produtivo para o fortalecimento da pecuária de corte no estado. O evento, que segue até o dia 30 de agosto, reúne pesquisadores, estudantes, produtores rurais e profissionais da área para debater avanços tecnológicos, práticas de manejo e inovações que podem transformar o setor.

O Senar-MT reafirma seu papel como agente de transformação do campo. A instituição oferece formação profissional, cursos, treinamentos e Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), com técnicos especializados que acompanham mensalmente produtores de bovinocultura de corte em todo o estado. O trabalho é direcionado à realidade de cada propriedade, levando soluções práticas que elevam produtividade, renda e qualidade de vida no meio rural.

Na abertura do Simbov, o superintendente do Senar-MT, Marcelo Lupatini, apresentou o Sistema Famato e destacou as frentes de atuação das instituições que o compõem. Ele ressaltou o trabalho da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), responsável pela representação política do setor; do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), referência em levantamentos de dados e estudos de mercado; do AgriHub, que conecta o produtor rural às inovações tecnológicas; e do Senar, voltado à capacitação profissional e à assistência social. Também lembrou o papel dos Sindicatos Rurais, presentes em 95 municípios do estado e suas extensões de base, que fortalecem a representatividade no campo.

Para Lupatini, estar ao lado da academia, da ciência e dos estudantes é fundamental para o Sistema Famato. “Essa aproximação com a UFMT era um desejo antigo do nosso presidente, Vilmondes Tomain. O setor produtivo rural precisa caminhar junto com a universidade, a pesquisa e o conhecimento. Para os estudantes, o agro representa muitas oportunidades de emprego, com boas remunerações. E o Senar está de portas abertas, oferecendo inúmeros cursos de qualificação”, afirmou.

O superintendente também destacou o alcance das ações do Senar-MT. Somente nos primeiros seis meses de 2025, 460 mil pessoas foram impactadas por algum tipo de atendimento da instituição. “Isso é gratificante para nós. Em um estado com pouco mais de 3 milhões de habitantes, imaginem o impacto que o Senar Mato Grosso tem por meio dos recursos que vêm do próprio produtor rural. Muitas vezes as pessoas não sabem que tudo isso é investimento do produtor que retorna diretamente para a sociedade”, completou.

Lupatini ressaltou ainda que a ATeG tem sido um diferencial para os pecuaristas, por oferecer acompanhamento gratuito, com foco em gestão e melhoria contínua. “Os resultados mostram que, quando o produtor tem acesso à informação, orientação técnica e planejamento, ele ganha segurança, aumenta a produtividade e consegue avançar com sustentabilidade”, concluiu.

Entre os presentes, estiveram os presidentes dos sindicatos rurais Ricardo Arruda (Poconé) e Celso Nogueira (Cuiabá). Do Senar-MT também participaram o diretor financeiro, Allan Paulino, e o supervisor da ATeG, Marcelo Nogueira.

Ricardo Arruda, Celso Nogueira, Vicente Falcão, Mauren Lazaretti, Allan Paulino e Marcelo Lupatini
O evento contou ainda com a presença da professora Ivana Ferrer Silva, representando a reitora Marluce Silva; do secretário de Agricultura do município de Cuiabá, Vicente Falcão; da secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazaretti; e do professor e coordenador da 7ª edição do Simbov, Joanis Tilemanhos.

Ao longo dos três dias, serão abordados temas como regularização ambiental, mudanças climáticas, manejo de pastagens, reprodução, nutrição animal e tecnologias digitais aplicadas à pecuária. Também estão previstas apresentações de mais de 130 trabalhos científicos, reforçando a contribuição da pesquisa acadêmica para o desenvolvimento do setor. No espaço do Sistema Famato, colaboradores e técnicos estarão à disposição para atender o público, tirar dúvidas e levar informações sobre os produtos do Senar-MT.

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Agro Mato Grosso

Aprosoja MT ressalta a importância de capacitar equipes para o período da estiagem

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Para auxiliar nesse período, a entidade disponibiliza informações por meio da campanha de combate e prevenção de incêndios: Desinformação é Fogo

O período de estiagem é certo todos os anos, e o produtor rural precisa estar preparado. Além da escassez de chuvas, o risco de incêndios aumenta significativamente. Diante disso, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) ressalta a importância de preparar as equipes nas propriedades rurais para o combate a incêndios, visando à preservação ambiental e também ao patrimônio dos produtores do estado. Para auxiliar nesse período, a entidade disponibiliza informações por meio da campanha de combate e prevenção de incêndios: Desinformação é Fogo.

Segundo o vice-presidente Oeste da Aprosoja MT, Gilson Antunes de Melo, o acesso à informação é essencial para que os produtores protejam suas propriedades.

“Como sabemos, o solo é a vida do produtor. Se ele queima, perde-se um valor que não se recupera facilmente. Por isso, dentro das fazendas, nos preparamos para emergências. Os funcionários ficam em alerta nesse período, e a Aprosoja MT tem nos ajudado muito com informações por meio de seus podcasts, Instagram e o Canal do Produtor. Além disso, os supervisores da Aprosoja MT são treinados para oferecer orientações. Toda informação é bem-vinda”, afirma Gilson.

Para proteger o solo dos perigos do fogo, o produtor do núcleo de Sinop, Paulo Bustamante, explica que é necessário alinhar ações para evitar o início de incêndios na propriedade e também conter o fogo caso ocorra algum acidente. Esse trabalho começa com a manutenção das máquinas, disponibilidade de equipamentos, limpeza de aceiros e preparo para uma intervenção rápida.

“Explicamos a importância de todos estarem alinhados e cientes do que fazer em caso de foco de incêndio, para agir o mais rápido possível e evitar que o fogo se alastre. Quando a equipe está treinada e capacitada, sabe exatamente o que fazer. A ação rápida é fundamental nesses casos. A ideia é proteger a palha, que é a maior riqueza que temos na terra”, completa o produtor.

O delegado coordenador do núcleo de Campo Verde, Rafael Marsaro, relata que grande parte dos últimos incêndios na região foi causada por fios de energia que caíram sobre as lavouras. Por isso, os produtores têm se mobilizado para fazer aceiros sob fios de alta tensão e nas margens das estradas. Ele também reforça a dificuldade do combate e o papel essencial do produtor rural.

“Só quem viu e passou por um incêndio em uma palhada sabe o quanto é perigoso e difícil de combater. Com os ventos nas lavouras, o fogo pode se deslocar e atingir áreas a até 600 metros de distância. Quem apaga o fogo na zona rural é o produtor. As fazendas têm suas equipes, seus caminhões-pipa, e, graças a Deus, temos bons vizinhos que, ao verem o fogo, já se mobilizam com seus caminhões para ajudar. A ajuda mútua é muito importante”, reforça o produtor.

A Aprosoja MT reforça que a prevenção começa com informação e preparo. Capacitar equipes e compartilhar boas práticas são passos essenciais para enfrentar o período de estiagem com segurança e responsabilidade. Para acessar a Cartilha de Prevenção e Combate a incêndios da campanha, acesse o site da entidade.

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