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Politica

Associação indígena aciona a Justiça contra a Ferrogrão e pede indenização de R$ 1,7 bilhão

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Carlos Petrocilo/FOLHAPRESS – O Instituto Kabu e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos apresentaram nesta sexta-feira (27) uma ação civil pública contra o governo federal para suspender o processo de concessão da Ferrogrão —projeto na região Amazônia que pretende ligar o Mato Grosso ao Pará.

As entidades também pedem uma indenização por dano moral coletivo de R$ 1,7 bilhão —o projeto é avaliado em R$ 34 bilhões.

Na ação, as entidades afirmam que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) ignorou a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais, que prevê uma consulta às comunidades impactadas pelas obras.

O tratado também obriga governos a reconhecerem e protegerem valores e práticas sociais, culturais e espirituais das comunidades.

Os advogados das entidades afirmam que a obra promoverá um desmatamento de quase 500 mil hectares, conforme estudos preliminares.

O instituto Kabu é presidido pelo líder indígena Doto Takak Ire, sobrinho do cacique Raoni. As entidades são representadas na ação pelos escritórios Melillo & Associados e Márlon Reis & Estorilio.

Em março, o secretário do Ministério dos Transportes, George Santoro, disse à Folha que havia discutido as obras com os povos indígenas e admitiu que não houve consenso. “Estamos fazendo o que podemos, dentro das nossas competências”, disse Santoro na ocasião.

“Melhoramos o projeto, criamos um item de sustentabilidade com R$ 1 bilhão de compensação ambiental que não tinha. Fizemos discussões com os povos indígenas. Eles entendem que não foi suficiente, mas ok, fizemos uma discussão”, afirmou.

A Ferrogrão é um dos projetos que integram o Plano Nacional de Ferrovias do governo federal, voltado para a concessão de 4.700 km de estradas de ferro, com empreendimentos que cortam as regiões Sudeste, Norte e Nordeste.

O projeto prevê 933 quilômetros de ferrovia que irá interligar Sinop (MT) a Miritituba (PA).



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Politica

Prefeitura limita consignados em 35% e veta o uso da folha para operações com cartão de crédito

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A Prefeitura de Cuiabá deu um passo importante para proteger os servidores públicos municipais e garantir que empréstimos consignados sejam feitos de forma responsável, transparente e com segurança. Um novo decreto, sancionado pelo prefeito Abilio Brunini, estabelece regras claras para esse tipo de operação financeira, limitando a margem consignável em 35% do rendimento líquido e proibindo práticas que levavam ao superendividamento, como o uso de cartão de crédito consignado. O decreto será publicado nesta terça-feira (29).

A medida é fruto de um olhar atento da gestão às dificuldades enfrentadas por quem dedica sua vida ao serviço público. “O servidor agora pode contratar empréstimo de forma consciente, com segurança e dentro de um limite que respeita sua renda. É a gestão sendo amiga do servidor, cuidando para que ele não fique refém das dívidas”, destacou o prefeito Abilio Brunini.

O decreto define que a soma das consignações facultativas e compulsórias não poderá ultrapassar 65% do rendimento bruto, evitando que o servidor fique com a maior parte do salário comprometida. Se o limite for ultrapassado, ele poderá renegociar com a instituição financeira, sem novos descontos em folha até que a situação seja regularizada.

A proposta atende a um pedido dos vereadores Dilemário Alencar e Samantha Íris, que também é primeira-dama de Cuiabá. Os parlamentares defendem ações de valorização dos servidores. “Esse decreto é um instrumento de proteção. Ele impede abusos e devolve ao servidor o controle sobre sua vida financeira”, afirmou Dilemario. 

Além da regulação da margem, o texto proíbe definitivamente o uso da folha para operações com cartão de crédito consignado e cartão benefício, modalidades que geravam dívidas impagáveis para muitos servidores. Agora, só poderão operar no sistema instituições autorizadas pelo Banco Central, mediante credenciamento que será aberto pela Secretaria Municipal de Economia.

Segundo o secretário de Economia Marcelo Bussiki, a ideia é organizar o sistema e garantir empréstimos com juros mais justos. “Estamos construindo um ambiente mais equilibrado, que oferece crédito com responsabilidade. Isso é valorização do servidor na prática”, disse.

Para o vereador Dilemário Alencar, a nova regra representa uma virada de chave na relação entre servidor e Município: “Esse decreto traz justiça e alívio para quem vinha sofrendo com dívidas que engoliam boa parte do salário. A Prefeitura assume um papel protetor, e isso precisa ser reconhecido.”

O decreto será publicado nos próximos dias na Gazeta Municipal. As instituições interessadas em operar consignações terão 90 dias para se credenciar e atender todas as exigências legais e técnicas previstas.

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Politica

Samanta deve ser a puxadora de votos na chapa do PL para estadual, em 2026

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A vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Iris, pelo andar da carruagem, deve ser a puxadora de votos do Partido Liberal nas eleições do ano que vem. Conforme o esposo e prefeito da Capital, Abílio Brunini, Samantha vai mesmo disputar vaga ao cargo de deputada estadual, em 2026. No momento, o PL tem bancada na Assembleia Legislativa composta por apenas dois parlamentares: Elizeu Nascimento e Gilberto Cattani. Na eleição municipal de 2024, Iris fez 7.460 votos, fato que lhe projeta com votação consolidada em Cuiabá. Segundo analistas de plantão, Samantha deve alcançar, com tranquilidade, aproximadamente 35 mil votos no pleito que se avizinha. Se confirmar esta marca nas urnas, o PL pode conquistar até três cadeiras na próxima legislatura.  

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ALMT

O agricultor mato-grossense e a força que move nosso Estado I MT

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Neste 28 de julho, Dia do Agricultor, celebrarmos o trabalho incansável de quem com coragem e tecnologia aposta na terra que produz. O agricultor mato-grossense é símbolo de resistência, progresso e compromisso com o desenvolvimento sustentável, e de forma incansável, dedica-se em fazer seu trabalho mesmo diante de todas as adversidades.

Mato Grosso é, reconhecidamente, o celeiro do Brasil. Nossos produtores são responsáveis por números que impressionam: o agronegócio representa mais de 50% do PIB estadual e é pilar fundamental da nossa balança comercial. O campo gera empregos, movimenta a indústria, fortalece o comércio, demanda serviços, e garante alimento na mesa de milhões de brasileiros. Por isso, o papel do agricultor transcende o plantio e a colheita, ele é um verdadeiro agente de transformação econômica e social.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, temos pautado nossa atuação em defesa da produção responsável, da segurança jurídica no campo e do equilíbrio entre desenvolvimento e preservação ambiental. Um exemplo claro disso foi a participação ativa da ALMT nas discussões sobre a moratória da soja.

As discussões em torno da moratória existiram porque penalizar produtores que já cumprem com rigor o Código Florestal, criando barreiras comerciais injustas e prejudicando o pequeno e o médio agricultor é na verdade prejudicar todo o Estado de Mato Grosso. Atuamos firmemente para garantir que qualquer iniciativa de proteção ambiental seja construída com diálogo, base técnica e respeito aos que produzem de forma legal e sustentável, exemplo disso foi a aprovação da Lei 12.709/2024, pela ALMT, que veda a concessão de incentivos fiscais e doações de terrenos públicos a empresas que aderem à Moratória da Soja.

É preciso dizer, com todas as letras: o agricultor mato-grossense não é inimigo do meio ambiente. Ao contrário, é parte essencial da solução. São eles que investem em práticas de plantio direto, em recuperação de áreas degradadas, em tecnologia de precisão e em manejo de baixo impacto. Muitos, inclusive, vão além das exigências legais e promovem verdadeiras revoluções verdes em suas propriedades.

A ALMT seguirá vigilante e comprometida com a valorização dos nossos agricultores. Acreditamos que é possível e necessário produzir com responsabilidade, preservar com inteligência e crescer com propósito de integração, visando garantir a segurança alimentar para o Estado, o país e o mundo.

Afinal, são os agricultores mato-grossenses, que segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), vão precisar produzir 148,94 milhões de toneladas de grãos e pluma em 2034, além de 2,80 milhões de toneladas de proteínas bovinas, suínas e de aves para suprir a necessidade do mercado que depende da nossa atividade agrícola.

Neste Dia do Agricultor, deixo meu mais profundo respeito e reconhecimento a todos que, com as mãos na terra e o olhar no futuro, constroem um Mato Grosso mais forte, sustentável e promissor.

Parabéns a cada agricultor e agricultora do nosso Estado. Vocês são o orgulho de Mato Grosso.

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