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‘O Brasil é vítima de narrativas lá de fora que nos prejudicam’, diz senador Marcos Rogério

“O produtor para produzir aqui no Brasil tem que se virar nos 30”. A pontuação é do senador por Rondônia, Marcos Rogério (PL). De acordo com o parlamentar, se o país não avançar na construção de um conceito do que é a sua produção, de uma imagem, uma identidade, “nós não vamos vencer as narrativas de quem está lá fora, porque é uma narrativa preconceituosa e uma narrativa de quem pratica guerra comercial”.
Mato Grosso é líder na produção agrícola e nesta safra 2024/25 entre milho e soja deve ultrapassar os 100 milhões de toneladas. Volume, que segundo o governador em exercício do estado, Otaviano Pivetta, era produzido pelo Brasil na virada do milênio há 25 anos atrás.
Os desafios regulatórios da produção no Brasil são inúmeros, desde entraves como demora para liberação de novas tecnologias a problemas de legislação e restrições do mercado internacional, como é o caso da Moratória da Soja por parte da Europa.
Uma nova biotecnologia chega a levar 10 anos para ser desenvolvido, além mais um tempo para ser aprovada em seu país origem e nos demais países para o qual será comercializada, destacou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), Paulo Bertolini, durante a Abertura Nacional da Colheita – Segunda Safra de Milho nesta quarta-feira (18), em Sorriso, na Fazenda Dois Irmãos/Grupo ABF.
“E isso não é só uma questão de ciência [a demora na liberação], mas de política também. Estamos na dependência da China e da União Europeia em aprovarem tecnologias, como para a lagarta do cartucho. Tem tecnologia na China esperando há cinco anos para ser aprovada”.
O evento é uma realização do Canal Rural Mato Grosso, afiliada do Canal Rural, da Abramilho e da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). A ação integra o Projeto Mais Milho que está em sua 9ª temporada.
Mato Grosso semeou pouco mais de 7,131 milhões de hectares de milho nesta segunda safra 2024/25 e conta com uma projeção de colheita de 50,376 milhões de toneladas, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Uma diferença de aproximadamente 517 mil toneladas em relação à soja.
O cereal, salientou o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, é de grande relevância para Mato Grosso, junto da soja, pois tem contribuído para a sustentabilidade econômica e industrial.
“A economia da região da BR-163 se desenvolveu muito, o IDH, e ações como a Moratória da Soja impedem que municípios pequenos também se desenvolvam. Não há como falar de uma cultura sem a outra. Precisamos nos impor, se não mais restrições virão para outras culturas”.
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Mercado do boi gordo tem ajustes com escalas mais apertadas; confira preços da arroba e atacado

O mercado físico do boi gordo passou a conviver com um ambiente de maior normalidade, apesar de boatos sobre a China ainda circularem. Segundo a consultoria Safras & Mercado, não há posicionamento oficial das autoridades chinesas sobre amostras de carne contendo Fluazuron nem sobre investigação sobre o impacto das importações na produção local.
Com escalas de abate mais apertadas, frigoríficos passam a pagar mais pela arroba do boi gordo em determinados estados, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 324,17 (a prazo)
- Goiás: R$ 319,82
- Minas Gerais: R$ 312,35
- Mato Grosso do Sul: R$ 327,16
- Mato Grosso: R$ 307,84
Atacado
O mercado atacadista se manteve firme ao longo da terça-feira (11). Segundo Iglesias, o ambiente de negócios indica possibilidade de alta nos preços no curto prazo, impulsionada pelo aumento do consumo no último bimestre, com impacto do décimo terceiro salário, criação de postos temporários de trabalho e as confraternizações típicas da época
- Quarto traseiro: R$ 25,00 por quilo
- Quarto dianteiro: R$ 18,75 por quilo
- Ponta de agulha: R$ 17,75 por quilo
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,62%, negociado a R$ 5,2735 para venda e a R$ 5,2715 para compra.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2633 e a máxima de R$ 5,2983.
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Canal Rural celebra 29 anos e reforça seu papel como voz do produtor rural

O Canal Rural completa 29 anos nesta terça-feira (11). Desde 1996, a emissora tem como missão conectar o campo à cidade, valorizar a atividade rural e dar voz a quem impulsiona o agronegócio brasileiro. São quase três décadas acompanhando as mudanças do agronegócio brasileiro, das primeiras safras recordes à consolidação da inovação tecnológica e das práticas sustentáveis no campo.
Criado com o propósito de levar informação de qualidade e fortalecer a imagem do produtor rural, o Canal Rural evoluiu junto com o público e com o próprio setor.
“O canal Rural sempre teve um propósito, defender o produtor rural. As pessoas dizem que o Canal Rural não tem que ter lado, mas tem que ter lado sim. O nosso lado é o do produtor”, destacou o comentarista Miguel Daoud, que integra a equipe desde 2005.
Ao longo dos anos, a emissora acompanhou de perto a expansão do agronegócio nacional e a modernização das fazendas. “Lá no começo, os produtores anotavam o clima em cadernos.” lembrou Daoud.
Além de celebrar quase três décadas no ar, o aniversário reforça o papel do canal como ponte entre o campo e os centros urbanos, levando informação confiável, inovação e credibilidade para milhões de brasileiros.
Neste 11 de novembro, o Canal Rural celebra o passado, vive o presente e segue olhando para o futuro com o mesmo compromisso de sempre, ser a voz do produtor rural e o principal veículo de informação do agronegócio brasileiro.
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Casal de Mato Grosso transforma amor pela terra em exemplo nacional de sustentabilidade

O casal Miguel e Traute Reck, da Fazenda Caruru, em Mato Grosso, foi homenageado com o Prêmio Planeta Campo 2025 na categoria pequeno produtor. A premiação destaca sua dedicação à produção sustentável e ao respeito pela terra, refletindo em sua filosofia de vida: “Se você não preservar, você não tem futuro.”
A Fazenda Caruru, que se tornou um símbolo de cooperação familiar e sustentabilidade, começou sua trajetória nos anos 1980, quando o pai de dona Traute buscou novas oportunidades em uma região propícia à pecuária. Desde então, o casal tem se esforçado para unir rentabilidade à conservação ambiental, inspirando visitantes e a comunidade local.
Modelo de produção
Na propriedade, o sistema de cria e recria é utilizado para manter um ciclo produtivo eficiente. As vacas falhadas são engordadas e vendidas para o frigorífico. O rebanho, composto principalmente pela raça brahman, é criado a pasto e recebe suplementação mineral. O manejo é minuciosamente registrado e analisado, assegurando disciplina e metas claras.
Um extensionista que auxilia o casal destaca o nível de organização da fazenda, afirmando que é um modelo que busca evoluir a cada safra, com novos projetos e metas para duplicar a produtividade de forma sustentável.
Educação e futuro
Além de focar na produção, Miguel e Traute promovem a educação ambiental entre as novas gerações. Em parceria com a escola estadual local, criaram o programa “Adote uma Nascente”, que já envolveu cerca de 200 alunos em atividades de plantio e conservação. “Eles entendem o que é cuidar de verdade”, diz dona Traute sobre a experiência dos estudantes.
O casal também lançou o projeto Caruru Mil, que visa dobrar o número de vacas na mesma área em dez anos, sem aumentar a pressão ambiental. O plano é estruturado em três pilares: viabilidade econômica, justiça social e equilíbrio ambiental.
O reconhecimento nacional, segundo Miguel, traz uma nova responsabilidade. “A terra não é nossa, apenas estamos de passagem. Ela precisa continuar viva para quem vier depois”, afirma, dedicando o sucesso à esposa, aos filhos e à equipe da fazenda.
Com informações de: planetacampo.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.
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