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Anec eleva projeção de exportação de soja e milho

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou a estimativa de exportação de soja em grão do Brasil em dezembro para 3,57 milhões de toneladas. O volume representa crescimento de 7,2% em relação à projeção anterior, de 3,33 milhões de toneladas, divulgada na semana passada, além de um salto de 142,9% frente às 1,47 milhão de toneladas embarcadas em dezembro de 2024.
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Com o desempenho previsto para dezembro, o Brasil deve encerrar 2025 com 109,28 milhões de toneladas de soja exportadas, consolidando um novo recorde histórico e superando as 97,29 milhões de toneladas registradas em 2024.
Milho
Para o milho, a Anec estima embarques de 1,92 milhão de toneladas no período, com liderança do porto de Santos, responsável por 931,6 mil toneladas. Na sequência aparecem Barcarena, com 358,6 mil toneladas, e Santarém, com 150,4 mil toneladas. Já o farelo de soja deve alcançar 474,9 mil toneladas, concentradas principalmente em Santos, com 333,4 mil toneladas, seguido por Paranaguá, com 65 mil toneladas, e Itacoatiara, com 53,5 mil toneladas.
7 a 13 de dezembro
Na semana anterior, entre 7 e 13 de dezembro, os embarques somaram 500,1 mil toneladas de soja, 262,9 mil toneladas de farelo de soja e 1,48 milhão de toneladas de milho. As exportações de soja tiveram maior volume pelos portos de Santos, Paranaguá e São Luís/Itaqui, enquanto o milho se concentrou em Santos, Barcarena e Paranaguá.
Soja, farelo, milho e trigo
Considerando soja, farelo, milho e trigo, o volume total exportado pelo Brasil em 2025 pode atingir 176,85 milhões de toneladas, crescimento de 10,2% em relação às 160,55 milhões de toneladas registradas em 2024. A
A Anec destaca que os números ainda podem sofrer ajustes até o fim do mês, em função de condições operacionais dos portos, além de fatores climáticos e logísticos.
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Soja: mercado de soja se volta à safra nova e cotações sobem em regiões do país

O mercado brasileiro de soja segue praticamente sem ofertas no segmento spot. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, a indústria permanece fora das compras e a exportação já não conta com programação relevante para o produto disponível em 2025. Segundo ele, o mercado físico continua travado, sem janela para a exportação e com a indústria afastada das negociações.
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Além disso, o foco do mercado começou a se deslocar de forma mais clara para a safra nova, ainda marcada por oferta restrita. Apesar do recente movimento de alta do dólar, a queda registrada na Bolsa de Chicago tem limitado avanços mais consistentes nos preços internos, mantendo as cotações distantes das expectativas dos produtores.
Silveira destaca que o plantio está praticamente finalizado no país, restando apenas algumas áreas no Matopiba e no Rio Grande do Sul. A partir deste momento, a atenção do mercado passa a se concentrar na produtividade das lavouras, na janela climática e nas estimativas em torno do tamanho da safra brasileira.
Confira as cotações de soja por região no Brasil:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 136,50 para R$ 138,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 137,50 para R$ 139,00
- Cascavel (PR): manteve em R$ 136,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 123,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 126,50
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 127,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 142,00 para R$ 143,00
- Rio Grande (RS): subiu de R$ 142,50 para R$ 144,00
Soja em Chicago
No mercado internacional, os contratos futuros da soja encerraram a sessão em baixa na Bolsa de Chicago. Foi a quinta queda consecutiva, com o vencimento de janeiro atingindo o menor patamar desde 22 de outubro, período em que as negociações comerciais entre China e Estados Unidos ganharam força.
Dois fatores seguem pressionando os preços em Chicago, sendo as incertezas sobre o ritmo das compras chinesas de soja norte-americana e a proximidade da entrada de uma grande safra brasileira no mercado global. A China já garantiu ao menos 7 milhões de toneladas do grão dos Estados Unidos após compras expressivas nas últimas semanas, superando metade do compromisso de 12 milhões de toneladas firmado até o fim de fevereiro.
Exportações
Já as exportações líquidas de soja nos EUA para a temporada 2025/26 somaram 1,106 milhão de toneladas na semana encerrada em 27 de novembro, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Para a temporada 2026/27, foram registradas mais 10 mil toneladas. Também, os exportadores privados reportaram a venda de 114 mil toneladas para destinos não revelados.
Câmbio
No câmbio, o dólar comercial encerrou o dia em leve alta, refletindo oscilações ao longo da sessão e mantendo influência direta sobre a formação dos preços da soja no mercado interno brasileiro.
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Agro Mato Grosso
Polícia Militar apreende máquinas utilizadas em extração ilegal de madeiras em zona rural

Militares se deslocaram até uma área conhecida como Rancho Fundo em Colniza
Equipes do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental do 8º Comando Regional apreenderam dois tratores, uma escavadeira hidráulica e diversas toras de madeiras extraídas de maneira irregular, em uma propriedade rural localizada no município de Colniza (1.048 km de Cuiabá).
Durante desdobramento da Operação Flora Hot Spot 2025, as equipes, com apoio da Força Tática, receberam informações de agentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) sobre uma possível extração irregular de madeira, em uma área conhecida como Rancho Fundo, na última segunda-feira (15).
Diante da denúncia, os policiais militares reforçaram o policiamento por toda área e identificaram o condutor de uma escavadeira, que ao perceber aproximação dos militares, correu para uma região de mata. Em buscas pelo local, os militares localizaram uma área devastada com outros dois tratores.
As equipes constataram que houve desmatamento irregular em uma área de 4,0605 hectares. Os equipamentos apreendidos foram conduzidos ao pátio da Secretaria de Infraestrutura de Colniza.
As equipes constataram que houve desmatamento ilegal em uma área de aproximadamente 4.065 hectares. Os equipamentos apreendidos foram encaminhados ao pátio da Secretaria de Infraestrutura de Colniza.
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Estado envia à Assembleia pacote tributário para incentivar indústria e comércio; veja propostas

O Governo de Mato Grosso enviou à Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (17), um projeto de lei com uma série de medidas para aliviar o peso da carga tributária e incentivar setores da indústria e do comércio mato-grossense. A proposta conta com o apoio dos deputados estaduais e do setor produtivo.
O pacote, elaborado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), reúne ações voltadas à regularização tributária, ao fomento econômico e ao fortalecimento da segurança jurídica para os contribuintes.
“Esse é mais um pacote de medidas para fomentar o desenvolvimento econômico em Mato Grosso. São ações que visam fortalecer esse ambiente de empreendedorismo e segurança jurídica que criamos nos últimos anos. Com isso, vamos trazer ainda mais empresas e empregos para Mato Grosso, que já é o Estado que mais cresce e cria oportunidades no país”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL), David Pintor, ressaltou que as medidas vão trazer um alívio para os empresários no próximo ano. “Quando se fala na diminuição de taxas e impostos, isso reflete automaticamente dentro das nossas empresas, nos preços dos produtos e, consequentemente, no bolso do consumidor. Essas medidas são positivas para que 2026 inicie melhor para todo o setor produtivo e comercial do nosso Estado”, pontuou.
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, destacou que o pacote é resultado de uma construção conjunta com o Poder Legislativo e que acredita que terá apoio massivo dos parlamentares. “São medidas importantes para o nosso Estado em várias áreas e vêm no momento certo. Agora, é a missão da Assembleia aprovar essas mudanças necessárias. Se precisarmos, vamos até a semana do Natal com sessões para aprová-las”, disse.
O vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, avaliou que as medidas apresentadas são positivas para a economia e vão beneficiar não só empresários, mas também os consumidores.
“Mais uma vez, o governo sinaliza que é um Estado amigo do empresário e do cidadão. É uma estratégia que, com certeza, vai contribuir com a geração de empregos e com o aumento da arrecadação, o que vai ampliar o movimento econômico do Estado. É um excelente presente de fim de ano não só para os empresários, mas para toda a sociedade. Essas medidas vão virar redução de preço para quem está lá na ponta”, ressaltou.
“O pacote busca trazer um bom ambiente de negócios e aquecer a economia mato-grossense, para que ela continue a gerar emprego e fazer de Mato Grosso um lugar melhor para se viver. O Estado já tem o terceiro menor índice de pobreza do Brasil, e isso se deve a medidas como esta”, completou o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo.
Confira as medidas do pacote
Entre as principais propostas, está o perdão de passivos fiscais de débitos relativos à Taxa de Segurança contra Incêndio (TACIN) vencidos até 31 de dezembro de 2025, além da isenção total da taxa para os empresários no ano de 2026.
A medida busca aliviar os débitos de empresários durante o período em que a cobrança da taxa ficou suspensa por seis anos, mas voltou a ser considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2025, o que levou os contribuintes a pagar o passivo que não foi recolhido na época da discussão judicial.
O projeto também prevê a criação de um programa de regularização do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), incidente sobre doações de bens e quotas declaradas com valor abaixo do mercado. O benefício inclui redução de até 80% das multas e eliminação total dos juros para pagamento à vista, além de condições facilitadas para parcelamento, com redução de 70% da multa e 100% dos juros. A medida deverá ser regulamentada em decreto depois da aprovação da lei.
No eixo de incentivo ao desenvolvimento econômico, o governo propõe a reestruturação do programa Voe MT, com redução progressiva da alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação (QAV). A alíquota pode chegar a 2,72%, conforme a ampliação do número de voos e de municípios atendidos pelas empresas de transporte aéreo. O objetivo é fortalecer a aviação regional e ampliar a integração logística do Estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de Mato Grosso, Luis Carlos Nigro, a reestruturação do programa Voe MT vai incentivar o turismo, com maior número de ofertas de voos dentro e fora do Estado.
“Mato Grosso é um Estado com dimensões continentais, e temos grandes distâncias a serem vencidas. Esse incentivo é muito importante porque aproxima regiões e facilita com que cidadãos do interior possam vir aqui para a Baixada Cuiabana e também para outros Estados. Hoje, o combustível de aviação representa 40% do custo de uma companhia aérea. É muito importante essa medida porque ajuda no desenvolvimento do turismo”, disse.
Outro ponto do pacote é o estímulo ao setor de microcervejarias, com a ampliação do limite de produção anual de 3 milhões para até 5 milhões de litros. A medida busca equiparar Mato Grosso às regras já adotadas por outros estados e incentivar o crescimento do segmento, mantendo o tratamento tributário diferenciado para pequenos produtores.
A proposta inclui ainda ações voltadas à segurança jurídica, como a prorrogação, até 31 de dezembro de 2032, dos benefícios do programa COMEX/MT para o comércio exterior e a ratificação de convênios do ICMS firmados no âmbito nacional. Esses acordos abrangem isenções para Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), biogás, biorrefinarias e a regularização de passivos de programas estaduais de incentivo, além do setor de panificação industrial na produção de pães congelados.
O vice-presidente da Fiemt, Sérgio Antunes, destacou que as medidas animam o setor industrial. “O governo entendeu o problema, fez uma lei e está sendo parceiro para resolvê-lo. Isso vai fazer com que o empresário invista mais, gere mais emprego e o consumidor final também tenha um benefício direto, com redução no preço. Agradeço o governo e a Assembleia por esse projeto para dar esse alívio”, concluiu.
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