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Estado envia à Assembleia pacote tributário para incentivar indústria e comércio; veja propostas

O Governo de Mato Grosso enviou à Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (17), um projeto de lei com uma série de medidas para aliviar o peso da carga tributária e incentivar setores da indústria e do comércio mato-grossense. A proposta conta com o apoio dos deputados estaduais e do setor produtivo.
O pacote, elaborado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), reúne ações voltadas à regularização tributária, ao fomento econômico e ao fortalecimento da segurança jurídica para os contribuintes.
“Esse é mais um pacote de medidas para fomentar o desenvolvimento econômico em Mato Grosso. São ações que visam fortalecer esse ambiente de empreendedorismo e segurança jurídica que criamos nos últimos anos. Com isso, vamos trazer ainda mais empresas e empregos para Mato Grosso, que já é o Estado que mais cresce e cria oportunidades no país”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL), David Pintor, ressaltou que as medidas vão trazer um alívio para os empresários no próximo ano. “Quando se fala na diminuição de taxas e impostos, isso reflete automaticamente dentro das nossas empresas, nos preços dos produtos e, consequentemente, no bolso do consumidor. Essas medidas são positivas para que 2026 inicie melhor para todo o setor produtivo e comercial do nosso Estado”, pontuou.
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, destacou que o pacote é resultado de uma construção conjunta com o Poder Legislativo e que acredita que terá apoio massivo dos parlamentares. “São medidas importantes para o nosso Estado em várias áreas e vêm no momento certo. Agora, é a missão da Assembleia aprovar essas mudanças necessárias. Se precisarmos, vamos até a semana do Natal com sessões para aprová-las”, disse.
O vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, avaliou que as medidas apresentadas são positivas para a economia e vão beneficiar não só empresários, mas também os consumidores.
“Mais uma vez, o governo sinaliza que é um Estado amigo do empresário e do cidadão. É uma estratégia que, com certeza, vai contribuir com a geração de empregos e com o aumento da arrecadação, o que vai ampliar o movimento econômico do Estado. É um excelente presente de fim de ano não só para os empresários, mas para toda a sociedade. Essas medidas vão virar redução de preço para quem está lá na ponta”, ressaltou.
“O pacote busca trazer um bom ambiente de negócios e aquecer a economia mato-grossense, para que ela continue a gerar emprego e fazer de Mato Grosso um lugar melhor para se viver. O Estado já tem o terceiro menor índice de pobreza do Brasil, e isso se deve a medidas como esta”, completou o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo.
Confira as medidas do pacote
Entre as principais propostas, está o perdão de passivos fiscais de débitos relativos à Taxa de Segurança contra Incêndio (TACIN) vencidos até 31 de dezembro de 2025, além da isenção total da taxa para os empresários no ano de 2026.
A medida busca aliviar os débitos de empresários durante o período em que a cobrança da taxa ficou suspensa por seis anos, mas voltou a ser considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2025, o que levou os contribuintes a pagar o passivo que não foi recolhido na época da discussão judicial.
O projeto também prevê a criação de um programa de regularização do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), incidente sobre doações de bens e quotas declaradas com valor abaixo do mercado. O benefício inclui redução de até 80% das multas e eliminação total dos juros para pagamento à vista, além de condições facilitadas para parcelamento, com redução de 70% da multa e 100% dos juros. A medida deverá ser regulamentada em decreto depois da aprovação da lei.
No eixo de incentivo ao desenvolvimento econômico, o governo propõe a reestruturação do programa Voe MT, com redução progressiva da alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação (QAV). A alíquota pode chegar a 2,72%, conforme a ampliação do número de voos e de municípios atendidos pelas empresas de transporte aéreo. O objetivo é fortalecer a aviação regional e ampliar a integração logística do Estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de Mato Grosso, Luis Carlos Nigro, a reestruturação do programa Voe MT vai incentivar o turismo, com maior número de ofertas de voos dentro e fora do Estado.
“Mato Grosso é um Estado com dimensões continentais, e temos grandes distâncias a serem vencidas. Esse incentivo é muito importante porque aproxima regiões e facilita com que cidadãos do interior possam vir aqui para a Baixada Cuiabana e também para outros Estados. Hoje, o combustível de aviação representa 40% do custo de uma companhia aérea. É muito importante essa medida porque ajuda no desenvolvimento do turismo”, disse.
Outro ponto do pacote é o estímulo ao setor de microcervejarias, com a ampliação do limite de produção anual de 3 milhões para até 5 milhões de litros. A medida busca equiparar Mato Grosso às regras já adotadas por outros estados e incentivar o crescimento do segmento, mantendo o tratamento tributário diferenciado para pequenos produtores.
A proposta inclui ainda ações voltadas à segurança jurídica, como a prorrogação, até 31 de dezembro de 2032, dos benefícios do programa COMEX/MT para o comércio exterior e a ratificação de convênios do ICMS firmados no âmbito nacional. Esses acordos abrangem isenções para Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), biogás, biorrefinarias e a regularização de passivos de programas estaduais de incentivo, além do setor de panificação industrial na produção de pães congelados.
O vice-presidente da Fiemt, Sérgio Antunes, destacou que as medidas animam o setor industrial. “O governo entendeu o problema, fez uma lei e está sendo parceiro para resolvê-lo. Isso vai fazer com que o empresário invista mais, gere mais emprego e o consumidor final também tenha um benefício direto, com redução no preço. Agradeço o governo e a Assembleia por esse projeto para dar esse alívio”, concluiu.
Agro Mato Grosso
Polícia Militar apreende máquinas utilizadas em extração ilegal de madeiras em zona rural

Militares se deslocaram até uma área conhecida como Rancho Fundo em Colniza
Equipes do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental do 8º Comando Regional apreenderam dois tratores, uma escavadeira hidráulica e diversas toras de madeiras extraídas de maneira irregular, em uma propriedade rural localizada no município de Colniza (1.048 km de Cuiabá).
Durante desdobramento da Operação Flora Hot Spot 2025, as equipes, com apoio da Força Tática, receberam informações de agentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) sobre uma possível extração irregular de madeira, em uma área conhecida como Rancho Fundo, na última segunda-feira (15).
Diante da denúncia, os policiais militares reforçaram o policiamento por toda área e identificaram o condutor de uma escavadeira, que ao perceber aproximação dos militares, correu para uma região de mata. Em buscas pelo local, os militares localizaram uma área devastada com outros dois tratores.
As equipes constataram que houve desmatamento irregular em uma área de 4,0605 hectares. Os equipamentos apreendidos foram conduzidos ao pátio da Secretaria de Infraestrutura de Colniza.
As equipes constataram que houve desmatamento ilegal em uma área de aproximadamente 4.065 hectares. Os equipamentos apreendidos foram encaminhados ao pátio da Secretaria de Infraestrutura de Colniza.
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Chuvas frequentes impulsionam o plantio da soja 25/26 em Minas Gerais

O plantio da safra 2025/26 de soja em Patos de Minas, no centro-oeste de Minas Gerais, alcançou cerca de 90% da área estimada de 33 mil hectares. As informações são da Emater local. As informações são da consultoria Safras & Mercado.
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De acordo com o engenheiro agrônomo, Fernando José da Silva, as chuvas diárias registradas na região têm contribuído para o bom desenvolvimento das lavouras, que atualmente se encontram entre as fases de germinação e crescimento vegetativo. A previsão indica a continuidade de volumes elevados de precipitação nos próximos dias, o que tende a manter condições favoráveis para a cultura.
Caso o clima siga colaborando ao longo do ciclo, a expectativa dos produtores do município é de uma produtividade média em torno de 3.900 quilos por hectare.
A soja em Minas Gerais
No cenário estadual, levantamento da consultoria aponta que a área destinada ao cultivo da soja em Minas Gerais deve atingir 2,41 milhões de hectares na temporada 2025/26, crescimento de 1,3% em relação aos 2,38 milhões de hectares semeados na safra anterior.
A produção mineira é estimada em 9,544 milhões de toneladas, avanço de 1,8% frente às 9,378 milhões de toneladas colhidas em 2024/25. Já o rendimento médio esperado é de 3.980 quilos por hectare, levemente superior aos 3.960 quilos por hectare registrados na última temporada.
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Focos de ferrugem asiática já somam 26 casos no Brasil; saiba qual estado lidera ocorrências

A ferrugem asiática da soja já contabiliza 26 ocorrências confirmadas no Brasil, segundo dados do Consórcio Antiferrugem. O Paraná lidera os registros, com 23 casos, seguido por Mato Grosso do Sul, com 2 ocorrências, e São Paulo, com 1 caso confirmado.
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Em Mato Grosso do Sul, os focos foram registrados no município de Sete Quedas, com duas ocorrências da doença.
No Paraná, além das ocorrências confirmadas, há presença de esporos do fungo e de ferrugem em soja voluntária, o que eleva o risco de avanço da doença. Entre os municípios com ocorrências confirmadas estão Cascavel (5 casos), São Miguel do Iguaçu (3), Vitorino (2), Corbélia (2), Prudentópolis (2). Também há registros em Anahy, Arapoti, Campina da Lagoa, Goioerê, Santa Helena, Santana do Itararé, Serranópolis do Iguaçu, Terra Roxa e Toledo, com um caso cada.
Outros municípios paranaenses apresentam presença de esporos, incluindo Capanema, Castro, Catanduvas, Céu Azul, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Pato Branco, Sengés, entre outros. Há ainda registros de ferrugem em soja voluntária em cidades como Imbaú, Palmeira, Pitanga e Toledo.
No Rio Grande do Sul, foram identificados focos de ferrugem em soja voluntária nos municípios de Candelária e Paim Filho.
Já em São Paulo, a única ocorrência confirmada até o momento foi registrada em Itapetininga, enquanto o município de Itaberá permanece em unidade de alerta, com monitoramento ativo.
Monitoramento e prevenção são fundamentais
Segundo a Embrapa Soja, em junho de 2024, o Ministério da Agricultura publicou a Portaria nº 1.124, que instituiu o Programa Nacional de Controle da Ferrugem-asiática da Soja (PNCFS). Entre as principais medidas estão o vazio sanitário e o calendário de semeadura, estratégias essenciais para reduzir a pressão da doença e racionalizar o uso de fungicidas.
O monitoramento deve ser contínuo desde a emergência das plantas, com atenção especial às áreas mais úmidas e às lavouras semeadas mais cedo. A recomendação é observar principalmente as folhas do terço médio e inferior, buscando pontuações escuras visíveis contra a luz, especialmente próximo ao florescimento.
A ferrugem asiática é considerada uma das doenças mais severas da cultura da soja e pode causar perdas de até 90% da produção se não for controlada adequadamente, reforçando a importância da vigilância constante e da adoção de práticas preventivas no campo.
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