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Sustentabilidade

Para o ano de 2026 em MT, o Imea projetou a área de soja da safra 2025/26 em 13,01 milhões de ha – MAIS SOJA

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Em 2025, a safra de soja 2024/25 em Mato Grosso foi consolidada com números recordes. A área cultivada atingiu 12,80 milhões de ha, aumento de 3,47% em relação à safra anterior, enquanto a produtividade alcançou 66,29 sc/ha, crescimento de 27,09% em comparação à temporada 2023/24, o que elevou a produção total para 50,89 milhões de t, incremento de 31,50%.

Esse desempenho reflete tanto a expansão da área, quanto as condições climáticas favoráveis durante o ciclo. No que se refere ao valor da oleaginosa, o preço disponível encerrou o ano com média de R$ 113,01/sc, queda de 3,30%, devido aos estoques elevados. Já nas exportações, até nov/25 foram escoadas 31,11 milhões de t de soja, aumento de 26,26% frente ao mesmo período de 2024.

Diante disso, o Imea projeta as exportações para o ano em 31,40 milhões de t, acréscimo de 26,97% ante o ciclo 23/24. Por fim, o Valor Bruto da Produção (VBP) da oleaginosa em 2025 apresentou um aumento de 27,90% em relação ao ano anterior, finalizando com projeção de R$ 93,98 bilhões.

MAIOR MARGEM: a margem bruta de esmagamento de 2025 apresentou crescimento de 32,08% em relação ao ano passado e ficou na média de R$ 550,39/t.

PRÊMIO ELEVADO: devido à demanda aquecida nos portos em 2025, o prêmio Santos registrou valorização de 173,50% no comparativo anual.

AUMENTO DO OLÉO DE SOJA: pautado pela maior demanda pelo coproduto, o óleo de soja exibiu alta de 27,35% quando comparado a 2024.

VALORIZAÇÃO DÓLAR PTAX: A moeda norte-americana subiu 3,66% frente ao ano passado, impactada pela aversão ao risco e pelas incertezas geopolíticas.

Para o ano de 2026 em Mato Grosso, o Imea projetou a área de soja da safra 2025/26 em 13,01 milhões de ha, crescimento de 1,67% frente à safra anterior

Esse avanço moderado reflete a postura mais cautelosa dos produtores diante do aumento nos custos de produção da temporada. Contudo, embora a semeadura tenha começado no ritmo mais acelerado dos últimos cinco anos, a estiagem e as altas temperaturas registradas em diversas regiões reduziram o indicador para níveis abaixo da média histórica e elevaram as preocupações quanto ao desenvolvimento das lavouras, sobretudo daquelas que enfrentaram estresse hídrico nas fases iniciais.

Diante desse cenário, a produtividade média foi projetada em 60,45 sc/ha, queda de 8,81% frente ao ciclo 24/25, o que reduziu a produção em 7,29%, ficando prevista em 47,18 milhões de t. Quanto à comercialização da safra 25/26, até nov/25 cerca de 38,42% da produção prevista havia sido negociada, atraso de 2,67 p.p. ante ao mesmo período da safra passada. Por fim, com a menor oferta prevista, somada ao maior consumo das indústrias esmagadoras, as exportações de soja do estado foram projetadas em 29,33 milhões de t.

Confira o Boletim Semanal da Soja n° 878 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal da Soja

Site: IMEA

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Sustentabilidade

ABRAPA lança o SIGA, nova plataforma digital que integra os programas do algodão brasileiro – MAIS SOJA

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A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) lançará, a partir de 15 de janeiro, o Sistema Integrado de Gestão do Algodão (SIGA), uma nova plataforma digital que passa a centralizar o acesso a todos os programas do algodão brasileiro. Desenvolvido em conjunto com as associações estaduais que integram a Abrapa, o SIGA marca um novo passo na modernização da gestão, da rastreabilidade e da sustentabilidade da cotonicultura nacional.

De acordo com o gerente de tecnologia da informação da Abrapa, Eberson Terra, “O SIGA está sendo construído de forma colaborativa, ouvindo representantes de todos os envolvidos e principalmente as associações estaduais. Nosso objetivo é garantir uma experiência unificada em que a jornada seja fácil e rápida para suprir as necessidades diárias dentro da cadeia do algodão brasileiro de cada usuário.”

Para reforçar o compromisso da Abrapa com a inovação, a sustentabilidade e a rastreabilidade, pilares que sustentam a reputação do algodão brasileiro no mercado nacional e internacional, o sistema terá uma interface mais simples, intuitiva e integrada, reunindo em um único ambiente os sistemas da Abrapa que acompanham a jornada do algodão do plantio ao beneficiamento.

O acesso poderá ser feito pelo endereço siga.abrapa.com.br, utilizando o mesmo usuário e senha já existentes. Durante um período de transição, também será possível acessar o sistema pelo link antigo (sistemas.abrapa.com.br).

“O SIGA é um novo caminho para o algodão brasileiro. Ele conecta todos os programas da Abrapa em um só lugar, facilita processos e reforça a transparência e a eficiência da gestão setorial”, destacou o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli.

Adesão ao ABR e ao Better Cotton passa pelo SIGA

A partir da safra 2025/2026, a adesão aos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e Better Cotton (BCI) será realizada exclusivamente pelo SIGA. O sistema também será o meio utilizado para que os produtores e responsáveis pelo ABR possam optar por adiar a adesão ou acompanhar, em tempo real, o status de cada fazenda habilitada.

Entre as principais novidades do novo sistema estão:

–  Adesão em grupo, sem necessidade de convites individuais;

– Visualização de todas as fazendas vinculadas ao perfil do produtor, com acompanhamento do status de liberação conforme a associação estadual;

–  Possibilidade de aderir ou pular a adesão até o início do beneficiamento;

–  Ambiente único e integrado, que torna o processo mais rápido e organizado.

Em caso de dúvidas sobre acesso ou navegação, a equipe da Abrapa está à disposição para prestar suporte aos usuários.

Dúvidas sobre o sistema: TI da Abrapa (61) 3028-9700

Dúvidas sobre a adesão do ABR e BCI: entre em contato com a sua associação estadual ou em sustentabilidade@abrapa.com.br

Fonte: Abrapa



 

FONTE

Autor:ABRAPA

Site: Abrapa

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Sustentabilidade

Variedades precoces de milho e sorgo são destaque em Dia de Campo Cotrisul – MAIS SOJA

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A aposta por variedades precoces e superprecoces de milho e sorgo foi o denominador comum entre as empresas expositoras do segundo Dia de Campo especial Milho e Sorgo, realizado pela Cotrisul na última terça-feira, 16 de dezembro, em Cachoeira do Sul.

A seleção de híbridos, plantados em área de pivô da Agropecuária Barufaldi, compôs um panorama importante para os produtores rurais associados à cooperativa. A partir do entendimento mais profundo das características de cada um e das especificidades da lavoura, eles terão mais elementos para planejar o verão 2026 – 2027.

Como destacaram os expositores, com as variedades de ciclo mais curto, tanto com o milho quanto com o sorgo, é possível planejar uma segunda colheita no mesmo verão. “Se o inverno for mais ameno e o plantio puder ocorrer no final de agosto, dá para colher em dezembro, a tempo de fazer uma safrinha de soja”, argumentava um dos técnicos convidados.

Segundo dados da cooperativa, a opção pelo milho e pelo sorgo são crescentes na região de atuação (que inclui municípios das regiões Centro, Sul e Campanha), tanto que o número de produtores presentes no Dia de Campo triplicou nessa edição, em comparação com o primeiro encontro, feito em 2024. O aumento do interesse se deve, sobretudo, às recentes dificuldades enfrentadas com a soja.

“O milho e o sorgo representam alternativas importantes, que já tiveram um crescimento expressivo nesse ano. O sorgo desponta como uma lavoura de menor custo e, pela rusticidade da planta, tem mais resistência ao estresse hídrico. O que dá um resultado mais estável para o produtor. E as duas culturas são interessantes quando se pensa em rotação”, explicou o gerente do Departamento Técnico da Cotrisul, Fábio Rosso.

O primeiro levantamento da cooperativa mostrava que a área de sorgo havia crescido 70% em 2025, em comparação com o ano anterior. A estimativa era alcançar 1,5 mil hectares. Porém, já no final da janela de plantio, a Cotrisul estima que as lavouras de sorgo cubram 2 mil hectares. No milho, o aumentou de área foi de 10% nesse ano, alcançando os 6 mil hectares.

Conforme dados da Emater/RS-Ascar, a lavoura de milho no Rio Grande do Sul deve cobrir 785.030 hectares no ciclo 2025/2026, e alcançar uma produtividade de 7.370 kg/há. Já à soja, os produtores do estado devem dedicar 6.742.236 hectares e têm uma produtividade média esperada de 3.180 kg/ha. O Informativo Conjuntural da entidade não inclui dados estaduais sobre o cultivo de sorgo.

Sobre a Cotrisul

A Cotrisul é uma cooperativa de produção agropecuária situada entre as regiões Centro, Sul e Campanha do Rio Grande do Sul – área tradicional da pecuária e de expansão da produção de grãos, onde o respeito pelo meio ambiente, a inovação e a logística são diferenciais que complementam a força dos produtores rurais.

As unidades de recebimento de grãos da Cotrisul estão em Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, Santana da Boa Vista, Piratini e Lavras do Sul. A cooperativa processa, em Caçapava do Sul, o Arroz Cotrisul e as Rações Cotrisul.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cotrisul



 

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Sustentabilidade

Uma planta de caruru pode resultar em até 10 milhões de sementes – MAIS SOJA

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A elevada produção de sementes de espécies daninhas, atrelada a facilidade de dispersão de algumas sementes, contribui para a manutenção de populações infestantes em áreas agrícolas. Espécies como buva (Conyza spp.) e caruru (Amaranthus spp.) fazem parte do grupo de daninhas de elevada habilidade competitiva e grande produção de sementes.

Ainda que varie de acordo com a planta e condições climáticas e ambientais, plantas de buva podem produzir até 300.000 sementes/ciclo (HRAC-BR, 2021), enquanto determinadas espécies de caruru como o Amaranthus palmeri podem produzir de 80.000 a 250.000 sementes/ciclo, havendo relatos na literatura de plantas com produção de sementes superior a 1 milhão/ciclo (Gazziero & Silva, 2017).

Uma análise teórica demonstra a importância do controle eficaz do caruru para redução das infestações dessa planta daninha. Uma única planta pode produzir cerca de 100.000 sementes. Mesmo considerando apenas 10% de emergência e a aplicação de um herbicida com 90% de eficiência, ainda sobreviveriam 1.000 plantas. Considerando-se ainda que essas plantas sobreviventes produzissem somente 10% do potencial produtivo por planta devido ao estresse ocasionado pela aplicação do herbicida, seriam adicionadas mais 10.000.000 de sementes ao solo como resultado da primeira geração de indivíduos. Esses números evidenciam que controles parciais são insuficientes e reforçam que a tolerância zero é essencial para evitar o aumento do banco de sementes no solo (Gazziero & Silva, 2017).

Figura 1. Capacidade de multiplicação de caruru como resultado de apenas uma geração de plantas, ainda que em condições desfavoráveis.
Fonte: Gazziero & Silva (2017)

As sementes dispersas passam a integrar o banco de sementes do solo, dando origem a novos fluxos de emergência e novas populações de plantas daninhas. Nesse contexto, reduzir a produção e a disseminação das sementes é uma das principais estratégias para reduzir as infestações de espécies daninhas em áreas agrícolas.

Além da adoção de boas práticas agronômicas no controle de plantas daninhas, a redução da dispersão de sementes entre áreas agrícolas é fundamental para diminuir os fluxos de emergência dessas espécies. Nesse contexto, a limpeza de máquinas e equipamentos agrícolas, assim como a adoção de medidas de quarentena de animais, são ações determinantes, especialmente no caso do caruru, cuja elevada capacidade de disseminação agrava os problemas de infestação.

Figura 2. Presença de plantas de caruru no local de alimentação e de confinamento de animais.
Fonte: Borsato; Penckowski; Silva (2022)

Conforme destacado por Barroso; Albrecht; Gazziero (2024), resíduos de vegetais e solo aderidos às máquinas e implementos podem trazer sementes de plantas daninhas para a lavoura, além de nematoides, fungos e bactérias. Dentre os pontos de maior acúmulo de sementes daninhas em colhedoras de grãos, destacam-se o coletor de perdas, a plataforma, e o tanque graneleiro (figura 3). Logo, a limpeza de colhedoras após a colheita, e entre o deslocamento das maquinas em áreas de cultivo é crucial para reduzir as infestações de caruru.

Figura 3. Pontos de maior acúmulo de sementes de plantas daninhas após a colheira da soja ou do milho.
Fonte: Barroso; Albrecht; Gazziero (2024).

Confira as recomendações de limpeza da colhedoras clicando aqui!

Referências:

BARROSO, A. A. M.; ALBRECHT, A. J. P.; GAZZIERO, D. L. P. O COMPLEXO CARURU: BIOLOGIA, IDENTIFICAÇÃO, OCORRÊNCIA E MANEJO. Sistema FAEP, 2024. Disponível em: < https://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2024/08/Cartilha-Caruru_web.pdf >, acesso em: 18/12/2025.

BORSATO, E. F.; PENCKOWSKI, L. H.; SILVA, W. K. Amaranthus hybridus, COMO ESTÁ O CONTROLE DESSA PLANTA DANINHA NA SUA LAVOURA? Fundação ABC, 2022. Disponível em: < https://fundacaoabc.org/wp-content/uploads/2022/09/202209revista-pdf.pdf >, acesso em: 18/12/2025.

GAZZIERO, D. L. P.; SILVA, A. F. CARACTERIZAÇÃO E MANEJO DE Amaranthus palmeri. Embrapa Soja, 2017. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1069527/1/Doc384OL.pdf >, acesso em: 18/12/2025.

HRAC-BR. Conyza spp. (BUVA): CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA DANINHA. HRAC-BR, 2021. Disponível em: < https://www.hrac-br.org/post/conyza-spp-buva-conhe%C3%A7a-as-caracter%C3%ADsticas-da-planta-daninha#:~:text=G%C3%AAnero%20com%20esp%C3%A9cies%20amplamente%20adapt%C3%A1veis,plantas%20daninhas%20de%20outras%20esp%C3%A9cies. >, acesso em: 18/12/2025.

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