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Consumo na Black Friday deve movimentar R$ 1,2 bilhão na economia de Mato Grosso

Cada vez mais adeptos das promoções estão aproveitando a Black Friday – data antes tradicional nos Estados Unidos – para comprar itens do cotidiano com preços mais acessíveis também no Brasil. A pesquisa “Intenção de Compras para a Black Friday de 2025”, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), apontou que 36,2% dos mato-grossenses devem aproveitar o período para realizar compras com desconto, contra 32,9% observados na pesquisa do ano passado.
Esse aumento de consumidores propensos a comprar, segundo o IPF-MT, deve contribuir para injetar R$ 1,2 bilhão na economia de Mato Grosso. A média de gastos dos participantes é de R$ 1.185,67, e a variação em relação à média de 2024 – já considerando a inflação – é de 41,58%. No ano passado, o valor médio registrado foi de R$ 800,00.
Realizada entre os dias 4 e 11 de novembro de 2025, com 516 entrevistados na capital e em outros 31 municípios do estado, a pesquisa mostrou ainda que 59,1% dos participantes não têm intenção de realizar compras no período.
Ainda assim, o presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, salientou a boa movimentação econômica no estado. “Apesar de mais da metade não ter demonstrado interesse na Black Friday, o consumo daqueles que pretendem aproveitar a data deve ultrapassar a marca de 1 bilhão de reais na movimentação da economia mato-grossense”.
Ele também explicou que o aumento registrado na pesquisa mostra que mais pessoas têm planejado os gastos e esperado a data para consumir neste período do ano. “O aumento de mais de 40% no gasto médio em relação ao mesmo período de 2024 demonstra que ainda existem expectativas de vantagens na data e maior disposição para compras planejadas”.
Entre os que pretendem comprar, 22,9% esperam gastar com roupas e acessórios, seguidos por 21,3% que devem buscar eletrodomésticos. Em menor proporção, 9,6% afirmaram procurar cosméticos e perfumes, mesmo percentual dos que pretendem comprar eletrônicos.
Esse comportamento – que concentra boa parte do consumo em roupas e eletrodomésticos –, segundo Wenceslau Júnior, reforça que a Black Friday segue focada em bens de necessidade e reposição, refletindo um comportamento de compra racional e contido.
“Diferente de outras datas, voltadas a presentear alguém querido, a Black Friday está relacionada a compras de itens do cotidiano ou que demandam maior planejamento financeiro, sendo superior em ticket médio, tipos de produtos e intenção de gastos”, completou o presidente da Fecomércio-MT.
Quanto à forma de pagamento, 64,7% pretendem utilizar cartão de crédito, seguidos por 20,32% que informaram utilizar Pix e 8,56% que devem optar por carnês. Sobre o local de compra, 60,43% pretendem ir a lojas do centro da cidade, enquanto 28,34% farão compras por sites ou aplicativos, e 8,02% irão a shoppings.
De acordo com análise do instituto, o período tem gerado — nos últimos anos — maior confiança entre os consumidores, favorecendo a adesão às promoções não apenas na compra de produtos, mas também de serviços, como os de beleza. A confiança na oferta de descontos também tem impulsionado o aumento dos gastos na data.
Em relação à Black Friday de 2024, 33,16% informaram que pretendem diminuir os gastos, enquanto 22,46% devem gastar mais, e 25,67% afirmaram não ter realizado compras no ano passado. Entre os que não pretendem aproveitar a data este ano, 57,14% justificaram a decisão pela falta de interesse, 31,00% apontaram falta de condições financeiras, 6,08% disseram não ver vantagem nas promoções e 5,78% alegaram falta de tempo disponível.
Agro Mato Grosso
Governo de Mato Grosso aciona STF contra decreto ilegal de Lula I MT

Estado aponta ausência de ocupação indígena, omissão no processo e risco à segurança jurídica de famílias e produtores
O Governo de Mato Grosso entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender os efeitos do decreto assinado pelo presidente Lula, que amplia a Terra Indígena Manoki, em Brasnorte, de 46 mil para 252 mil hectares, por ser inconstitucional.
O pedido foi protocolado nesta semana e está anexado na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 87, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.
Na ação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) alegou que o ato do presidente viola a Lei 14.701/2023 (que estabelece o marco temporal).
“A tentativa de ampliação revela grave afronta ao princípio da legalidade, pois desconsidera o artigo 13 da nova lei, que veda de forma expressa a ampliação de terras já homologadas”, diz trecho do documento.
Outro ponto-chave da ação é a ausência de comprovação de ocupação indígena na nova área até 5 de outubro de 1988, que é o marco estabelecido para reconhecimento de terras tradicionais.
A PGE afirmou que há registros históricos e jurídicos que comprovam que a área “foi ocupada por famílias não indígenas desde a década de 1950, com plena ciência do poder público”.
“Não há vestígios materiais, registros ou presença cultural que indiquem ocupação indígena na data constitucionalmente exigida”, relatou.
Outro ponto de atenção apontado na ação foi o impacto social e fundiário gerado pela medida. O governo afirma que a ampliação atinge diretamente centenas de produtores e famílias com títulos legítimos, Cadastros Ambientais Rurais (CAR) ativos e, em alguns casos, decisões judiciais reconhecendo sua ocupação regular.
“A ampliação promovida por decreto desestrutura a malha fundiária da região e instaura o caos jurídico, penalizando cidadãos que sempre atuaram conforme a lei”.
A PGE também criticou a ausência de diálogo com o Estado e o município de Brasnorte, que são diretamente afetados pelo decreto.
“Não houve qualquer consulta ou notificação formal aos entes federativos diretamente afetados, o que compromete a legitimidade do processo e afronta o pacto federativo”, pontuou.
De acordo com o governador Mauro Mendes, a ação não questiona os direitos dos povos indígenas, mas sim o desrespeito à legislação e às garantias fundamentais.
“Não aceitaremos que um decreto presidencial, editado de forma açodada e sem respaldo legal, prejudique quem produz e vive há décadas nessas regiões”, declarou.
Atualmente, Mato Grosso possui 73 terras indígenas demarcadas, que somam mais de 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual.
“Defendemos o meio ambiente, respeitamos as comunidades indígenas, mas exigimos que tudo seja feito dentro da lei. A Constituição não pode ser ignorada para atender interesses ideológicos”, concluiu o governador.
Agro Mato Grosso
Tempestade com ventos de até 100 km/h colocam 57 municípios de MT em alerta; saiba quais

Regiões podem registrar precipitação de até 60 mm por hora e rajadas de 100 km/h, segundo o Inmet. Alerta vale até sábado e inclui risco de alagamentos, quedas de galhos e falta de energia.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para tempestades em Cuiabá e outros 56 municípios de Mato Grosso. O aviso vale entre esta sexta-feira (21) e sábado (22).
Segundo o órgão, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora e ventos que variam de 60 a 100 km/h durante o período. A combinação de chuva intensa e rajadas fortes aumenta o risco de cortes de energia elétrica, queda de galhos, alagamentos e descargas elétricas.
O órgão alerta para que aumenta a possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Para reforçar a segurança da população, a Defesa Civil orienta que moradores evitem:
- Evitar áreas alagadas;
- Buscar abrigo seguro durante rajadas de vento;
- Manter distância de árvores e estruturas metálicas;
- Interromper a condução do veículo caso a visibilidade fique comprometida;
- Checar telhados, calhas e árvores próximas às residências.
Confira os municípios em alerta de perigo: Acorizal, Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Brasnorte, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Comodoro, Conquista D’Oeste, Cuiabá, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D’Oeste, Glória D’Oeste, Indiavaí, Itiquira, Jangada, Jauru, Juara, Juína, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Mirassol d’Oeste, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Nova Lacerda, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Olímpia, Poconé, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Rosário Oeste, Salto do Céu, Santa Rita do Trivelato, Santo Afonso, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, São José dos Quatro Marcos, Sapezal, Tangará da Serra, Tapurah, Vale de São Domingos, Várzea Grande e Vila Bela da Santíssima Trindade.
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Veja munícipios com risco de perigo em potencial neste fim de semana
🌧️ Perigo em potencial
Cidades como Água Boa, Alta Floresta, Araguaiana e Barra do Garças também estão em alerta de perigo potencial, mas com previsão de chuvas mais moderadas em relação ao restante do estado.
Nessas regiões, não há risco iminente, porém podem ocorrer precipitações entre 20 e 30 milímetros por hora e ventos de 40 a 60 km/h até as 10h deste sábado (22).
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VÍDEO: onça-pintada é flagrada correndo na estrada e quase é atropelada em MT

Vídeo mostra momento em que a onça cruza de repente a estrada e surpreende trabalhadores.
Uma onça-pintada foi registrada correndo à beira da estrada antes de atravessar a pista na frente do carro em que trabalhadores seguiam para uma fazenda em Nova Ubiratã, a 506 km de Cuiabá, nesta quarta-feira (19). O animal manteve distância do veículo por alguns instantes e, de forma repentina, cruzou a estrada. (Video abaixo)
VIDEO:
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No vídeo divulgado nas redes sociais, os trabalhadores demonstraram preocupação e discutiram se haviam atropelado o animal, motivo pelo qual pararam para verificar se ele estava ferido. (veja vídeo acima)
Em nota, o Grupo Valdocir Rovaris (GVR), responsável pelo veículo, informou que procurou os trabalhadores depois da repercussão do vídeo. Os trabalhadores confirmaram que não houve atropelamento e seguiram viagem após verificar que o animal estava bem.
O grupo também ressaltou que adota regras rígidas de proteção ambiental, como a proibição de caça, pesca e qualquer interação inadequada com animais silvestres.
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