Connect with us

Business

Negócios pontuais e foco no plantio de soja marcam o fim da semana; confira as cotações

Published

on

O mercado brasileiro de soja encerrou a semana com ritmo moderado de negócios. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, alguns lotes chegaram a rodar ao longo do dia, mas nada muito expressivo. O foco do produtor permanece voltado ao avanço do plantio da safra nova, o que reduz sua participação nas negociações do disponível.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

Silveira destaca que indústria e porto seguem com movimentações lentas, em um ambiente de pouca oscilação externa. “CBOT, dólar e prêmios variaram muito pouco, então os preços também mudaram pouco”, explica. Com isso, a semana foi considerada calma em termos de comercialização, tanto para a safra velha quanto para a safra nova.

Cotações no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 134,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 125,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 125,50
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 140,00 para R$ 139,50
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 140,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sexta-feira com preços mais baixos para grão e óleo, e ligeira alta para o farelo. O movimento foi de realização de lucros antes do final de semana, mas as perdas para o grão foram limitadas pelo otimismo em torno de um possível avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Contratos futuros de soja

A posição novembro/25 da soja acumulou na semana alta de 2,18%. O contrato para novembro/25 fechou em US$ 10,41 ¾ por bushel, queda de 0,28%, enquanto o janeiro/26 ficou em US$ 10,60, recuo de 0,16%. No farelo, dezembro/25 subiu 0,61%, cotado a US$ 294,10 por tonelada. No óleo, o vencimento dezembro/25 caiu 1,17%, para 50,27 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial fechou a sessão em leve alta de 0,13%, cotado a R$ 5,3926 para venda e R$ 5,3906 para compra. Ao longo do dia, a moeda variou entre R$ 5,3622 e R$ 5,4027. Na semana, acumulou desvalorização de 0,25%.

Continue Reading

Business

Candidato a diretor do IICA, ex-ministro do Uruguai defende papel de liderança do Brasil no agro

Published

on

Os ministros da Agricultura das Américas se reúnem em Brasília, entre os dias 3 e 5 de novembro, para escolher o novo diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), órgão que reúne 34 países do continente e atua há mais de 80 anos na formulação de políticas e projetos voltados ao desenvolvimento sustentável do setor.

Um dos candidatos ao cargo é Fernando Matos, ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Associação Rural do Uruguai. Em entrevista ao Rural Notícias, do Canal Rural, Matos destacou a importância da integração entre os países das Américas e o papel de liderança do Brasil no avanço tecnológico do agronegócio.

“O IICA é uma organização multilateral especializada na cooperação para a agricultura, assistência técnica e financiamento de projetos. É um órgão com 83 anos de existência e um papel estratégico na segurança alimentar global”, afirmou.

Potencial das Américas e papel do Brasil

Segundo Matos, o continente americano é o que mais reúne condições para expandir de forma sustentável a produção de alimentos no mundo.

“Temos solo fértil, água doce em abundância, clima favorável e produtores qualificados. O hemisfério ocidental tem um papel central na segurança alimentar global”, destacou.

O candidato uruguaio também ressaltou que o Brasil é peça-chave nesse processo, principalmente pela expertise desenvolvida na agricultura tropical e pelos avanços da Embrapa.

“O Brasil é exemplo de sucesso, com evolução tecnológica que o colocou entre os principais produtores e exportadores do mundo. A cooperação brasileira, especialmente em pesquisa e inovação, pode transformar a agricultura em outros países das Américas”, afirmou.

Desafios globais e foco em tecnologia

Matos lembrou que o mundo enfrentará um grande desafio nas próximas décadas: produzir mais com menos recursos.

“A população global deve passar de 8 para 10 bilhões de pessoas, o que exigirá entre 50% e 60% mais alimentos, biocombustíveis e fibras. Isso só será possível com tecnologia, pesquisa e sustentabilidade”, avaliou.

O ex-ministro também defendeu a necessidade de reduzir desigualdades regionais e fortalecer a cooperação diante dos efeitos das mudanças climáticas e dos riscos sanitários.

“A paz do mundo dependerá do que fizermos para fortalecer as cadeias produtivas e garantir o abastecimento de alimentos”, concluiu.

A eleição do novo diretor do IICA ocorre durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas, em Brasília. Dos 34 países membros, 32 terão direito a voto, já que Venezuela e Nicarágua estão temporariamente impedidas de participar do processo.

Continue Reading

Business

Endividamento recorde no agro pressiona crédito e acende sinal vermelho no setor financeiro

Published

on

O agronegócio brasileiro passa por um período de ajuste depois de anos de expansão e rentabilidade elevada. A combinação entre custos altos, queda nos preços das commodities e aumento do endividamento tem elevado os índices de inadimplência no campo, gerando preocupação em toda a cadeia financeira, dos fornecedores de insumos aos bancos.

Segundo Eric Emiliano, sócio da L.E.K. Consulting, o cenário atual reflete uma fase de margens mais apertadas e menor capacidade de pagamento por parte dos produtores.

“O agronegócio teve anos muito bons, especialmente nas culturas de soja e milho, mas já vem há duas ou três safras com margens mais curtas. Os custos subiram, os preços das commodities caíram e isso pressiona o caixa do produtor”, explicou.

Eric lembra que a alavancagem é algo comum na atividade agrícola, com produtores recorrendo a crédito de cooperativas, revendas, tradings e bancos , mas ressalta que a estrutura de endividamento se tornou mais pesada diante do cenário de rentabilidade menor.

“Nos momentos de margens altas, muitos produtores investiram e captaram mais recursos. Agora, com receitas menores, pagar as contas e as dívidas ficou mais difícil”, pontuou.
Apesar da alta da inadimplência, o especialista avalia que o problema não deve se estender por muito tempo.

“O agricultor brasileiro é muito resiliente. Já passamos por outros ciclos de aperto e o setor sempre se adapta. A retomada vai depender de fatores como o aumento da produtividade, que é essencial para melhorar o resultado dentro da porteira”, destacou.

Modelo de financiamento em transição

Eric também chama atenção para as mudanças na estrutura de crédito do setor. A participação do governo no financiamento agrícola, segundo ele, vem diminuindo, abrindo espaço para bancos e mercado de capitais.

“A agricultura cresce mais rápido do que a capacidade do governo de ampliar recursos. Por isso, outros agentes da cadeia, como indústrias de insumos, tradings e instituições financeiras, vêm assumindo papel maior no crédito rural”, explicou.

Nos últimos anos, observa o consultor, os bancos e o mercado de capitais aumentaram sua presença no financiamento ao agro. No entanto, com a inadimplência em alta, há um movimento de cautela.

“Mesmo assim, acreditamos que uma participação maior dessas instituições é positiva, porque traz especialização financeira e deixa a cadeia de insumos e tradings focada em suas atividades principais”, afirmou.

Para o especialista, o futuro do crédito agrícola deve ser marcado por soluções financeiras mais sofisticadas e garantias estruturadas, acompanhando a maturidade do setor.
“Os modelos de financiamento vão ficar mais complexos, tanto na origem dos recursos quanto nas formas de garantia. Isso é sinal de um mercado que está evoluindo”.

Continue Reading

Business

Preços do boi gordo encerram semana em alta e negócios seguem aquecidos

Published

on

O mercado físico do boi gordo manteve-se acima da referência média em várias regiões, com destaque para Rondônia, Pará, Tocantins e Goiás. Em São Paulo, as negociações se sustentam em patamares estáveis, com frigoríficos de maior porte operando com escalas confortáveis e boa presença de animais de parceria.

  • Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

As exportações seguem com desempenho acima do habitual, segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Preços do boi gordo (arroba):

  • São Paulo: ficou em R$ 314,17 (a prazo)
  • Goiás: arroba a R$ 305,57
  • Minas Gerais: preço de R$ 304,12
  • Mato Grosso do Sul: arroba indicada para R$ 327,95
  • Mato Grosso: ficou em R$ 299,86

Mercado atacadista

O mercado atacadista segue firme, com tendência de alta no curtíssimo prazo, impulsionada pelo aumento do consumo doméstico com o fim de ano se aproximando. O décimo terceiro salário, postos temporários de emprego e confraternizações contribuem para a maior demanda.

  • Quarto traseiro: R$ 25,00
  • Quarto dianteiro: R$ 18,20
  • Ponta de agulha: R$ 17,20

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,13%, cotado a R$ 5,3926 para venda e R$ 5,3906 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,3622 e R$ 5,4027. Na semana, o real valorizou 0,25% frente ao dólar.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT