Sustentabilidade
O projeto CPA-MT divulgou o novo relatório de custo de produção da safra 25/26 do algodão – MAIS SOJA

Em out/25, a Conab publicou a nova estimativa da safra brasileira de algodão 2025/26, marcando o início do ciclo com elevação nas projeções de área cultivada. A expectativa indica incremento de 2,50% na área de cultivo em relação à temporada passada, ficando estimada em 2,14 milhões de hectares.
Apesar do aumento da área, a produtividade média do algodão em pluma ficou em 125,67/@, apresentando redução de 3,55% quando comparada à da safra 2024/25. Como consequência da queda da produtividade, a produção ficou prevista em 4,03 milhões de toneladas de pluma, representando redução de 1,14% no comparativo entre safras.
Por fim, de acordo com a Companhia, o recuo previsto inicialmente para o rendimento se dá devido à sua postura conservadora e análises climáticas, mesmo com aumento de área observada no relatório.
RETRAÇÃO: a alta disponibilidade no mercado pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando precificado a R$ 108,28/@.
ELEVAÇÃO: a demanda pelo óleo de algodão em Mato Grosso continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t.
DESVALORIZAÇÃO: na última semana, o contrato da Ice NY jul/26 apresentou recuo de 1,66%, e ficou cotado na média de ¢ US$ 67,77/lp.
O projeto CPA-MT divulgou o novo relatório de custo de produção da safra 25/26 do algodão
Em set/25, o custeio foi estimado em R$ 10.790,23/ha, alta de 0,22% ante ago/25. Assim como na estimativa anterior, a alta se deu em relação às despesas com as classes de defensivos (+0,38%) e fertilizantes e corretivos (+0,27%).
Contudo, apesar do custeio maior, o COE e o COT foram projetados em R$ 15.405,97/ha e R$ 16.379,80/ha, reduções de 0,01% e 0,03%, respectivamente. O cenário está ligado à queda de 1,24% nos custos de pós-produção e de 0,32% nas depreciações. Diante disso, e considerando a produtividade média de 119,75 @/ha, para cobrir o COE, o cotonicultor teria que vender a pluma a no mínimo R$ 128,65/@, enquanto para cobrir o COT, a R$ 136,78/@.
Ao mesmo tempo, o preço médio ponderado da comercialização da safra 25/26, até set/25, ficou em R$ 135,20/@, ou seja, já não cobre mais o COT. Com isso, o cenário é desafiador para o produtor, visto que os custos estão elevados em relação às últimas duas safras, e os preços na bolsa de NY seguem mantendo tendência baixista.
Confira o Boletim Semanal do Algodão n° 795 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea

Autor:Boletim Semanal do Algodão
Site: IMEA
Sustentabilidade
Mercado doméstico de algodão registra oscilações de preços, acompanhando movimento das bolsas internacionais – MAIS SOJA

O mercado físico de algodão registrou oscilações de preços ao longo da semana, acompanhando a volatilidade observada nas bolsas internacionais. Apesar das variações, a demanda pontual garantiu algum movimento nas principais praças de comercialização.
No mercado spot, o algodão posto CIF em São Paulo foi negociado na quinta-feira (23) a cerca de R$ 3,56/libra-peso sem ICMS, ligeiramente acima dos R$ 3,52/libra-peso da semana anterior — variação equivalente a alta de 0,57%.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a pluma foi cotada a R$ 110,00 por arroba (R$ 3,33/libra-peso), ante R$ 111,38/arroba (R$ 3,34/libra-peso) na semana passada, representando queda semanal de R$ 0,38 por arroba.
Preço da pluma em MT – Imea
A alta disponibilidade no mercado de algodão em Mato Grosso pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando em R$ 108,28/@.
A demanda pelo óleo de algodão no estado continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 177,221 mil toneladas em outubro (13 dias úteis), com média diária de 13.632 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 288,799 milhões, com média de US$ 22,215 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um alta de 6,8% no volume diário exportado (12,770 mil toneladas diárias em outubro de 2024). Já a receita diária teve queda de 2,8% (US$ 22,864 milhões diários em outubro de 2024).
Fonte: Sara Lane – Safras News
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de trigo tem mais uma semana de negociações lentas com atenção voltada à colheita e à Abitrigo – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo foi caracterizado mais uma vez pela lentidão e baixa liquidez nas negociações durante a semana. Com a entrada gradual da safra nacional e a pressão de cotações internacionais em baixa, compradores mantiveram uma postura de cautela.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os compradores adotam uma postura defensiva, aguardando por melhores momentos para negociar. A indústria moageira, em sua maioria ainda abastecida, optou por se manter fora das aquisições na maior parte da semana, acompanhando de perto a evolução da colheita antes de retomar os negócios.
“A cautela dos moinhos também foi observada em virtude da participação no 32º Congresso Internacional da Indústria da Abitrigo, período em que muitos aguardavam uma melhor definição do cenário da safra para retomar as compras”, relatou.
Enquanto os compradores apostavam em maior recuo dos preços, os produtores, por sua vez, mantiveram pedidas acima de R$ 1.100 por tonelada. Bento observou que os preços atuais não agradam aos produtores, tampouco aos moinhos, que seguem apostando em maior recuo das cotações conforme a colheita avança e a oferta se intensifica”. As atenções dos agricultores estavam, primariamente, voltadas aos trabalhos de colheita e ao armazenamento dos grãos.
No Sul do país, o avanço da colheita se deu em ritmos muito distintos. No Paraná, o trabalho se aproximou de 80% da área cultivada, com os grãos colhidos apresentando, até o momento, boa qualidade e produtividade. Já no Rio Grande do Sul, a ceifa avançou lentamente, atingindo apenas cerca de 4% a 5% da área plantada até meados da semana, reflexo do atraso decorrente do excesso de chuvas no período de plantio.
As análises iniciais da qualidade do trigo gaúcho trouxeram preocupações. Em diversas regiões, a umidade e a neblina afetaram a qualidade dos grãos. O problema mais relevante reportado foi o glúten baixo, com análises apontando variação entre 25 e 27, abaixo da faixa de 30 a 32 desejada pelos moinhos.
Em termos de preços, conforme Bento, o Paraná registrou maior estabilidade, com indicações CIF moinhos variando tipicamente entre R$ 1.220 e R$ 1.230 por tonelada para retirada em novembro e pagamento em dezembro.
No Rio Grande do Sul, onde a liquidez permaneceu reduzida, as indicações para o mercado FOB interior oscilaram amplamente, com o interesse do comprador entre R$ 1.000 e R$ 1.030 por tonelada. Enquanto isso, o mercado de exportação no porto de Rio Grande (RS) permaneceu relativamente firme, com referências oscilando entre R$ 1.155 e R$ 1.170 por tonelada sobre rodas, dependendo do tipo e da data de pagamento.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Ritmo de negócios no milho segue arrastado no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de negócios arrastados. De um lado, conforme a Safras Consultoria, os produtores seguem sustentando preços para a venda do cereal, enquanto os consumidores seguem comedidos, sem grande preocupação em relação a formação de estoques de milho. Com isso, os preços tiveram poucas oscilações ao longo dos últimos dias.
Segundo a Safras Consultoria, as atenções dos agentes de mercado estiveram voltadas para os movimentos dos preços futuros do milho, acompanhando também a forte volatilidade cambial, a paridade de exportação e a evolução do clima para o plantio e desenvolvimento do cereal.
No cenário internacional, o mercado continua sem informações importantes dos Estados Unidos por conta da paralisação do governo, o que vem dificultando uma melhor dinâmica nos negócios na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O foco dos investidores segue nas tensões globais, especialmente no impasse comercial envolvendo a China e os Estados Unidos.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 63,53 no dia 23 de outubro, alta de 0,06% frente aos R$ 63,49 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 61,00, alta de 1,67% frente aos R$ 60,00 da última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 68,00, avanço de 0,74% frente aos R$ 67,50 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal aumentou 1,54%, de R$ 65,00 para R$ 66,00.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 61,00, inalterado frente à semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 72,00, sem mudanças frente à última semana.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 3,33%, de R$ 60,00 para R$ 62,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca continuou em R$ 58,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 753,951 milhões em outubro até o momento (13 dias úteis), com média diária de US$ 57,996 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,573 milhões de toneladas, com média de 274,920 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 211,00.
Em relação a outubro de 2024, houve estabilidade no valor médio diário da exportação, perda de 5,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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