Sustentabilidade
Método simplifica medição de carbono no solo com laser e IA – MAIS SOJA

Em um momento em que o enfrentamento às mudanças climáticas ganha espaço nas agendas globais, uma inovação brasileira promete transformar a forma como se calcula o carbono armazenado nos solos. Pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP) desenvolveram um método que usa laser e inteligência artificial para estimar, em uma única análise, a densidade do solo e o teor de carbono. A solução simplifica processos tradicionais demorados, reduz custos e pode acelerar iniciativas ligadas a mercados de créditos de carbono.
Combinando técnica fotônica e modelo de aprendizado de máquina, o método estima com rapidez e eficiência a densidade aparente do solo e o teor de carbono. A solução é adequada para aplicações de campo em larga escala, como na agricultura de precisão e monitoramento ambiental. A técnica é embasada na espectroscopia de emissão por plasma induzido por laser (LIBS, na sigla em inglês), e substitui, em uma única análise, medições separadas de densidade aparente e a concentração de carbono.

Para superar os desafios de métodos tradicionais, como o anel volumétrico, que requer amostras não perturbadas ou indeformadas (foto acima) e impõe etapas longas de coleta e preparo (veja quadro abaixo), o pesquisador Paulino Ribeiro Villas-Boas, em coautoria com Ladislau Martin Neto e Débora Milori, desenvolveu um modelo baseado em LIBS para estimativa eficiente e econômica da densidade aparente e do estoque de carbono no solo.
O método já está com pedido de patente depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e em processo de licenciamento junto ao setor privado. A solução tecnológica será apresentada no Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária (Siagro), que será realizado de 14 a 16 de outubro, em São Carlos (SP).
Método une eficiência, rapidez e economia
“O método proposto emprega modelos de regressão de aprendizado de máquina calibrados com espectros LIBS de amostras de solo com densidade aparente e concentração de carbono conhecidas. Treinamos e avaliamos o modelo usando um conjunto de 880 amostras diversas de solo brasileiro, divididas aleatoriamente em 70% para treinamento e 30% para teste”, conta Villas-Boas.
As amostras foram coletadas em experimentos de campo de longa duração, em instituições de pesquisa, propriedades agrícolas e áreas de floresta nativa, com maior representatividade dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. As coletas ocorreram em trincheiras de 0 a 100 cm de profundidade, para captar variações de matéria orgânica da superfície ao subsolo.
“O método desenvolvido estima não apenas a densidade aparente do solo, como também o teor de carbono, o que permite calcular o estoque de carbono com uma única análise feita por LIBS. Com a metodologia desenvolvida, o processo de coleta de amostras de solo é facilitado, pois podem ser coletadas amostras deformadas – que sofreram alterações em sua estrutura durante a coleta”, esclarece o pesquisador.
Técnica beneficia diferentes usuários
Para Villas-Boas, os resultados do estudo ressaltam o potencial do LIBS para estimar múltiplas propriedades do solo simultaneamente, ampliando a sua utilidade na ciência do solo para além da composição elementar, ao incluir parâmetros físicos e químicos críticos, como a densidade aparente.
“A análise contribui para o manejo sustentável do solo e para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além de impulsionar iniciativas de monitoramento e mercados de créditos de carbono”, prevê o pesquisador.
A tecnologia pode ser usada por laboratórios de solos, produtores rurais, que se beneficiarão do método, uma vez que ele viabilizará estimativas mais frequentes de estoques de carbono de suas propriedades agrícolas, além das certificadoras de crédito de carbono que terão suas atividades e verificações facilitadas.
LIBS requer tratamento mínimo
A espectroscopia de emissão com plasma induzido por laser (LIBS) é uma ferramenta rápida, versátil e eficaz na avaliação de amostras de solo, porque captura características essenciais associadas a densidade aparente e ao teor de carbono.
Milori esclarece que a técnica LIBS consiste em focalizar um pulso de laser de alta energia na superfície da amostra para gerar um microplasma (uma nuvem de átomos, íons e elétrons em alta temperatura). Esse plasma emite uma luz característica que funciona como uma “impressão digital” do material, uma vez que cada elemento químico (como carbono, ferro, cálcio) emite luz em comprimentos de onda específicos.
Segundo a pesquisadora, outra vantagem importante é que a técnica requer um pré-tratamento mínimo da amostra, incluindo remoção de partículas maiores que grãos de areia (gravetos, fragmentos de raízes, folhas e pedras), além de secagem, homogeneização e peletização.
“O espectro LIBS de uma amostra de solo exibe centenas de linhas de emissão correspondentes a elementos comuns do solo, como carbono, silício, alumínio, magnésio, ferro e cálcio. Essas características espectrais, que são influenciadas tanto pela composição elementar quanto pelas propriedades estruturais, desempenham um papel crucial na estimativa da densidade do solo”, detalha Villas-Boas.
Villas-Boas acrescenta que variações na estrutura e na composição do solo se refletem nos espectros de LIBS, os quais, quando associados a modelos de aprendizado de máquina, permitem estimar a densidade aparente do solo.
Métodos tradicionais são complexos
Martin Neto explica que, em métodos tradicionais, além da abertura de trincheira com profundidade que pode chegar até um metro, devido às características dos solos e das culturas do País, geralmente é necessária uma retroescavadeira para abrir a vala (foto acima).
Mas isso pode causar impacto nas culturas ao redor e, ainda é necessário realizar um procedimento específico para “cravar” um anel volumétrico no solo, e a retirada cuidadosa para não perder amostras do solo e gerar erros no cálculo da densidade.
“Se o solo for muito arenoso ou muito seco, há dificuldades adicionais para ‘cravar’ o anel e retirar o solo. Isso implica tempo de trabalho das equipes de coletas, encarecendo os custos de amostragens, pois o processo fica moroso e exige procedimento cuidadoso. No laboratório, a massa de solo do anel volumétrico é secada e depois pesada em balança analítica para obter a massa e ter o dado de densidade do solo”, conta o pesquisador.
Segundo ele, com o novo método, a amostra poderá ser coletada rapidamente com amostradores automáticos e sem os riscos dos erros existentes com o método tradicional.
A densidade reflete a saúde do solo
A densidade do solo é uma medida da massa seca de todo o material contido em determinado volume e inclui frações de origem mineral e orgânica do solo, normalmente difícil de medir com métodos convencionais.
“É um indicador da estrutura do solo, reflete o grau de compactação e é crucial para cálculos precisos do estoque de carbono e de nutrientes. Contudo, a relação com o estoque por área não é direta: o estoque depende simultaneamente da concentração de carbono orgânico e da densidade do solo; além disso, solos com maior concentração de carbono orgânico tendem a apresentar menor densidade e melhor agregação”, explica Martin Neto.
Estudos futuros podem incluir fusão de técnicas
No entanto, os pesquisadores afirmam que a técnica ainda é pouco explorada, o que representa uma oportunidade valiosa para aprimorar métodos em contextos agrícolas e ambientais, particularmente para otimizar a estimativa do estoque de carbono no solo.
“Avanços em técnicas de fusão de sensores, pré-processamento e modelagem continuam sendo cruciais para o monitoramento confiável do carbono do solo in situ”, conclui Villa-Boas.
O estudo “LIBS for Rapid Soil Bulk Density and Carbon Stock Estimations: Toward Scalable Soil Carbon Monitoring recebeu apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e foi publicado na Revista Europeia de Ciência do Solo (European Journal of Soil Science).
Fonte: Joana Silva – Embrapa Instrumentação
Autor:Joana Silva/Embrapa Instrumentação
Site: EMBRAPA
Sustentabilidade
Em setembro, IBGE prevê safra de 341,9 milhões de toneladas para 2025 – MAIS SOJA

Em setembro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 341,9 milhões de toneladas, 16,8% maior do que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com aumento de 49,2 milhões de toneladas, e 0,2% acima da informada em agosto, com acréscimo de 660,9 mil toneladas. A próxima divulgação do LSPA, em 13 de novembro, trará o primeiro prognóstico para a safra 2026.
A área a ser colhida é de 81,4 milhões de hectares, crescimento de 3,0% frente à área colhida em 2024, com aumento de 2,4 milhões de hectares, e acréscimo de 0,1% (102,7 mil hectares) em relação a agosto.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 88,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 4,8% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 11,3% na do arroz em casca; de 3,6% na da soja; de 3,8% na do milho (declínio de 5,3% no milho 1ª safra e crescimento de 6,4% no milho 2ª safra); e de 11,4% na do sorgo; ocorrendo declínios de 5,5% na do feijão e de 18,5% na do trigo.
Em relação à produção, houve acréscimos de 10,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 17,2% para o arroz em casca; de 14,4% para a soja; de 20,7% para o milho (crescimento de 14,0% para o milho 1ª safra e de 22,4% para o milho 2ª safra); de 24,8% para o sorgo; de 3,6% para o trigo; e para o feijão, ocorreu decréscimo de 0,5%.
A estimativa de setembro para a soja foi de 165,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 138,4 milhões de toneladas (26,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 112,3 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 12,4 milhões de toneladas; a do trigo em 7,8 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,8 milhões de toneladas; e a do sorgo em 5,0 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Centro-Oeste (21,6%), Sul (9,5%), Sudeste (16,8%), Nordeste (8,3%) e Norte (22,5%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (1,3%), a Sul (0,1%), a Centro-Oeste (0,2%) e a Sudeste (0,1%). A Região Nordeste apresentou declínio (-0,3%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,5% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,4%), Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%).
Destaques da estimativa de setembro de 2025 em relação ao mês anterior
Em relação a agosto, houve aumentos nas estimativas da produção do tomate (4,3% ou 189 710 t), do café canephora (4,2% ou 49 513 t), do algodão herbáceo-em caroço (3,7% ou 351 683 t), do feijão 2ª safra (3,2% ou 40 096 t), da cevada (1,7% ou 9 600 t), da mandioca (1,2% ou 253 320 t), do trigo (1,0% ou 76 602 t), do feijão 3ª safra (0,8% ou 6 565 t), do milho 2ª safra (0,3% ou 352 880 t), do milho 1ª safra (0,2% ou 61 573 t), do sorgo (0,1% ou 4 717 t), do arroz (0,0% ou 2 151 t), bem como declínios do feijão 1ª safra (-4,6% ou -47 633 t), da aveia (-1,9% ou -25 475 t), do café arábica (-0,8% ou 17 010 t) e da soja (-0,0% ou -26 380 t).
Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 175,7 milhões de toneladas (51,4%); Sul, 85,8 milhões de toneladas (25,1%); Sudeste, 30,1 milhões de toneladas (8,8%), Nordeste, 28,0 milhões de toneladas (8,2%) e Norte, 22,3 milhões de toneladas (6,5%).
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (258 551 t), no Tocantins (186 787 t), no Paraná (122 600 t), em Rondônia (86 757 t), em Goiás (69 470 t), em Sergipe (48 701 t), em Minas Gerais (37 130 t), em Roraima (13 253 t) e no Rio de Janeiro (134 t). As variações negativas ocorreram na Bahia (-43 325 t), no Ceará (-39 757 t), no Maranhão (-37 141 t), no Rio Grande do Sul (-28 785 t), no Acre (-4 826 t), em Pernambuco (-2 909 t), no Pará (-2 577 t), no Rio Grande do Norte (-1 563 t), no Espírito Santo (-1 353 t) e em Alagoas (-265 t).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A estimativa para a produção de algodão é de 9,8 milhões de toneladas. Em relação ao mês anterior, ocorreu um crescimento de 3,7% na estimativa da produção, devido à maior produtividade aferida com a finalização da colheita (4,0%). A estimativa da produção encontra-se 10,6% maior que a produção obtida em 2024, com aumentos de 4,9% na área plantada e de 5,5% na produtividade. Assim como em 2023 e 2024, em 2025 temos novo recorde de produção.
O Mato Grosso, maior produtor brasileiro, com 73,0% do total nacional, apresentou uma produção de 7,2 milhões de toneladas, crescimento de 6,2% em relação ao mês anterior. Bons volumes de chuvas nos primeiros meses de 2025 aumentaram o potencial produtivo das lavouras.
CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, ou 57,3 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 1,0% em relação ao mês anterior, em decorrência do crescimento de 1,4% no rendimento médio, enquanto a área a ser colhida declinou 0,4%. Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas ou 36,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 0,8% em relação ao mês anterior, tendo o rendimento médio e a área colhida reduzido em 0,4% e 0,3%, respectivamente. Para a safra de 2025, aguarda-se uma bienalidade negativa, ou seja, um declínio natural da produção em função das características fisiológicas da espécie, que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte, em decorrência de um maior exaurimento das plantas. A safra cafeeira de 2025 também está refletindo os problemas climáticos nas principais Unidades da Federação produtoras, notadamente a falta de chuvas e o excesso de calor, durante o segundo semestre de 2024, sendo esse o motivo pelo qual partiu-se de um potencial de produção relativamente mais baixo.
O declínio da produção em setembro se deve, principalmente, à Bahia, que reduziu sua estimativa da produção do café arábica em 19,4%, em decorrência dos declínios de 3,6% na área a ser colhida e de 16,4% no rendimento médio. A produção baiana deve alcançar 88.8 mil toneladas ou 1,5 milhão de sacas de 60 kg. Os aumentos da produção foram verificados no Espírito Santo, de 1,1% ou 2,1 mil toneladas a mais; no Rio de Janeiro (9,9% ou 2,2 mil toneladas) e no Paraná, (0,4% ou 200 toneladas). Os produtores têm relatado que nas colheitas mais recentes, está havendo a necessidade de uma maior quantidade de grãos para encher uma saca de 60 kg de café, resultado de um preenchimento de grãos menos eficiente. A produção mineira deve alcançar 1,5 milhão de toneladas ou 25,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 7,5% em relação ao volume colhido em 2024. A área plantada e a área a ser colhida apresentam declínios de 1,1%, enquanto o rendimento médio apresenta-se 6,5% menor. São Paulo, segundo maior produtor, com 13,4% de participação, deve colher 294,0 mil toneladas ou 4,9 milhões de sacas de 60 kg, enquanto o Espírito Santo, terceiro maior produtor brasileiro, com a participação de 8,7% do total, apresenta uma estimativa de 191,6 mil toneladas ou 3,2 milhões de sacas de 60 kg.
Para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,2 milhão de toneladas ou 20,6 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 4,2% em relação ao mês anterior, e crescimento de 20,7% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 3,1% na área a ser colhida e de 17,1% no rendimento médio nesse último comparativo. A produção estimada para o café canephora, em 2025, é recorde da série histórica do IBGE.
Como os preços do conilon encontravam-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios, de um modo geral, apesar da demora delas em alguns casos.
Em setembro, Rondônia assinalou um acréscimo de 2,1% em sua produção, havendo aumentos de 2,0% no rendimento médio e de 0,1% na área colhida. O Estado é o segundo maior produtor do café canephora do País, participando com 13,3% do total, havendo destaque para o cultivo do robusta. A produção deve alcançar 164,3 mil toneladas ou 2,7 milhões de sacas de 60 kg. O Espírito Santo, maior produtor brasileiro do café canephora (conilon), com participação de 69,0% no total, também reavaliou sua produção, informando um crescimento de 5,4% em relação a agosto. A produção deve alcançar 852,8 mil toneladas ou 14,2 milhões de sacas de 60 kg.
A estimativa da produção da Bahia deve alcançar 172,8 mil toneladas ou 2,9 milhões de sacas de 60 kg, aumentos de 1,1% em relação ao mês anterior e de 19,3% em relação ao volume produzido em 2024, tendo o rendimento médio crescido 21,7% e a área colhida declinado em 2,0% nesse último comparativo. O Acre informou um aumento de 9,4% em sua produção, quando comparado com agosto, tendo crescido 74,2% em relação ao volume colhido em 2024.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 7,8 milhões de toneladas, aumento de 1,0% em relação ao mês anterior e crescimento de 3,6% em relação a 2024. O rendimento médio, no comparativo mensal, apresenta aumento de 0,9%, enquanto a área a ser colhida apresenta crescimento de 0,1%. No comparativo com o ano anterior, a área plantada e a área a ser colhida declinam em 18,5% e o rendimento aumenta em 27,1%.
A Região Sul deve responder por 85,4% da produção tritícola brasileira. No Rio Grande do Sul, principal produtor do País, com 46,6% do total nacional, a produção deve alcançar 3,6 milhões de toneladas, declínios de 0,2% em relação a agosto e de 1,6% em relação ao volume colhido no ano anterior, em função da menor área cultivada (-13,7%), embora o rendimento médio apresente crescimento de 14,1%. No Paraná, segundo maior produtor brasileiro de trigo, com participação de 34,3% no total, a produção foi estimada em 2,7 milhões de toneladas, aumentos de 2,1% em relação a agosto e de 13,4% em relação ao volume colhido no ano anterior, quando a produção foi severamente afetada por problemas climáticos. Nesse último comparativo, a área plantada apresenta declínio de 28,0%, enquanto o rendimento médio está crescendo 57,5%. A produção de Santa Catarina deve alcançar 347,3 mil toneladas, declínio de 18,5% em relação ao ano anterior, com a área a ser colhida declinando 19,4% e o rendimento médio crescendo 1,1%.
A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, declínio de 1,9% em relação ao mês anterior, contudo, crescimento de 25,0% em relação ao volume colhido em 2024. O rendimento médio, de 2 305 kg/ha, declinou 1,8% em relação ao mês anterior, enquanto a área colhida decresceu 0,1% nesse comparativo. Em relação ao ano anterior, o rendimento médio e a área a ser colhida estão apresentando aumentos de 11,8%. Os maiores produtores do cereal são o Rio Grande do Sul, com 978,7 mil toneladas, declínio de 1,2% em relação a agosto e aumento de 21,0% em relação ao volume colhido em 2024; e Paraná, com 221,7 mil toneladas, declínio de 4,3% em relação a agosto e crescimento de 33,2% em relação a 2024, com o rendimento médio apresentando crescimento de 26,8%, em relação ao obtido no ano anterior, devendo alcançar 2 221 kg/ha. A produção catarinense deve alcançar 49,5 mil toneladas, declínio de 0,6% em relação a 2024.
Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 567,0 mil toneladas, aumentos de 1,7% em relação ao mês anterior e de 36,2% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada apresenta crescimento de 17,8%, enquanto o rendimento, aumento de 15,6% no comparativo anual. Os maiores produtores da cevada são o Paraná, com 449,4 mil toneladas, crescimentos de 2,2% em relação a agosto e de 56,5% em relação a 2024, devendo participar com 79,3% na safra brasileira em 2025; e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 95,0 mil toneladas, declínio de 12,9% em relação ao volume produzido em 2024. A produção gaúcha deve representar 16,8% do total da cevada produzida em 2025.
FEIJÃO (em grão) – A estimativa para a produção de feijão, considerando-se essas três safras, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, declínio de 0,5% em relação ao volume produzido em 2024. Com relação ao mês anterior, a produção foi reduzida em 972,0 toneladas. Considerando-se as Regiões Geográficas, houve quedas no mês das estimativas da produção de feijão no Nordeste (-3,1%), no Sudeste (-0,3%) e no Sul (-1,9%), enquanto no Centro-Oeste (2,8%) e no Norte (9,9%) houve crescimento. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2025, não havendo necessidade, em princípio, da importação do produto. O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, prevendo uma produção de 841,0 mil toneladas ou 27,3% de participação, seguido por Minas Gerais com 474,2 mil toneladas ou 15,4% de participação e Goiás com 373,6 mil toneladas ou 12,1 % de participação. O feijão representa 0,9% de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, ocupando 3,3% do total de área cultivada, aproximadamente 2,7 milhões de hectares.
- A estimativa para a 1ª safra de feijão foi de 995,5 mil toneladas, representando 32,3% de participação nacional dentre as três safras, sendo 4,6% menor frente ao levantamento de agosto. Neste comparativo, foram verificados crescimento de 0,1% na área colhida e queda de 4,6% no rendimento médio.
- Os principais declínios em setembro, com relação ao mês anterior, foram observados nas estimativas de produção no Pará (-1,6%), no Ceará (-13,0%), no Rio Grande do Norte (-14,9%), em Pernambuco (-13,8%), no Paraná (-11,0%) e em Rondônia (-0,1%). Os crescimentos da produção foram verificados em Roraima (18,3%), em Tocantins (39,8%), em Goiás (2,5%) e no Espírito Santo (0,1%).
A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, correspondendo a 41,7% de participação entre as três safras. No comparativo com o mês de agosto, houve aumento de 3,2% na estimativa de produção, justificada pelos crescimentos de 0,3% no rendimento médio e de 2,8% na área colhida. Em relação ao volume colhido no ano anterior, a estimativa encontra-se 7,9% menor, havendo declínios de 6,7% na estimativa da área a ser colhida e de 1,3% no rendimento médio. Na Região Sul, o Paraná é o maior produtor brasileiro de feijão dessa safra, com estimativa de 538,6 mil toneladas e participação de 41,9% no total nacional. Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção apresenta um aumento de 3,2%, em decorrência da redução de 0,8% no rendimento médio e do crescimento de 4,1% na área colhida. Em relação ao volume colhido em 2024, a produção paranaense deve declinar 19,0%, reflexo da queda de mesmo percentual na área a ser colhida.
Na Região Centro-Oeste, o Mato Grosso aumentou sua estimativa em setembro, devendo colher uma safra de 166,0 mil toneladas, crescimento de 2,2% em relação a agosto e de 36,5% em relação ao volume colhido na mesma safra de 2024, em decorrência, principalmente, do aumento na área a ser colhida, de 35,1%. Em Goiás, a estimativa da produção também foi reavaliada, devendo alcançar 18,3 mil toneladas, crescimento de 51,4% em relação ao mês anterior, contudo um declínio de 58,2% em relação ao volume produzido na 2ª safra de 2024. Já o Mato Grosso do Sul deve produzir 9,9 mil toneladas, declínio de 9,9% em relação ao mesmo volume produzido em 2024. Na Região Sudeste, Minas Gerais também é um importante produtor de feijão dessa safra, com estimativa de 169,0 mil toneladas do produto e participação de 13,1% no total dessa safra. A produção mineira foi estimada com crescimento de 1,0% em setembro, quando comparada com o mês anterior, e aumento de 1,3% em relação ao volume produzido na safra em 2024.
Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de setembro foi de 803,5 mil toneladas, aumento de 0,8% em relação a agosto, contudo, declínio de 0,8% em relação a 2024. A estimativa da produção de Goiás foi 259,5 mil toneladas, crescimento de 2,1% em relação ao mês anterior e 14,7% em relação ao volume produzido nessa safra em 2024. O Mato Grosso elevou sua estimativa da produção em 2,2% em relação ao mês anterior, com 184,2 mil toneladas, crescimento de 20,9% em relação ao mesmo volume produzido na safra em 2024. Apresentaram retração nas estimativas de produção em relação ao mês anterior, Minas Gerais (-1,9%) e Espírito Santo (-0,1%).
MANDIOCA (raízes) – A produção deve alcançar 20,6 milhões de toneladas, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior e crescimento de 7,9% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 4,8% na área a ser colhida e de 3,0% no rendimento médio. Os maiores crescimentos da produção em relação ao mês anterior foram informados por Roraima (5,4%), Pará (1,0%), Rio Grande do Norte (70,6%) e Minas Gerais (11,7%), enquanto os declínios foram verificados em Pernambuco (-0,4%) e Espírito Santo (-0,2%). O Pará é o maior produtor brasileiro de raízes de mandioca, com 4,3 milhões de toneladas e participação de 21,0% no total nacional, sendo seguido pelo Paraná, com 4,3 milhões de toneladas, participação de 20,7% no total, bem como São Paulo, com 1,5 milhão de toneladas, participação de 7,5%, e Mato Grosso do Sul, com 1,4 milhão de toneladas, participação de 6,8%.
MILHO (em grão) – A estimativa da produção do milho foi de 138,4 milhões de toneladas, um recorde da série histórica do IBGE, com crescimentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 20,7% em relação ao volume produzido em 2024. A área a ser colhida apresenta aumento de 0,2% e o rendimento médio teve crescimento de 0,1% no comparativo mensal, devendo alcançar 6 246 kg/ha. Em 2024, a produção do cereal foi afetada por problemas climáticos em diversas Unidades da Federação produtoras, recuperando-se em 2025, em decorrência do clima mais chuvoso, que beneficiou as lavouras.
O milho 1ª safra apresentou uma produção de 26,1 milhões de toneladas, aumentos de 0,2% em relação a agosto e de 14,0% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. A área colhida, na safra corrente, caiu 5,3%, para 4,4 milhões de hectares, enquanto o rendimento cresceu 20,4%, para 5 898 kg/ha, em decorrência do clima, que beneficiou as lavouras na maioria das Unidades da Federação produtoras. Houve crescimento na estimativa em todas as Regiões do País: Norte (23,4%), Nordeste (10,6%), Sudeste (4,4%), Sul (21,6%) e Centro-Oeste (10,0%). Os destaques positivos em setembro foram os aumentos das estimativas de Minas Gerais (2,2%), Goiás (0,6%), Rio de Janeiro (1,6%), Rondônia (0,4%) e Paraná (0,1%). Houve declínios da produção no Tocantins (-2,1%), no Maranhão (-0,5%), no Ceará (-6,5%), no Rio Grande do Norte (-1,6%), em Pernambuco (-2,3%) e no Espírito Santo (-2,9%). O Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro do milho 1ª safra, com participação de 20,3% e uma produção estimada em 5,3 milhões de toneladas, 17,3% maior que o volume produzido no ano anterior. Em Minas Gerais, segundo maior produtor de milho 1ª safra do País, a produção deve alcançar 4,4 milhões de toneladas, aumentos de 2,2% em relação ao mês anterior e de 6,0% em relação ao volume produzido em 2024, com crescimento de 3,4% na área a ser colhida e de 2,6% no rendimento médio.
Quanto à produção do milho 2ª safra, apresentou crescimentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 22,4% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024, atingindo 112,3 milhões de toneladas, uma estimativa recorde da série histórica do IBGE. Em relação a agosto, houve aumentos de 0,2% na área a ser colhida e de 0,1% no rendimento médio. Quanto ao ano anterior, houve crescimentos de 6,4% na área a ser colhida e de 15,0% no rendimento médio. O clima beneficiou as lavouras da 2ª safra, havendo maior disponibilidade de chuvas, notadamente na Região Centro-Oeste.
O Mato Grosso é o maior produtor brasileiro do milho na 2ª safra, participando com 48,5% do total. A produção deve alcançar 54,4 milhões de toneladas, crescimentos de 0,3% em relação a agosto e de 14,6% em relação ao volume colhido em 2024. O Paraná é o segundo maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, participando com 15,5% do total. A produção deve alcançar 17,4 milhões de toneladas, crescimentos de 0,2% em relação a agosto e de 38,3% em relação ao ano anterior. Goiás é o terceiro maior produtor do milho 2ª safra, participando com 12,9% do total nacional. A produção deve alcançar 14,5 milhões de toneladas, aumentos de 0,2% em relação a agosto e de 23,6% em relação ao ano anterior, havendo elevações de 10,8% na área a ser colhida e de 11,6% no rendimento médio. O Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, estimou uma produção de 11,1 milhões de toneladas, aumento de 42,9% em relação ao volume produzido em 2024, quando o Estado enfrentou uma das piores secas dos últimos anos e teve sua produção de milho comprometida. Houve variações positivas da produção em relação ao mês anterior também em Rondônia (3,6%), no Tocantins (1,6%), no Maranhão (0,3%), em Sergipe (4,8%) e no Paraná (0,2%), e negativas no Acre (-11,1%), em Pernambuco (-2,0%) e em Minas Gerais (-0,6%).
SOJA (em grão) – A produção nacional da oleaginosa deve alcançar novo recorde na série histórica em 2025, totalizando 165,9 milhões de toneladas, um aumento de 14,4% em comparação à quantidade obtida no ano anterior. Neste levantamento, ocorreram poucas reavaliações em relação ao mês anterior, com aumento de 0,1% na área colhida, e queda de 0,1% no rendimento médio, mantendo a quantidade produzida estável. Destacam-se os ajustes mensais realizados em Tocantins (2,7%) e no Mato Grosso
(-0,3%). As projeções atuais indicam uma safra histórica, impulsionada por condições climáticas favoráveis na maior parte das regiões produtoras do País, e pela expansão da área plantada. Contudo, houve registro de problemas climáticos que derrubaram a produtividade das lavouras de soja no Oeste do Paraná, Sul do Mato Grosso do Sul e, principalmente, no Estado do Rio Grande do Sul, que estimou uma quebra de 25,2% na comparação com a safra passada. Mesmo havendo atraso na semeadura em setembro de 2024, nos principais estados, as precipitações regulares de outubro a dezembro permitiram o bom desenvolvimento das lavouras na maior parte das Unidades da Federação produtoras.
TOMATE – A estimativa de produção de tomates para setembro foi de 4,7 milhões de toneladas, indicando aumento de 4,3% em relação a agosto e queda de 0,4% sobre o produzido na safra 2024. No comparativo mensal, a variação se configura pela queda de áreas, plantada e colhida, em percentuais iguais a 0,2% cada uma, justificada pelos preços menos atrativos em meados de 2025. Mas, foi o ganho de rendimento médio de 4,4% o responsável por alavancar a produção. O rendimento médio do período foi de 74 977 kg/ha. No comparativo anual observaram-se quedas, tanto no rendimento médio (-0,9%), quanto de área plantada (-0,2%), apesar da certa expansão de área colhida (0,5%).
Goiás é o maior produtor nacional de tomates, com uma produção de 1,6 milhão de toneladas do fruto, ou 35,0% do total nacional. São Paulo e Minas Gerais vêm na sequência com 23,2% e 12,0%, respectivamente. A cultura do tomate é importante no cenário nacional, tanto em termos de produção, geração de emprego e renda, como de consumo, caracterizando-se por ser bastante tecnificada.
No comparativo mensal, houve aumentos das produções no Centro-Oeste, sendo de 12,8% e no Nordeste, atingindo 0,6%. No Centro-Oeste, o aumento deveu-se ao ganho de rendimento médio de 13,6%, ocorrido basicamente em Goiás, que expandiu a produção em 13,1%, apesar da leve redução de área colhida (-0,7%). Mato Grosso registrou aumento de produção de 0,4%, devido também ao melhor rendimento médio. No Nordeste, as variações positivas de produção ocorreram em Pernambuco (2,3%), em Alagoas (0,1%) e Ceará (0,3%), devido à expansão da área colhida (0,6%). No Norte e no Sudeste, houve redução das produções, respectivamente de 1,2 % e 0,1%. No Norte, o que puxou a queda foi o menor rendimento médio (-2,8%), enquanto no Sudeste, a menor área influenciou o resultado (-0,2%). No Sul, todas as variáveis investigadas mostraram estabilidade no comparativo.
Fonte: Agência IBGE Notícias
Autor:Agência IBGE Notícias
Site: IBGE
Sustentabilidade
Calice e CIMMYT e firmam parceria para impulsionar o uso de dados e a agricultura computacional – MAIS SOJA

O Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT) e a Calice, empresa pioneira em agricultura computacional, anunciaram uma parceria estratégica para transformar a forma como os dados agrícolas são integrados e aplicados no enfrentamento dos desafios climáticos.
A iniciativa combinará as tecnologias de modelagem baseadas em enviromics da Calice com a expertise científica do CIMMYT, unificando diversos tipos de dados, desde experimentos de campo e práticas de manejo até informações ambientais e observações de agricultores, em uma estrutura única. Essa integração permitirá que pesquisadores e profissionais obtenham insights mais profundos e aplicáveis, acelerando o desenvolvimento de cultivos mais produtivos e sustentáveis.
Entre os principais objetivos da parceria, pode-se destacar o desenvolvimento de novas variedades de milho e trigo mais tolerantes à seca e ao calor, e a otimização do uso de variedades existentes, direcionando-as para ambientes onde apresentam melhor desempenho. Além disso, a meta é identificar práticas agronômicas sustentáveis que ajudem os agricultores a manter e ampliar a produtividade diante das mudanças climáticas.
Segundo Esteban Hernando, diretor científico da Calice, trata-se de conectar múltiplos universos de dados em um só. “Ao usar os ambientes como ponto comum, podemos acelerar o uso da genética e das práticas agrícolas onde elas realmente importam”, destacou.
Para Andrea Gardeazabal Monsalve, líder global de Inovação Digital no CIMMYT, “a capacidade de transformar diferentes conjuntos de dados em informações aplicáveis é um avanço significativo. Isso nos permite acelerar a ciência, garantindo que produtividade e sustentabilidade caminhem juntas”, completou.
Ganhos múltiplos
A parceria marca um passo importante na transformação da pesquisa agrícola global, ao mostrar como a integração de dados e a agricultura computacional podem converter a complexidade dos sistemas agrícolas em soluções reais para os produtores.
Para o mercado brasileiro, essa aliança também será muito importante, pois o país é uma das geografias prioritárias para a Calice, tanto pela escala do agronegócio quanto pelo avanço científico nas áreas de genética e redes de ensaios.
Atualmente, a Calice já atua com empresas do setor no Brasil e conta com um time comercial dedicado no país, o que permite implementar soluções localmente e acompanhar de perto os parceiros. Por fim, esse anúncio também fortalece o posicionamento da agtech como referência regional em agricultura computacional, ampliando sua presença e credibilidade no ecossistema AgTech brasileiro.
Sobre a Calice
A Calice é uma empresa pioneira em agricultura computacional, com mais de 15 anos de experiência combinada em agronomia, ciência de dados e física. Sua equipe multidisciplinar desenvolve soluções inovadoras baseadas em Enviromics, uma abordagem que integra diferentes conjuntos de dados ambientais para acelerar o melhoramento de cultivos e promover práticas agrícolas sustentáveis. Ao transformar informações complexas em insights acionáveis, a Calice apoia instituições de pesquisa e empresas do agronegócio na construção de sistemas agrícolas mais produtivos, resilientes e sustentáveis.
Mais informações: https://calice.ai/eng/
Fonte: Assessoria de Imprensa Calice
Sustentabilidade
Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

Segunda (13/10): O ciclone está se afastando do RS, mas ainda mantém sol entre nuvens em parte da Metade Sul e rajadas de vento ainda mais fortes, principalmente na Metade Sul. Há baixo risco para chuva fraca no Sul do Estado. As temperaturas máximas devem oscilar entre 22 e 24°C.
Terça (14/10) e quarta (15/10): Predomínio do tempo seco e ensolarado em todas as regiões. As temperaturas terão gradual elevação, devendo as máximas ficar na faixa dos 23 a 26°C na terça e dos 25 a 29°C na quarta.
Quinta (16/10), sexta (17/10) e sábado (18/10): Ao longo da quinta, áreas de instabilidade começam a avançar pelo Norte/Noroeste do Estado, trazendo o retorno da chuva. Pelo atual prognóstico, a chuva não deverá avançar muito para a Metade Sul, o que é uma ótima notícia para os orizicultores.
A partir de domingo, dia 19 de outubro, o tempo seco predominará sobre todo o Estado. Na maior parte da Metade Sul, essa condição se estenderá até dia 28. A exceção será em parte da Zona Sul, onde deverá chover a partir do dia 26, devido à uma frente fria que estará com lento deslocamento sobre o Uruguai.
A partir do dia 22 de outubro, as temperaturas deverão ter expressivo aumento, ultrapassando os 30°C. Com a condição de tempo mais seco, o solo secará mais rápido. Logo é um ponto de atenção para quem está, ou estará, semeando arroz.
O acumulado de chuva para 15 dias é baixo na Metade Sul, entre 5 e 20 mm. Já para a Metade Norte, os acumulados são mais elevados e estão variando entre 30 e 60 mm.
Fonte: IRGA
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