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família, tradição e mais de 170 sacas de milho por hectare

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A Fazenda Homem Mau chama atenção pelo nome, mas também pela produtividade. Sérgio Marcon e família preservam a tradição sem deixar de lado inovação e boas práticas. Com registros de rendimentos que chegam a superar 170 sacas de milho por hectare, a propriedade em São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul, mostra como planejamento e estratégia comercial fazem diferença em tempos de desafios no agro.

O nome inusitado da fazenda nasceu ainda nos anos 1970, quando Pedro Marcon, patriarca da família, socorreu a dupla sertaneja Léo Canhoto e Robertinho em um acidente no Paraná. Em forma de agradecimento, eles o homenagearam em um espetáculo inspirado na música Homem Mau.

“De gozação, meu pai chegou aqui e começou a brincar: ‘então fica Fazenda Homem Mau’. E de lá para cá a gente manteve o nome”, conta Sérgio ao Especial Mais Milho, que integra o projeto Mais Milho do Canal Rural Mato Grosso.

A história da propriedade também se confunde com a chegada de produtores vindos do Paraná, que abriram áreas de Cerrado para a agricultura. “O início da fazenda foi em 1973, quando meu pai comprou as primeiras terras. Em 1986, após concluir a faculdade de administração, voltei e passei a tocar a lavoura para ele. Foi um aprendizado muito grande”, relembra.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Produtividade e estratégia

Ao longo dos anos, a fazenda, assim como o município, se consolidou na soja e no milho, com resultados cada vez mais expressivos. “Hoje temos uma produtividade no município acima de 150 sacas, posso falar com tranquilidade. Já beliscamos 200, 190 sacas em alguns talhões”, destaca Sérgio.

Mesmo em anos desafiadores, a regularidade chama atenção. “No ano passado tivemos a média geral em 132 sacas. No ano passado tivemos que desconsiderar áreas que deram baixa devido à seca, mas são produtividades que esse ano a gente trabalha acima de 170 sacas numa área de 1.650 hectares”.

Além da tecnologia aplicada no manejo, a estratégia de comercialização garante segurança. “A nossa comercialização advém de contratos antecipados. Existe também a base de troca, quando o preço está compensatório, e parte armazenamos para vender depois. Claro que já ganhamos com isso e também já perdemos”, explica.

colheita especial mais milho foto israel baumann canal rural mato grosso
Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Família e futuro

A gestão da fazenda é compartilhada entre Sérgio, o irmão Celso e o sobrinho Fernando, formado em agronomia. O trabalho em conjunto mantém a propriedade unida e produtiva, apesar de nos últimos anos Sérgio estar envolvidos com atividades de liderança do setor produtivo no município e em Mato Grosso do Sul.

“Eu participo das decisões, mas quem está no dia a dia é meu irmão e meu sobrinho. E temos uma equipe muito estruturada, com funcionários que estão conosco há mais de dez anos”, afirma.

Para Sérgio, esse equilíbrio é essencial para dar continuidade ao legado iniciado pelo pai. Alinhando tradição e inovação, a família Marcon segue em busca de melhores resultados no campo. “É um conjunto das coisas. Não dá para colher 180 sacas sem fazer investimentos na base”, completa.

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1º Festival do Queijo de MT acontece em outubro no Centro de Eventos do Pantanal

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O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT) promove o primeiro ‘Festival do Queijo de Mato Grosso’ entre os dias 24 e 25 de outubro no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, reunindo produtores rurais, agroindústrias e apreciadores da produção láctea estadual.

O Festival terá feira de produtores, cozinha show, apresentações culturais, espaço gastronômico, oficinas práticas de produção de queijos, análise de leite das propriedades e o Empório Origem com venda de produtos regionais.

O segundo Concurso Estadual do Queijo será realizado dentro do Festival do Queijo, teve 311 produtos inscritos, com 96 empreendimentos cadastrados de todo estado. O regulamento e mais informações, está disponível no endereço eletrônico. Esta ação conta com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso, por meio da parceria Programa Empreenda Mais Ind.

Segundo a Gestora Estadual de Agronegócios do Sebrae/MT, Valéria Pires, a realização do concurso tem sido um divisor de águas para os queijos artesanais do estado. A ação busca reconhecer e valorizar a diversidade e a qualidade dos queijos produzidos em Mato Grosso, divididos em categorias como manteiga, requeijão fundido, doce, massa filada, massa crua, massa semi-cozida, massa cozida, queijos especiais, queijos mofados, categoria Regional, leites fermentados e categoria Inovação regional em homenagem à queijeira Raquel Cattani _(in memorian)_. Em cada categoria, os participantes poderão concorrer às medalhas de Ouro, Prata e Bronze.

“Queremos destacar a excelência dos produtores e integrar ainda mais a cadeia queijeira, incentivando o consumo de produtos regionais e valorizando a identidade dos biomas mato-grossenses. Estamos vivendo um momento histórico para Mato Grosso, pois já começamos a colher os frutos dessa caminhada: recentemente, duas produtoras apoiadas pelo Sebrae/MT foram premiadas no Mundial do Queijo, na França. Isso mostra que a qualidade dos nossos queijos têm conquistado não apenas o Brasil, mas também o reconhecimento internacional”, destacou.

Além da medalha e do certificado de participação, os participantes receberão um relatório técnico de curadoria fornecido pelo Sebrae/MT, agregando valor e confiança ao mercado consumidor.
Cada participante, teve o direito de inscrever até seis produtos por unidade de processamento, sendo cinco em subcategorias de livre escolha e um na categoria de inovação regional.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail queijodomatogrosso@mt.sebrae.com.br ou pela Central de Atendimento do Sebrae no 0800 570 0800.

Parceiros

O Festival do Queijo conta com diversos parceiros. Entre eles: SENAI/IST, FIEMT, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV/MT), Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat/MT), Empaer/MT, Indea/MT, Secretaria Estadual de Agricultura Familiar, Secretaria Estadual de Saúde, Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Ministério da Agricultura e Pecuária.

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Agro Mato Grosso

Agronegócio registra recorde de exportações em setembro

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O Brasil registrou, em setembro de 2025, o maior valor de exportações do agronegócio para meses de setembro desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 14,95 bilhões, alta de 6,1% na comparação com setembro de 2024. O setor respondeu por 49,0% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi sustentado, sobretudo, pelo aumento dos volumes embarcados (+7,4%), em um cenário de leve recuo dos preços médios internacionais (-1,1%).

No acumulado do ano, as exportações brasileiras do agronegócio registraram incremento de 0,7%, tendo sido exportados, de janeiro a setembro, US$ 126,6 bilhões. Por sua vez, as importações de produtos do setor registraram aumento de 7,3% no mês de setembro e de 5,4% no acumulado do ano. O agro tem trazido ao país mais de US$ 111 bilhões no acumulado do ano de superávit comercial, contribuindo para o equilíbrio das contas externas do Brasil.

Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o desempenho confirma a resiliência do setor na economia. “Os resultados de setembro mostram, mesmo diante de um cenário externo desafiador, a competitividade do agronegócio brasileiro”, afirmou.

Destaques de exportação

Destacaram-se, em setembro, itens como a carne bovina in natura, com US$ 1,77 bilhão (+55,6%); a carne suína in natura, que alcançou marca histórica de US$ 346,1 milhões (+28,6%) e quase dobrou o volume embarcado (+78,2%); e o milho, com US$ 1,52 bilhão (+23,5%). Já entre os produtos potencialmente mais afetados pelo tarifaço, destaque para o café, com US$ 1,3 bilhão (+9,3%), e os pescados, cujas exportações somaram US$ 38,7 milhões, com aumento de 6,1% em volume.

Entre os itens menos tradicionais da pauta, setembro também registrou recordes históricos em volume na série: sementes de oleaginosas (exceto soja) (+92,3%), melancias frescas (+65%), feijões (+50,8%) e lácteos (+13,7%). No geral, os produtos menos tradicionais incrementaram 9,2% em setembro e 19,1% no acumulado do ano.

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Vendas de etanol hidratado quase dobram na semana

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O volume de etanol hidratado vendido pelas usinas paulistas na última semana quase dobrou frente ao do período anterior, refletindo o aquecimento da demanda. Isso é o que mostram os dados coletados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

Além disso, segundo o Centro de Pesquisas, os valores ofertados por usinas para novos lotes atraíram distribuidoras. Ressalta-se que, nos últimos três anos, a quantidade comercializada de hidratado cresceu de setembro para outubro. 

Neste ano, especificamente, compradores também estão atentos aos menores estoques nas usinas frente aos de 2024. Assim, este contexto pode estar estimulando os negócios neste mês. Apesar do cenário de maior liquidez, levantamentos do Cepea mostram que as cotações seguiram estáveis no spot paulista.  

Entre 6 e 10 de outubro, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7156/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), pequeno recuo de 0,4% sobre o período anterior. Para o anidro, a variação foi negativa em ligeiro 0,36%, com o Indicador Cepea/Esalq a R$ 3,1126/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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