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MT amplia conexões no Peru e projeta voo internacional para impulsionar exportações

A missão mato-grossense na Expoalimentaria 2025, em Lima, capital do Peru, apresentou a qualidade da carne bovina, suína e outros produtos do agronegócio e rendeu reuniões de prospecção de negócios.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Agência Invest MT também abriram tratativas com a empresa aérea Latam para viabilizar um voo internacional direto entre Cuiabá e o Peru. A iniciativa integra o esforço do Estado em ampliar conexões logísticas e facilitar o acesso a novos mercados consumidores.
“Precisamos fazer a conexão aérea com o Peru e os estados da Amazônia, com voo saindo de Lima, fazendo uma escala em Rio Branco, Porto Velho e em Cuiabá, e de Cuiabá para o mundo. Podemos trabalhar em conjunto, complementando as potencialidades de cada estado e buscar mercados internacionais, como estamos buscando no Peru e na Bolívia”, comentou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.
O presidente da Agência Invest MT, Mirael Praeiro, disse que saiu otimista após a reunião com a companhia aérea. “Eles vão avaliar a possibilidade e estudar os números. A Latam está num processo de expansão de rotas, comprou novas aeronaves da Embraer e essa possibilidade de uma rota internacional está no radar da empresa. O secretário César Miranda está determinado a conseguir esse voo e estamos apoiando-o nessa empreitada”, disse.
Durante a Expoalimentaria, realizada de 24 a 26 de setembro, a comitiva mato-grossense prospectou novas oportunidades comerciais, fortalecendo a presença de empresas locais no mercado internacional. Marcas como Mika, ThreePaes, Nutribras, Coopernova e o Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) estiveram presentes, apresentando produtos que vão desde proteína animal até derivados de panificação.
Na noite de quinta-feira (25.9), representantes da Sedec, Agência Invest MT, Imac e Nutribras participaram de um jantar com o adido agrícola do Brasil em Lima, Warley Campos, e empresários peruanos. O encontro foi uma oportunidade para destacar a qualidade da carne bovina e suína mato-grossense e consolidar a imagem do estado como fornecedor confiável e competitivo.
Além das rodadas de negócios na feira, a agenda também incluiu visitas técnicas e reuniões estratégicas, como a participação no Meeting Brasil-Peru e a visita ao Porto de Chancay, considerado um futuro hub logístico para o comércio da América do Sul com a Ásia. Na sexta-feira (26.9), a comitiva manteve encontro com a companhia aérea Sky, ampliando as discussões sobre conectividade internacional.
“Essa participação mostra que Mato Grosso está preparado para competir de igual para igual com os grandes players globais. Estamos prospectando novos mercados, abrindo portas para nossas empresas e buscando ampliar a logística internacional, o que vai beneficiar toda a nossa cadeia produtiva”, destacou o secretário César Miranda.
A presença na Expoalimentaria é resultado da parceria entre o Governo do Estado, Agência Invest MT, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Fundação Uniselva, Sebrae e empresas privadas, numa estratégia conjunta para internacionalizar a produção e atrair novos negócios.
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Sicredi reforça impacto positivo gerado pelas cooperativas nas comunidades

Primeira instituição financeira cooperativa do Brasil, com mais de 120 anos de história, o Sicredi é um sistema cooperativo que reúne mais de 100 cooperativas singulares, com atuação em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
Presente em Mato Grosso desde 1989, atua por meio de nove cooperativas, que mantêm 192 agências, espalhadas por 131 municípios para atendimento presencial aos seus mais de 1 milhão de associados. São mais de 5,2 mil colaboradores.
Além das soluções financeiras disponíveis para pessoas físicas, empresas e produtores rurais, oferecidas conforme a necessidade de cada um, o Sicredi desenvolve programas que têm o objetivo de construir uma sociedade mais cooperativa e justa, impactando e melhorando a vida das pessoas.
O esforço das cooperativas para o desenvolvimento local é tão legítimo que levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, com o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, um reconhecimento à capacidade dessas instituições de colaborar e agir para um futuro mais sustentável e inclusivo.
Integrante desse movimento, o Sicredi reforça a importância do cooperativismo e o impacto positivo gerado pela sua presença nas comunidades. Para se ter uma ideia, pesquisa conduzida pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que a presença das cooperativas de crédito tem efeitos diretos no avanço econômico e social dos municípios.
Os dados apontam que, nas cidades com presença dessas instituições, há incremento de 10% no PIB per capita, aumento de 15,1% no total de vagas de emprego e de 15,6% no número de estabelecimentos comerciais. Além disso, a arrecadação tributária é diretamente impactada, consequência do desenvolvimento econômico local, da geração de empregos e do fomento aos negócios. Para além dos aspectos econômicos, as cooperativas têm papel crucial na redução da pobreza e na inclusão financeira.
“O movimento reconhece a força e a relevância do cooperativismo para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo. É por isso que a cada ano que passa elas conquistam cada vez mais a atenção e o respeito dos brasileiros. Sua atuação vai além das soluções financeiras, do pilar econômico, inclui também programas sociais e o fomento à sustentabilidade. Isso levou a ONU dedicar, pela segunda vez, um ano especial às cooperativas. Elas são fundamentais para promover justiça social e desenvolvimento local”, declara João Spenthof, presidente da Central Sicredi Centro Norte.
Ao mesmo tempo que promove a expansão física, o Sicredi investe em soluções digitais, fortalecendo o conceito “fisital” — a integração entre canais físicos e digitais. Segue com a abertura de agências e investe fortemente no autosserviço digital, que já concentra mais de 96% das transações realizadas pelos associados e recebe ótimos feedbacks nas lojas de aplicativos. São canais complementares, que buscam atender cada associado no que ele precisa para organizar suas finanças pessoais ou as de seus negócios.
“No Sicredi, a agência não é um centro de custos, e sim um ponto de relacionamento humano, inclusive além do espaço físico, estando presente frequentemente em visitas, feiras e eventos da comunidade. É sobre estar junto, de fato”, acrescenta Spenthof.
Sólido e robusto
A expansão do Sicredi é ancorada no bom desempenho obtido pelas cooperativas. No 1º semestre deste ano, os ativos somaram R$ 51,7 bilhões em Mato Grosso, alta de 5% em relação ao mesmo período de 2024. O volume de depósitos também cresceu 5%, alcançando R$ 22,7 bilhões. A carteira de crédito chegou a R$ 36,4 bilhões, um aumento de 4% sobre o ano anterior, na mesma base comparativa.
“O Sicredi distribui resultados para os associados, investe na economia local e apoia projetos sociais. É um modelo que todos participam. Os associados são donos da cooperativa. E as pessoas precisam conhecer mais esse modelo, que gera benefícios para quem se associa e para toda a sociedade”, finaliza João Spenthof.
No Brasil, o Sicredi atingiu o marco de 3 mil agências, presente fisicamente em mais de 2,1 mil cidades, em todos os estados e no Distrito Federal, com atendimento próximo e consultivo feito pelos seus mais de 47 mil colaboradores aos seus mais de 9 milhões de associados.
Business
1º Festival do Queijo de MT acontece em outubro no Centro de Eventos do Pantanal

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT) promove o primeiro ‘Festival do Queijo de Mato Grosso’ entre os dias 24 e 25 de outubro no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, reunindo produtores rurais, agroindústrias e apreciadores da produção láctea estadual.
O Festival terá feira de produtores, cozinha show, apresentações culturais, espaço gastronômico, oficinas práticas de produção de queijos, análise de leite das propriedades e o Empório Origem com venda de produtos regionais.
O segundo Concurso Estadual do Queijo será realizado dentro do Festival do Queijo, teve 311 produtos inscritos, com 96 empreendimentos cadastrados de todo estado. O regulamento e mais informações, está disponível no endereço eletrônico. Esta ação conta com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso, por meio da parceria Programa Empreenda Mais Ind.
Segundo a Gestora Estadual de Agronegócios do Sebrae/MT, Valéria Pires, a realização do concurso tem sido um divisor de águas para os queijos artesanais do estado. A ação busca reconhecer e valorizar a diversidade e a qualidade dos queijos produzidos em Mato Grosso, divididos em categorias como manteiga, requeijão fundido, doce, massa filada, massa crua, massa semi-cozida, massa cozida, queijos especiais, queijos mofados, categoria Regional, leites fermentados e categoria Inovação regional em homenagem à queijeira Raquel Cattani _(in memorian)_. Em cada categoria, os participantes poderão concorrer às medalhas de Ouro, Prata e Bronze.
“Queremos destacar a excelência dos produtores e integrar ainda mais a cadeia queijeira, incentivando o consumo de produtos regionais e valorizando a identidade dos biomas mato-grossenses. Estamos vivendo um momento histórico para Mato Grosso, pois já começamos a colher os frutos dessa caminhada: recentemente, duas produtoras apoiadas pelo Sebrae/MT foram premiadas no Mundial do Queijo, na França. Isso mostra que a qualidade dos nossos queijos têm conquistado não apenas o Brasil, mas também o reconhecimento internacional”, destacou.
Além da medalha e do certificado de participação, os participantes receberão um relatório técnico de curadoria fornecido pelo Sebrae/MT, agregando valor e confiança ao mercado consumidor.
Cada participante, teve o direito de inscrever até seis produtos por unidade de processamento, sendo cinco em subcategorias de livre escolha e um na categoria de inovação regional.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail queijodomatogrosso@mt.sebrae.com.br ou pela Central de Atendimento do Sebrae no 0800 570 0800.
Parceiros
O Festival do Queijo conta com diversos parceiros. Entre eles: SENAI/IST, FIEMT, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV/MT), Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat/MT), Empaer/MT, Indea/MT, Secretaria Estadual de Agricultura Familiar, Secretaria Estadual de Saúde, Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Ministério da Agricultura e Pecuária.
Agro Mato Grosso
Robô usa luz para diagnóstico precoce de doença em algodão e soja

Um sistema robótico independente, que opera à noite, batizado de LumiBot, é capaz de gerar dados que permitem a construção de modelos para fazer o diagnóstico precoce de nematóides em plantas de algodão e soja antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Desenvolvido pela Embrapa Instrumentação (SP) em parceria com a Cooperativa Mista de Desenvolvimento do Agronegócio (Comdeagro), de Mato Grosso, o LumiBot emite luz ultravioleta-visível sobre as plantas e analisa a fluorescência capturada nas imagens das folhas, com câmeras científicas.
A cotonicultura e a sojicultura têm enorme relevância econômica para o País, com previsão de recorde de safra no período 2025/26, com 4,09 milhões de toneladas de pluma e 177,67 milhões de toneladas de grãos de soja, segunda estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, as duas culturas enfrentam a ameaça da parasita microscópica de 0,3 a 3 milímetros de comprimento.

Taxas de acerto acima de 80%
O robô é um protótipo, mas já registra resultados promissores no diagnóstico de infecção por nematoides em experimentos realizados em casa de vegetação, com cerca de sete mil imagens coletadas em três anos de pesquisa.
“Conseguimos gerar dados e modelos com taxas de acerto acima de 80%, além de diferenciar as doenças do estresse hídrico”, conta a pesquisadora Débora Milori , coordenadora do estudo e do Laboratório Nacional de Agrofotônica (Lanaf).
A próxima etapa do estudo será o desenvolvimento de um equipamento para operação em campo, como, por exemplo, adaptar o aparelho óptico em um veículo agrícola do tipo pulverização gafanhoto ou veículo rover.
Apresentação do robô durante o Siagro
O LumiBot será apresentado no Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária (Siagro), que será realizado de 14 a 16 de outubro, no Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão (Lanapre), localizado no Campo Experimental em Automação Agropecuária, da Embrapa Instrumentação , em São Carlos (SP).
Menos químicos na lavoura
De acordo com a pesquisadora, o método convencional de controle de nematoides baseia-se na aplicação de nenematicidas aplicados no solo ou nas sementes, antes do plantio. Esses produtos estão diminuindo a população de nematóides próximos às raízes. Entretanto, essa aplicação tem custo elevado, pode causar impacto ambiental e eficácia variável dependendo das condições do solo. Outras estratégias de controle são através do controle biológico, rotação de culturas e desenvolvimento de cultivares resistentes.
“Uma alternativa mais eficiente e econômica seria o monitoramento da área plantada, com a aplicação de estratégias de controle apenas nas regiões eventualmente infestadas. No entanto, ainda não existem equipamentos comerciais capazes de detectar precocemente a presença da doença nas plantas. Nesse contexto, o uso de técnicas fotônicas surge como uma solução promissora”, declara o coordenador do estudo.
Para o consultor da Comdeagro, Sérgio Dutra, o diagnóstico precoce de doenças é fundamental para que os agricultores possam agir rapidamente e de forma localizada. “Com isso, evita-se o uso excessivo de produtos químicos defensivos e a redução do impacto ambiental, um avanço importante para a agricultura de precisão no Brasil. É possível ainda melhorar a qualidade da fibra e garantir maior rentabilidade para o produtor”, garante o especialista.

Como funciona a tecnologia para detecção de doenças
O LumiBot leva embarcado a técnica fotônica de Imagem de Fluorescência Induzida por LED (diodo emissor de luz). A LIFI, na sigla em inglês, é uma técnica não destrutiva que permite uma aquisição rápida de dados de processos fisiológicos da planta por meio de uma imagem. “A imagem obtida resultado da condução das folhas com luz ultravioleta-visível, que induz compostos moleculares, como a clorofila e alguns metabólitos secundários, a emitirem luz por meio do processo de fluorescência”, explica Milori.

O robô coleta os dados, que são processados por algoritmos treinados para verificação de padrões em imagens, a partir dos quais são construídos modelos associados a doenças específicas.
A captura das imagens, realizada em apenas sete segundos e de forma simultânea à iluminação, ocorre em ambiente escuro para evitar a atividade fotossintética da planta e eliminar interferências de outras fontes de luz no sinal de fluorescência registrado pelas câmeras.
O robô se desloca por meio de trilhos presos no piso entre as fileiras dos pés de algodão, avaliando as folhas com um feixe de luz de alta intensidade. De acordo com Débora Milori, a técnica indica diferentes tipos de estresse biótico (fungos, bactérias e vírus) ou abióticos, como deficiências nutricionais e falta de água, por exemplo.
“As imagens captadas pela câmera em cada posição da amostra são gravadas em um dispositivo externo (SSD) portátil, onde ficam armazenadas e disponíveis para análise. Cada amostra recebe uma identificação única, explicada o pós-doutorando Tiago Santiago.
Ele é responsável pela análise de dados, das imagens e pelo treinamento de modelos de aprendizado de máquina. A equipe é composta por estudantes de diferentes áreas do conhecimento e por atuações distintas dentro do projeto.
Vinícius Rufino é graduando em engenharia física e atua na instrumentação e análise de dados, Julieth Onofre, doutora em Física, cuida da área da instrumentação óptica, Gabriel Lupetti, graduando em biotecnologia e responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento dos nematoides, a inoculação e processamento das espécies vegetais, Kaique Pereira, biólogo responsável pela manutenção das plantas, a inoculação e concentração de nematoides.
Prova de conceito
O LumiBot tem o suporte da Embrapii Itech-Agro (Integração de Tecnologias Habilitadoras no Agronegócio) da Embrapa Instrumentação, que busca desenvolver o protótipo do equipamento para minimizar custos e alavancar a cadeia produtiva da soja e do algodão. A Embrapii é uma organização social que conecta empresas e instituições de pesquisa para desenvolver inovações, como o LumiBot.
O projeto envolve o desenvolvimento de uma prova de conceito para diagnóstico precoce de doenças com técnicas fotônicas em sistemas produtivos de algodão, em parceria com a Comdeagro.
O projeto físico e de automação foi desenhado em parceria entre a Embrapa Instrumentação e a empresa Equitron Automação, de São Carlos (SP), sob medida para o funcionamento na casa de vegetação.
A fotônica é um ramo da física que estuda aplicações de luz, sua geração, manipulação e detecção. As técnicas são largamente aplicadas em várias áreas pela sua sensibilidade, precisão e alto potencial de portabilidade.

Os nematoides
Nematoides são vermes microscópicos abundantes no solo, água doce e salgada e muitas vezes são parasitas de animais, insetos e também de plantas, segundo a Embrapa. Eles atacam as raízes, trazendo a absorção de água e nutrientes, o que resulta em redução do crescimento da planta e perdas de produtividade.
O experimento para diagnóstico da praga está sendo prolongado com 400 plantas em vasos em casa de vegetação, separados em quatro grupos de 100 – controle, estresse hídrico, inoculadas com o nematoide Aphelenchoides besseyi, e inoculadas com o nematóide Rotylenchulus reniformis, espécies mais comuns encontradas nas lavouras.
Segundo Kaique Pereira, o nematoide Rotylenchulus reniformis causa o comprometimento das plantas, reduzindo os rendimentos da plantação, sendo frequente em regiões tropicais e subtropicais do país, enquanto o Aphelenchoides besseyi é responsável pelos sintomas de pressa verde, retenção foliar e deformações de tecidos da planta, comuns em ambientes quentes e úmidos, fatores essenciais para seu desenvolvimento.
“Os nematóides são um problema muito sério no cultivo do algodão e resultam em muitas perdas para os agricultores, principalmente para o Estado do Mato Grosso”, diz Sérgio Dutra, consultor da Comdeagro.
O pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Rafael Galbieri, diz que não se sabe ao certo quanto a produtividade está sendo perdida na função dos nematóides em Mato Grosso.
“O fato é que existem localidades onde há perdas expressivas e outras onde o problema é menor. Há relatos de perdas de 50% a 60% em casos extremos, com média de até 10% a 12% em determinadas regiões. Estima-se uma perda anual superior a 4 bilhões de reais na cultura do algodoeiro em função de problemas relacionados a nematoides. Existem vários exemplos de áreas de produção que são inviáveis pela infestação dessas parasitas”, relata o doutor em agricultura tropical.
Com a soja não é diferente. O prejuízo é de R$ 27,7 bilhões, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), Syngenta e consultoria Agroconsult.
“Geralmente, as perdas mais expressivas associadas aos nematóides são observadas em culturas como soja e algodão. No entanto, já é possível constatar que esses patógenos afetaram a produtividade de praticamente todas as culturas agrícolas do País, muitas vezes de forma ainda mais acentuada do que nas grandes culturas”, afirma a presidente da SBN, Andressa Cristina Zamboni Machado.
Segundo ela, o Brasil abriga diversas espécies de nematóides altamente prejudiciais, disseminadas amplamente por todas as regiões agrícolas e responsáveis por extensas perdas econômicas no agronegócio. “Entretanto, esses organismos nem sempre são corretamente revelados ou gerenciados, o que agrava ainda mais seus efeitos sobre a produção”, conta.
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