Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa com a Argentina vendendo grandes volumes de soja e subprodutos – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 24/09/2025
FECHAMENTOS DO DIA 24/09
O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,30% ou $ -3,00 cents/bushel, a $1.009,00. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,31% ou $ -3,25 cents/bushel, a $1.028,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de 1,42% ou $ 3,40/ton curta, a $ 271,2. O contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de 0,12% ou $ -0,06/libra-peso, a $ 49,29.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações da soja chegaram a ser negociadas em um campo positivo ao longo do dia, por compras de oportunidade, mas encerrou em leve queda como os demais grãos. O assunto nos EUA e no Brasil foram as compras chinesas na Argentina, onde a Reuters informou a compra de 20 carregamentos de soja.
“A Subsecretaria de Mercados Agroalimentares da Argentina informou hoje que, desde a entrada em vigor do Decreto 682/2025 — que reduz os direitos de exportação —, foram apresentadas declarações juramentadas para vendas ao exterior de 2.698.740 toneladas de soja em grão, com um valor FOB total de US$ 1.050.403.740; para 4.720.086 toneladas de farelo de soja, com um valor de US$ 1.359.160.292; e para 905.110 toneladas de óleo de soja, com um valor de US$ 935.798.470. Somando os demais produtos agrícolas registrados, o total chega a 11.466.129 toneladas e quase US$ 4,181 bilhões, dos US$ 7 bilhões que o governo argentino estabeleceu como limite para a vigência da redução dos direitos de exportação.” Informou a consultoria argentina Granar.
A questão agora é saber se cumprido 68,71% da meta estabelecida em poucos dias, o governo de Milei irá manter a redução dos impostos até 31 de outubro, ou se irá seguir o limite de valor que o decreto colocou. Como bônus para a decisão, o governo americano está pressionando para a volta das retenciones na Argentina.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
ARGENTINA VENDE MAIS DE 1,3 MT DE SOJA AOS CHINESES (altista para a Argentina, baixista para a CBOT e Brasil)
Além disso, a pressão persiste por motivos recorrentes: a falta de interesse dos compradores chineses pela soja americana, em plena colheita, e o aumento das vendas dos produtores argentinos após a redução temporária de 26% para 0% das taxas de exportação da oleaginosa. Isso já chamou a atenção dos mesmos compradores chineses, que no primeiro dia da medida teriam reservado entre 10 e 15 embarques de soja argentina, que se tornaram bastante competitivos. Vale acrescentar que hoje a Reuters eleva esse número para 20 carregamentos negociados para a demanda chinesa, totalizando um volume aproximado de 1,3 milhão de toneladas.
BRASIL-PRÊMIOS DE EXPORTAÇÃO JÁ CAÍRAM (baixista)
Com o redirecionamento das compras chinesas do Brasil para a Argentina os prêmios no Brasil caíram e as vendas domésticas desaceleraram, com os produtores aguardando preços melhores antes de vender.
EUA PRESSIONAM ARGENTINA (altista)
Embora o mercado possa ou não ter levado isso em consideração hoje, em seu relatório X, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, explicitou onde expressou o interesse do governo americano em que a Argentina deixe de reduzir a zero os impostos de exportação de matérias-primas, no âmbito do pacote de ajuda que a Casa Branca está disponibilizando ao governo Javier Milei. “O Tesouro está atualmente negociando com autoridades argentinas uma linha de swap de US$ 20 bilhões com o Banco Central. Estamos trabalhando em estreita coordenação com o governo argentino para evitar volatilidade excessiva. Além disso, os Estados Unidos estão dispostos a comprar dívida pública secundária ou primária e estamos trabalhando com o governo argentino para encerrar a isenção de impostos para produtores de commodities que convertem moeda estrangeira”, escreveu a autoridade.
EUA/ARGENTINA-EFEITOS (?)
Caberá à livre interpretação de pessoas de dentro e de fora determinar o quanto dessas palavras se relacionam com os interesses da Argentina e o quanto se relacionam com as necessidades dos fornecedores de matérias-primas agrícolas dos EUA, especialmente à luz do que foi discutido acima em relação aos negócios realizados por compradores chineses.
RÚSSIA PROIBE EXPORTAÇÕES DE GASOLINA (altista)
A Rússia proibiu as exportações de gasolina até o final deste mês e as autoridades afirmam que estenderão as restrições até outubro caso a escassez persista. Outras reduções no fluxo de combustível incluem o fechamento de sua usina de processamento de gás em Astrakhan, após um incêndio causado por um ataque de drones que atingiu uma unidade de produção que produzia 3 milhões de toneladas métricas de gasolina e diesel por ano. Além disso, o exército ucraniano danificou diversas usinas de produção russas. As implicações para as exportações ainda não foram avaliadas.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Manejo eficiente e eficaz do caruru: como controlar de forma efetiva essa planta daninha? – MAIS SOJA

Com crescente participação em lavouras de verão, as plantas do gênero Amaranthus, popularmente conhecidas como caruru, têm ganhado importância em lavouras comerciais, pela elevada capacidade em matocompetir e complexibilidade de controle. Dentre as principais espécies de caruru de expressão econômica, destacam-se o Amaranthus retroflexus, A. viridis, A. palmeri e o A. hybridus.
Os danos em função da matocompetição variam de acordo com a espécie, período de convivência com a cultura e densidade populacional da planta daninha, podendo em alguns casos, causar perdas de produtividade superiores a 91% em milho, 79% na soja e 77% em algodão. Além disso as plantas de caruru são conhecida pelo rápido crescimento e elevada produção de sementes. Sob condições ideais, plantas de A. palmeri podem crescer até 4 cm por dia, e produzir mais de 1 milhão de sementes por planta (Gazziero & Silva, 2017).
Figura 1. Tamanho das sementes de caruru-palmeri comparado com a esfera da ponta de uma caneta (A) e com uma semente de soja (B).
Embora não sejam dispersas pelo vento como as sementes de buva (Conyza spp.), as sementes de caruru são facilmente dispersas por maquinas e equipamentos agrícolas, animais dispersantes (incluindo bovinos) e pela água. Dentre os principais agentes dispersantes de caruru em áreas agrícolas, destacam-se os bovinos oriundos de áreas agrícolas infestadas e as maquinas e equipamentos agrícolas que transitam entre talhões infestados com caruru.
As sementes dispersas passam a integrar o banco de sementes do solo, podendo permanecer viáveis por longos períodos. Sob condições adequadas de temperatura, umidade e luminosidade, essas sementes germinam, dando origem a fluxos de emergência do caruru, infestando áreas agrícolas.
No Brasil, o cururu ganhou importância nas últimas safras em função da elevada dispersão, danos ocasionados por algumas espécies de Amaranthus e aumento dos casos de resistência dessas plantas daninhas a herbicidas. De acordo com Zanatta et al. (2008), das 60 espécies de caruru a nível global, 10 apresentam importância agrícola no Brasil.
Em países como os Estados Unidos, o caruru (Amaranthus palmeri) é considerado uma das principais plantas daninhas em áreas agrícolas, representando grande desafio ao manejo. Na Argentina, o problema é ainda mais alarmante: segundo a Rede de Manejo de Pragas (Aapresid rem, 2020), o caruru infesta cerca de 20,5 milhões de hectares, um aumento de 7 milhões em apenas dois anos (2017–2019). Lá, as espécies são conhecidas como “Yuyo colorado”, englobando A. hybridus e A. palmeri, ambas com resistência a herbicidas. A. hybridus apresenta biótipos resistentes ao glifosato, inibidores de ALS, herbicidas hormonais e resistência múltipla; enquanto A. palmeri já apresenta resistência confirmada ao glifosato e a inibidores de ALS, com suspeita de resistência múltipla ainda em estudo.
Figura 2. Incremento de área e área infestada por plantas daninhas nos anos de 2017 e 2019 na Argentina.

O transporte internacional e interestadual de maquinas e equipamentos agrícolas, especialmente de colhedoras de grãos, contribui de certa forma para o avanço acelerado das infestações de caruru no Brasil. Em função das características físicas das sementes de caruru, essas sementes se misturam facilmente em resíduos vegetais no interior das colhedoras. Nesse contexto, o transporte de colhedoras oriundas de áreas infestadas de caruru constitui uma das principais medidas de dispersão do caruru, contribuindo para o aumento das populações dessa planta daninha em áreas agrícolas.
Figura 3. (A) Máquina contaminada com sementes de caruru; (B) sementes de caruru; (C) resíduos culturais; (D) transporte das colhedoras.

Além da complexa dinâmica que envolve a redução da infestação do caruru, casos conhecidos dessa planta daninha a herbicidas limitam a eficácia no controle do caruru na pós-emergência de culturas agrícolas como a soja. No Brasil, os casos relatados de resistência do caruru a herbicidas comtemplam principalmente as espécies Amaranthus hybridus, A. palmeri, A. retroflexus e A. viridis, sendo que o caso mais recente relatado se refere a resistência múltipla do A. hybridus aos herbicidas inibidores da ALS e EPSPs, respectivamente ao Chlorimuron e Glifosato.
Tabela 1. Casos de resistência das principais espécies de caruru relatados no Brasil.

Com base nos aspectos observados e na importância econômica e complexidade do caruru, medidas integradas de manejo necessitam ser adotadas para um controle eficiente e efetivo dessa planta daninha, reduzindo a pressão sobre os herbicidas utilizados na pós-emergência. Tendo em vista a grande produção de sementes por plantas de caruru, o controle dessas plantas daninhas durante o período entressafra é uma das estratégias mais eficientes para reduzir a produção e disseminação das sementes daninhas em áreas agrícolas.
Além disso, a limpeza de maquinas e equipamentos agrícolas, bem como a quarentena de bovinos oriundos de áreas infestadas é indispensável para reduzir a disseminação das sementes de caruru e consequentemente populações infestantes. Além das estratégias supracitadas, o emprego de herbicidas pré-emergentes desempenha um importante papel no manejo e controle do caruru.
Os herbicidas pré-emergentes atuam em sementes no processo de germinação no banco de sementes do solo, inibindo/inviabilizando a germinação, e consequentemente reduzindo os fluxos de emergência dessa plantas daninhas (figura 4). É importante destacar que o posicionamento correto dos pré-emergentes é determinante para o sucesso na supressão dos fluxos de emergência do caruru.
Conforme observado por Brunetto et al. (2023), há variação do desempenho dos pré-emergentes no controle do caruru em função do princípio ativo e formulação, sendo que, formulações de herbicidas com mais de um princípio ativo em sua composição tendem a apresentar um maior espectro de controle e consequentemente performance no controle do caruru. Nesse contexto, o posicionamento de herbicidas pré-emergentes com dois ou mais princípios ativos em sua formulação a exemplo do Zethamaxx (Imazetapir + Flumioxazina) e do Zethamaxx Evo (Imazetapir + Flumioxazina + S-Metolacloro), tende a proporcionar melhor desempenho no controle do caruru.
Figura 4. Comparativo de área tratada com e sem o uso de herbicida residual na pré-emergência da cultura da soja, para o controle de caruru (Amaranthus hybridus).

Assim, como o posicionamento estratégico dos herbicidas pré-emergentes, o momento de controle do caruru na pós-emergência da cultura é determinante para o sucesso no manejo dessa planta daninha. De modo geral, plantas daninhas em estádios iniciais do desenvolvimento são melhor controladas pelos herbicidas pós-emergentes. Para o caruru, recomenda-se adotar medidas de controle na pós-emergência ao observar predominantemente plantas de 2 a 4 folhas.
Sobretudo, é essencial conhecer as populações infestantes, uma vez que algumas populações podem apresentar resistência a determinados herbicidas como visto anteriormente. Nesses casos, o programa de herbicidas deve contemplar princípios ativos e mecanismos de ação alternativos á resistência observada. Além disso, é importante priorizar a rotação de mecanismos de ação de herbicidas, possibilitando não só um maior espectro de ação no controle das plantas daninhas, como também o manejo da resistência aos herbicidas.
A rotação de culturas também desempenha papel crucial no manejo e controle do caruru. O uso de plantas de cobertura e/ou culturas agrícolas que promovem elevada formação de palhada contribui para suprimir os fluxos de emergência, uma vez que a maioria das espécies de Amaranthus de importância econômica é fotoblástica positiva, ou seja, necessita de luz para germinar.
Além disso, a rotação de culturas permite alternar os mecanismos de ação dos herbicidas, possibilitando o uso de produtos não seletivos à soja em outras culturas inseridas no sistema, o que amplia a eficiência do controle químico. Outro ponto essencial é o uso de sementes certificadas, que reduz a disseminação de sementes de caruru e, consequentemente, o avanço das infestações nas áreas de cultivo. Sementes com baixa pureza física podem servir como veículo para a introdução de plantas daninhas, incluindo espécies de Amaranthus.
Em síntese, devido à complexidade do manejo do caruru, o controle efetivo requer a adoção de estratégias integradas, com ações proativas que antecipem o estabelecimento da planta daninha, garantindo maior eficiência das medidas de controle.
Referências:
AAPRESID REM. MANEJO DE YUYO COLORADO EN SOJA Y MAÍZ. Aapresid rem, 2019. Disponível em: < https://www.aapresid.org.ar/rem/manejo-de-yuyo-colorado-en-soja-y-maiz/ >, acesso em: 06/10/2025.
BRUNETTO, L. et al. MANEJO QUÍMICO DE CARURU-ROXO (Amaranthus hybridus) COM HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA. Weed Control Journal, 2023. Disponível em: < https://web.archive.org/web/20240224015416id_/https://www.weedcontroljournal.org/wp-content/uploads/articles_xml/2763-8332-wcj-22-e202300790/2763-8332-wcj-22-e202300790.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
GAZZIERO, D. L. P.; et al. CARURU-PALMERI: CUIDADO COM ESSA PLANTA DANINHA. Embrapa Soja, 2023. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1152972 >, acesso em: 06/10/2025.
GAZZIERO, D. L. P.; SILVA, A. F. CARACTERIZAÇÃO E MANEJO DE Amaranthus palmeri. Embrapa Soja, Documentos, n. 384, 2017. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1069527/1/Doc384OL.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
HEAP. I. THE INTERNATIONAL HERBICIDE-RESISTANT WEED DATABASE, 2022. Disponível em: < https://www.weedscience.org/Home.aspx >, acesso em: 06/10/2025.
TSUKAHARA, R. Y.; KOCHINSKI, E. G.; SILVA, W. K. ESTRATÉGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA DE DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS A AGROQUÍMICOS. Revista FABC, Abril/Maio, 2024. Disponível em: < https://fundacaoabc.org/wp-content/uploads/2024/04/202404revista-pdf.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
ZANATTA, J. F. et al. TEORES DE ÁGUA NO SOLO E EFICÁCIA DO HERBICIDA FOMESAFEN NO CONTROLE DE Amaranthus hybridus. Planta Daninha, Viçosa, MG, v.26,n. 1, p. 143-155, 2008. Disponível em: < https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/372514/1/Teores0001.pdf >, acesso em: 06/10/2025.
Sustentabilidade
Anec eleva projeção de exportações de soja brasileira em outubro

As exportações brasileiras de soja em grão devem alcançar 7,305 milhões de toneladas em outubro, segundo levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
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Segundo informações divulgadas pela Safras & Mercado, no mesmo período do ano passado, o volume embarcado foi de 4,435 milhões de toneladas, enquanto em setembro deste ano as exportações somaram 6,973 milhões de toneladas.
Na semana encerrada em 11 de outubro, o Brasil embarcou 1,538 milhão de toneladas, e a previsão para o período de 12 a 18 de outubro é de 2,153 milhões de toneladas.
Farelo de soja
Para o farelo de soja, a expectativa de exportação em outubro é de 2,056 milhões de toneladas, abaixo dos 2,455 milhões de toneladas registrados no mesmo mês de 2024. Em setembro, os embarques somaram 1,962 milhão de toneladas.
Na última semana, as exportações de farelo foram de 266,768 mil toneladas, com previsão de 672,337 mil toneladas para a semana atual.
Sustentabilidade
Milho impulsiona exportações de Mato Grosso do Sul em setembro – MAIS SOJA

As exportações de milho de Mato Grosso do Sul registraram um salto expressivo em setembro de 2025, com aumento de 1.851% no volume exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Estado embarcou 371,7 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 74 milhões de dólares, valor 1.934% superior ao de setembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), compilados pela Aprosoja/MS.
Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, os fatores mercadológicos têm feito o volume de exportação aumentar. “O preço do grão no mercado internacional está melhor que os preços internos e nesse momento as empresas processadoras instaladas no estado já fizeram seus estoques do grão, o que torna o mercado externo uma opção mais vantajosa”.
O principal destino do milho sul-mato-grossense foi o Irã (32%), seguido por Iraque (16%), Bangladesh (10%), Arábia Saudita (10%) e Vietnã (10%). Apesar do bom desempenho anual, em relação a agosto de 2025 houve retração de 16%, o equivalente a 71,7 mil toneladas a menos.
Já as exportações de soja do Estado recuaram 34% na comparação anual, totalizando 189,9 mil toneladas e US$ 80,1 milhões em faturamento. Na comparação com agosto, a queda foi ainda mais acentuada, de 45%. A China segue como principal destino, respondendo por 96% das exportações de soja sul-mato-grossense, seguida de Tailândia e Argentina, com 2% cada.
“A soja apresentou uma comercialização mais acelerada, comparando com as duas safras anteriores,o que explica de certa forma uma desaceleração no volume exportado. Outro fator importante foram os preços melhores que nas safras anteriores que contribuíram para que o grão fosse vendido com mais rapidez. Além disso, com a safra recorde de milho, a capacidade de armazenamento fica comprometida, fazendo com que os produtores vendam mais rapidamente a soja para poder ganhar espaço de armazenagem”.
No cenário nacional, o Brasil exportou em setembro 7,3 milhões de toneladas de soja, crescimento de 20% frente a setembro de 2024, e 7,5 milhões de toneladas de milho, alta de 18%. A China manteve-se como principal compradora de soja brasileira, responsável por 92% do volume total exportado.
O Boletim de Exportação é elaborado pela Aprosoja/MS, com base em dados oficiais da SECEX, e pode ser conferido clicando aqui.
Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS
Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS
Site: Aprosoja MS
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