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Sustentabilidade

Em agosto, IBGE prevê safra de 341,2 milhões de toneladas para 2025 – MAIS SOJA

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Em agosto, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 341,2 milhões de toneladas, 16,6% maior do que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com aumento de 48,5 milhões de toneladas, e 0,2% acima da informada em julho, com acréscimo de 773,6 mil toneladas.

A área a ser colhida é de 81,3 milhões de hectares, crescimento de 2,8% frente à área colhida em 2024, com aumento de 2,2 milhões de hectares, e acréscimo de 0,1% (82,7 mil hectares) em relação a julho.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 88,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 5,1% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 11,2% na do arroz em casca; de 3,5% na da soja; de 3,6% na do milho (declínio de 5,4% no milho 1ª safra e crescimento de 6,2% no milho 2ª safra); e de 11,2% na do sorgo; ocorrendo declínios de 6,6% na do feijão e de 18,5% na do trigo.

Em relação à produção, houve acréscimos de 6,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 17,2% para o arroz em casca; de 14,5% para a soja; de 20,3% para o milho (crescimento de 13,7% para o milho 1ª safra e de 22,0% para o milho 2ª safra); de 24,7% para o sorgo; e de 2,6% para o trigo, e para o feijão ocorreu decréscimo de 0,5%.

A estimativa de agosto para a soja foi de 165,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 138,0 milhões de toneladas (26,0 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 112,0 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz (em casca) foi estimada em 12,4 milhões de toneladas; a do trigo em 7,7 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 9,5 milhões de toneladas; e a do sorgo em 5,0 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Centro-Oeste (21,3%), Sul (9,4%), Sudeste (16,6%), Nordeste (8,6%) e Norte (21,0%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos na produção a Região Norte (3,1%) e a Sul (0,4%). A Centro-Oeste (0,0%) apresentou estabilidade, e a Região Nordeste (-0,4%) e a Sudeste (-0,2%) apresentaram retração.

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,5%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,6% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,4%), Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%).

Destaques da estimativa de agosto de 2025 em relação ao mês anterior

Em relação a julho, houve aumentos nas estimativas da produção da cevada (1,5% ou 8 100 t), do sorgo (0,9% ou 42 408 t), do milho 2ª safra (0,5% ou 544 173 t), do feijão 3ª safra (0,4% ou 3 552 t), do trigo (0,4% ou 27 696 t), da soja (0,2% ou 355 989 t), da aveia (0,1% ou 1 370 t), bem como declínios do feijão 1ª safra (-2,2% ou -23 835 t), do feijão 2ª safra (-0,5% ou -6 711 t) e do milho 1ª safra (-0,4% ou -101 219 t).

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 175,4 milhões de toneladas (51,4%); Sul, 85,7 milhões de toneladas (25,1%); Sudeste, 30,1 milhões de toneladas (8,8%), Nordeste, 28,0 milhões de toneladas (8,2%) e Norte, 22,0 milhões de toneladas (6,5%).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Pará (351 544 t), no Paraná (317 500 t), no Tocantins (186 964 t), em Rondônia (126 337 t) e no Amazonas (16 t). As variações negativas ocorreram em Minas Gerais (-62 524 t), no Ceará (-61 953 t), em Goiás (-33 633 t), no Maranhão (-21 938 t), em Pernambuco (-11 677 t), em Alagoas (-9 021 t), no Rio Grande do Norte (-7 761 t), no Rio de Janeiro (-205 t) e no Acre (-53 t).

CAFÉ (em grão)

A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, ou 56,8 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 1,4% em relação ao mês anterior, em decorrência do declínio do rendimento médio nesse mesmo percentual. Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,2 milhões de toneladas ou 37,0 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 1,6% em relação ao mês anterior, tendo o rendimento médio reduzido em 1,7% e a área a ser colhida crescido 0,1%. Para a safra de 2025, aguarda-se uma bienalidade negativa, ou seja, um declínio natural da produção em função das características fisiológicas da espécie, que nos anos pares tende a produzir mais, sacrificando a produção do ano seguinte, em decorrência de um maior exaurimento das plantas. A safra cafeeira de 2025 também está refletindo os problemas climáticos nas principais Unidades da Federação produtoras, notadamente a falta de chuvas e o excesso de calor, durante o segundo semestre de 2024, sendo esse o motivo pelo qual partiu-se de um potencial de produção relativamente mais baixo.

O declínio da estimativa da produção em agosto se deve a Minas Gerais, maior produtor brasileiro do café arábica com participação de 69,4% do total nacional, que reavaliou sua estimativa de produção com declínio de 2,4% em relação ao mês anterior, notadamente pela queda do rendimento médio em 2,5%. Os produtores têm relatado que nas colheitas mais recentes, está havendo a necessidade de uma maior quantidade de grãos para encher uma saca de 60 kg de café, resultado de um preenchimento de grãos menos eficiente. A produção mineira deve alcançar 1,5 milhão de toneladas ou 25,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 7,5% em relação ao volume colhido em 2024.

Para o café canephoraa estimativa da produção foi de 1,2 milhão de toneladas ou 19,8 milhões de sacas de 60 kg, decréscimos de 1,1% em relação ao mês anterior, contudo, crescimento de 15,8% em relação ao volume produzido em 2024, com aumentos de 4,0% na área a ser colhida e de 11,4% no rendimento médio nesse último comparativo. A produção estimada para o café canephora, em 2025, é recorde da série histórica do IBGE.

Como os preços do conilon encontravam-se apresentando boa rentabilidade, os produtores investiram mais em tratos culturais e adubação, o que resultou na melhoria da produtividade. Há de se ressaltar também que os volumes de chuvas nos principais municípios produtores foram satisfatórios de um modo geral, apesar da demora delas em alguns casos.

Em agosto, Rondônia assinalou um declínio de 8,9% em sua estimativa de produção em relação a julho, em decorrência dos decréscimos de 5,3% na área a ser colhida e de 3,7% no rendimento médio. A produção deve alcançar 160,9 mil toneladas ou 2,7 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 5,5% em relação ao volume colhido em 2024, com a área a ser colhida aumentando 3,0% e o rendimento médio caindo 8,3% nesse comparativo. O Espírito Santo manteve sua estimativa em relação ao mês anterior, devendo produzir 809,0 mil toneladas ou 13,5 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 20,8% em relação ao volume produzido no ano anterior, com aumentos de 4,5% na área a ser colhida e de 15,7% no rendimento médio. O Espírito Santo é o maior produtor brasileiro do café canephora (conilon), devendo contribuir com 68,2% do total a ser colhido em 2025. A estimativa da produção da Bahia deve alcançar 171,0 mil toneladas ou 2,9 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 18,0% em relação ao ano anterior, tendo o rendimento médio crescido 15,7% e a área a ser colhida aumentado em 2,0%.

CEREAIS DE INVERNO (em grão)

Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 7,7 milhões de toneladas, aumento de 0,4% em relação ao mês anterior e crescimento de 2,6% em relação a 2024. O rendimento médio, no comparativo mensal, apresenta aumento de 0,8%, enquanto a área a ser colhida apresenta retração de 0,4%. No comparativo com o ano anterior, a área plantada e a área a ser colhida declinam em 18,6% e 18,5%, respectivamente e, o rendimento aumenta em 26,0%.

A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, crescimentos de 0,1% em relação ao mês anterior e de 27,4% em relação ao volume colhido em 2024. O rendimento médio, de 2 348 kg/ha, declinou 0,7% em relação ao mês anterior, enquanto a área colhida cresceu 0,9% nesse comparativo. Em relação ao ano anterior, o rendimento médio e a área a ser colhida estão apresentando aumentos de 13,9% e 11,9%, respectivamente.

Os maiores produtores do cereal são o Rio Grande do Sul, com 990,2 mil toneladas, aumento de 22,4% em relação ao volume colhido em 2024; e Paraná, com 231,6 mil toneladas, declínio de 5,5% em relação a julho e crescimento de 39,1% em relação a 2024. O rendimento médio apresenta crescimento de 33,8%, em relação ao obtido no ano anterior, devendo alcançar 2 342 kg/ha.

Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 557,4 mil toneladas, aumentos de 1,5% em relação ao mês anterior e de 33,9% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada apresenta crescimento de 15,4%, enquanto o rendimento, aumento de 16,1% no comparativo anual. Os maiores produtores da cevada são o Paraná, com 439,8 mil toneladas, crescimentos de 1,9% em relação a julho e de 53,1% em relação a 2024, devendo participar com 78,9% na safra brasileira em 2025; e o Rio Grande do Sul, com uma produção de 95,0 mil toneladas, declínio de 12,9% em relação ao volume produzido em 2024. A produção gaúcha deve representar 17,1% do total da cevada produzida em 2025.

FEIJÃO (em grão)

A estimativa para a produção de feijão, considerando-se essas três safras, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, declínios de 0,9% em relação a julho e de 0,5% em relação ao volume produzido em 2024. Em relação às Regiões Geográficas, houve queda no mês da estimativa da produção de feijão no Nordeste (-4,9%), no Centro-Oeste (-0,6%) e no Norte (-0,2%), e estabilidade no Sudeste (-0,0%) e no Sul (-0,0%). Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2025, não havendo necessidade da importação do produto. O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, prevendo uma produção de 861,6 mil toneladas ou 27,9% de participação, seguido por Minas Gerais com 476,6 mil toneladas ou 15,4% de participação e Goiás com 359,8 mil toneladas ou 11,7 % de participação. O feijão representa 0,9% de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, ocupando 3,3% do total de área cultivada, aproximadamente 2,7 milhões de hectares.

A estimativa para a 1ª safra de feijão foi de 1,0 milhão de toneladas, representando 33,8% de participação nacional dentre as três safras, sendo 2,2% menor frente ao levantamento de julho. Neste comparativo, foram verificados declínios de 1,6% na área colhida e de 0,6% no rendimento médio. Os principais declínios em agosto, com relação ao mês anterior, foram observados nas estimativas de produção no Ceará (-15,3% ou -14 364 t), no Rio Grande do Norte (-9,6% ou -731 t), em Pernambuco (-19,3% ou -2 632 t) e em Goiás (-8,0% ou -8 190 t). Os crescimentos da produção em relação ao mês anterior foram verificados no Pará (5,6% ou 293 t) e no Paraná (0,5% ou 1 800 t).

A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, correspondendo a 40,4% de participação entre as três safras. No comparativo com o mês de julho, houve declínio de 0,5% na estimativa de produção, justificada pelo decrescimento de 0,8% no rendimento médio, havendo crescimento de 0,3% na área a ser colhida. Em relação ao volume colhido no ano anterior, a estimativa encontra-se 10,8% menor em 2025, havendo declínios de 9,3% na estimativa da área a ser colhida e de 1,6% no rendimento médio.

Na Região Sul, o Paraná é o maior produtor brasileiro de feijão dessa safra, com estimativa de 521,7 mil toneladas e participação de 41,9% no total nacional. Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção apresenta um declínio de 0,4%, em decorrência da redução de 2,5% na produtividade, enquanto a área a ser colhida cresceu 2,1%. Em relação ao volume colhido em 2024, a produção paranaense deve declinar 21,6%, reflexo da queda de 22,2% na área a ser colhida, já que o rendimento médio apresenta crescimento de 0,8%.

Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de agosto foi de 797,0 mil toneladas, aumento de 0,4% em relação a julho, contudo, declínio de 1,6% em relação a 2024. A estimativa da produção de Goiás foi de 254,2 mil toneladas, crescimento de 1,4% em relação ao mês anterior e 12,3% em relação ao volume produzido nessa safra em 2024. As demais Unidades da Federação mantiveram suas estimativas anteriores. Salienta-se que Goiás e Minas Gerais são as Unidades da Federação que mais contribuem com essa safra de feijão, correspondendo a 31,9% de participação e 18,8% (149,5 mil toneladas), respectivamente.

MILHO (em grão)

A estimativa da produção do milho foi de 138,0 milhões de toneladas, um recorde da série histórica do IBGE, com crescimentos de 0,3% em relação ao mês anterior e de 20,3% em relação ao volume produzido em 2024. A área a ser colhida apresenta aumento de 0,1% e o rendimento médio teve crescimento de 0,3% no comparativo mensal, devendo alcançar 6 239 kg/ha. Em 2024, a produção do cereal foi afetada por problemas climáticos em diversas Unidades da Federação produtoras, recuperando-se em 2025, em decorrência do clima mais chuvoso, que beneficiou as lavouras.

milho 1ª safra apresentou uma estimativa de produção de 26,0 milhões de toneladas, declínio de 0,4% em relação a julho e crescimento de 13,7% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024. A área colhida, na safra corrente, caiu 5,4%, para 4,6 milhões de hectares, enquanto o rendimento cresceu 20,2%, para 5 888 kg/ha, em decorrência do clima, que beneficiou as lavouras na maioria das Unidades da Federação produtoras. Houve crescimento na estimativa em todas as Regiões do País: Norte (23,8%), Nordeste (11,4%), Sudeste (2,8%), Sul (21,6%) e Centro-Oeste (9,5%). Os destaques negativos em agosto foram os declínios das estimativas do Tocantins (-1,6%), do Ceará (-9,5%), do Rio Grande do Norte (-34,3%), de Pernambuco (-9,1%), do Rio de Janeiro (-1,5%) e de Goiás (-4,5%). Houve aumentos nas estimativas de produção no Paraná (0,2%) e no Pará (1,6%).

A produção do milho 2ª safra apresentou crescimentos de 0,5% em relação ao mês anterior e de 22,0% em relação ao volume produzido nessa mesma época em 2024, atingindo 112,0 milhões de toneladas, uma estimativa recorde da série histórica do IBGE. Em relação a julho, houve aumentos de 0,2% na área a ser colhida e de 0,3% no rendimento médio. Quanto ao ano anterior, houve crescimentos de 6,2% na área a ser colhida e de 14,9% no rendimento médio. O clima beneficiou as lavouras da 2ª safra, havendo maior disponibilidade de chuvas, notadamente na Região Centro-Oeste. A produção do milho 2ª safra em 2025 é recorde da série histórica do IBGE.

SOJA (em grão)

A produção nacional da oleaginosa alcançou novo recorde na série histórica em 2025, totalizando 165,9 milhões de toneladas, um aumento de 14,5% em comparação à quantidade obtida no ano anterior. Neste levantamento, ocorreram poucas reavaliações em relação ao mês anterior, com acréscimo de 0,2% na produção, o que representou 356,0 mil toneladas.

Estima-se que a produção nacional tenha um incremento de 10,5% no rendimento médio anual, alcançando 3 480 kg/ha (58 sacas/ha), contribuindo para que o volume colhido da oleaginosa represente mais da metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no País em 2025. Por sua vez, a área total cultivada deve alcançar 47,7 milhões de hectares, o que representa um aumento de 2,9% no ano (1,3 milhão de hectares), seguindo em ritmo de plena expansão, mesmo com os preços da commodity, que estiveram em queda em 2023 e 2024, mantendo-se em patamares abaixo do desejado pelos produtores.

SORGO (em grão)

A estimativa de agosto para a produção de sorgo foi de 5,0 milhões de toneladas, aumentos de 0,9% com relação a julho e de 24,7% no comparativo anual. O rendimento médio foi de 3 359 kg/ha, aumentos de 0,6% sobre o mês imediatamente anterior e de 12,1% sobre o obtido na safra 2024. O maior rendimento médio foi o principal responsável pelo desempenho positivo no período, embora a expansão de áreas também tenha ocorrido. A área colhida do produto aumentou nos dois comparativos: 0,3% no mensal e 11,2% no anual. A área ocupada pelo sorgo corresponde a 1,5 milhão de hectares, 1,8% do total ocupado pela produção de cereais, leguminosas e oleaginosas ou 1,5% em termos de participação na quantidade produzida nesse grupo.

Fonte: IBGE



 

FONTE

Autor:IBGE

Site: IBGE

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Sustentabilidade

Anec eleva projeção de exportações de soja brasileira em outubro

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As exportações brasileiras de soja em grão devem alcançar 7,305 milhões de toneladas em outubro, segundo levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

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Segundo informações divulgadas pela Safras & Mercado, no mesmo período do ano passado, o volume embarcado foi de 4,435 milhões de toneladas, enquanto em setembro deste ano as exportações somaram 6,973 milhões de toneladas.

Na semana encerrada em 11 de outubro, o Brasil embarcou 1,538 milhão de toneladas, e a previsão para o período de 12 a 18 de outubro é de 2,153 milhões de toneladas.

Farelo de soja

Para o farelo de soja, a expectativa de exportação em outubro é de 2,056 milhões de toneladas, abaixo dos 2,455 milhões de toneladas registrados no mesmo mês de 2024. Em setembro, os embarques somaram 1,962 milhão de toneladas.

Na última semana, as exportações de farelo foram de 266,768 mil toneladas, com previsão de 672,337 mil toneladas para a semana atual.

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Milho impulsiona exportações de Mato Grosso do Sul em setembro – MAIS SOJA

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As exportações de milho de Mato Grosso do Sul registraram um salto expressivo em setembro de 2025, com aumento de 1.851% no volume exportado em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Estado embarcou 371,7 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 74 milhões de dólares, valor 1.934% superior ao de setembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), compilados pela Aprosoja/MS.

Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, os fatores mercadológicos têm feito o volume de exportação aumentar. “O preço do grão no mercado internacional está melhor que os preços internos e nesse momento as empresas processadoras instaladas no estado já fizeram seus estoques do grão, o que torna o mercado externo uma opção mais vantajosa”.

O principal destino do milho sul-mato-grossense foi o Irã (32%), seguido por Iraque (16%), Bangladesh (10%), Arábia Saudita (10%) e Vietnã (10%). Apesar do bom desempenho anual, em relação a agosto de 2025 houve retração de 16%, o equivalente a 71,7 mil toneladas a menos.

Já as exportações de soja do Estado recuaram 34% na comparação anual, totalizando 189,9 mil toneladas e US$ 80,1 milhões em faturamento. Na comparação com agosto, a queda foi ainda mais acentuada, de 45%. A China segue como principal destino, respondendo por 96% das exportações de soja sul-mato-grossense, seguida de Tailândia e Argentina, com 2% cada.

“A soja apresentou uma comercialização mais acelerada, comparando com as duas safras anteriores,o que explica de certa forma uma desaceleração no volume exportado. Outro fator importante foram os preços melhores que nas safras anteriores que contribuíram para que o grão fosse vendido com mais rapidez. Além disso, com a safra recorde de milho, a capacidade de armazenamento fica comprometida, fazendo com que os produtores vendam mais rapidamente a soja para poder ganhar espaço de armazenagem”.

No cenário nacional, o Brasil exportou em setembro 7,3 milhões de toneladas de soja, crescimento de 20% frente a setembro de 2024, e 7,5 milhões de toneladas de milho, alta de 18%. A China manteve-se como principal compradora de soja brasileira, responsável por 92% do volume total exportado.

O Boletim de Exportação é elaborado pela Aprosoja/MS, com base em dados oficiais da SECEX, e pode ser conferido clicando aqui.

Fonte: Crislaine Oliveira – Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS

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Melhoramento Genético de grãos transforma ciência em produtividade para o milho no Brasil – MAIS SOJA

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A produção brasileira de grãos deve alcançar a marca histórica de 333,3 milhões de toneladas em 2025, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE. O crescimento de 13,9% em relação a 2024 é puxado, principalmente, pelo avanço do milho, que se destaca tanto em volume quanto em produtividade, especialmente na segunda safra. O cereal ocupa papel central na produção agrícola nacional e no abastecimento global, com impacto direto sobre a economia e a segurança alimentar. Nesse cenário, o investimento em genética tem se mostrado decisivo para garantir estabilidade, eficiência e produtividade nas lavouras de milho.

Por trás de cada grão colhido existe uma trajetória silenciosa, que conecta ciência de ponta, decisões estratégicas e anos de trabalho contínuo. Até que um novo híbrido de milho chegue às mãos do agricultor, ele percorre um caminho que começa nos laboratórios de pesquisa genética e passa por testes rigorosos, cruzamentos precisos e o uso das mais modernas tecnologias de melhoramento e de avaliação no campo.

“A base de tudo está no DNA da planta e na interação do genótipo com o ambiente. Pesquisadores analisam o genoma do milho em busca de características como produtividade, resistência a doenças, tolerância à seca e ao calor. Com um dos bancos genéticos mais robustos do setor, nós exploramos a diversidade presente em milhares de linhagens para desenvolver híbridos superiores, adaptados às mais diversas condições do campo brasileiro”, explica Cristian Rafael Brzezinski, Global Corn Research Manager da GDM, empresa líder global no melhoramento genético de sementes.

A partir desse material genético, os melhoristas da GDM entram em ação. Cruzam linhagens com características complementares, como por exemplo a tolerância o enfezamento do milho, e melhores componentes de produção como peso de grãos, número de grãos, dentre outros. E acompanham a performance das novas gerações em diferentes solos, climas e regiões do país buscando mais adaptação e estabilidade produtiva. São anos de avaliações conduzidas em uma rede de estações experimentais e campos de ensaio, até que se chegue a um híbrido produtivo, estável, e muito confiável.

Com o avanço da biotecnologia, novas camadas se somam a esse processo. As entidades de melhoramento genético integram eventos transgênicos aprovados, como o gene Bt, que confere tolerância a pragas, sempre seguindo os mais rigorosos padrões de segurança ambiental e alimentar. Essa integração é viabilizada por parcerias estratégicas com instituições e empresas que compartilham o compromisso com a inovação responsável.

Existe também a edição gênica com técnicas como o CRISPR-Cas9. Essa tecnologia permite modificar genes da própria planta com precisão cirúrgica, acelerando o desenvolvimento de híbridos mais tolerantes ainda, as principais doenças, sem necessidade de inserção de DNA externo. Além de oferecer soluções mais rápidas, essa abordagem abre caminhos regulatórios mais flexíveis em diversos mercados, por não ser considerada transgênica.

“Antes de chegar ao mercado, cada novo híbrido desenvolvido pela GDM passa por grande rede de testes em condições de manejo semelhantes ao dos agricultores e ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), exigidos pelo Ministério da Agricultura, que atestam produtividade, sanidade e estabilidade em todas as regiões edafoclimáticas recomendadas. Somente após essa validação científica e regulatória é que a produção comercial começa garantindo ao agricultor uma semente de alta performance, pronta para entregar resultado”, conta Andre Gradowski de Figueiredo, Development Corn Manager da GDM.

Para o produtor, todo esse processo pode parecer invisível. Mas ele está presente em cada detalhe da lavoura: na previsibilidade da colheita, na resistência da planta às adversidades climáticas, na segurança de investir em uma genética que responde com desempenho.

Ao unir ciência e campo, alta tecnologia e sensibilidade agronômica, o melhoramento genético reforça seu papel como ponte entre a pesquisa de excelência e os desafios reais do agricultor brasileiro. O objetivo é produzir mais com menos, de forma sustentável e eficiente para apoiar alimentar o país, gerar empregos e apoiar a economia nacional.

Sobre a GDM

GDM é um grupo global que pesquisa, desenvolve e comercializa produtos com propriedade intelectual em genética de plantas de cultivos extensivos. A companhia está na vanguarda somando tecnologias e talentos, fomentando a inovação, associatividade e o desenvolvimento de novos negócios que impactam o core e a cadeia de valor agroindustrial. Está presente no Brasil há 20 anos e na Argentina desde 1982. Opera em 15 países com 3.400 colaboradores.

Mais informações: www.gdmseeds.com

Fonte: Assessoria de Imprensa GDM



 

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