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Importação chinesa de soja sobe 1,2% em agosto

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A China importou 12,28 milhões de toneladas de soja em agosto deste ano, 1,2% acima do registrado em agosto de 2024, de acordo com dados preliminares publicados nesta segunda-feira, 8, pela Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês). Em valores, as compras da oleaginosa somaram US$ 5,45 bilhões no sétimo mês deste ano.

Além disso, no acumulado de janeiro a agosto, a Gacc informou que as importações de soja atingiram cerca de 73,31 milhões de toneladas, 4% maior do que o volume reportado em igual período do ano anterior.

Segundo a Gacc, a China importou 732 mil toneladas de óleos vegetais no mês passado, alta de cerca de 15,5% ante o volume de agosto de 2024. No total, os chineses desembolsaram US$ 878 milhões com a compra do produto em agosto. Nos oito meses do ano, contudo, as importações alcançaram 4,45 milhões de toneladas, 6,5% abaixo do nível registrado em igual período do ano anterior.

Enquanto isso, as importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 505 mil toneladas em agosto, 10,6% a menos que igual período de 2024, segundo dados da Gacc. O valor desembolsado foi de US$ 2,01 milhões. No acumulado dos oito meses completos deste ano, o volume importado retrocedeu 3,6% em comparação com igual período do ano passado, alcançando 4,24 milhões de t.

De fertilizantes, a China importou 841 mil toneladas em agosto deste ano, queda de 20,2% ante o registrado no mesmo mês de 2024. Em valores, as importações no mês passado somaram US$ 316 milhões. De janeiro a agosto, 8,46 milhões de toneladas foram compradas pelos chineses no exterior, 6,8% abaixo do volume registrado um ano antes.

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Exportações de café brasileiro caem 17,5% no volume, mas aumentam em receita

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O Brasil exportou 3,144 milhões de sacas de 60 kg de todos os tipos café em agosto de 2025, queda de 17,5% na comparação com os 3,813 milhões do mesmo mês do ano passado, de acordo com relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores Café do Brasil (Cecafé).

A receita cambial, por sua vez, cresceu 12,7% no mesmo intervalo comparativo, saltando para US$ 1,101 bilhão.

A queda no montante embarcado já era aguardada, conforme avalia o presidente da entidade, Márcio Ferreira, devido ao país vir de exportações recordes em 2024 e possuir menor disponibilidade de café em função de uma safra que ficou aquém de seu potencial máximo produtivo.

Ele comenta, ainda, que o tarifaço de 50% imposto pelo governo de Donald Trump sobre os cafés do Brasil a serem exportados para os Estados Unidos potencializou essa redução.

“Os EUA deixaram de ser os maiores compradores de nosso café em agosto, descendo para o segundo lugar, com 301 mil sacas importadas – de negócios realizados antes da vigência do tarifaço –, o que implicou queda de 46% ante o mesmo mês de 2024 e de 26% contra julho deste ano. Assim, os norte-americanos ficaram atrás da Alemanha, que importou 414 mil sacas no mês passado”, revela.

Volatilidade nos preços do café

Ferreira analisa que o tarifaço também afetou o mercado internacional do café, trazendo muita volatilidade aos preços e fazendo com que as cotações disparassem.

“Os fundamentos já são favoráveis para a alta há algumas safras, com oferta e demanda muito ajustadas ou mesmo com déficit de oferta, devido a adversidades climáticas nos principais produtores, em especial no Brasil, mas o tarifaço desordenou o mercado e deu abertura para movimentos especulativos”, afirma.

Ele completa que, de 7 de agosto, quando entrou em vigência a taxação, até o fechamento do mês passado, o café arábica subiu 29,7% na Bolsa de Nova York, saindo de US$ 2,978 por libra-peso para US$ 3,861.

“Se o tarifaço persistir, além de as exportações de café do Brasil seguirem inviáveis aos EUA, os consumidores americanos também enfrentarão preços onerosos para degustar sua bebida favorita, uma vez que não há oferta de outros países para suprir a ausência brasileira no mercado dos Estados Unidos, criando-se, assim, um cenário inflacionário por lá”, projeta.

Exportações ao longo do ano

Também de acordo com o relatório estatístico mensal do Cecafé, o Brasil embarcou 25,323 milhões de sacas no acumulado entre janeiro e o fim de agosto deste ano, apresentando uma queda de 20,9% na comparação com o volume remetido ao exterior nos mesmos oito meses de 2024.

Já a receita cambial é recorde para esse intervalo, saltando para US$ 9,668 bilhões no acumulado de 2025.

“O cenário, tanto em agosto quanto no acumulado do ano, não é tão distinto, com a queda no volume já esperada pela menor oferta após os embarques recordes em 2024, bem como maiores ingressos de divisas ao caixa do Brasil devido a maiores cotações internacionais, impulsionados pelo equilíbrio entre oferta e demanda há anos e, agora, potencializados pelo tarifaço”, destaca.

Principais destinos

Foto: Pixabay

Mesmo com a queda nas compras em agosto, no acumulado dos oito primeiros meses de 2025, os norte-americanos permanecem como o principal importador do produto brasileiro:

  • Estados Unidos: 4,028 milhões de sacas, queda de 20,8% na comparação com o intervalo de janeiro ao fim de agosto de 2024;
  • Alemanha: importação de 3,071 milhões de sacas (-32,9%)
  • Itália: 1,981 milhão de sacas (-23,6%);
  • Japão: 1,671 milhão de sacas (+15,6%); e
  • Bélgica: 1,517 milhão de sacas (-48,3%)

Tipos de café

Nos primeiros oito meses de 2025, o café arábica foi a espécie mais exportada pelo Brasil, com a remessa de 20,209 milhões de sacas ao exterior, montante que equivale a 79,8% do total e implica queda de 13% frente a idêntico intervalo anterior.

A espécie canéfora (conilon + robusta) vem na sequência, com embarques equivalentes a 2,570 milhões de sacas (10,1% do total), seguido pelo segmento do café solúvel, com 2,508 milhões de sacas (9,9%), e pelo setor industrial de café torrado e torrado e moído, com 36.700 sacas (0,1%).

As exportações brasileiras dos cafés que possuem certificados de práticas sustentáveis ou qualidade superior totalizaram 5,1 milhões de sacas no acumulado dos oito primeiros meses de 2025, o que corresponde a 20,1% dos embarques de todos os tipos de café nesse período, mostra o relatório do Cecafé.

Contudo, esse volume implica queda de 9,3% na comparação com as remessas ao exterior registradas entre janeiro e agosto do ano passado.

Com preço médio de US$ 427,05 por saca, a receita cambial com os embarques do produto diferenciado chegou a US$ 2,178 bilhões, o que equivale a 22,5% do total obtido com todos os embarques nos oito primeiros meses deste ano. Na comparação com o mesmo intervalo de 2024, o valor é 54,2% superior.

No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados, aparecem os seguintes países:

  • Estados Unidos: compra de 893.651 sacas, o equivalente a 17,5% do total desse tipo de produto exportado;
  • Alemanha: 656.585 sacas (12,9%);
  • Bélgica: 579.954 sacas (11,4%);
  • Holanda (Países Baixos): 428.540 sacas (8,4%); e
  • Itália: 332.700 sacas (6,5%)

O levantamento do Cecafé mostra, também, que o Porto de Santos permanece como o principal exportador dos cafés do Brasil no acumulado de 2025, com o embarque de 20,310 milhões de sacas e representatividade de 80,2% nos oito primeiros meses do ano.

Na sequência, vêm o complexo portuário do Rio de Janeiro, que responde por 15,8% ao enviar 4,010 milhões de sacas ao exterior, e o Porto de Paranaguá (PR), que exportou 245.100 sacas e tem representatividade de 1%.

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Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em seis estados

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O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em seis estados na semana de 31 de agosto a 6 de setembro.

Na média dos postos pesquisados no país, o biocombustível tinha paridade de 67,91% ante a gasolina no período, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que é utilizado.

Assim, o etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados:

  • Goiás (67,16%);
  • Mato Grosso (67,30%);
  • Mato Grosso do Sul (65,03%);
  • Minas Gerais (69,19%);
  • Paraná (67,49%); e
  • São Paulo (66,34%).
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Preços da soja hoje seguem em alta mesmo com queda de Chicago

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O mercado brasileiro de soja teve um dia de negócios moderados, com volumes discretos. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Thiago Oleto, apesar do recuo nas cotações de Chicago, a leve apreciação do dólar resultou em spreads positivos nas operações domésticas.

“A presença ativa da indústria aportou liquidez ao mercado, remunerando ofertas e viabilizando transações, enquanto os prêmios se mantiveram firmes, sustentando a atratividade econômica das vendas”, destacou.

  • Passo Fundo (RS): aumentou de R$ 135 para R$ 135,50
  • Santa Rosa (RS): de R$ 136 para R$ 136,50
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 141,50 para R$ 142
  • Cascavel (PR): permaneceu em R$ 136
  • Porto de Paranaguá (PR): alta de R$ 141 para R$ 141,50
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 128 para R$ 129
  • Dourados (MS): estabilizou em R$ 128
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 126 para R$ 127

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos.

O dia foi de ajustes, com os agentes posicionando suas carteiras frente ao relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deve indicar corte na projeção de safra dos Estados Unidos em 2025/26.

Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra norte-americana em 2025/26 deverá ficar em 4,273 bilhões de bushels, contra 4,292 bilhões previstos em agosto.

Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 293 milhões de bushels para 2025/26, contra 290 milhões projetados em agosto. Para 2024/25, a aposta é de um corte, passando dos 330 milhões indicados em julho para 327 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 125,6 milhões de toneladas. Em agosto, o número ficou em 125,2 milhões.

Para o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 125,4 milhões de toneladas, contra 124,9 milhões projetados em agosto.

Contratos futuros da soja

Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 3,25 centavos de dólar, ou 0,31%, a US$ 10,31 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,50 1/2 por bushel, com baixa de 3,25 centavos ou 0,30%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,00 ou 1,05%, a US$ 289,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,48 centavos de dólar, com perda de 1,08 centavo ou 2,09%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em alta de 0,33%, sendo negociado a R$ 5,4358 para venda e a R$ 5,4338 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4144 e a máxima de R$ 5,4394.

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