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Agro Mato Grosso

Aprosoja MT ressalta a importância de capacitar equipes para o período da estiagem

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Para auxiliar nesse período, a entidade disponibiliza informações por meio da campanha de combate e prevenção de incêndios: Desinformação é Fogo

O período de estiagem é certo todos os anos, e o produtor rural precisa estar preparado. Além da escassez de chuvas, o risco de incêndios aumenta significativamente. Diante disso, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) ressalta a importância de preparar as equipes nas propriedades rurais para o combate a incêndios, visando à preservação ambiental e também ao patrimônio dos produtores do estado. Para auxiliar nesse período, a entidade disponibiliza informações por meio da campanha de combate e prevenção de incêndios: Desinformação é Fogo.

Segundo o vice-presidente Oeste da Aprosoja MT, Gilson Antunes de Melo, o acesso à informação é essencial para que os produtores protejam suas propriedades.

“Como sabemos, o solo é a vida do produtor. Se ele queima, perde-se um valor que não se recupera facilmente. Por isso, dentro das fazendas, nos preparamos para emergências. Os funcionários ficam em alerta nesse período, e a Aprosoja MT tem nos ajudado muito com informações por meio de seus podcasts, Instagram e o Canal do Produtor. Além disso, os supervisores da Aprosoja MT são treinados para oferecer orientações. Toda informação é bem-vinda”, afirma Gilson.

Para proteger o solo dos perigos do fogo, o produtor do núcleo de Sinop, Paulo Bustamante, explica que é necessário alinhar ações para evitar o início de incêndios na propriedade e também conter o fogo caso ocorra algum acidente. Esse trabalho começa com a manutenção das máquinas, disponibilidade de equipamentos, limpeza de aceiros e preparo para uma intervenção rápida.

“Explicamos a importância de todos estarem alinhados e cientes do que fazer em caso de foco de incêndio, para agir o mais rápido possível e evitar que o fogo se alastre. Quando a equipe está treinada e capacitada, sabe exatamente o que fazer. A ação rápida é fundamental nesses casos. A ideia é proteger a palha, que é a maior riqueza que temos na terra”, completa o produtor.

O delegado coordenador do núcleo de Campo Verde, Rafael Marsaro, relata que grande parte dos últimos incêndios na região foi causada por fios de energia que caíram sobre as lavouras. Por isso, os produtores têm se mobilizado para fazer aceiros sob fios de alta tensão e nas margens das estradas. Ele também reforça a dificuldade do combate e o papel essencial do produtor rural.

“Só quem viu e passou por um incêndio em uma palhada sabe o quanto é perigoso e difícil de combater. Com os ventos nas lavouras, o fogo pode se deslocar e atingir áreas a até 600 metros de distância. Quem apaga o fogo na zona rural é o produtor. As fazendas têm suas equipes, seus caminhões-pipa, e, graças a Deus, temos bons vizinhos que, ao verem o fogo, já se mobilizam com seus caminhões para ajudar. A ajuda mútua é muito importante”, reforça o produtor.

A Aprosoja MT reforça que a prevenção começa com informação e preparo. Capacitar equipes e compartilhar boas práticas são passos essenciais para enfrentar o período de estiagem com segurança e responsabilidade. Para acessar a Cartilha de Prevenção e Combate a incêndios da campanha, acesse o site da entidade.

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Agro Mato Grosso

Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja

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Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a capacidade de armazenagem não tem acompanhado o ritmo acelerado da produção. A cada safra, o campo colhe mais do que consegue guardar. O resultado é um efeito dominó que chega até o Porto de Santos, principal saída da oleaginosa para o mercado internacional.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a produção de grãos no estado cresce cerca de 10% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem avança apenas 3,3%. Para equilibrar essa conta até 2034, seria necessário triplicar o ritmo atual de expansão dos silos.

Em entrevista à TV Centro América, o coordenador de inteligência de mercado do IMEA, Rodrigo Silva, informou que o estado precisaria crescer 11% ao ano para compensar o déficit atual e acompanhar o aumento da produção nos próximos anos.

Segundo o diretor de operações da Ferrovia Interna do Porto de Santos, Edson Citelli, com a falta de espaço para estocar, muitos produtores são obrigados a escoar a soja durante a colheita. Isso gera um pico de demanda por transporte e embarque, sobrecarregando a estrutura logística

.O impacto é sentido especialmente entre março e maio, quando o volume de grãos descarregados e embarcados atinge o auge.

“Quando a safra chega, vem como uma avalanche. Todo mundo precisa entregar ao mesmo tempo. Isso desestabiliza o sistema. A falta de regularidade dificulta o planejamento e aumenta o risco de gargalos”, afirmou.

Armazenagem em fazenda gera economia e maior estratégia

Para quem consegue investir em estrutura própria, os benefícios vão além da logística. O agricultor Marino Franz informou que estocar o grão na propriedade permite negociar melhores preços e reduzir custos com frete.

“Se você tiver caixa para segurar a soja até o segundo semestre, normalmente consegue um preço melhor. O mesmo vale para o milho”, disse.

De acordo com o coordenador operacional de armazém, César de Oliveira, a estocagem ajuda também no reaproveitamento de resíduos da pré-limpeza — como pedaços de vagem e películas — e ajuda a reduzir custos com energia e alimentação dos animais.

O coordenador de armazém, Jorge Luis Kleen, disse que para manter a boa qualidade da safra no armazém, os produtores contam com ajuda de tecnologias como monitoramento de temperatura e umidade, ventilação e repouso, que se tornam essenciais para estocar o grão, antes do carregamento.

“Se detectamos aquecimento, fazemos aeração para esfriar. Se não resolver, removemos o produto”, contou.

 

🛥️Santos busca soluções integradas

Em entrevista, o diretor da RUMO —- uma empresa brasileira de infraestrutura ferroviária, João Marcelo Alves, disse que o Porto de Santos está se adaptando com empresas de trading que estão investindo em novos armazéns para atender à demanda crescente.

“A modernização acompanha a demanda. A ideia é oferecer uma solução logística integrada, com armazenagem, transporte e posicionamento estratégico. O Porto de Santos vai ser sempre a melhor alternativa. Então cabe a nós discutirmos a solução interna que vai viabilizar isso”, afirmou.

 

A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias — Foto: TVCA/Reprodução

A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias — Foto: TVCA/Reprodução

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VÍDEO: Cacique Raoni canta música indígena ao lado de Anitta em Londres

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O cacique Raoni Metuktire, de 93 anos, junto com os netos, cantaram uma música indígena ao lado da cantora Anitta, enquanto andavam de carro, na noite desta quarta-feira (15), em Londres (assista abaixo).

Eles estavam a caminho da cerimônia da 13ª edição do Liberatum, um evento promovido por uma organização global diplomática, em tributo ao cacique pela defesa da Amazônia e dos povos indígenas.

O evento foi realizado pela Liberatum, uma organização internacional que homenageia celebridades e figuras públicas pela trajetória relevante que fizeram a diferença na humanidade. Na ocasião, o cacique disse que vai lançar um Fundo do Legado do Cacique Raoni para arrecadar recursos para “quando não estiver mais aqui”.

A reportagem, Patxon Metuktire, neto de Raoni, contou que eles ensaiaram uma música ancestral com Anitta horas antes da cerimônia.

“Essa música é de muito tempo atrás, em linguagem que não falamos mais. E foi ensinada por uma mulher ao cacique e, hoje, cantamos para celebrar, quando estamos alegres”, contou.

Segundo ele, ao ouvir a canção, Anitta gostou da melodia e aceitou cantá-la com os netos na hora da homenagem.

Os feitos de Raoni

 

O cacique Raoni Metuktire, da tribo caiapó, durante sessão de fotos em Paris, em 1º de junho de 2023 — Foto: Joel Saget/AFP

O cacique Raoni Metuktire, da tribo caiapó, durante sessão de fotos em Paris, em 1º de junho de 2023 — Foto: Joel Saget/AFP

🎬Raoni ganhou destaque internacional em 1977, quando um documentário sobre sua vida foi exibido no Festival de Cannes, na França;

🎸Em 1989, visitou 17 países durante uma turnê internacional ao lado do ex-baixista Sting da banda inglesa The Police;

🏰Em 2012, foi recebido pelo então presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Na ocasião, pediu pela preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região;

📃Em 2020, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). O título é concedido a pessoas que possuem destaque na sua área de atuação ou que sejam personalidades respeitadas pelo trabalho com a sociedade;

🌳Em 2023, acompanhou o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) ao subir a rampa do Palácio do Planalto;

⛪Em 2024, entregou uma carta ao Papa Francisco, durante um encontro no Vaticano, em Roma, para falar sobre as mudanças e catástrofes climáticas;

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Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

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Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.

Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.

Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.

Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.

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