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Sustentabilidade

Trigo/RS: Lavouras apresentam evolução satisfatória, beneficiada pelas condições ambientais nas últimas semanas – MAIS SOJA

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As lavouras de trigo apresentam evolução satisfatória, beneficiada por boa disponibilidade hídrica no solo, temperaturas amenas e maior incidência de radiação solar nas últimas semanas. A maioria dos cultivos está em fase de desenvolvimento vegetativo (92%), com avanço gradual para alongamento do colmo e início de florescimento (8%) em algumas regiões, especialmente a Oeste do Estado.

As plantas apresentam coloração verde intensa, folhas bem expandidas e apropriada densidade de estande, indicando desempenho adequado. As condições atuais favorecem o perfilhamento e a manutenção da sanidade, embora haja registros pontuais de oídio e manchas foliares em áreas suscetíveis, já sob manejo preventivo com fungicidas.

De modo geral, a expectativa de rendimento segue positiva, especialmente nos cultivos conduzidos com maior nível tecnológico. Entretanto, em regiões com lavouras de menor investimento, persistem estandes desuniformes e ocorrência de plantas invasoras de folhas estreitas, que exigem controle mais oneroso.

A adubação nitrogenada de cobertura está em fase de conclusão, sobretudo nas lavouras implantadas mais cedo. A expectativa recai sobre as chuvas previstas, que devem aumentar a eficiência da adsorção dos nutrientes fornecidos.

A área cultivada no Estado está projetada pela Emater/RS-Ascar em 1.198.276 hectares, e a estimativa de produtividade em 2.997 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, aumentou a área em floração, e os produtores realizaram aplicação preventiva de fungicidas para o controle da giberela, considerando a previsão climática de precipitações. Em Maçambará, em aproximadamente um terço da área cultivada, há alto nível de investimento e expectativa de rendimento elevado. No restante, a implantação ocorreu sob manejo de menor intensidade, o que limita o desempenho esperado. Na Campanha, a sequência de dias ensolarados e as temperaturas amenas contribuíram para a recuperação das lavouras. Contudo, cultivos implantados sob baixo investimento enfrentam dificuldades no manejo de invasoras, principalmente gramíneas, como aveia e azevém, em função do custo elevado e da baixa disponibilidade de herbicidas específicos. Em áreas mais planas, observam-se estandes reduzidos devido à umidade excessiva no momento da semeadura.

Na de Caxias do Sul, o tempo mais frio, associado à boa luminosidade, inclusive com ocorrência de geadas, foi altamente favorável ao perfilhamento e à sanidade da cultura. As lavouras estão bem estabelecidas, com baixa incidência de doenças e pragas.

Na de Erechim, as lavouras estão em pleno desenvolvimento vegetativo. Muitas áreas foram implantadas com sementes próprias e sem cobertura de seguro, o que pode resultar em potencial produtivo inferior.

Na de Frederico Westphalen, 85% das áreas estão em desenvolvimento vegetativo e 15% em florescimento. A cultura apresenta perfilhamento e alongamento ideais, sanidade adequada e ausência de registros significativos de pragas ou doenças.

Na de Ijuí, os cultivos apresentam excelente desenvolvimento e se encontram predominantemente em final de desenvolvimento vegetativo (50% em alongamento do colmo e 8% em emborrachamento). O florescimento alcança 2%. O manejo fitossanitário é voltado ao controle preventivo de doenças fúngicas, com ênfase na incidência de oídio, que até o momento está controlada.

Na de Santa Maria, a cultura está majoritariamente em desenvolvimento vegetativo (90%), e 10% das lavouras em floração. Durante o período, foi possível a realização das adubações de cobertura e dos tratamentos fitossanitários planejados, mantendo-se as boas expectativas de rendimento.

Na de Santa Rosa, 92% dos cultivos estão em desenvolvimento vegetativo, 7% em florescimento e 1% em enchimento de grãos. O cenário regional é considerado muito favorável neste mês de agosto, pois há boa insolação associada a temperaturas baixas, o que contribui para o fortalecimento das plantas e para a manutenção de lavouras com alta densidade e vigor vegetativo. Nas áreas em estádio reprodutivo, intensificaram-se os manejos fitossanitários preventivos contra giberela e o controle de insetos, especialmente pulgões. Registrou-se ocorrência localizada de oídio em variedades suscetíveis, mas a doença foi manejada com aplicações oportunas de fungicidas. A perspectiva é de elevada produtividade, desde que as condições climáticas se mantenham estáveis nas próximas semanas.

Na de Soledade, a maior insolação e a normalização da umidade do solo contribuíram para o desempenho vegetativo das lavouras. Em áreas já adubadas, observa-se resposta positiva e a recuperação do aspecto das plantas. Contudo, em cultivos conduzidos com menor nível tecnológico, são perceptíveis sintomas de deficiência nutricional.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 0,07% quando comparado à semana anterior, passando de R$ 69,93 para R$ 69,88.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1881 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1881

Site: Emater RS

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Sustentabilidade

Commodities enfrentam momento decisivo no último trimestre de 2025, aponta StoneX – MAIS SOJA

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A StoneX, empresa global de serviços financeiros, lançou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities, durante o 8º Seminário StoneX, com análises dos mercados de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities. O material, elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, projeta um final de 2025 desafiador, marcado por tensões comerciais, mudanças monetárias globais e fundamentos específicos em cada segmento.

Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi influenciado pela antecipação a tarifas comerciais, que impulsionou a atividade industrial e o comércio internacional. No entanto, a consolidação dessas barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos. Já países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.

Entre os mercados analisados, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia convive com preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, enfrentam desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais aponta sinais de escassez, principalmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.

Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, que já representa cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório simboliza o compromisso da empresa com o fortalecimento do setor nacional. “O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, destacou.

Na oportunidade, Solferini também chamou atenção para os desafios logísticos — como armazenamento e transporte — que ainda representam gargalos para o produtor, mas acredita na capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, pontuou.

Ao acompanhar de perto todo dinamismo da atividade, o objetivo da 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities é oferecer análises técnicas e orientadas para a tomada de decisão em um ambiente de mercado cada vez mais complexo. “Com uma abordagem integrada, buscamos apoiar nossos clientes na navegação dos riscos e na identificação de oportunidades com maior clareza”, concluiu Andrioli.

Para baixar o relatório completo, acesse: https://www.stonex.com/pt-br/insights/perspectivas-commodities/?utm_source=release&utm_medium=attuale&utm_campaign=perspectivas_q4_25

Sobre a StoneX 

A StoneX é uma empresa global e centenária de serviços financeiros customizados, com presença em mais de 70 escritórios pelo mundo, conectando mais de 300 mil clientes em 180 países. No Brasil, é especialista em desenvolver estratégias de gestão de riscos para proteger o lucro independente da volatilidade do mercado. Também atua em banco de câmbio, inteligência de mercado, corretagem, mercado de capitais de dívida, fusões e aquisições, investimentos, trading e ESG – consultoria de soluções sustentáveis.

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Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX



 



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Preços da soja no Brasil e em Chicago hoje: confira as cotações

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O mercado brasileiro de soja manteve-se praticamente parado. De acordo com o analista de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve relato de alguns negócios no Paraná, mas, no geral, o dia foi de pouco movimento.

Segundo ele, o produtor segue mais focado nos trabalhos de campo, aproveitando o retorno recente das chuvas no Centro-Oeste.

“Na Bolsa, poucas novidades, leve oscilação entre pequenas altas e quedas, tanto em Chicago quanto no dólar”, acrescentou. Os prêmios mudaram muito pouco, o que fez com que os preços no físico permanecessem praticamente estáveis.

“Foi um dia sem grandes novidades, com foco total no plantio e poucas fixações da safra nova”, resumiu o analista.

Preços médios da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): manteve-se em R$ 133
  • Santa Rosa (RS): seguiu em R$ 134
  • Cascavel (PR): continuou em R$ 134
  • Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 126
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 138 para R$ 138,50
  • Porto de Rio Grande (RS): alta de R$ 139 para R$ 139,50

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja fecharam entre estáveis e levemente mais altos nesta quarta-feira (15) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Silveira lembra que, após uma manhã de perdas, o mercado esboçou uma reação na parte da tarde. A fraqueza do dólar frente a outras moedas e os bons esmagamentos nos Estados Unidos ajudam na recuperação. As preocupações em torno da relação comercial entre China e Estados Unidos limitaram a recuperação.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 197,863 milhões de bushels em setembro, ante 189,810 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,340 milhões. Em setembro de 2024, foram 177,320 milhões de bushels.

Na terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o boicote da China às importações do grão como ato economicamente hostil, afirmando que pode encerrar parte das relações comerciais com o país.

Ele também citou as importações chinesas de óleo de cozinha, embora analistas avaliem que o impacto seja limitado, já que os embarques deste produto despencaram no último ano.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam estáveis a US$ 10,07 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 1/4 por bushel, também sem alteração.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,58%, a US$ 275,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,80 centavos de dólar, com ganho de 0,23 centavo ou 0,45%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 5,4624 para venda e a R$ 5,4604 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4333 e a máxima de R$ 5,4713.

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Evento na CNA vai debater desafios globais e os impactos nos insumos e custos de produção – MAIS SOJA

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reúne, no dia 29 de outubro, especialistas nacionais e internacionais para discutir como os desafios do atual cenário global impactam os insumos e os custos de produção do setor agropecuário.

O evento “Benchmark Agro – Custos Agropecuários”acontece em Brasília, das 9h às 17h30, no auditório da CNA. Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025.

A programação inclui palestras sobre custos de grãos, tecnologia e tendências globais da pecuária de corte e leite e um podcast ao vivo sobre a produção de biocombustíveis e como o etanol de milho tem alterado a dinâmica regional da agricultura e pecuária.

Além disso, será lançado um estudo inédito sobre a viabilidade econômica de aquisição ou terceirização de máquinas para a safra de grãos.

A assessora técnica da CNA Larissa Mouro explicou que 17% do Custo Operacional Total da soja no Brasil é referente às operações mecânicas e depreciação de máquinas e implementos.

“Com o aumento expressivo das taxas de juros e, especialmente, dos preços de colheitadeiras, é crucial oferecer ao produtor uma análise econômica da viabilidade de aquisição ou terceirização de máquinas agrícolas para safra de grãos”, disse.

O Benchmark Agro marca o encerramento do Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro 2025, com a apresentação de dados de custos levantados no Brasil e comparativos com os principais competidores do país nomundo.

Confira a programação completa no link: https://cnabrasil.org.br/benchmark2025

Fonte: CNA



 

FONTE

Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Site: CNA

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