ALMT
Max Russi defende segurança jurídica e diálogo em seminário sobre demarcação de terras indígenas

O presidente da ALMT reafirmou que a Casa está ao lado dos produtores rurais e que continuará defendendo o equilíbrio entre a produção agropecuária e a preservação ambiental
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi, participou na manhã da última quinta-feira (14) do Seminário Justiça Territorial: respeito aos direitos civis nos processos de demarcação de terras indígenas, realizado pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). O evento reuniu prefeitos, parlamentares, lideranças do agronegócio e autoridades para debater os impactos das demarcações sobre a produção agropecuária e a segurança jurídica no estado.
Em seu discurso, Max Russi destacou que Mato Grosso é protagonista na produção de alimentos e proteínas para o Brasil e o mundo, e que esse papel só é possível graças à propriedade privada e à estabilidade legal. O parlamentar alertou para os riscos de mudanças em decisões judiciais já consolidadas ou ampliações de áreas demarcadas sem critérios técnicos claros, o que, segundo ele, compromete a confiança de investidores e a economia do estado.
O presidente da ALMT reafirmou que a Casa está ao lado dos produtores rurais e que continuará defendendo o equilíbrio entre a produção agropecuária e a preservação ambiental. Ele citou o exemplo de estudos contratados pela Assembleia sobre áreas úmidas e ressaltou que, antes de criar novas reservas ou ampliar demarcações, é necessário indenizar de forma justa os proprietários afetados.
Russi também colocou à disposição do setor a Procuradoria da Assembleia para atuar em ações e articulações jurídicas e informou que a deputada Janaína Riva já iniciou tratativas com o ministro Gilmar Mendes para levar o tema ao Supremo Tribunal Federal. Para ele, qualquer decisão que afete diretamente o campo precisa ouvir, antes de tudo, quem vive dele e nele investe.
Segundo Max Russi, a ALMT seguirá aberta ao diálogo, mas firme na defesa da segurança jurídica, do respeito à propriedade privada e do fortalecimento do agronegócio, protegendo quem produz e sustenta a economia de Mato Grosso.
Agro Mato Grosso
Deputados aprovam ‘Estatuto do Pantanal’ para evitar destruição do bioma em MT

Criação do Estatuto traz diretrizes específicas para o Pantanal, com foco em prevenção de incêndios, práticas sustentáveis e valorização das comunidades locais.
Com o intuito de proteger o Pantanal mato-grossense e evitar a destruição do bioma, a Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (2) o Estatuto do Pantanal. O texto, que já havia passado pelo Senado, agora segue para sanção presidencial e atende a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado ao Congresso a elaboração de uma legislação específica para a região no prazo de 18 meses.
O novo estatuto é baseado em um projeto de lei de autoria do senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), e foi construído a partir de anos de discussões, consultas públicas, visitas técnicas e contribuições de especialistas, comunidades locais e representantes do setor produtivo.
A proposta estabelece diretrizes próprias para o Pantanal, que até então era regido por normas pensadas para outros biomas. Entre os principais pontos estão medidas de prevenção e combate a incêndios florestais, estímulo ao ecoturismo e à pecuária sustentável, valorização da cultura e das comunidades tradicionais, além da criação do Selo Pantanal Sustentável, que certificará boas práticas ambientais na região.
Segundo Fagundes, a aprovação representa o fim de um cenário de insegurança jurídica para o Pantanal. Além disso, ele informou que a iniciativa contará com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Mudanças previstas
Como o objetivo principal do Estatuto é a preservação ambiental do bioma, o texto estabelece diretrizes próprias para o Pantanal. Entre os pontos centrais do Estatuto estão:
- Diretrizes de prevenção e combate a incêndios florestais;
- Estímulo ao ecoturismo e à pecuária sustentável;
- Valorização das comunidades tradicionais e da cultura pantaneira;
- Criação do Selo Pantanal Sustentável, certificando boas práticas na região;
- Normas gerais de conservação, recuperação e uso sustentável.
Com a sanção do Estatuto, o Congresso Nacional atende à determinação estabelecida pelo STF. Agora, as medidas de ações efetivas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável deverão ser realizadas por meio de políticas públicas articuladas entre governo, sociedade civil e setor produtivo.
Avanço da degradação dificulta recuperação do Pantanal
O Pantanal pode enfrentar sérias dificuldades de recuperação sem a intervenção direta do ser humano, segundo especialistas.
Dados do MapBiomas mostram que o Brasil já perdeu definitivamente 1/3 da sua cobertura vegetal nativa e, somente em Mato Grosso, essa área caiu de 87% para 60%. O mesmo estudo ainda apontou que o Pantanal é o bioma com mais municípios que tiveram perdas de áreas naturais, com 82%.
Ao g1, o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, disse que é difícil que o bioma consiga se recuperar efetivamente sem nenhuma intervenção humana.
“Precisamos de programas de recuperação ambiental, isso envolve plantio de mudas e proteção de áreas, para que elas fiquem intocáveis até que se recuperem. A tendência é piorar, nós teremos situações mais difíceis no futuro, por isso a gente tem que estar preparado pra aumentar a resiliência do ecossistema”, explicou.
Para o especialista, existe uma necessidade urgente de mais envolvimento do Estado e da população no aumento da resistência do bioma, já que, segundo ele, a maior parte das áreas são particulares. Ele diz que é preciso mais tecnologia pra detecção precoce de incêndios, apoio aéreo e maior capacidade operacional de combate as chamas.
Com relação a fauna, Carlos disse que o bioma possui muitas espécies endêmicas, que são aquelas que estão ameaçadas de extinção. Segundo ele, os incêndios constantes vão dizimando as espécies que já são raras.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/K/v43LrNSOq9rHiSA5hHCA/whatsapp-image-2024-08-08-at-16.46.20.jpeg)
Antes e depois da Transpantaneira, no Pantanal — Foto: Reprodução
🔥Queimadas em 2020
O Pantanal registrou o maior incêndio no bioma em 2020. Foram 4,5 milhões de hectares queimados e 17 milhões de animais mortos.
Várias espécies usaram estratégias para tentar fugir do fogo, mas não conseguiram devido à proporção que as chamas tomaram. Os impactos à fauna e à vegetação foram diversos, como algumas mudanças de comportamento no próprio bioma e a chegada de novas espécies.
Mesmo anos após os incêndios, os pesquisadores constaram que o Pantanal não se recuperou totalmente e que as populações das espécies não voltaram ao tamanho que eram. Pelo contrário, cerca de 75 milhões de animais vertebrados e 4,6 bilhões de invertebrados foram afetados diretamente e indiretamente.
🐆O bioma
O Pantanal abriga uma diversidade única, incluindo várias espécies ameaçadas, ao todo são:
- 🌱3,5 mil espécies de plantas
- 🐟325 espécies de peixes
- 🐸53 espécies de anfíbios
- 🐊98 espécies de répteis
- 🦜656 espécies de aves
- 🐆159 tipos de mamíferos
Onça-pintada, jacaré, tuiuiú, ipês, jacarandás e entre outros integrantes representam o Pantanal. Além disso, ele atua como regulador natural de enchentes, porque absorve e armazena água durante períodos chuvosos.
O Pantanal também funciona como um reservatório de água doce com altitudes que alcançam 150 metros. Seus recursos hidrológicos são importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente 3 milhões de pessoas, no Brasil, Bolívia e Paraguai.
Nos anos 2000, a Unesco concedeu ao bioma o título de ‘Reserva da Biosfera’, além de tombá-lo como Patrimônio da Humanidade.
Agro Mato Grosso
Max Russi vê com preocupação suspensão da decisão do Cade sobre a moratória da soja em MT

Presidente da Assembleia Legislativa considera que a suspensão da decisão do Cade prejudica municípios e produtores rurais que atuam de forma correta
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Maxi Russi (PSB), manifestou preocupação com a recente decisão judicial que derrubou a suspensão da Moratória da Soja, revertendo posicionamento anterior do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para o parlamentar, a medida representa um retrocesso e causa prejuízos diretos aos produtores do estado.
“Isso prejudica os produtores, prejudica municípios e todos aqueles que trabalham de forma correta. É uma preocupação muito grande, mas acredito que vamos vencer nos próximos embates”, afirmou.
Russi destacou que o Cade havia tomado “uma decisão correta”, mas que o novo entendimento da Justiça precisa ser respeitado. Ainda assim, ele demonstrou confiança em avanços futuros, principalmente diante de manifestações já favoráveis no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Infelizmente, estamos tendo decisões desfavoráveis, mas já contamos com dois votos positivos no Supremo, reconhecendo a constitucionalidade da lei da Assembleia Legislativa. Esperamos que os demais ministros sigam nesse entendimento para acabar com a moratória da soja e da carne”, disse.
O presidente da ALMT ressaltou ainda que a Casa continuará atuando para garantir segurança jurídica aos produtores. Segundo ele, a participação da Assembleia em audiências nacionais já influenciou votos importantes no STF.
“O ministro Dias Toffoli utilizou parte da fala que fizemos em audiência no Senado Federal, o que mostra que nossa mensagem foi aceita e compreendida como correta”, pontuou.
Russi descartou, por ora, novas mobilizações em Brasília, mas garantiu que, caso necessário, a Assembleia voltará a articular em defesa do setor produtivo.
Agro Mato Grosso
Presidente Max Russi destaca liderança da Assembleia em fórum de desenvolvimento sustentável em MT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) assumiu protagonismo na abertura do Fórum Sustentabilidade e Desenvolvimento Econômico, promovido em parceria com o Lide Mato Grosso, nesta quarta-feira (27), em Cuiabá. O evento, realizado no Espaço Reali Buffet Leila Malouf, segue até quinta-feira (28) e reúne ex-presidentes, ex-ministros, governadores, deputados, empresários e especialistas para discutir estratégias que conciliem crescimento econômico e preservação ambiental.
O presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), ressaltou que Mato Grosso ocupa posição estratégica na produção de alimentos para o Brasil e o mundo, mas que é fundamental avançar em modelos sustentáveis. Segundo ele, o fórum reforça o papel da Assembleia como espaço de diálogo e colaboração entre setores público e privado. “Este é um momento para buscar soluções inovadoras que gerem resultados concretos para a população e garantam um futuro sustentável para Mato Grosso”, afirmou.
Entre as personalidades presentes, nomes de destaque nacional como o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o ex-governador de São Paulo João Dória deram amplitude às discussões. Temer ressaltou a importância da interlocução entre os poderes e da diplomacia política que, segundo ele, extrapola fronteiras estaduais. “Desejo saudar este momento em que a União se estabelece e realiza uma reunião em Cuiabá, um estado com o qual mantemos uma relação de proximidade extraordinária”, declarou.
A presença da Assembleia Legislativa no fórum também foi destacada por parlamentares. O deputado Dr. João (MDB) avaliou que o debate é oportuno e essencial para ampliar a compreensão sobre os desafios ambientais em Mato Grosso. “A troca de experiências entre setor empresarial e classe política é enriquecedora e contribui para a formulação de políticas públicas eficazes”, disse.
Já o deputado Júlio Campos (União) ressaltou a importância de sediar em Cuiabá um evento que, tradicionalmente, ocorre em grandes capitais internacionais. “A realização deste fórum aqui é motivo de satisfação. Temos a presença de personalidades de alto nível que debatem conosco projetos para o Centro-Oeste, para Mato Grosso e para o Brasil”, afirmou.
O deputado Wilson Santos (PSD) destacou o potencial do estado na transição para um modelo de desenvolvimento mais sofisticado, baseado na agroindústria. Para ele, Mato Grosso vive um momento extraordinário, deixando de ser visto como periferia e passando a atrair o interesse global de investidores.
A deputada Sheila Klener (PSDB), por sua vez, chamou atenção para a relevância de ouvir especialistas de renome internacional na construção de políticas públicas. “Conciliar desenvolvimento com sustentabilidade é um desafio complexo. O debate com personalidades experientes ajuda Mato Grosso a se preparar para o futuro. Nosso estado já preserva 62% de seu território e esse dado deve ser convertido em políticas eficazes diante das mudanças climáticas”, observou.
Na abertura do fórum, foram realizados três painéis:
“O compromisso ambiental de governos e do setor privado com a descarbonização”.
“Construindo um agro sustentável: inovação, governança e valor compartilhado”.
“Liderança política: o papel do Brasil na construção de um futuro sustentável”.
Para esta quinta-feira (28), estão previstos os debates “A diplomacia do clima: soberania, cooperação e responsabilidade” e “Desenvolvimento econômico e sustentabilidade: um equilíbrio necessário”.
Com a realização do fórum, a Assembleia Legislativa reafirma seu papel de liderança como espaço de diálogo e construção de políticas públicas capazes de projetar Mato Grosso no cenário nacional e internacional como referência em produção, inovação e preservação ambiental.
- Business8 horas ago
Café brasileiro pode continuar fora de isenção do tarifaço; entenda
- Sustentabilidade4 horas ago
Algodão/CEPEA: Indicador cai ao menor patamar em mais de dois anos – MAIS SOJA
- Sustentabilidade10 horas ago
Chicago/CBOT: Milho fechou em baixa com avanço da colheita nos EUA – MAIS SOJA
- Sustentabilidade8 horas ago
Governo do Brasil nomeia 14 novos adidos agrícolas – MAIS SOJA
- Business22 horas ago
Exportações de café brasileiro caem 17,5% no volume, mas aumentam em receita
- Featured22 horas ago
Ator que interpretou Superman escolhe pousada premiada pela Sedec para conhecer o Pantanal
- Sustentabilidade9 horas ago
Com crescimento de 10,7%, exportações do Paraná em agosto alcançam US$ 2,2 bilhões – MAIS SOJA
- Business22 horas ago
Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em seis estados