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Sustentabilidade

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa – 15/08/2025 – MAIS SOJA

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Destaque da Semana – Esta semana teve relatório mensal do USDA mostrando produção global menor e consequentemente menores estoques finais. Mercado ainda operando em um intervalo muito estreito (67–69 centavos) com as incertezas do cenário geopolítico global.

Canal do Cotton Brazil – Receba informações exclusivas sobre o mercado de algodão clicando aqui: https://bit.ly/Canal-CottonBrazil.

Algodão em NY – O contrato Dez/25 fechou nesta quinta 14/ago cotado a 67,68 U$c/lp (+1,9% vs. 07/ago). O contrato Dez/26 fechou em 69,47 U$c/lp (+1,2% vs. 07/ago).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 702 pts para embarque Out/Nov-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 14/ago/25.

Altistas 1 – O relatório de oferta e demanda do USDA de agosto trouxe uma inesperada redução na projeção da safra dos EUA de 301 mil tons, para 2,88 milhões de tons.

Altistas 2 – Clima adverso nos EUA: seca intensa e calor extremo, risco de queda de maçãs, reduzindo potencial produtivo.  Além disso a temporada de furações é sempre uma ameaça.

Altistas 3 – Oferta futura mais apertada: de mar/26 a jul/26, vendas “on call” mais que o dobro das compras, o que dá suporte aos preços nesse período.

Altistas 4 – Apesar da leve alta recente, fiações seguem com estoques baixos e fixando contratos, o que indica interesse contínuo em assegurar algodão.

Altistas 5 – EUA e China anunciaram esta semana que a “trégua” na guerra comercial será prorrogada até 10 de novembro. O comunicado indicou que as discussões até agora foram produtivas, mas ainda não houve acordo de como resolver a disputa.

Baixistas 1 – Embora a prorrogação da “trégua” entre as duas potências tenha sido bem recebida pelo mercado por evitar o retorno imediato a tarifas proibitivas, a extensão fará com que a incerteza persista, podendo impactar os pedidos de Natal.

Baixistas 2 – Grande pressão vendedora com a chegada de safra recorde do Brasil, ainda em boa parte não comercializada e de uma grande safra australiana sendo beneficiada.

Baixistas 3 – Desequilíbrio nas posições on call (dez/25): compras “on call” (6,82 milhões de fardos) muito maiores que vendas (2,14 milhões), o que pode gerar fixações e pressão de baixa se os preços subirem.  Compras “on call” são vendas de produtores ainda a fixar no mercado.

Baixistas 4 – Cenário macroeconômico incerto com petróleo em queda, sinalizando possível desaquecimento econômico.

Brazilian Cotton School 1 – As inscrições para a 3ª turma do Brazilian Cotton School estão abertas, com aulas de 9 a 27 de março de 2026. Pela primeira vez, a escola aceitará participantes internacionais, caso haja demanda significativa.

Brazilian Cotton School 2 – A programação inclui 120h/aulas presenciais, divididas entre Brasília e São Paulo, com visitas técnicas a fazendas produtoras, ao CBRA e ao Porto de Santos. Interessados podem se inscrever até 30/out pelo site www.braziliancottonschool.com.br.

China 1 – O Ministério do Comércio chinês anunciou em 11/ago a prorrogação até 10/nov da suspensão de tarifas elevadas sobre produtos comercializados entre China e EUA, permitindo novas negociações.

China 2 – As tarifas vigentes permanecem em 30% sobre produtos chineses importados pelos EUA e 10% sobre mercadorias americanas importadas pela China.

Vietnã 1 – Importações vietnamitas de algodão totalizaram 144,7 mil tons em julho (-9% vs junho, +31% vs 2024). EUA lideraram com 55% (79,3 mil tons), seguidos por Brasil (19% / 27,9 mil tons) e Austrália (13% / 19,2 mil tons).

Vietnã 2 – No acumulado da safra 2024/25, as importações atingiram 1,74 milhão tons (+21% vs 2023/24). Os EUA lideraram com 37% do volume total, enquanto Brasil respondeu por 31% e Austrália por 15%.

Austrália 1 – A colheita de algodão está praticamente concluída na Austrália, com 75% da safra já beneficiada. Previsão de conclusão até início de outubro.

Austrália 2 – As exportações de algodão totalizaram 128.868 tons em junho (+220% vs maio, -9% vs jun/2024). China liderou como principal destino (23%), seguida por Índia (20%) e Vietnã (18%).

Austrália 3 – No acumulado de 11 meses, as exportações australianas somaram 966.523 tons (-10% vs 2023/24). China absorveu 26% do volume, Vietnã 24%, enquanto a Índia elevou sua participação de 4% para 13%.

Exportações 1 – O Brasil bateu novo recorde histórico nas exportações de algodão em 2024/25, com 2,83 milhões tons embarcadas (+6% vs 2023/24), mantendo o título de maior exportador mundial.

Exportações 2 – Neste ciclo, o Vietnã liderou as importações (19%), seguido por Paquistão (17%) e China (16%). Destaque para o crescimento nas vendas para Índia (+1.777%), Egito (+332%) e Paquistão (+200%).

Exportações 3 – Apesar da queda na importação para a China (de 3,26 milhões tons para 1,12 milhão tons), o Brasil manteve a liderança no fornecimento ao país – que absorveu 16% dos embarques, ficando em terceiro lugar entre os importadores.

Exportações 4 – Nos portos, Santos segue absoluto com 94% dos embarques. No entanto, Salvador triplicou o volume e São Francisco do Sul aumentou em 4,5 vezes a movimentação no ano comercial.

Exportações 5 – As exportações brasileiras de algodão somaram 17,2 mil tons nas duas primeiras semanas de agosto. A média diária de embarque foi 43,4% menor que no mesmo mês em 2024.

Colheita 2024/25 – Até ontem (14), foram colhidos no estado da BA 57,9%, GO 74,55%, MA 70%, MG 70%, MS 89%, MT 40%, PI 86,9%, PR 95% e SP 95%. Total Brasil: 46,79%

Beneficiamento 2024/25 – Até ontem (14), foram beneficiados nos estados da BA 34%, GO 30,55%, MA 14%, MG 35%, MS 33,4%, MT 8%, PI 35,2%, PR 90% e SP 91,5%. Total Brasil: 15,14%

Preços – Consulte tabela abaixo 

Quadro de cotações para 14-08

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil – cottonbrazil@cottonbrazil.com

Fonte: Abrapa



 

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Sustentabilidade

Calice e CIMMYT e firmam parceria para impulsionar o uso de dados e a agricultura computacional – MAIS SOJA

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O Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT) e a Calice, empresa pioneira em agricultura computacional, anunciaram uma parceria estratégica para transformar a forma como os dados agrícolas são integrados e aplicados no enfrentamento dos desafios climáticos.

A iniciativa combinará as tecnologias de modelagem baseadas em enviromics da Calice com a expertise científica do CIMMYT, unificando diversos tipos de dados, desde experimentos de campo e práticas de manejo até informações ambientais e observações de agricultores, em uma estrutura única. Essa integração permitirá que pesquisadores e profissionais obtenham insights mais profundos e aplicáveis, acelerando o desenvolvimento de cultivos mais produtivos e sustentáveis.

Entre os principais objetivos da parceria, pode-se destacar o desenvolvimento de novas variedades de milho e trigo mais tolerantes à seca e ao calor, e a otimização do uso de variedades existentes, direcionando-as para ambientes onde apresentam melhor desempenho. Além disso, a meta é identificar práticas agronômicas sustentáveis que ajudem os agricultores a manter e ampliar a produtividade diante das mudanças climáticas.

Segundo Esteban Hernando, diretor científico da Calice, trata-se de conectar múltiplos universos de dados em um só. “Ao usar os ambientes como ponto comum, podemos acelerar o uso da genética e das práticas agrícolas onde elas realmente importam”, destacou.

Para Andrea Gardeazabal Monsalve, líder global de Inovação Digital no CIMMYT, “a capacidade de transformar diferentes conjuntos de dados em informações aplicáveis é um avanço significativo. Isso nos permite acelerar a ciência, garantindo que produtividade e sustentabilidade caminhem juntas”, completou.

Ganhos múltiplos

A parceria marca um passo importante na transformação da pesquisa agrícola global, ao mostrar como a integração de dados e a agricultura computacional podem converter a complexidade dos sistemas agrícolas em soluções reais para os produtores.

Para o mercado brasileiro, essa aliança também será muito importante, pois o país é uma das geografias prioritárias para a Calice, tanto pela escala do agronegócio quanto pelo avanço científico nas áreas de genética e redes de ensaios.

Atualmente, a Calice já atua com empresas do setor no Brasil e conta com um time comercial dedicado no país, o que permite implementar soluções localmente e acompanhar de perto os parceiros. Por fim, esse anúncio também fortalece o posicionamento da agtech como referência regional em agricultura computacional, ampliando sua presença e credibilidade no ecossistema AgTech brasileiro.

Sobre a Calice

A Calice é uma empresa pioneira em agricultura computacional, com mais de 15 anos de experiência combinada em agronomia, ciência de dados e física. Sua equipe multidisciplinar desenvolve soluções inovadoras baseadas em Enviromics, uma abordagem que integra diferentes conjuntos de dados ambientais para acelerar o melhoramento de cultivos e promover práticas agrícolas sustentáveis. Ao transformar informações complexas em insights acionáveis, a Calice apoia instituições de pesquisa e empresas do agronegócio na construção de sistemas agrícolas mais produtivos, resilientes e sustentáveis.

Mais informações: https://calice.ai/eng/

Fonte: Assessoria de Imprensa Calice



 

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Sustentabilidade

Previsão do tempo de 13/out a 28/out de 2025 para a Metade Sul do RS – MAIS SOJA

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Segunda (13/10): O ciclone está se afastando do RS, mas ainda mantém sol entre nuvens em parte da Metade Sul e rajadas de vento ainda mais fortes, principalmente na Metade Sul. Há baixo risco para chuva fraca no Sul do Estado. As temperaturas máximas devem oscilar entre 22 e 24°C.

Terça (14/10) e quarta (15/10): Predomínio do tempo seco e ensolarado em todas as regiões. As temperaturas terão gradual elevação, devendo as máximas ficar na faixa dos 23 a 26°C na terça e dos 25 a 29°C na quarta.

Quinta (16/10)sexta (17/10) sábado (18/10): Ao longo da quinta, áreas de instabilidade começam a avançar pelo Norte/Noroeste do Estado, trazendo o retorno da chuva. Pelo atual prognóstico, a chuva não deverá avançar muito para a Metade Sul, o que é uma ótima notícia para os orizicultores.

A partir de domingo, dia 19 de outubro, o tempo seco predominará sobre todo o Estado. Na maior parte da Metade Sul, essa condição se estenderá até dia 28. A exceção será em parte da Zona Sul, onde deverá chover a partir do dia 26, devido à uma frente fria que estará com lento deslocamento sobre o Uruguai.

A partir do dia 22 de outubro, as temperaturas deverão ter expressivo aumento, ultrapassando os 30°C. Com a condição de tempo mais seco, o solo secará mais rápido. Logo é um ponto de atenção para quem está, ou estará, semeando arroz.

O acumulado de chuva para 15 dias é baixo na Metade Sul, entre 5 e 20 mm. Já para a Metade Norte, os acumulados são mais elevados e estão variando entre 30 e 60 mm.

Fonte: IRGA



 

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Sustentabilidade

RS: Semeadura de Arroz no Estado avança de forma gradual – MAIS SOJA

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O relatório divulgado pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Instituto Rio Grandense do Arroz aponta que o Estado do Rio Grande do Sul, até o momento apresenta 167.319 hectares de arroz semeados, 18,19% da intenção de 920.081 hectares.

A Região da Zona Sul, em que a intenção é de 156.546 hectares, é a que mais se destaca, com 101.353 ha semeados, o que representa 64,74%, os bons índices se devem as melhores condições de solo devido ao menor volume de chuvas.

Com apenas, 3,68% de semeadura, a Região da Fronteira Oeste é a que mais preocupa, uma vez que, com a intenção de 271.828 hectares, representa a região com maior área cultivada com arroz no Estado, e estando apenas, com 10.016 hectares já semeados. A expectativa é que ainda até o final do mês, os índices aumentem conforme melhores condições climáticas, caso contrário, irá representar um impacto significativo para o setor orizícola.

Na Região da Campanha, em que a intenção é de 135.635 hectare, já foram semeados 6.221 ha, o que representa 4,59%. Já na Região Central, a porcentagem é de 6,49%, ou seja, 7.836 hectares dos 120.716 ha intencionais.

Outra Região que apresenta ritmo gradual, é na Planície Costeira Interna, em que são 28.679 ha, 20,42% da intenção de semeadura de 140.469 hectares. E por fim, os dados da Planície Costeira Externa, apontam 13.214 ha já semeados, ou seja, 13,93%, da intenção de semeadura, de 94.887 hectares.

O Gerente da DATER, Luiz Fernando Siqueira, explica que o mês de outubro é o recomendado para a semeadura do arroz, e que a pausa nas recorrentes precipitações pode ser um cenário que auxilie no aumento dos números e avanço da semeadura. “Estamos apreensivos acompanhando os trabalhos, que na última semana avançou quase nada, a espera é que nos próximos dias se abra uma boa janela e que as regiões consigam semear em maior quantidade de área, principalmente, regiões com grandes percentuais de área semeada no Estado”, destaca Luiz.

Fonte: IRGA



 

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