ALMT
Max Russi vê cenário ‘ruim’, mas acredita que país não vai parar I MT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), classificou como ‘ruim’ a situação da crise política no país por conta do acirramento da oposição que decidiu travar os trabalhos do Congresso Nacional, após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para ele, o Judiciário tem extrapolado em suas decisões, mas que é preciso respeitar as decisões judiciais e recorrer delas. “Houve um extrapolamento do judiciário. Agora também a gente tem que ponderar que a gente não pode desrespeitar a decisão da justiça. Sempre digo que decisão de justiça você cumpre, você não discute. Agora está havendo um exagero na condução, isso também é unânime por parte da população”, disse.
Porém, Max Russi, acredita de Bolsonaro provocou tal situação por desrespeitar algumas cautelares. “Ele foi presidente e conhecia os termos da decisão. Ele sabia que isso poderia acontecer”.
Questionado sobre a atuação da oposição em travar o Congresso Nacional até que se vote o projeto de anistia para os presos e condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, e o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, poderia paralisar o país, o presidente da ALMT discordou, afirmando que dificilmente o país será travado.
“Eu não acredito em travamento. No nosso país, é muito difícil você conseguir tomar uma medida, por mais impactante e forte que seja. Pode atrapalhar um pouco o desenvolvimento, o progresso, mas o nosso país é um país muito rico, um país gigantesco e que produz demais”, disse.
“É lógico que essa instabilidade gera um monte de incerteza. Incerteza no setor produtivo, em investimentos, em novos investimentos, em ações, isso retrai a economia, isso retrai ações que geram emprego, geram desenvolvimento, geram aumento de PIB, aumento de qualidade de vida. Isso é ruim. Esperamos que isso se destrave o mais rápido possível, tenhamos um encaminhamento o mais rápido possível e nós temos que confiar nas nossas instituições, no Congresso, em todas as instituições que possam de forma muito tranquila fazer o encaminhamento, tomar as decisões, sempre colocando lá, no caso da Brasília, o nosso país em primeiro lugar, aqui em Mato Grosso, colocando o nosso estado”, avaliou.
ALMT
Max Russi comemora arquivamento da PEC da Blindagem I MT

Cumprindo agenda em Brasília nesta quarta-feira (24), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), comemorou a rejeição, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, da chamada “PEC da Blindagem”, proposta que havia sido recentemente aprovada na Câmara dos Deputados. “Parabéns ao nosso Senado Federal, parabéns à nossa população pela mobilização. O Brasil não aceita mais privilégio”, celebrou.
Ainda pela manhã, na Assembleia Legislativa (ALMT), antes do início da sessão plenária, o parlamentar declarou em coletiva que é contra qualquer proposição estadual semelhante. “Meu voto será contrário, meu posicionamento será contrário, minha defesa será contrária, minha articulação será contrária, e não acredito que esse projeto prospere dentro da Assembleia Legislativa”, afirmou
A PEC aprovada na Câmara estabelecia que o Supremo Tribunal Federal (STF) não poderia investigar ou julgar deputados e senadores sem autorização prévia da Câmara ou do Senado, exigida por votação secreta. A proposta suscitou forte reação e mobilizações em diversas cidades do país, inclusive em Cuiabá.
No Senado, o relator da PEC, Alessandro Vieira (MDB-SE), apresentou parecer contrário à proposta. Na CCJ, os senadores rejeitaram a PEC por unanimidade. Vieira argumentou que o texto não visava salvaguardar o exercício do mandato, mas sim criar obstáculos à ação penal contra parlamentares, transformando o Legislativo em “abrigo seguro para criminosos”.
Com a rejeição unânime na CCJ, a PEC tramita para regime de arquivamento, não havendo possibilidade de recurso, pois a votação foi unânime pelos senadores.
Agro Mato Grosso
Presidente da ALMT defende equilíbrio entre sustentabilidade e segurança jurídica para áreas úmidas em MT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), destacou a necessidade de unir produção sustentável e segurança jurídica na gestão das áreas úmidas do estado. O tema, que voltou a ser debatido nesta semana no Parlamento, envolve especialmente a situação dos drenos utilizados por produtores rurais em regiões como Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Querência.
Segundo o parlamentar, mais de 4 milhões de hectares dependem de licenciamento junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Produtores e suas famílias relatam dificuldades na obtenção ou renovação dessas autorizações, o que, de acordo com Russi, gera insegurança jurídica e ameaça a continuidade da produção agropecuária. “Não estamos diante apenas de uma pauta ambiental ou econômica, mas também de uma pauta social”, afirmou.
Para enfrentar o problema, a ALMT contratou um estudo técnico detalhado sobre a situação dos drenos e destinou recursos para que servidores da Sema façam uma pós-graduação voltada ao tema. A medida, segundo o presidente, deve contribuir para ampliar o conhecimento técnico e dar mais agilidade aos processos de liberação. “Estamos acompanhando, cobrando e fortalecendo esses encaminhamentos. Esse equilíbrio é indispensável”, ressaltou.
O deputado também lembrou que Mato Grosso abriga ecossistemas de importância mundial, como o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia, e que as áreas úmidas desempenham funções ambientais essenciais, regulando o regime das águas, ajudando na manutenção do clima e sustentando comunidades locais.
Nos últimos anos, o assunto tem ocupado espaço central no Legislativo estadual. Em 2023, Russi, ao lado dos deputados Dr. Eugênio de Paiva (PSB) e Valmir Moretto (Republicanos), conduziu uma audiência pública sobre sustentabilidade no Vale do Araguaia e no Vale do Guaporé. Na ocasião, os parlamentares se posicionaram contra uma proposta de regulamentação que pretendia transformar as áreas úmidas em planícies pantaneiras, medida que, segundo ele, poderia travar economicamente a região.
Ao invés disso, o Parlamento optou por direcionar aporte financeiro para estudos técnicos, garantindo às famílias que vivem nessas áreas maior segurança para conciliar produção e preservação.
A pauta ganhou novo fôlego nesta semana com o apoio de entidades ligadas ao setor produtivo, como a Aprosoja, a Famato e o Sindicato Rural de Primavera do Leste, que reforçaram a importância de encontrar soluções concretas para os impasses envolvendo áreas úmidas e drenos no estado.
“Esse é o nosso compromisso: construir alternativas que respeitem a lei, a ciência e, principalmente, a realidade de quem produz em Mato Grosso”, concluiu Max Russi.
ALMT
Deputados aprovam Projeto de Resolução que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo

Ideia é ampliar o acesso da população às informações e dados sobre as atividades do Parlamento e de seus deputados
Deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram por unanimidade em segunda votação, durante sessão ordinária nesta quarta-feira (10), o Projeto de Resolução 764/2025, de autoria da Mesa Diretora, que institui o Prêmio ALMT de Jornalismo no âmbito do Poder Legislativo do Estado.
O artigo 2º do projeto, destaca que o prêmio visa estimular os trabalhos dos jornalistas que fazem a cobertura das atividades legislativas, além de destacar a relevância de suas contribuições para a sociedade mato-grossense, por meio da divulgação de assuntos discutidos em sessões plenárias, comissões permanentes e temporárias e audiências públicas que resultam em leis e outras ações da Casa de Leis.
O parágrafo 2º cita que os “cinco eixos do Prêmio ALMT de Jornalismo são: Telejornalismo, Reportagem em Texto, Radiojornalismo, Fotojornalismo e o Universitário”.
À Secretaria de Comunicação (Secom/ALMT), conforme o artigo 3º do projeto, caberá articular pessoas e instituições públicas e privadas para atuarem de forma coletiva e colaborativa objetivando o estímulo ao desenvolvimento dos trabalhos jornalísticos no âmbito estadual.
O artigo 4º destaca que ainda caberá à Secretaria de Comunicação, sob direção da Presidência da Assembleia, “a governança do Prêmio ALMT de Jornalismo competindo-lhe exercer todos atos que se fizerem necessários para o alcance das políticas públicas estabelecidas nesta Resolução, tais como: instituir colegiados representativos e consultivos temporários ou permanentes com representações do poder público, da academia e/ou do setor privado, instituir parcerias com entidades públicas ou privadas para a promoção da Política de Jornalismo no âmbito estadual e do Prêmio ALMT de Jornalismo”.
O parágrafo único do artigo 4º observa que “a gestão das atividades técnicas e funcionais do Prêmio ALMT de Jornalismo será realizada pela Secom/ALMT por intermédio de uma comissão específica, designada pela Mesa Diretora, responsável pelo exercício das atribuições necessárias para a concretização do prêmio”.
A Secom/ALMT, responsável pelo Prêmio ALMT de Jornalismo, será auxiliada pela Escola do Legislativo e pela Procuradoria-Geral da ALMT.
Será atribuição da Escola do Legislativo a promoção de capacitação para o desenvolvimento de competências dos profissionais e estudantes de comunicação, por meio de parcerias com outras instituições de ensino e empresas atuantes na área de comunicação.
Será atribuição da Procuradoria-Geral da ALMT a prestação de consultoria e assessoria jurídica que se fizerem necessárias para a realização do Prêmio ALMT de Jornalismo.
O projeto de resolução traz ainda, no artigo 7º, que a Secom/ALMT, uma vez autorizada pela Mesa Diretora, promova o evento correspondente ao Prêmio ALMT de Jornalismo, a ser realizado periodicamente, ao menos uma vez por ano, com abrangência a todos os jornalistas do Estado. Cita o parágrafo único que as instituições públicas e privadas poderão apoiar e patrocinar a execução de qualquer uma das técnicas ou categorias inscritas no concurso, sob a forma de concessão de recursos financeiros, autorizações para realizar cursos e workshops, entre outros.
O artigo 8º aponta que o edital do prêmio publicado por meio de ato próprio, que conterá o detalhamento geral do concurso. Em justificativa ao projeto de resolução, a Mesa Diretora declara que o Prêmio ALMT de Jornalismo “é um instrumento de valorização da atividade jornalística e de fortalecimento da relação entre o Parlamento Estadual e a sociedade mato-grossense”.
Conforme a Mesa Diretora, “a proposta parte do reconhecimento de que o jornalismo exerce papel essencial na consolidação da democracia, ao garantir o acesso da população à informação de qualidade, promover o debate público e fiscalizar as ações dos poderes constituídos. No contexto legislativo, essa atuação é ainda mais relevante, pois permite que os cidadãos compreendam os processos de elaboração das leis, acompanhem os trabalhos dos parlamentares e participem ativamente da vida política do Estado”.
Cita ainda a justificativa que “o projeto está alinhado com os princípios constitucionais da publicidade, da eficiência e da participação popular, e representa um avanço significativo na valorização da imprensa regional e na promoção de uma cultura democrática mais sólida e participativa”.
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