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Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Soja fechou em baixa com mercado atento ao risco da demanda de soja e subprodutos – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 05/08/2025
FECHAMENTOS DO DIA 05/08

O contrato de soja para agosto, referência para a safra brasileira, fechou estável a $ 969,00. A cotação de setembro fechou em baixa de -0,41% ou $ -3,75 cents/bushel a $ 971,25. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -0,07% ou $ -0,20/ton curta a $ 273,6 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em
baixa de -1,21% ou $ -0,66/libra-peso a $ 53,84.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa seguem pressionadas pelo receio de baixa demanda externa da soja e seus subprodutos. A crise tarifária se escalou com novas ameaças de Donald Trump a Índia, maior comprador de óleo vegetal e a China, maior comprador de soja mundial. O presidente americano disse nesta terça-feira que aumentará “muito substancialmente” nas próximas 24 horas a tarifa cobrada sobre as importações da Índia em relação à taxa atual de 25%, devido às compras contínuas de petróleo russo pela Índia. Sob a mesma alegação, o presidente já ameaçou levar as tarifas para China e o Brasil. O que pode abrir caminho para um maior comercio entre os países fundadores do Brics. Vale lembrar que a China, em um movimento pouco usual, vendeu uma carga de óleo de soja para a Índia há alguns dias.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
AMEAÇAS DE TRUMP À CHINA E À ÍNDIA (baixista)

A soja encerrou a sessão de Chicago com saldo negativo. A falta de demanda chinesa por novos grãos de soja dos EUA e a turbulência provocada pelo presidente americano Donald Trump, que ameaçou a Índia – maior importadora mundial de óleos vegetais – e a China com tarifas mais altas caso continuassem comprando petróleo da Rússia, mais uma vez apoiando aqueles que argumentam que as tarifas são motivadas mais por razões políticas do que comerciais, influenciaram o tom baixista.

QUEDA NO ÓELO (baixista)

As ameaças à Índia levaram à queda do óleo de soja, que também esteve entre os fatores de baixa, fechando a sessão com queda de US$ 13,89 em relação ao contrato de setembro, que encerrou a sessão cotado a US$ 1.185,40 por tonelada.

MAIOR OFERTA DOS EUA (baixista)

Também contribuiu para a fraqueza do mercado a previsão publicada pela consultoria StoneX, que estimou a produtividade média da soja americana em 3605 quilos por hectare e o volume de produção em 120,43 milhões de toneladas. Ambos os números são superiores aos estimados pelo USDA no mês passado, com 3531 quilos e 117,98 milhões de toneladas.

À ESPERA DO USDA (baixista)

Na próxima terça-feira, 12, o USDA divulgará seu novo relatório mensal, abandonando as tendências de produtividade utilizadas até o relatório de julho e baseando seus dados na condição das plantas.

EUROPA-IMPORTAÇÕES 26% MENORES (baixista)

A Comissão Europeia informou hoje que as importações de soja da UE totalizaram 970 mil toneladas entre o início do ano comercial 2025/2026 — 1º de julho — e o atual dia 3 de 2026, 26% abaixo do volume adquirido um ano antes. Brasil e Estados Unidos lideraram as vendas, com 651.326 e 179.174 toneladas, respectivamente. Em relação às importações de farelo de soja, o bloco recebeu 1,51 milhão de toneladas, 21% a menos que no mesmo período de 2024. A lista de fornecedores também é liderada pelo Brasil, com 776.997 toneladas, seguido pela Argentina, com 494.925 toneladas.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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Sustentabilidade

Ciclo de baixa do arroz pode ser prolongado sem reação consistente da demanda – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de arroz segue imerso em um cenário de forte pressão baixista, resultado direto da ampla oferta disponível e da fragilidade da demanda. “Os preços do arroz em casca continuam em queda, refletindo a dificuldade das indústrias em escoar o grão beneficiado no mercado interno”, relata o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Essa dinâmica tem acentuado o impasse entre compradores e produtores, configurando uma verdadeira “queda de braço” no setor. “Do lado do produtor, observa-se uma divisão estratégica: enquanto alguns mantêm postura cautelosa e retêm estoques à espera de melhores condições, outros têm optado por liberar lotes adicionais para fazer caixa e assegurar o custeio da próxima safra 2025/26”, explica Oliveira.

No entanto, a estratégia de retenção se mostra cada vez mais arriscada, com risco de carregamento de volumes elevados para 2026 e consequente prolongamento do ciclo de baixa nos preços. “No campo das exportações, ainda há movimentação, mas insuficiente para reequilibrar a balança”, pondera o analista.

O line up mais recente indica embarques de 11 mil toneladas de arroz quebrado para os Países Baixos e 27 mil toneladas de arroz em casca para a Costa Rica, com saída prevista até o final do mês. “Apesar de positivos, esses volumes ainda não são capazes de compensar o excesso interno de produto”, explica o consultor.

Conforme Oliveira, o mercado do arroz entra em um momento decisivo: de um lado, a continuidade da pressão baixista tende a alongar o ciclo de margens comprimidas; de outro, instrumentos de política pública e a manutenção das exportações, mesmo que em volumes limitados, “surgem como vetores essenciais para amenizar os impactos imediatos e evitar um agravamento da crise estrutural que atinge a cadeia orizícola”.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros, pagamento à vista) encerrou a quinta-feira (21) em R$ 69,18, queda de 0,81% em relação à semana anterior. Na comparação com o mesmo período do mês passado, a alta era de 1,07%, enquanto, em relação a 2024, a desvalorização atingia 41,81%.

Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News



 

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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de algodão tem baixa movimentação e demanda focada na indústria nacional – MAIS SOJA

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O mercado doméstico de algodão registrou fraca movimentação nesta semana, com poucos negócios efetivados. A demanda se concentrou na indústria nacional, sobretudo para posições de curto prazo, enquanto as tradings adotaram postura mais retraída. Do lado da oferta, os produtores participaram de forma tímida, informou a Safras Consultoria.

Os preços para o algodão colocado no CIF paulista giraram em torno de R$ 3,95 por libra-peso, registrando queda de 1,5% em relação à quinta-feira anterior (14), quando trocava de mãos a R$ 4,01 por libra-peso. Em Rondonópolis (MT), o valor da pluma na quinta (21) foi de R$ 3,82 por libra-peso, o que corresponde a R$ 126,28 por arroba, uma desvalorização de 3,5% na comparação semanal.

Exportações brasileiras – Secex

As exportações brasileiras de algodão somam 34,705 mil toneladas em agosto (11 dias úteis), com média diária de 3.155 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 55,310 milhões, com média de US$ 5,028 milhões. As informações são do Ministério da Economia.

Em relação à igual período do ano anterior, houve um recuo de 37,9% no volume diário exportado (5,080 mil toneladas diárias em agosto de 2024). Já a receita diária teve queda de 43,7% (US$ 8,925 milhões diários em agosto de 2024).

Custos de produção em MT – Imea

Relatório mensal do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) referente a julho indica que os custos de produção do algodão em Mato Grosso atingiram R$ 18.542,00 por hectare. Em junho, o valor era de R$ 18.237,00 por hectare. Os dados referem-se à temporada 2025/26.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 

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MS transforma pastagens degradadas em áreas produtivas de soja – MAIS SOJA

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Mato Grosso do Sul é destaque quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Na agricultura, a evolução das áreas de soja é um exemplo do compromisso ambiental dos produtores sul-mato-grossenses, conforme mostram os dados do estudo de Uso e Ocupação do Solo (UOS), executado pela Aprosoja/MS, em parceria com o Governo do Estado. Em relação à safra 2009/2010, o Estado mais que dobrou a área cultivada, saindo de 1,77 milhão de hectares para 4,52 milhões na safra 2024/2025, equivalente a um incremento de 155%.

O levantamento mostra que 56% da expansão ocorreu sobre pastagens degradadas, 33% em áreas já cultivadas, 7% em outras culturas e apenas 4% em vegetação nativa.

O assessor técnico da Aprosoja/MS, Flavio Aguena explica que diversos fatores viabilizaram o aumento de área. “Na agricultura tropical, o produtor rural necessita de práticas sustentáveis para ser competitivo diante de cenários econômicos desafiadores, com insumos cada vez mais caros e com uma das legislações  ambientais mais rigorosas do mundo. Nesse contexto, a soja vem se expandindo em áreas estratégicas, desenvolvendo a economia local, recuperando áreas degradadas, sequestrando carbono e gerando oportunidades com uso de técnicas sustentáveis como o sistema plantio direto (SPD), manejo integrado de pragas (MIP) e  integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)”.

O avanço não trouxe apenas benefícios para os sojicultores, como reforçam os números relacionados à economia. A atividade da agricultura representa 33% do Valor Bruto da Produção (VBP) do Estado, dentro deste número, 52% do VBP da atividade é proveniente das lavouras; movimentando R$ 45,8 bilhões e contribuindo com 85% da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em 2025, o relatório Resenha Regional, organizado pelo Banco do Brasil, aponta que o PIB de Mato Grosso do Sul deve crescer 5,3%, representando o terceiro maior incremento anual do país.

A expansão da sojicultura em Mato Grosso do Sul tem gerado um impacto multiplicador na geração de empregos diretos e indiretos, o que contribui para o desenvolvimento social e a redução das desigualdades regionais, como mostra o estudo técnico realizado pela Famasul que indica uma  correlação positiva (0,7) entre municípios produtores de soja e os maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.

Potencial de expansão 
A revista sueca Land (2024) apontou que o Brasil tem 28 milhões de hectares de pastagens degradadas com potencial agrícola, 4,3 milhões em Mato Grosso do Sul. Economicamente, a conversão de pastagem degradada em área de soja apresenta maior viabilidade, com custo estimado de R$5 mil por hectare, reforçando os benefícios da conversão e da não abertura de áreas de vegetação nativa.

Fonte: Joélen Cavinatto e Crislaine Oliveira – Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Joélen Cavinatto e Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS

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