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Soja não acelera em meio a preços travados em julho arrastado

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O mercado brasileiro de soja encerrou julho com ritmo lento e poucos negócios. Com a colheita da safrinha avançando, os produtores priorizaram a comercialização do milho e deixaram a soja em segundo plano.

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Segundo a consultoria Safras & Mercado, a queda nos contratos futuros em Chicago, pressionados pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, contribuiu para a cautela no mercado doméstico. Ainda assim, a valorização do dólar e dos prêmios de exportação ajudou a conter parte das perdas.

Preços de soja

No interior do Brasil, os preços da soja oscilaram entre estabilidade e leve recuo, enquanto nos portos houve valorização. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 135,00 para R$ 132,00. Em Rondonópolis (MT), subiu de R$ 115,00 para R$ 122,00. No Porto de Paranaguá (PR), o valor passou de R$ 133,50 para R$ 138,00.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o contrato com vencimento em novembro acumulou queda de 3,68% ao longo do mês, encerrando julho cotado a US$ 9,8925 por bushel. O clima favorável nos Estados Unidos alimenta expectativas de uma safra cheia em meio a uma oferta global já elevada, o que pressiona as cotações internacionais.

O dólar, por sua vez, subiu 3% no mês, encerrando julho em torno de R$ 5,60. A valorização da moeda norte-americana e a alta nos prêmios amenizaram os efeitos negativos da CBOT no mercado interno.

Safra 25/26 de soja

De acordo com levantamento da consultoria Safras & Mercado, a área plantada com soja no Brasil deve atingir 48,217 milhões de hectares na safra 2025/26, um crescimento de 1,2% em relação ao ciclo anterior. A produção está estimada em 179,875 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 4,6% sobre a safra 2024/25. Caso se confirme, será o maior volume já registrado no país.

Para o analista Rafael Silveira, o aumento de área deve ocorrer principalmente no Centro-Oeste e no Nordeste, regiões que ainda apresentam disponibilidade de áreas de pastagem para conversão em lavouras. No entanto, ele alerta que os custos de produção seguem elevados e os juros continuam pressionando o orçamento dos produtores.

“O ponto central é que deveremos observar aumento de área em muitos estados produtores. No entanto, os custos de produção estão mais elevados, com juros ainda altos, o que pode resultar em redução nos investimentos em tecnologia para a cultura da soja, fator que limita o potencial de produtividade em diversas regiões”, explica Silveira.

No Rio Grande do Sul, o cenário é mais desafiador. Segundo o analista, o estado vem sendo afetado por sucessivas adversidades climáticas, o que tem comprometido a produtividade e desestimulado o investimento. Por isso, não há expectativa de expansão de área, e o uso de tecnologias nas lavouras deve ser reduzido, tornando-as mais vulneráveis a novos eventos extremos.

Já no Mato Grosso, a expectativa é de continuidade no bom desempenho. “2025 é um ano de recuperação de produtividade no Mato Grosso, que deve continuar liderando a produção nacional”, afirma Silveira.

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Agro Mato Grosso

Votorantim Cimentos anuncia investimentos de R$ 330 milhões em Mato Grosso

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Empresa vai ampliar e modernizar operações em Cuiabá e Nobres; obras já começam neste ano

A empresa Votorantim Cimentos anunciou, em reunião com o governador Mauro Mendes, novos investimentos em Mato Grosso na ordem de R$ 330 milhões.

A reunião foi realizada nesta segunda-feira (4.8), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, com participação dos diretores da empresa, representantes do Governo e dirigentes da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

A Votorantim atua no ramo de materiais de construção e soluções sustentáveis, e vai ampliar a modernizar suas operações em Cuiabá e Nobres.

De acordo com a empresa, as obras já vão iniciar neste ano e devem ser finalizadas em 2026. Além dos 700 empregos atuais nas duas fábricas da companhia em Mato Grosso, a Votorantim Cimentos estima a geração de mais de 150 empregos, entre diretos e indiretos, com as obras.

“O Governo de Mato Grosso construiu um ambiente positivo para atrair empresas e empregos, com a isonomia em incentivos fiscais, redução de impostos e de burocracia e, principalmente, a segurança jurídica. As obras que estamos promovendo em todas as regiões têm desenvolvido as cidades, levado uma melhor logística e infraestrutura, e tudo isso contribui para que cada vez mais empresas queiram investir nesse estado, que é um exemplo de Brasil que dá certo”, afirmou o governador.

O CEO global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho, destacou que os investimentos demonstram a parceria da empresa com o estado.

“Já temos uma operação consolidada no Centro-Oeste que pode avançar ainda mais. Com essas ampliações e modernizações, vamos aumentar a nossa competitividade, a capacidade de produção, de armazenamento e melhorar a eficiência no atendimento aos nossos clientes e ao mercado consumidor, com menos emissões de CO2. Assim, contribuímos para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do estado e de toda a região”, disse.

Conforme o vice-presidente da Fiemt, Edgar Teodoro Borges, o anúncio da Votorantim Cimentos demonstra a força e o potencial industrial do estado.

“A missão da Fiemt é promover e apoiar o desenvolvimento da indústria e criar condições para que empresas possam investir, crescer e gerar empregos. Esse  resultado de hoje é fruto de um trabalho articulado entre a iniciativa privada, o Governo do Estado e a nossa federação. Reconhecemos o empenho do governador Mauro Mendes em manter um ambiente de negócios competitivo e seguro, e parabenizamos a Votorantim Cimentos pela confiança em ampliar sua presença e contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável de Mato Grosso”, afirmou.

Também participaram da reunião: o vice-governador Otaviano Pivetta; os secretários de Estado César Miranda (Desenvolvimento Econômico), Rogério Gallo (Fazenda) e Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente); o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Fiemt, Lucas Barros; o diretor de Finanças da Votorantim Cimentos, Eduardo Almeida; a gerente tributária, ¿Cassia Fratin; o gerente geral Jurídico e de Relações Governamentais, Fernando Ferreira; e o gerente geral de Comunicação, ¿Geraldo Magella.

As obras

A fábrica de Nobres vai receber uma nova moagem de cimento, que aumentará em 60% a capacidade de produção da unidade, que saltará das atuais 750 mil toneladas/ano para 1,2 milhão de toneladas de cimento por ano.

A Votorantim Cimentos também irá elevar em mais de 20% a capacidade de produção de calcário agrícola na fábrica mato-grossense, que passará das atuais 740 mil toneladas/ano para 900 mil toneladas/ano desse importante insumo para o agro. As obras de ampliação e modernização em Nobres também incluem um novo galpão de armazenamento de produtos e melhorias na infraestrutura para atendimento logístico.

Já na unidade de Cuiabá, a Votorantim Cimentos fará investimentos em modernizações e na instalação de uma planta de trituração de pneus inservíveis, por meio da Verdera, sua unidade de negócio especializada em gestão e destinação sustentável de resíduos.

Após triturados, esses pneus inservíveis são encaminhados para o coprocessamento nos fornos de produção de cimento da empresa. Os pneus coletados e triturados são 100% reaproveitados. Além de ser uma solução segura e sustentável, o coprocessamento evita o descarte de pneus de forma inadequada no meio ambiente ou em aterros sanitários.

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Feiras impulsionam renda e fortalecem agricultura familiar em MT

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Iniciativas promovidas pela Seaf e Empaer revelam histórias inspiradoras, criam oportunidades e valorizam produtores em todo Estado

Alimentos frescos, histórias de superação e oportunidades concretas de negócios: essa é a realidade vivenciada por mais de 70 produtores de pequena escala que participam das feiras organizadas pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf/MT) e pela Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer/MT), em diferentes regiões de Mato Grosso. Com apoio do Governo do Estado, o modelo fortalece a inclusão produtiva, conecta agricultores ao consumidor final e movimenta a economia local.

Nesta semana, parte desses agricultores está presente em dois grandes eventos: a Feira Estadual da Agricultura Familiar e Turismo Rural (Feaftur), realizada de 6 a 10 de agosto, no Festival Internacional de Pesca (FIT), em Cáceres, e em Barra do Garças. Os dois eventos contam com a participação de produtores apoiados pela Seaf e Empaer. A estratégia faz parte de um esforço coordenado para ampliar a renda de quem vive do campo e garantir visibilidade aos produtos da agricultura familiar mato-grossense.

Histórias como a da produtora Jacira Correia Sarato, de Nossa Senhora do Livramento, mostram o potencial transformador dessas iniciativas. Especialista em produtos fitoterápicos, Jacira começou a produzir o “cura tudo” – preparado com cará, casca de abóbora e canela – durante a internação da filha por Covid-19.  Hoje, ela atende clientes de todo o Estado e já se prepara para representar Mato Grosso no 9º Salão Nacional do Turismo, que será realizado de 21 a 23 de agosto, no Complexo Anhembi, em São Paulo.

Em Cuiabá, as feiras da agricultura familiar ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, no estacionamento da Seaf e da Empaer, no Centro Político Administrativo (CPA). O espaço já se consolidou como ponto de referência para consumidores em busca de alimentos frescos, livres de atravessadores e com origem garantida. Entre os produtos comercializados estão queijos, iogurtes, hortaliças, doces caseiros, mel, castanhas, plantas medicinais e itens artesanais.

Leandro Ferreira dos Santos, de Santo Antônio do Leverger, é um dos expositores. Com produção de alface americana, coentro, rúcula, pimentão e almeirão, ele destaca os desafios da rotina no campo. “Tudo acontece no tempo da natureza, não no nosso tempo. Trabalhar com a terra é semear saúde para colher qualidade de vida”, afirma.

As feiras também se espalham por outros pontos da Capital, como a tradicional edição realizada toda terça-feira, a partir das 17h, no Sesc Arsenal. Segundo o técnico da Empaer e organizador das ações, Geraldo Donizete Lúcio, os eventos vão além da comercialização.

“A feira conecta o produtor a novos clientes, incentiva encomendas futuras e articula redes de negócios que alcançam outras regiões”, pontua.

Para a secretária de Agricultura Familiar, Andréia Fujioka, as feiras são um instrumento poderoso de desenvolvimento rural. “Nosso objetivo é garantir espaços permanentes de comercialização e melhorar a qualidade de vida das famílias do campo, promovendo autonomia e geração de renda”, ressalta.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, reforça o impacto direto nas cadeias produtivas. “As feiras eliminam intermediários, valorizam o trabalho do agricultor e estimulam o empreendedorismo rural”, conclui.

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Agro Mato Grosso

Instituto Nacional alerta para Tempestade e baixa temperatura, chegando à 10ºC  em MT I MT

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial de tempestade em Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso. 

A previsão aponta que o temporal pode vir acompanhado de granizo e ventos intensos de 40 a 60 km por hora.

Chapada dos Guimarães, Rondonópolis e Cáceres estão sob alerta, com risco de chuvas fortes, ventos de até 60 km/h. A temperatura deve cair no fim de semana e chegar a 10ºC em algumas regiões.

Em Cuiabá, a semana começa com calor e possibilidade de chuva. A segunda-feira (04) traz máximas de 36 °C e alerta de tempestade. O calor predomina a partir de quarta-feira (06). Ao longo da semana, os termômetros marcam entre 20 °C e 36 °C. Já na sexta-feira (08) a temperatura pode despencar até aos 12 °C.

Em Chapada dos Guimarães, (67 km ao norte de Cuiabá), também sob alerta de tempestade, as temperaturas variam entre 17 °C e 37 °C, com sol e entre as nuvens, a umidade fica entre 20% e 60%.

Em Sinop (500 km da capital), a semana começa com calor extremo e máximas chegam aos 38 °C. O céu permanece limpo e o tempo seco. Sem previsão de chuva para os próximos dias, as mínimas devem ficar em torno de 20 °C.

Sob o mesmo alerta de tempestade de Cuiabá, Rondonópolis (212 km ao sul) começa a semana com chuva e vento forte.

A previsão é que o tempo fique firme a partir de quarta-feira, mas as temperaturas devem cair gradativamente no fim de semana, as mínimas podem chegar a 10 °C.

Em Cáceres (225 km ao oeste de Cuiabá) há possibilidade de chuva de granizo nesta segunda-feira. Após a instabilidade, a cidade pode registrar queda gradual de temperatura, com mínimas de 17 °C.

O instituto recomenda que, durante as tempestades, a população evite abrigo sob árvores, desligue aparelhos da tomada e não estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda.

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