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Sustentabilidade

Semana será marcada por chuvas e pelo retorno do frio no Centro-Sul do Brasil – Rural Clima – MAIS SOJA

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De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, a semana será marcada por chuvas e pelo retorno do frio no Centro-Sul do Brasil. O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos afirma que as instabilidades prosseguem hoje sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e em parte de São Paulo. “Amanhã, as chuvas podem atingir boa parte do Paraná e de São Paulo, por conta de um ciclone que irá se formar no Atlântico”, disse.

Nos dias 8 e 9, há novas chuvas previstas para a Região Sul e boa parte de São Paulo. As temperaturas devem começar a ciar do meio para o final de semana no Sul do Brasil, com o ingresso de uma massa de ar polar. Há chance de um frio mais intenso no sul de Minas Gerais no dia 10.

Depois o tempo aberto deve predominar no Brasil até os dias 15 e 16, quando uma nova frente fria deve ingressar no país.

Paraguai

O Paraguai deve seguir com bons volumes de chuvas hoje na região de fronteira com o Paraná e o Mato Grosso do Sul. De acordo com a meteorologista Ludmila Camparotto, o tempo deve abrir no decorrer da semana no Paraguai, com queda da temperatura a partir do dia 7. “As mínimas deverão variar entre seis a oito graus até o dia 12, quando então começarão a subir novamente no país”, disse.

As chuvas devem voltar a atingir o Paraguai na segunda quinzena de agosto, mas é somente em setembro que o país voltará a receber precipitações mais frequentes.

Fonte: Arno Baasch/Safras News



 

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Sustentabilidade

Compra e venda de imóveis rurais exige atenção diante dos inúmeros riscos – MAIS SOJA

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A aquisição ou venda de imóveis rurais envolve uma série de particularidades que vão muito além da simples negociação entre comprador e vendedor. Diferentemente das transações urbanas, os imóveis rurais exigem maior atenção a aspectos legais, ambientais, documentais e tributários que, se negligenciados, podem gerar prejuízos significativos ou até mesmo inviabilizar o negócio. Nesse contexto, conhecer os principais riscos envolvidos nessas operações é fundamental para que produtores, investidores e demais interessados atuem com segurança jurídica e evitem surpresas no futuro.

De acordo com Nassim Kassem, advogado especialista em direito imobiliário com atuação no escritório Álvaro Santos Advocacia e Consultoria no Agro, o ponto de partida para mitigar os riscos em qualquer transação envolvendo imóvel rural é a análise minuciosa da documentação da propriedade. “O primeiro documento a ser verificado é a certidão da matrícula do imóvel, ela deve estar atualizada. Parece básico, mas é essencial confirmar se o vendedor é, de fato, o legítimo proprietário. Não são raros os casos de herdeiros ou terceiros que possuem apenas contratos de gaveta, situações em que cuidados maiores deverão ser tomados”, explica.

Outro aspecto que merece atenção, segundo o especialista, diz respeito aos passivos. Dívidas, hipotecas, penhoras e outras restrições podem comprometer a efetivação do negócio e acarretar grandes prejuízos ao comprador. Por isso, além das informações que constarão na matrícula, é indispensável a exigência do comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR) dos últimos cinco anos, das declarações do ITR feitas além das certidões negativas nas esferas federal, estadual, trabalhista, ambiental, protestos e Receita Federal. “Caso haja dívidas ou outros problemas pontuais que não inviabilizem a transação, atuamos na mediação e estruturação jurídica para viabilizar o negócio, sempre interpretando os objetivos do cliente, sem engessar a negociação”, destaca Kassem.

No caso de imóveis arrendados, o cuidado deve ser redobrado, pois o arrendatário possui direito de preferência na aquisição. A existência de contrato vigente deve ser respeitada e observada, uma vez que a legislação protege o arrendatário em sua relação contratual. Assim, é imprescindível considerar esse fator na análise de riscos da aquisição.

As questões ambientais também merecem atenção especial. Assim como as tributárias, as obrigações ambientais estão vinculadas ao imóvel e por isso poderão ser cobradas de compradores que não se atentaram para a parte ambiental do imóvel. Imóveis com pendências ambientais, como embargos, irregularidades em Áreas de Preservação Permanente (APPs) ou histórico de desmatamento ilegal, podem inviabilizar as atividades agropecuárias.

Como ressalta o advogado, o uso de tecnologias como drones e imagens de satélite tem sido um importante aliado na verificação dessas questões. “Com uma análise técnica detalhada, conseguimos identificar possíveis áreas de supressão vegetal. Mesmo que ainda não haja autuação ambiental, é possível antecipar problemas futuros e tomar as providências necessárias com antecedência”, diz. “É fundamental também verificar se a área registrada na matrícula corresponde à realidade geográfica do imóvel, especialmente em propriedades que ainda não possuem georreferenciamento — obrigatório para todos os imóveis, independentemente do tamanho, a partir de 20 de novembro de 2025”, completa.

Análise do vendedor e do comprador também é essencial

Além da verificação da documentação do imóvel, é imprescindível realizar diligência prévia (due diligence) tanto do vendedor quanto do comprador. “Avaliamos a situação patrimonial do vendedor, especialmente para verificar eventual estado de insolvência. Caso ele possua dívidas superiores ao valor de seu patrimônio, pode-se caracterizar fraude, o que compromete as aquisições e podem levar a anulação da compra e venda”, alerta Kassem.

No caso do comprador, o escritório realiza uma verificação cautelosa quanto a antecedentes criminais, histórico de transações, demandas cíveis e outros eventuais riscos de falta de pagamento. “Já acompanhamos casos em que o comprador estava envolvido em práticas fraudulentas: adquiria propriedades, não realizava os pagamentos e prejudicava a continuidade dos negócios. A má-fé é uma realidade, e esse tipo de investigação prévia é indispensável”, pontua.

Acompanhamento jurídico contínuo é fundamental

É importante destacar que a formalização da compra e venda do imóvel rural não se encerra com a assinatura do contrato. O acompanhamento jurídico contínuo é essencial para garantir o cumprimento de todas as obrigações previstas no documento. “Nosso trabalho segue no pós-venda, acompanhando o pagamento das parcelas, eventuais pendências e, principalmente, a lavratura e registro da escritura, etapa que efetivamente garante a transferência de propriedade”, reforça o advogado.

Cinco orientações fundamentais para transações rurais seguras:

  1. Busque orientação especializada: Consulte um advogado com experiência em direito imobiliário rural antes de iniciar qualquer negociação.
  2. Mapeie oportunidades e riscos: Uma análise jurídica preventiva evita prejuízos e garante um contrato sólido.
  3. Tenha documentação em dia: Vendedores devem manter certidões, licenças, CAR, CCIR, ITR e matrícula atualizados.
  4. Verifique o registro: Compradores devem confirmar se a escritura está devidamente registrada em cartório.
  5. Acompanhe o pós-venda: Com o apoio do advogado, monitore o cumprimento das obrigações até o registro definitivo da propriedade.

Sobre – O escritório Álvaro Santos Advocacia e Consultoria no Agro, sediado em Jataí (GO), atua há mais de 10 anos exclusivamente com assuntos relacionados ao agronegócio. Sua equipe é composta por profissionais altamente qualificados e multidisciplinares, capacitados para atender a todas as demandas do setor rural, seja de pequenos, médios ou grandes produtores. Com ampla experiência, entendem as peculiaridades do agronegócio e acompanham o produtor em todas as fases, “antes, dentro e depois da porteira”, oferecendo suporte jurídico completo nas áreas de Planejamento Patrimonial, Meio Ambiente, Tributação Rural, Trabalhista e Previdenciário. Saiba mais em https://alvarosantosadvocacia.com.

Fonte: Assessoria de Imprensa



 

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Sustentabilidade

Pico da colheita do milho em Mato Grosso do Sul deve ocorrer em agosto – MAIS SOJA

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A colheita do milho segunda safra segue avançando em ritmo mais lento em Mato Grosso do Sul. De acordo com a expectativa do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, a operação deve atingir o pico neste mês, quando, historicamente, mais de 90% da área cultivada já está colhida. Até a quarta semana de julho, o estado registra 31,6% da área colhida, o que corresponde a aproximadamente 644 mil hectares.

A região mais adiantada é o Sul do estado, com 35,7% da área colhida, seguida pelas regiões Central, com 24%, e Norte, com 19,7%. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a colheita apresenta atraso de 34,3 pontos percentuais.

“Nesta safra, houve um escalonamento maior no plantio em função do déficit hídrico no início do ciclo e, com isso, o desenvolvimento das lavouras ficou desuniforme. Além disso, a ocorrência de chuvas na fase final atrasou o início da colheita em algumas regiões”, explica o assessor técnico da Aprosoja/MS, Flávio Aguena.

Técnicos de campo da Aprosoja/MS também relatam atrasos no recebimento de cargas de milho em unidades da região central do estado. A dificuldade para descarregar os caminhões tem gerado gargalos logísticos, já que as filas para descarregamento chegam a quatro dias, impactando diretamente o andamento da colheita.

Conforme a previsão do tempo, o clima mais seco nas próximas semanas deve acelerar o ritmo da colheita em todas as regiões do estado, atualmente entre os estádios fenológicos reprodutivos.

Para esta safra, a produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare, com produção total estimada em 10,2 milhões de toneladas — um crescimento de 20,6% no volume em relação à safra anterior.

Fonte: Joélen Cavinatto/Aprosoja MS



 

FONTE

Autor:Joélen Cavinatto/APROSOJA MS

Site: Aprosoja MS

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Sustentabilidade

Quanto pode afetar na produtividade a qualidade da distribuição de plantas na minha lavoura? – MAIS SOJA

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O fator ambiental mais importante para a definição do potencial de produtividade (desde que não ocorra deficiência hídrica) é a radiação solar, nesse sentido, a quantidade de energia solar interceptada pelo dossel se relaciona com a produtividade da lavoura, ou seja, pode-se afirmar que “colhemos luz” (onde o dossel vegetal funciona como um painel de radiação solar), então, as práticas de manejo a realizar devem ser aquelas que maximizem a “colheita de luz” como por exemplo, a qualidade na distribuição de plantas.

A qualidade da distribuição de plantas é definida no momento da semeadura e pode ser avaliada através de dois métodos: 1) percentual dos espaçamentos aceitáveis, falhos e sementes duplas e 2) coeficiente de variação da distribuição de plantas. Onde no primeiro método considera-se:

  • Aceitáveis: Quando a deposição de sementes ocorre de forma uniforme, ou seja, com o espaçamento longitudinal dentro do recomendado ou desejado.
  • Duplas: Quando as sementes tem uma deposição menor que 50% do espaçamento longitudinal recomentado ou desejado.
  • Falhas: Quando o espaçamento entre as sementes é 150% maior do espaçamento longitudinal recomentado ou desejado.

Dados de 149 lavouras acompanhadas pela Equipe FieldCrops no Soybean Money Maker, apontam que a cada 1% de redução dos espaçamentos aceitáveis abaixo de 70% existe uma perda de produtividade de 61,4 kg ha-1 (Figura 1A). Sendo que 61% das lavouras analisadas está abaixo deste valor critico (Figura 1B), por outro lado, a penalização na produtividade é maior pelos espaçamentos falhos (158 kg ha-1 a cada 1% de aumento) (Figura 1C) comparado à presença de plantas duplas (78 kg ha-1 a cada 1% de aumento) (Figura 1D).

Figura 1. Relação entre produtividade e percentual de espaçamentos aceitáveis (A), frequência acumulada em relação ao percentual de espaçamentos aceitáveis (B), relação entre produtividade e percentual de espaçamentos falhos (C) e relação entre produtividade e percentual de plantas duplas (D).
Fonte: Equipe Field Crops


Referências Bibliográficas.

WINCK, J. E. M., et al. Ecofisiologia da soja: visando altas produtividades. Santa Maria, ed. 3, 2025



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