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Colheita de milho da 2ª safra em MT vai a 96,38% da área e segue atrasada

A colheita da segunda safra de milho 2024/25 em Mato Grosso alcançou 96,38% da área plantada até sexta-feira passada, dia 1º de agosto, segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O avanço semanal foi de 6,01 pontos porcentuais, mas o ritmo segue inferior ao de igual período do ciclo anterior, quando 99,91% da área já havia sido colhida. A diferença entre as safras é de 3,53 pontos porcentuais.
Apesar do avanço generalizado, o atraso é mais expressivo em regiões como o sudeste, que registra 85,95% da área colhida, 13,53 pontos abaixo do índice de um ano antes. No oeste, o ritmo também é mais lento, com 95,82% da área colhida (-4,18 p.p.). Já o médio-norte, principal região produtora, praticamente concluiu os trabalhos, com 99,43% da área colhida, diferença de apenas 0,57 ponto em relação à safra passada.
As maiores evoluções semanais foram observadas no sudeste (+14,08 p.p.) e no oeste (+13,02 p.p.), o que indica concentração dos trabalhos nas regiões mais atrasadas. No consolidado estadual, o ritmo se mantém abaixo da média histórica dos últimos cinco anos para o período, de 97,53%.
Já a colheita do algodão segue atrasada em todo o estado. Até 1º de agosto, 18,27% da área cultivada havia sido colhida, avanço de 8,52 pontos porcentuais na semana. No mesmo período da safra passada, o índice era de 34,70%, o que representa um atraso de 16,43 pontos porcentuais.
O nordeste lidera os trabalhos de campo, com 40,65% da área colhida, seguido por médio-norte (19,38%) e sudeste (23,71%). As demais regiões ainda apresentam índices abaixo de 20%, com destaque para o norte, que não teve atualização nesta semana. As diferenças mais expressivas em relação ao ano passado foram registradas no médio-norte (-18,49 p.p.) e no sudeste (-17,58 p.p.).
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Novo mapa da Embrapa revela solos mais vulneráveis à erosão no Brasil

A Embrapa Solos lançou uma nova versão do mapa de erodibilidade dos solos do Brasil, com base em uma metodologia que permite identificar o potencial dos terrenos de resistirem à erosão causada pela água da chuva.
A ferramenta representa um avanço estratégico na gestão dos recursos naturais, oferecendo subsídios para políticas públicas de conservação e uso sustentável do solo no meio rural.
Erosão hídrica: ameaça global à produção e à sustentabilidade
A erosão hídrica está entre os principais fatores de degradação de terras no mundo, afetando a produção agrícola, a biodiversidade e a segurança hídrica.
Segundo a FAO, o problema compromete os serviços ecossistêmicos do solo, reduzindo a infiltração de água, a profundidade de enraizamento e a retenção de nutrientes.
No Brasil, estimar a erodibilidade é fundamental para orientar o uso racional da terra e evitar prejuízos ambientais e econômicos, especialmente em áreas com agricultura intensiva.
Como foi feito o novo mapa de erodibilidade
O mapa da Embrapa tem escala 1:500.000, adequada para planejamentos em nível estadual e de grandes bacias hidrográficas. A equipe responsável avaliou 8.143 unidades de mapeamento de solos com base em dados do IBGE na escala 1:250.000.
A classificação foi feita a partir de atributos intrínsecos do solo — como textura, estrutura, presença de camada compactada, permeabilidade e conteúdo de carbono orgânico — desconsiderando variáveis externas como clima, relevo e vegetação.
Os solos foram classificados em seis categorias de suscetibilidade à erosão hídrica: muito baixa, baixa, média, alta, muito alta e extremamente alta. Cada categoria está associada ao fator K, um índice que representa a erodibilidade na equação universal de perda de solo.
Nordeste concentra áreas mais frágeis à erosão
De acordo com os pesquisadores da Embrapa, a maioria dos solos brasileiros se enquadra na categoria de erodibilidade média. No entanto, as maiores áreas de solos altamente suscetíveis estão no Nordeste, coincidindo com as regiões já afetadas pela desertificação.
Outras áreas com solos de elevada erodibilidade foram identificadas no Acre e em regiões próximas ao Amazonas, onde predominam solos ricos em silte.
Validação científica e acesso público à base de dados
O novo mapa foi validado com base em medições reais do fator K, obtidas tanto por chuvas naturais quanto simuladas, confirmando a confiabilidade dos resultados.
Todos os dados estão disponíveis gratuitamente na plataforma GeoInfo, da Embrapa, com visualização via sistema de informações geográficas (SIG Web).
Além disso, uma publicação técnica detalha toda a metodologia usada, permitindo que pesquisadores, gestores e produtores compreendam a lógica dos dados e apliquem o conhecimento em ações concretas.
Ferramenta estratégica para políticas públicas e uso agrícola
Para Maurício Rizzato, coordenador do estudo, o novo mapa deve ser incorporado em programas estaduais de conservação do solo, como os que selecionam microbacias prioritárias para ações de manejo e recuperação.
O pesquisador Gustavo Vasques reforça que a erosão não é apenas um problema ambiental, mas também econômico, uma vez que afeta diretamente a produtividade agrícola e a infraestrutura rural.
A Embrapa recomenda que os usuários convertam as seis classes de erodibilidade em três faixas simplificadas — baixa, média e alta — facilitando análises e modelagens para diferentes finalidades técnicas e institucionais.
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Exportação mundial de café em junho aumenta 7,35%

A exportação mundial de café alcançou 11,69 milhões de sacas de 60 kg em junho, o nono mês da safra 2024/25. O volume corresponde a um aumento de 7,35% na comparação com igual mês de 2024 (10,89 milhões de sacas).
Os números fazem parte de relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC). No acumulado dos nove meses do ano comercial, os embarques somaram 104,14 milhões de sacas, recuo de 0,2% ante igual período do ciclo 2023/24, quando totalizaram 104,33 milhões de sacas.
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Nos 12 meses encerrados em junho de 2025, a exportação de arábica totalizou 85,66 milhões de sacas, ante 82 milhões de sacas em igual período do ano anterior, aumento de 4,46%. Já o embarque de robusta aumentou 1,73% na mesma comparação, de 52,1 milhões para 53 milhões de sacas.
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Haja casaco! Nova frente fria traz chuva e derruba temperaturas no Brasil; saiba onde

O produtor de soja pode esperar, nos próximos dias, uma condição muito parecida com o que já vem sendo observado: chuvas concentradas nas extremidades do país e tempo seco no centro. A instabilidade climática permanece no Sul e em partes de Mato Grosso, reflexo da nova frente fria que começou a se deslocar na sexta-feira (1º) e avança lentamente em direção ao Sudeste.
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Nesta terça-feira (6), há previsão de chuva no sul de Mato Grosso do Sul, mas os volumes não são suficientes para repor a umidade do solo em áreas onde ainda há déficit hídrico. No Sul do Brasil, a instabilidade pode interromper momentaneamente atividades de manejo nas lavouras, especialmente no Rio Grande do Sul.
Tempo no Sul
Outro destaque é a queda nas temperaturas no Sul com a chegada da massa de ar frio. Há previsão de geada na Campanha Gaúcha na manhã de terça-feira, com risco pontual para cultivos mais sensíveis, embora, no geral, as lavouras de inverno já estejam em estágios mais tolerantes ao frio. Mesmo durante a tarde, os termômetros não sobem muito nessa região, ao contrário da metade norte do país, que segue sob forte calor.
Sol e altas temperaturas
Nas áreas centrais do país, o cenário segue com sol predominante e temperaturas elevadas durante as tardes. Já o litoral de Alagoas e Pernambuco, além do interior do Amazonas, são regiões que devem registrar temporais isolados.
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