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Marfrig suspende em MT produção de carne exportada para os EUA

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A Marfrig Global Foods, uma das grandes produtoras de carne bovina do mundo, comunicou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a paralisação da produção destinada aos Estados Unidos em sua unidade de Várzea Grande (MT), uma das principais plantas da empresa no Brasil. A decisão, conforme revelou reportagem da Folha de S.Paulo, está fundamentada em “motivos comerciais”, segundo informou a própria companhia ao governo federal.

A suspensão começou a valer no dia 17 de julho e não há prazo definido para a retomada. Quando houver retorno, a empresa se comprometeu a avisar os órgãos de inspeção sanitária com pelo menos 72 horas de antecedência. “Assim que retomar a produção de USA, seguiremos com as solicitações informando ao serviço de inspeção federal”, declarou a Marfrig ao Mapa, em nota oficial.

Impacto direto das tarifas impostas por Donald Trump – A paralisação ocorre em meio a um cenário de forte retração nas exportações brasileiras de carne bovina para os Estados Unidos, provocada pela escalada tarifária determinada pelo presidente Donald Trump. Desde abril, o governo norte-americano vem impondo sobretaxas às importações de diversos produtos brasileiros. A alíquota, que começou em 10%, será elevada para 50% a partir de 1º de agosto.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que o impacto da medida pode resultar em uma perda de US$ 5,8 bilhões para o agronegócio nacional, o que representaria uma retração de 48% nas exportações brasileiras para os EUA em comparação a 2024. No setor de carnes bovinas, a previsão é de queda de até 47%; no café, a redução pode chegar a 25%.

“Assumiu-se que o choque causado nas tarifas seria integralmente transmitido para os preços de importação. Ou seja, uma elevação de 50% nas tarifas elevaria em 50% os preços finais”, afirmou a CNA em nota técnica.

Queda brusca nos embarques – A medida protecionista já tem provocado forte recuo no volume exportado. Em abril, mês em que a taxa de 10% entrou em vigor, o Brasil embarcou 47,8 mil toneladas de carne bovina aos EUA. Esse número caiu para 27,4 mil toneladas em maio e 18,2 mil toneladas em junho. Em julho, até o momento, o volume recuou para apenas 9,7 mil toneladas — uma queda de 80% em relação a abril.

Apesar da redução no volume, o preço médio da carne brasileira exportada para os americanos subiu. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o valor médio pago por tonelada era de US$ 5.200 em abril, subiu para US$ 5.400 em maio e alcançou US$ 5.600 em junho. Nesta semana, o valor já chega a US$ 5.850 — uma alta acumulada de 12%.

Desvio de cargas e reações do setor – Diante da incerteza gerada pela entrada em vigor da tarifa de 50%, exportadores já começaram a redirecionar remessas. Cargas fechadas com destino inicial aos Estados Unidos estão sendo desviadas para outros mercados, a fim de evitar a chegada em território americano após 1º de agosto.

Além da Marfrig, outros frigoríficos de Mato Grosso do Sul também suspenderam as operações voltadas ao mercado dos EUA. Alberto Sérgio Capucci, vice-presidente do Sincadems (Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), afirmou à Folha que a paralisação busca evitar acúmulo de estoques. Essa é uma tendência nacional, avaliou.

Unidade estratégica e histórico de exportações – A planta da Marfrig em Várzea Grande, adquirida da BRF em 2019 e reativada com R$ 100 milhões em investimentos, tem capacidade para abater cerca de 2 mil bovinos por dia e produzir 70 mil toneladas anuais de alimentos processados. O complexo está habilitado a exportar para 22 países, incluindo China, Europa e Estados Unidos.

Até o primeiro semestre deste ano, os EUA ocupavam a segunda posição no ranking dos maiores importadores da carne bovina brasileira, atrás apenas da China. De janeiro a junho de 2025, o Brasil exportou 181,5 mil toneladas de carne aos EUA, movimentando US$ 1,04 bilhão — alta de 112,6% em volume e 102% em valor em comparação ao mesmo período de 2024.

A adoção da tarifa de 50%, contudo, tende a comprometer fortemente essa dinâmica. Apesar do preço competitivo da carne brasileira frente a países como Canadá e Argentina, o novo cenário pode reduzir drasticamente essa vantagem.

*(Com informações da Folha de São Paulo)

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Moradora do Quilombo vence prêmio de R$ 50 mil; confira lista de ganhadores

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A moradora do bairro Quilombo, Daniele Cristina de Matos, foi a vencedora do prêmio de R$ 50 mil do sorteio da Nota Cuiabana, realizado na tarde desta quarta-feira (30). O sorteio ocorreu na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Economia, localizada no segundo andar do Palácio Alencastro, sede da Prefeitura de Cuiabá.

O procedimento foi acompanhado pessoalmente pelo secretário municipal de Economia, Marcelo Bussiki, e pela comissão formada por servidores públicos. A nota fiscal premiada corresponde à prestação de um serviço de cursos educacionais.

O vencedor da segunda premiação, de R$ 25 mil, foi o morador do bairro Poção, Edir Luiza de Magalhães Souza. A nota fiscal está vinculada a um serviço de assistência funerária. A terceira premiação, de R$ 10 mil, será paga à moradora do bairro CPA IV, Josiane da Silva Santos Aranha, premiada a partir de uma nota fiscal de prestação de serviços de informática. A quarta premiação, de R$ 5 mil, será paga à moradora do bairro Jardim Imperial, Pollyana Arantes Ferreira, graças à emissão de uma nota fiscal vinculada ao serviço de laboratório médico. Ainda houve quarenta prêmios de R$ 1 mil, totalizando R$ 130 mil em premiações.

“Quando se reivindica a nota fiscal, coíbe-se a evasão fiscal, a sonegação de impostos e estimula-se a melhoria da arrecadação tributária”, explica o secretário de Economia, Marcelo Bussiki.

Os vencedores do prêmio da Nota Cuiabana serão comunicados por e-mail, com orientações sobre os documentos que deverão ser apresentados. Todos deverão retirar a premiação no prazo de 180 dias. Expirado esse prazo, o valor será transferido a instituições filantrópicas.

Como participar da Nota Cuiabana?

Para participar, basta exigir a nota fiscal de cada serviço prestado por empresas cadastradas pela Prefeitura de Cuiabá, com base no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Em seguida, é necessário cadastrar as notas no site da prefeitura (https://www.cuiaba.mt.gov.br/) ou no site do projeto (https://www.notacuiabana.com.br/Default.aspx). Se você ainda não está cadastrado no programa, basta se registrar no site https://www.notacuiabana.com.br/Default.aspx e começar a exigir a nota fiscal em qualquer serviço prestado, como salões de beleza, consultórios médicos, estacionamentos, academias ou oficinas mecânicas.

Cada nota fiscal emitida gera um cupom eletrônico para concorrer aos prêmios. Mesmo os contribuintes que ainda não estão inscritos no programa podem se cadastrar e solicitar as notas fiscais de serviços.

Com este valor, a premiação seguirá até novembro nas seguintes datas:

  • 20 de agosto
  • 17 de setembro
  • 15 de outubro
  • 12 de novembro

No dia 17 de dezembro, será realizada uma premiação total de R$ 225 mil.

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Casal realiza sonho e inaugura box no Mercado do Porto com crédito da Desenvolve MT

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Unindo força, tradição e espírito empreendedor, Anacil e Raimundo Abreu transformaram anos de trabalho informal em um negócio estruturado no Mercado do Porto, em Cuiabá. Após mais de uma década vendendo queijos, doces e rapaduras de porta em porta, o casal celebrou a conquista de um box próprio com a abertura do “Roça do Potência – Queijos e Doces”, viabilizado por meio da linha Mulher Empreendedora, da Desenvolve MT.

O box do “Roça do Potência”, no tradicional Mercado do Porto, é o resultado de anos de esforço, persistência e fé. O negócio, que começou de forma totalmente informal, foi ganhando força com o passar do tempo. Raimundo transportava os produtos em isopores no porta-malas do carro, percorrendo diversos bairros da capital para fidelizar uma clientela que, hoje, os acompanha até o novo endereço.

Com o crédito obtido junto à Desenvolve MT, o casal reformou o espaço, adquiriu equipamentos como freezers e expositores, e conseguiu investir na primeira leva de mercadorias para estruturar o ponto fixo. “O atendimento da Desenvolve MT foi muito bom. Achei que seria complicado, mas eles agilizaram tudo. Não precisamos ficar correndo atrás ou batendo cabeça. A própria atendente fez todo o processo, explicou certinho, e deu tudo certo. Foi tranquilo, ficamos muito satisfeitos com o resultado”, contam

Além dos produtos regionais de Mato Grosso, o casal decidiu ampliar o portfólio com sabores de outras regiões do país. No cardápio, é possível encontrar desde queijo mineiro até rapadura do Nordeste e manteiga de garrafa do Centro-Oeste, tornando o espaço uma verdadeira vitrine de cultura alimentar.

Mesmo com a nova fase, os dois mantêm o mesmo espírito acolhedor que marcou toda a trajetória. Raimundo, com seu jeito carismático, gosta de conversar com os clientes e contar a história por trás de cada produto. O nome “Roça do Potência” surgiu como uma brincadeira que virou marca. O apelido “Potência”, dado a Raimundo por amigos e clientes, passou a ser usado como identidade do negócio, que hoje representa a força da roça e simplicidade.

Com o negócio estruturado, o casal já projeta crescimento, aumentar a produção, contratar funcionários e investir em divulgação. “Muita gente tem realizado o sonho de ter o próprio negócio, e eu acho que ter um lugar próprio para trabalhar é uma das melhores coisas. Pagar aluguel é difícil. A nossa meta, daqui a um ano mais ou menos, é contratar um funcionário e começar a gerar emprego também. Graças a Deus, o movimento tem sido bom para a gente”, afirma Raimundo.

O ponto no Mercado do Porto já se tornou uma referência para quem procura produtos de qualidade. Mais do que vender queijos e doces, Anacil e Raimundo compartilham uma história inspiradora de empreendedorismo familiar. Com o apoio da Desenvolve MT, essa história ganhou endereço fixo, mais estabilidade e ainda mais sabor.

Mulher Empreendedora

Até junho de 2025, mais de R$1,2 milhão em crédito foram liberados exclusivamente para mulheres empreendedoras em Mato Grosso por meio da linha Mulher Empreendedora, oferecida pela Desenvolve MT. A linha disponibiliza crédito de até R$15 mil para mulheres que desejam montar, ampliar ou fortalecer seus negócios no estado.

O valor pode ser utilizado em 70% para investimento em equipamentos, mercadorias ou melhorias estruturais, e 30% para capital de giro. As condições são vantajosas, o prazo de pagamento pode chegar a 42 meses, com carência de até 6 meses e taxa de juros a partir de 0,50% ao mês. Com bônus de adimplência, é possível reduzir ainda mais os encargos.

A simulação é 100% digital e pode ser feita no site desenvolve.mt.gov.br. Mais informações também pelo telefone (65) 3613-7900.

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Saiba os preços de soja em dia de anúncios de tarifa por Trump

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O mercado brasileiro de soja teve um dia de baixa liquidez e preços em queda nos portos, pressionados pelo recuo nas cotações em Chicago, de acordo com análise de Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado. Apesar de alguma compensação nos prêmios, o movimento geral foi de desvalorização.

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No interior, o basis continua pressionado, mas algumas praças registraram redução nas pedidas por parte dos produtores. Com as cotações em baixa na bolsa e o dólar oscilando sem oferecer suporte consistente, o dia foi de calmaria e sem grandes volumes negociados.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
  • Rio Grande (RS): caiu de R$ 138,00 para R$ 137,00
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 137,00 para R$ 136,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 121,00 para R$ 120,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 120,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 120,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. A posição novembro, a mais negociada, encerrou abaixo de US$ 10,00 pela primeira vez desde abril, marcando a quinta sessão consecutiva de perdas.

O mercado seguiu pressionado pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras, indicando uma ampla oferta da commodity. A demanda pelo produto americano segue restrita, fechando um cenário baixista fundamental.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 14,00 centavos de dólar ou 1,42% a US$ 9,67 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,95 3/4 por bushel, perda de 13,75 centavos ou 1,36%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,60, ou 0,60%, a US$ 264,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 56,50 centavos de dólar, com perda de 1,04 centavo ou 1,8%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,32%, sendo negociado a R$ 5,5882 para venda e a R$ 5,5862 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5367 e a máxima de R$ 5,6302.

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