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Polícia Militar fecha área de extração ilegal de madeira em região da floresta amazônica

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Local não possuía autorização para funcionamento e foi embargado na manhã desta terça-feira (29)

Equipes do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), fecharam uma área de extração ilegal de madeira, na manhã desta terça-feira (29), na zona rural de Colniza. Na ação, foram apreendidos mais de 60 metros cúbicos de toras de madeira retiradas de forma ilícita.

Durante ações da Operação Hot Spot, inserida na Operação Tolerância Zero contra os crimes ambientais, as equipes do Batalhão Ambiental da PM receberam um alerta de desmatamento e a localização de uma área de exploração madeireira ilegal no distrito de Guatá, região pertencente à Floresta Amazônica.

Ao chegarem ao local, os policiais flagraram o funcionamento de uma serraria e viram um homem operando o maquinário. Ele fugiu pela mata ao perceber a presença da equipe. Ele não foi localizado após buscas na região.

No ponto fiscalizado, foram apreendidos cerca de 60 metros cúbicos de toras de madeira bruta e beneficiada (madeira que passou por processo de acabamento), além de uma serraria móvel equipada com motor estacionário, em pleno funcionamento.

Em verificação na área, nenhuma autorização para exploração foi encontrada nos sistemas oficiais, além de o local não apresentar Cadastro Ambiental Rural (CAR), configurando crime ambiental conforme a legislação vigente.

Diante dos fatos, toda a madeira apreendida foi doada à subprefeitura do Distrito de Guatá, mediante manifestação formal de interesse do gestor local.

Os equipamentos utilizados na atividade clandestina, incluindo a serraria móvel, foram inutilizados no local. As equipes policiais registraram o boletim de ocorrência e as demais providências pertinentes ao material encontrado.

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Fungicidas mostram resultados positivo contra mofo-branco na soja em 2024/25

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Ensaios cooperativos da Embrapa, safra 2024/25, indicam eficácia de controle químico

O fungicida com fluopiram apresentou a maior eficiência no controle do mofo-branco em soja na safra 2024/25. Ensaios cooperativos conduzidos pela Embrapa Soja e parceiros indicaram 66% de redução da doença com o produto. O estudo envolveu 11 locais nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Bahia.

A doença, causada por Sclerotinia sclerotiorum, reduz a produtividade em até 17,2 kg/ha por ponto percentual de aumento na incidência. Nas áreas com mofo-branco sem controle, a perda média de produtividade chegou a 24,4%.

Cinco locais apresentaram níveis adequados da doença para análise conjunta: Mauá da Serra, Ponta Grossa, Passo Fundo, Montividiu e Formosa. A média de incidência nas áreas sem fungicida foi de 47,7%.

Incidência, controle relativo (C), produtividade da soja, redução de produtividade (RP), massa de escleródios produzidos (M. Esc.) e redução da massa de escleródios (RMEsc) em função dos tratamentos fungicidas dos ensaios cooperativos de controle de mofo-branco em soja. Safra 2024/2025 - Circular Técnica 218, Embrapa
Incidência, controle relativo (C), produtividade da soja, redução de produtividade (RP), massa de escleródios produzidos (M. Esc.) e redução da massa de escleródios (RMEsc) em função dos tratamentos fungicidas dos ensaios cooperativos de controle de mofo-branco em soja. Safra 2024/2025 – Circular Técnica 218, Embrapa

Além do fluopiram, outros ingredientes ativos como procimidona, fluazinam e picoxistrobina mostraram eficiência, com controle entre 47% e 54%. A maior produtividade foi registrada com fluopiram: 4.435 kg/ha. A testemunha (sem controle) produziu 3.353 kg/ha.

Na produção de escleródios, estruturas reprodutivas do fungo, o destaque foi para a picoxistrobina, com 84% de redução. Fluopiram, fluazinam e procimidona também tiveram desempenho relevante, com reduções entre 71% e 77%.

Os autores do estudo destacam a importância da rotação de fungicidas com diferentes modos de ação para evitar resistência. O controle químico deve ser integrado a práticas culturais e biológicas, com foco no período crítico da soja: do florescimento à formação das vagens.

A pesquisa envolveu instituições públicas e privadas e adotou rigor estatístico com modelos lineares mistos e análise de variância. A metodologia incluiu pulverizações sequenciais e avaliação de incidência, produtividade e massa de escleródios.

Locais e instituições onde os ensaios foram instalados, cultivares utilizadas, data de semeadura da soja e incidência de mofo-branco no tratamento testemunha sem controle (T1), safra 2024/25
Locais e instituições onde os ensaios foram instalados, cultivares utilizadas, data de semeadura da soja e incidência de mofo-branco no tratamento testemunha sem controle (T1), safra 2024/25
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TRT-MT realiza audiência pública sobre uso do glifosato em lavouras em MT

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Audiência pública será realizada em 19 de agosto para ouvir especialistas antes do julgamento sobre a legalidade do herbicida

O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) marcou para o dia 19 de agosto uma audiência pública para discutir a legalidade do uso do herbicida glifosato em lavouras do estado, no contexto das relações de trabalho. A convocação foi determinada pelo desembargador Aguimar Peixoto, relator do processo instaurado como etapa prévia ao julgamento da tese pelo Pleno do Tribunal.

Profissional operando colheitadeira em lavoura (Foto: Chico Gomes)

Audiência pública marcada pelo TRT-MT vai discutir os impactos do uso do glifosato nas relações de trabalho no campo/ Foto: Chico Gomes

Segundo o magistrado, o objetivo é garantir um debate técnico e plural sobre o tema, que envolve grande repercussão social, econômica e jurídica.

A iniciativa antecede a análise de uma ação civil pública ajuizada em 2019 pelos Ministérios Públicos do Trabalho (MPT), Federal (MPF) e do Estado de Mato Grosso (MPMT), que pede a proibição do uso do glifosato no estado, apontando riscos à saúde dos trabalhadores rurais.

A ação tem como rés três entidades representativas do agronegócio mato-grossense: a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Soja (Ampa).

Dois pontos estão no centro da controvérsia:

  • A competência da Justiça do Trabalho para decidir sobre a restrição de um produto cujo uso é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • E a possibilidade de estender os efeitos da decisão a todos os produtores rurais representados pelas entidades rés, mesmo que não figurem diretamente no processo — característica das chamadas ações duplamente coletivas.

MPs apontam risco de câncer e falhas na proteção dos trabalhadores

Na ação, os Ministérios Públicos sustentam que, mesmo com o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), o contato com o glifosato representa riscos significativos à saúde dos trabalhadores, com potencial para causar doenças crônicas, incluindo câncer.

A argumentação tem como base estudos da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), que classificam o glifosato como “provável agente cancerígeno”. Também é citada a Convenção nº 170 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo a qual substâncias perigosas devem ser proibidas quando não é possível garantir sua manipulação segura.

Além da proibição imediata, os MPs propõem uma solução alternativa por meio da autocomposição: o estabelecimento de metas para a redução gradual do uso do glifosato nas lavouras do estado.

Inscrições abertas para participação na audiência

Pessoas físicas ou entidades interessadas em participar como expositores na audiência pública têm até o dia 30 de julho para se inscrever. As solicitações devem ser enviadas por e-mail para gab-aguimarpeixoto@trt23.jus.br, com a indicação dos pontos que pretendem abordar.

O relator informou que serão consideradas, para fins de habilitação, a representatividade institucional, a expertise técnica e a pertinência das contribuições. A lista de habilitados será divulgada a partir do dia 10 de agosto, e o TRT também poderá convidar especialistas de notório saber para participar dos debates.

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Governo de MT transforma Pantanal em vitrine internacional para safari e ecoturismo I MT

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O Governo do Estado impulsiona o turismo e anuncia uma parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, a Embratur e a National Geographic com a criação da Rota do Safári.

Com um investimento de R$ 823 mil, a campanha “Safari for the Senses”, que tem como objetivo divulgar internacionalmente o ecoturismo da região pantaneira, e integrar o bioma à rota internacional de safáris.

No vídeo, o Governo de MT apresenta imagens captadas no Pantanal, mostrando onças-pintadas, araras-azuis e outros animais típicos da fauna pantaneira, como ariranhas.

  “Com esse aporte financeiro, esperamos que o Pantanal ganhe visibilidade internacional. A National Geographic é uma produtora reconhecida mundialmente, e nossa intenção é que o bioma seja consolidado como um destino de safári”, afirmou a superintendente de Políticas e Promoção do Turismo da Sedec-MT, Júlia Assis.

Veja 

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