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Cbsoja reúne 2 mil congressistas em Campinas (SP)

De 21 a 24 de julho, Campinas (SP) foi palco do X Congresso Brasileiro de Soja (CbSoja) e do Mercosoja 2025, que reuniram cerca de 2 mil participantes do Brasil, Argentina, Paraguai e China. Promovidos pela Embrapa Soja, os eventos celebraram os 100 anos da cultura da soja no país e discutiram os principais desafios técnicos, logísticos e de mercado.
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A programação técnica contou com quatro conferências e 15 painéis, que reuniram mais de 50 palestras com especialistas nacionais e internacionais de diferentes segmentos do complexo soja. Os temas abordaram desde fitossanidade, geopolítica e relação Brasil-China até sustentabilidade e inovação. “A resposta do público foi muito positiva. A programação agregou informação e promoveu reflexões importantes para a tomada de decisão”, avalia o presidente do evento, Fernando Henning, pesquisador da Embrapa.
Para o chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, discutir sustentabilidade em um ano marcado pela COP 30 é ainda mais relevante. “Falamos sobre os impactos das mudanças climáticas, o papel da agricultura digital e como a sustentabilidade tende a pautar cada vez mais a agenda da soja”, pontua. Ele também ressaltou a importância econômica da cadeia, responsável por 6,4% do PIB brasileiro e cerca de 2 milhões de empregos.
A programação incluiu mini-workshops sobre temas práticos, como fertilidade do solo, bioinsumos e manejo de nematoides, além do workshop internacional Soybean2035, que debateu o futuro da biotecnologia na cultura da soja com especialistas do Brasil, China, Argentina, EUA e Canadá. Além disso, a sessão pôster reuniu 321 trabalhos técnicos-científicos.
A próxima edição do CBSoja e Mercosoja está marcada para 2028.
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Soja reage no Brasil com alta do dólar e firmeza em Chicago; confira as cotações

O mercado brasileiro de soja apresentou melhora nos preços ao longo da tarde, influenciado pela alta do dólar e pelo fechamento firme dos contratos futuros em Chicago. Apesar das negociações entre EUA e China sobre compras de soja, o impacto direto nos preços brasileiros foi limitado. A principal motivação para a movimentação no mercado interno veio da valorização do dólar e do posicionamento de compradores no interior do país.
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O analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, destacou que os produtores aproveitaram para avançar um pouco nas vendas, principalmente no mercado interno. Nos portos, a movimentação foi mais contida, com negócios firmes concentrados em algumas praças do interior.
Preços de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 134,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 135,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 125,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 125,50
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 126,00 para R$ 128,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 140,00 para R$ 140,50
- Rio Grande (RS): caiu de R$ 140,50 para R$ 140,00
Soja em Chicago
Em Chicago, os contratos futuros da soja fecharam firmes, em meio à volatilidade e à expectativa pelo relatório de novembro do USDA, que trará ajustes na projeção da safra americana 2025/26 e nos estoques de passagem.
A retomada das compras chinesas nos Estados Unidos ainda é incerta, com informações apontando novas aquisições na América do Sul e estoques elevados na China.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro subiram 6,50 centavos de dólar, a US$ 11,33 3/4 por bushel, e a posição março avançou 6,00 centavos, a US$ 11,44 por bushel. No farelo, a posição dezembro fechou em US$ 321,00 por tonelada, com alta de US$ 4,10. Já o óleo, em dezembro, caiu 0,48 centavo, a 50,62 centavos de dólar.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,35%, negociado a R$ 5,2921 para venda e R$ 5,2901 para compra, oscilando entre R$ 5,2661 e R$ 5,3021.
Agro Mato Grosso
Madeireiros são alvos de operação da PF por receptação de madeira e ameaças a indígenas em MT

Investigados são suspeitos de ameaçar mulheres indígenas que se opuseram à atividade ilegal na Terra Indígena Menkü.
Madeireiros foram alvos da segunda fase da Operação Mykyara, cumprida pela Polícia Federal nesta quarta-feira (12), em Brasnorte e Juína, a 580 km e 737 km de Cuiabá, respectivamente. Segundo as investigações, os envolvidos são suspeitos de receptação de madeira extraída ilegalmente da Terra Indígena Menkü.
Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informou que a região corresponde à Terra Indígena Menkü, localizada em Brasnorte e habitada pelo povo Myky, que é alvo de processos de demarcação e homologação e teve seus limites ampliados por decisão judicial em 2018.
A PF instaurou um inquérito para investigar os crimes atribuídos aos envolvidos. Segundo o documento, os madeireiros são suspeitos de ameaçar a integridade física e a vida de mulheres indígenas que resistiram à exploração ilegal de madeira na região.
As investigações apontaram, com base em análises de imagens de satélite, que apenas em 2024 a exploração ilegal provocou o desmatamento de mais de 1 milhão de hectares por corte seletivo.
A nova etapa é um desdobramento da operação deflagrada em agosto deste ano, que mobilizou cerca de 55 policiais federais para o cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da Subseção Judiciária de Juína.
Na fase anterior, foram identificados os responsáveis pela extração e receptação da madeira ilegal, além de constatadas práticas de crimes contra a fauna silvestre, como a caça reiterada de onça-pintada, anta e queixada.
Primeira fase

Mais de 20 policiais cumprem mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras de MT
Há dois meses, a Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão em casas e madeireiras apontadas como responsáveis pela receptação de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Menkü, em Brasnorte.
As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima, revelaram que os crimes incluíam corte ilegal de floresta nativa e ameaças a mulheres indígenas. Os suspeitos são investigados pelos crimes de desmatamento em terras públicas, receptação de madeira sem origem e associação criminosa.
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Em 2024, a exploração ilegal resultou no corte de 1.142,88 hectares de floresta nativa. — Foto: Reprodução
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Chuvas irregulares atrasam plantio de soja; comparação com o ano passado chega a 8% de lentidão

O plantio de soja no Brasil está 8% atrasado em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Conab. Em algumas regiões, produtores já enfrentam necessidade de replantio devido à falta de chuvas.
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No Matopiba, o Tocantins lidera em avanço, com 39% da área semeada, seguido pela Bahia, com 30%. Maranhão e Piauí apresentam os maiores atrasos, enquanto na Bahia a semeadura avança conforme a chegada das chuvas.
O mapa de umidade do solo mostra condições mais favoráveis no sul da Bahia e no norte do Tocantins, mas ainda insuficientes no Maranhão, centro-sul do Piauí e centro-norte da Bahia.
O que os sojicultores podem esperar?
Nos próximos cinco dias, apenas o Recôncavo Baiano deve registrar chuvas significativas, com possibilidade de mais de 100 mm em 48 horas. As demais regiões produtoras terão chuvas pouco volumosas e mal distribuídas, com exceção do norte do Tocantins, que pode acumular cerca de 50 mm.
Boas precipitações, entre 50 e 70 mm, estão previstas para o período de 22 a 26 de novembro no sul da Bahia, oeste do Piauí, sul do Maranhão e boa parte do Tocantins. A previsão indica que chuvas mais consistentes ocorrerão a partir do dia 17, garantindo umidade suficiente para a semeadura da safra 2025/26.
No Centro-Oeste, temporais devem se concentrar nesta quarta-feira, principalmente no sul de Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e norte do Paraná, com risco de raios e rajadas de vento fortes. Não há, no momento, previsão de tornados.
No Sul, sol entre nuvens predomina, com chuvas passageiras em Campos Novos e volumes mais expressivos em Mato Grosso do Sul, podendo passar de 100 mm nos próximos cinco dias. Em Rondônia, acumulados de até 50 mm ajudarão na recuperação de pastagens.
Para o Matopiba, a previsão indica que a chuva realmente volumosa deve chegar somente na semana do dia 20 de novembro, permitindo aos produtores semear com mais tranquilidade.
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