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Mauro Mendes cobra foco no Brasil e demonstra preocupação com anúncio de Trump

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), declarou nesta quinta-feira (10) ter recebido com preocupação o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quanto à imposição de tarifas de 50% ao Brasil. Para o gestor do estado, é preciso sensatez e foco no país, em especial para a garantia do saldo da balança comercial.

Como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, na última segunda-feira (7), o presidente norte-americano iniciou o envio de cartas informando aos países as novas tarifas que a partir de 1º de agosto terão de pagá-las caso não firmem um novo acordo comercial. Donald Trump definiu taxas mínimas sobre produtos importados, que variam entre 20% e 50%, a depender do país.

Conforme analistas econômicos, a tarifa de 50% anunciada sobre os produtos brasileiros, em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (9), seria a mais alta entre as novas taxas divulgadas até agora por Donald Trump até o momento.

“Eu recebi com muita surpresa e com uma certa preocupação esse anúncio do Trump. Nós temos que focar naquilo que produz resultados para o nosso país. Eu acho que o Lula tem que focar no nosso país, nos nossos problemas, assim como o Trump tem que fazer lá no dele”, disse Mauro Mendes.

Lembrando o conflito entre Estados Unidos e China, cujas tarifas impostas por ambos os lados chegaram a passar dos 100%, o governador de Mato Grosso salientou que “não adianta dobrar a aposta, porque ele dobra do outro lado. O Brasil é um país que precisa dessa boa relação para continuar garantindo o saldo da balança comercial”.

Mauro Mendes ainda frisou que um embate não é bom para as contas do governo federal que “não andam bem”.

“Imagina num cenário de redução de exportação, num cenário onde nós temos desequilíbrios mercadológicos causados por essas interferências. Então, é hora de ter juízo, de ter sensatez, de colocar o Brasil em primeiro lugar e deixar esse viés ideológico de lado e fazer aquilo que é bom para o país”.


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Banco do Brasil anuncia novo vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar

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O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira (22), a indicação de Gilson Alceu Bittencourt como novo vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, em substituição a Luiz Gustavo Braz Lage (Liguta), que continuará exercendo suas funções até a investidura do indicado.

De acordo com nota da instituição, a mudança mantém a estratégia de busca por eficiência, inovação e geração de valor.

Maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar, o Banco do Brasil é líder nos financiamentos para a agricultura familiar e empresarial e destinará R$ 230 bilhões para o financiamento da safra 2025/26.

“A indicação segue nosso foco em alinhar perfis de liderança às exigências de cada negócio em que atuamos, ressaltando em especial o atual cenário e os desafios que temos para manter e ampliar o protagonismo do BB no agro. Gilson Bittencourt tem larga experiencia e ampla contribuição para o desenvolvimento do agronegócio e a agricultura familiar do país, atributos fundamentais para a geração de resultados para o Banco do Brasil”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“Trata-se de uma nova fase do trabalho de evolução no segmento, iniciado e liderado pelo Liguta há pouco mais de dois anos”, complementa.

Perfil do profissional

Gilson Bittencourt é agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Análise de Políticas Públicas pela Universidade do Texas/EUA, e Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Atualmente é Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, e membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e do Conselho de Administração da Livelo.

Ele foi secretário de Agricultura Familiar no Ministério do Desenvolvimento Agrário, secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, secretário de Planejamento e Investimentos Estratégico do Ministério do Planejamento e secretário adjunto da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República.

Além disso, trabalhou no Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais (Deser) com política agrícola e foi professor e consultor em crédito rural para instituições financeiras. Foi membro do Comitê de Auditoria da BrasilPrev, da BB Seguridade e da Embrapa, além de membro do Conselho Fiscal da BrasilCap e da Caixa Econômica Federal.

“O processo de elegibilidade encontra-se em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior eleição pelo Conselho de Administração”, finaliza a nota do BB.

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Coca-Cola com açúcar de cana nos EUA não deve impactar exportações brasileiras

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Para Maurício Murúci, analista de açúcar e etanol da Safras e Mercado, a decisão da Coca-Cola de lançar uma versão da bebida feita com açúcar de cana nos EUA não deve impactar as exportações de cana-de-açúcar do Brasil. O lançamento do refrigerante com o novo ingrediente acontece dias depois do presidente Donald Trump manifestar pelas redes sociais o desejo da substituição de xarope de milho por açúcar de cana na receita da bebida.

Apesar da alta na cotação de açúcar na Bolsa de Nova York registrada na semana passada, quando a iniciativa ainda era apenas uma especulação, os preços do açúcar de cana no mercado internacional está em baixa essa semana, explica o analista. “A gente segue aquele ditado clássico do mercado: que o mercado compra no boato e vende no fato”, diz Maurício sobre a queda dos preços do açúcar.

O analista diz que o pedido de Trump para Coca-Cola tem como objetivo aumentar a demanda interna por açúcar de cana e consequentemente incentivar crescimento da indústria de cana-de-açúcar dos EUA. Atualmente, o país consome 11,2 milhões de toneladas por ano de açúcar e com a nova versão da bebida esse consumo deve passar para 11,5 milhões de toneladas.

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No entanto, Maurício avalia que é necessário tempo para que o setor de cana-de-açúcar cresça no país, já que 90% do açúcar consumido por lá é de beterraba. “Não se incentiva um setor produtivo do dia para noite”, comenta o analista.

Impacto do tarifaço

Sobre o impacto do tarifaço no setor de cana-de-açúcar brasileiro, Maurício diz que prejuízo pode ser de cerca de R$ 100 milhões. Um valor considerado baixo para um setor que movimenta R$ 120 bilhões, argumenta o analista.

Contudo, as usinas de açúcar do Nordeste do país devem ser as mais prejudicadas, pois dedicam uma grande parte da sua produção para a exportação para os EUA.

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Produtores de mel convivem com abandono de abelhas e contêineres parados em portos

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O Brasil produziu 64,2 mil toneladas de mel em 2023, número que o posiciona como um dos maiores produtores do mundo. Contudo, as vendas internacionais estão sob ameaça porque os Estados Unidos, o principal comprador do produto nacional, anunciou tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras que devem começar a valer em 1º de agosto.

De acordo com o coordenador da Rota Mel Pampa, Aldo Machado, cerca de 82% do mel produzido no país em 2024 foi direcionado ao mercado norte-americano.

Segundo ele, mais de 100 contêineres com o produto estão, neste momento, sendo devolvidos ou parados nos portos à espera de prorrogação do prazo ou adiamento do tarifaço.

“Para o produtor, o impacto vai ser muito grande porque, na próxima safra agora, se não conseguir buscar novos mercados ou mesmo baixar essa taxação, esse mel vai ficar abaixo do preço de custo. Então tem muitos apicultores que já deveriam estar se preparando para a próxima safra, não estão mais investindo, estão simplesmente abandonando as abelhas, deixando elas à deriva da própria sorte na floresta”, conta.

De acordo com Machado, a procura por novos mercados, como a Europa, deve acontecer, mas não será rápida por conta do alto volume a ser destinado.

Para ele, a situação é ainda pior no Rio Grande do Sul, estado brasileiro que mais produz mel e onde os apicultores já sofreram grandes perdas em seus apiários por conta de enchentes em 2024 e, também, neste ano.

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