Sustentabilidade
Junho marca boa evolução da comercialização de soja no Brasil; USDA confirma área menor nos EUA – MAIS SOJA

O ritmo dos negócios no Brasil no mês de junho foi bom, com preços oscilando em uma estreita margem e perto da estabilidade. Os prêmios positivos suplantaram o impacto de um dólar mais baixo e de preços recuando em Chicago, apesar dos momentos de pico.
Diante de um cenário fundamental de ampla oferta da commodity, o produtor aproveita e negocia mais para garantir a rentabilidade. No exterior, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou que a área plantada naquele país foi menor, dentro do esperado pelo mercado e com pouco impacto sobre as cotações.
A comercialização da safra 2024/25 de soja do Brasil envolve 69,8% da produção projetada, conforme relatório de Safras & Mercado, com dados recolhidos até 4 de julho. No relatório anterior, com dados de 6 de junho, o número era de 64%.
Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 77,5% e a média de cinco anos para o período é de 82,1%. Levando-se em conta uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 120,43 milhões de toneladas.
Projetando uma safra de 182,57 milhões de toneladas, Safras indica uma comercialização antecipada de 16,4%, o equivalente a 25,28 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 18,2% e a média para o período é de 23,2%. O relatório anterior, de 6 de junho, indicava o comprometimento de 10,8%.
USDA
A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2025 deverá totalizar 83,4 milhões de acres, conforme o relatório de área plantada Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Se confirmada, a área ficará 4% abaixo do total cultivado no ano passado, de 87,05 milhões de acres.
O número ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 83,65 milhões de acres. O número também veio abaixo da área indicada no relatório de intenção de plantio, divulgado em março, que era de 83,495 milhões de acres. Na comparação com o ano passado, a área diminuiu ou ficou inalterada em 25 dos 29 estados produtores.
Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de junho, totalizaram 1,008 bilhão de bushels. O volume estocado subiu 4% na comparação com igual período de 2024. O número ficou acima da expectativa do mercado, de 971 milhões de bushels.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News
Sustentabilidade
Mercado doméstico de algodão registra oscilações de preços, acompanhando movimento das bolsas internacionais – MAIS SOJA

O mercado físico de algodão registrou oscilações de preços ao longo da semana, acompanhando a volatilidade observada nas bolsas internacionais. Apesar das variações, a demanda pontual garantiu algum movimento nas principais praças de comercialização.
No mercado spot, o algodão posto CIF em São Paulo foi negociado na quinta-feira (23) a cerca de R$ 3,56/libra-peso sem ICMS, ligeiramente acima dos R$ 3,52/libra-peso da semana anterior — variação equivalente a alta de 0,57%.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a pluma foi cotada a R$ 110,00 por arroba (R$ 3,33/libra-peso), ante R$ 111,38/arroba (R$ 3,34/libra-peso) na semana passada, representando queda semanal de R$ 0,38 por arroba.
Preço da pluma em MT – Imea
A alta disponibilidade no mercado de algodão em Mato Grosso pressionou as cotações internas, fazendo o preço Imea pluma recuar 1,69% no comparativo semanal, ficando em R$ 108,28/@.
A demanda pelo óleo de algodão no estado continuou fortalecida, de modo que o coproduto valorizou 1,00% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 6.085,71/t. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.
Exportações brasileiras – Secex
As exportações brasileiras de algodão somaram 177,221 mil toneladas em outubro (13 dias úteis), com média diária de 13.632 toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 288,799 milhões, com média de US$ 22,215 milhões. As informações são do Ministério da Economia.
Em relação à igual período do ano anterior, houve um alta de 6,8% no volume diário exportado (12,770 mil toneladas diárias em outubro de 2024). Já a receita diária teve queda de 2,8% (US$ 22,864 milhões diários em outubro de 2024).
Fonte: Sara Lane – Safras News
Sustentabilidade
Mercado brasileiro de trigo tem mais uma semana de negociações lentas com atenção voltada à colheita e à Abitrigo – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de trigo foi caracterizado mais uma vez pela lentidão e baixa liquidez nas negociações durante a semana. Com a entrada gradual da safra nacional e a pressão de cotações internacionais em baixa, compradores mantiveram uma postura de cautela.
De acordo com o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os compradores adotam uma postura defensiva, aguardando por melhores momentos para negociar. A indústria moageira, em sua maioria ainda abastecida, optou por se manter fora das aquisições na maior parte da semana, acompanhando de perto a evolução da colheita antes de retomar os negócios.
“A cautela dos moinhos também foi observada em virtude da participação no 32º Congresso Internacional da Indústria da Abitrigo, período em que muitos aguardavam uma melhor definição do cenário da safra para retomar as compras”, relatou.
Enquanto os compradores apostavam em maior recuo dos preços, os produtores, por sua vez, mantiveram pedidas acima de R$ 1.100 por tonelada. Bento observou que os preços atuais não agradam aos produtores, tampouco aos moinhos, que seguem apostando em maior recuo das cotações conforme a colheita avança e a oferta se intensifica”. As atenções dos agricultores estavam, primariamente, voltadas aos trabalhos de colheita e ao armazenamento dos grãos.
No Sul do país, o avanço da colheita se deu em ritmos muito distintos. No Paraná, o trabalho se aproximou de 80% da área cultivada, com os grãos colhidos apresentando, até o momento, boa qualidade e produtividade. Já no Rio Grande do Sul, a ceifa avançou lentamente, atingindo apenas cerca de 4% a 5% da área plantada até meados da semana, reflexo do atraso decorrente do excesso de chuvas no período de plantio.
As análises iniciais da qualidade do trigo gaúcho trouxeram preocupações. Em diversas regiões, a umidade e a neblina afetaram a qualidade dos grãos. O problema mais relevante reportado foi o glúten baixo, com análises apontando variação entre 25 e 27, abaixo da faixa de 30 a 32 desejada pelos moinhos.
Em termos de preços, conforme Bento, o Paraná registrou maior estabilidade, com indicações CIF moinhos variando tipicamente entre R$ 1.220 e R$ 1.230 por tonelada para retirada em novembro e pagamento em dezembro.
No Rio Grande do Sul, onde a liquidez permaneceu reduzida, as indicações para o mercado FOB interior oscilaram amplamente, com o interesse do comprador entre R$ 1.000 e R$ 1.030 por tonelada. Enquanto isso, o mercado de exportação no porto de Rio Grande (RS) permaneceu relativamente firme, com referências oscilando entre R$ 1.155 e R$ 1.170 por tonelada sobre rodas, dependendo do tipo e da data de pagamento.
Fonte: Ritiele Rodrigues – Safras News
Sustentabilidade
Ritmo de negócios no milho segue arrastado no Brasil – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de negócios arrastados. De um lado, conforme a Safras Consultoria, os produtores seguem sustentando preços para a venda do cereal, enquanto os consumidores seguem comedidos, sem grande preocupação em relação a formação de estoques de milho. Com isso, os preços tiveram poucas oscilações ao longo dos últimos dias.
Segundo a Safras Consultoria, as atenções dos agentes de mercado estiveram voltadas para os movimentos dos preços futuros do milho, acompanhando também a forte volatilidade cambial, a paridade de exportação e a evolução do clima para o plantio e desenvolvimento do cereal.
No cenário internacional, o mercado continua sem informações importantes dos Estados Unidos por conta da paralisação do governo, o que vem dificultando uma melhor dinâmica nos negócios na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O foco dos investidores segue nas tensões globais, especialmente no impasse comercial envolvendo a China e os Estados Unidos.
Preços internos
O valor médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 63,53 no dia 23 de outubro, alta de 0,06% frente aos R$ 63,49 registrados na semana passada. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 61,00, alta de 1,67% frente aos R$ 60,00 da última semana.
Em Campinas/CIF, a cotação ficou em R$ 68,00, avanço de 0,74% frente aos R$ 67,50 praticados na semana anterior. Na região da Mogiana paulista, o cereal aumentou 1,54%, de R$ 65,00 para R$ 66,00.
Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca foi cotada a R$ 61,00, inalterado frente à semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 72,00, sem mudanças frente à última semana.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda para a saca subiu 3,33%, de R$ 60,00 para R$ 62,00 ao longo da semana. Já em Rio Verde, Goiás, a saca continuou em R$ 58,00.
Exportações
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 753,951 milhões em outubro até o momento (13 dias úteis), com média diária de US$ 57,996 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 3,573 milhões de toneladas, com média de 274,920 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 211,00.
Em relação a outubro de 2024, houve estabilidade no valor médio diário da exportação, perda de 5,6% na quantidade média diária exportada e valorização de 5,9% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Arno Baasch / Safras News
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